O cenário profissional que se desenha nas empresas, hoje em dia, é bastante interessante. Você já reparou que convivem, dentro das mesmas companhias, colaboradores de diversas gerações? Estão lá os Baby Boomers, Geração X, Geração Y e Geração Z, que interagem o tempo todo. A convivência dessas várias gerações no ambiente corporativo influencia e impacta diretamente no ambiente organizacional, interferindo na produtividade. Portanto, cabe aos líderes entender os anseios, as compatibilidades e as diferenças de cada geração, e buscar formas de gerenciar as pessoas e os conflitos, sem perder de vista as melhores práticas de gestão.
Os estudos que tratam sobre a diversidade de gerações nas empresas ainda são poucos. Infelizmente! Pois, o que o atual cenário organizacional nos mostra são insatisfações, conflitos e quedas de produtividade que estão relacionadas à diferença dos valores que cada nova geração que ingressa no mercado traz consigo.
Então, se faltam materiais teóricos, mas sobram situações práticas, cabe ao gestor estudar, analisar, ter acesso e colocar em prática as muitas ferramentas disponíveis no mercado que tornam a gestão de pessoas eficaz. Mas, atenção! Nada disso surtirá efeito se o líder não souber lidar com os respectivos valores de cada geração.
E quando falamos das ferramentas de gestão de pessoas disponíveis no mercado, estamos nos referindo, por exemplo, à Estrutura de Cargos e Salários, Avaliação de Competências, Processo Formal de Feedback e Estruturação de Plano de Desenvolvimento, Avaliação de Desempenho (Metas), Acompanhamento do RH, Elaboração de Planejamento Estratégico de RH, e Treinamento e Desenvolvimento das Lideranças.
Embora estejamos retratando, aqui, as muitas gerações que estão dividindo espaço no ambiente corporativo, existe uma, a Geração Z, cujas características demandam atenção especial por parte das empresas, já que esses jovens profissionais nasceram sob o advento da internet e do boom tecnológico e, assim, são amigos íntimos das maravilhas da pós-modernidade.
Apesar da modernização tecnológica do negócio não ser uma ação de responsabilidade direta da área de gestão de pessoas, estudos sugerem que o RH exponha para a alta gerência a necessidade de tornar a empresa sempre atrativa para as novas gerações, por meio da inserção de novas tecnologias e inovações, para que exista a manutenção e renovação de talentos, inclusive e sobretudo da Geração Z, de forma que se mantenha o alto desempenho e a melhoraria contínua da qualidade dos serviços prestados.
É óbvio que o compartilhamento de conhecimento não deve acontecer apenas por meios digitais. Aí, então, entra a necessidade de investimento na experiência adquirida por meio do relacionamento com os profissionais de outras gerações. Para isto, um coaching pode contribuir.
Outra boa sugestão para atingir em cheio esse público e que ainda é pouco utilizada trata-se do rodízio de tarefas (Job Rotation). Entendemos que ele precisa ser incrementado, especialmente para as novas gerações, pois é um processo no qual os jovens são estimulados a se colocar no lugar do outro, o que permite reduzir o comportamento egocentrado tão comum nos jovens e perceber a relação de interdependência entre as áreas e pessoas.
No contexto organizacional, os gestores já conhecem as diferenças comportamentais existentes entre os Baby Boomers e Gerações X, Y e Z, e buscam extrair de seus times um alto desempenho nas suas atividades. No entanto, é preciso mais! Mais estudos, informações, conhecimento e divulgação. Nossas empresas e nossas equipes clamam por isso.
Responsável: Roberta Fiorot Pinhati