A atual POLíTICA começou a prevalecer em Outubro/2016, neste ano, a Petrobrás explicava que os reajustes eram embasados na equivalência do mercado internacional (volatilidade da taxa de câmbio, valores de estadias em portos, lucro e impostos/tributos), também ressaltava que os reajustes eram realizados somente uma vez ao mês. Porém durante o decorrer dos anos, na prática, estes reajustes eram realizados muitas vezes ao mês, sendo que em maio de 2018 foram feitas cinco altas consecutivas devido aos derivados no mercado internacional, variação do preço do petróleo e taxa de câmbio.
Com a política de preços instituída em 2016, a vantagem atendia somente os setores privados, produtores norte-americanos e importadores que ganhavam com isso, sendo que se torna desvantagem para os consumidores brasileiros que ficavam no prejuízo, em outras palavras, perdiam a maioria dos brasileiros que consumiam direta e indiretamente os combustíveis com preços altos, perdiam a União e os estados federados com os impactos recessivos e da arrecadação causados por preços elevados dos combustíveis.
Com esta nova adoção, anunciada em 2019, a mudança na política de preços com a minimização dos valores no mercado interno tem como potencial melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso esta redução nas refinarias seja significativa, por meio desta atual política de preços, a Petrobrás poderá recuperar o mercado entregue aos concorrentes e além de recuperar o mercado perdido, o tamanho deste tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos (vantagens).
A nota anunciada na mídia que “A Política de Preços pode variar, conforme a vontade do governo brasileiro”, torna-se uma vantagem, pois faz-nos acreditar que, futuramente, os valores praticados para os combustíveis (diesel e gasolina) passem a não acompanhar mais as variações externas. Sendo que, a desvantagem é que esta Companhia pode não dar garantias que a política de preços adotada e anunciada não venha sofrer modificações no futuro, subentendendo-se que a Petrobrás não cumprirá com esta nova política de preços, ao qual depende da vontade do governo brasileiro.
Responsável: Jhonatan Bongiolo Francisco