Meta da ONU e da OMS é reduzir em 50% o total de mortes até 2030
Quando falamos em semáforo (sinal ou sinaleira, dependendo de onde você estiver lendo este texto), imediatamente lembramos de três cores: verde, que permite o “siga livre”, amarelo, que recomenda “atenção”, e vermelho, que ordena “pare”. E é justamente porque alerta para prudência, cautela e cuidado a cor do sol ilumina os 31 dias do quinto mês de cada ano, conscientizando a sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Em 2021, o Movimento Maio Amarelo, do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), traz como tema de campanha “Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsito”, tendo a empatia como o carro chefe da convivência. Em outras palavras: não faça para o outro o que você não quer que alguém faça a você.
Movimento Maio Amarelo
Em 11 de maio de 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de Maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza. O amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito. O objetivo do movimento Maio Amarelo é uma ação coordenada entre órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada, com incentivo ao uso das passarelas e faixas de pedestres, e o alerta aos condutores sobre os cuidados e a responsabilidade com os vulneráveis no trânsito, como pedestres, motociclistas e ciclistas.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram registradas 31.945 mortes no trânsito no Brasil. Em fevereiro de 2020, na 3ª Conferência Global de Segurança Viária, promovida pela ONU e a Organização Mundial da Saúde (OMS), em Estocolmo, na Suécia, foi divulgado que 1,35 milhão de pessoas perdem a vida a cada ano no mundo todo.
Meta é reduzir em 50% os acidentes de trânsito até 2030
Nessa Conferência foi definida a Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito e elaborada a Declaração de Estocolmo, que apontou o caminho que todo o mundo deve trilhar para reduzir em 50% o total de mortes no trânsito até 2030, e buscar zerar esses acidentes até 2050. A inspiração é o sistema seguro da “Visão Zero”, um conceito originado na Suécia que não considera aceitável nenhuma vida perdida no trânsito. A abordagem baseia-se no fato de que pessoas cometem erros – e esses erros podem ser prevenidos a partir de medidas de segurança como alterações no desenho viário e, principalmente, redução dos limites de velocidade.
Praticando respeito e responsabilidade
A pressa é a inimiga da perfeição. E da segurança também. O excesso de velocidade é a principal causa de mortes no trânsito em todo o mundo. É preciso respeitar sempre o limite de cada rodovia e não tirarmos o pé do acelerador só quando passamos por radares de velocidade. Não precisa entender de moda para saber que álcool e direção não combinam. A mistura, inclusive, é a segunda maior causa de mortes no trânsito no Brasil. Outra coisa que também é deselegante e, principalmente, proibida é o uso de dispositivos móveis (celular, GPS, etc.) enquanto estiver dirigindo. O uso de celulares ao volante é a terceira principal causa de mortes no trânsito no Brasil.
Sem moderação
Com o distanciamento social imposto pela pandemia por coronavírus, os automóveis viraram alternativas ao isolamento e uma forma de evitar aglomerações no transporte público. Cresce ainda mais a necessidade de respeito e responsabilidade no trânsito. Agir com gentileza demonstra educação e evita brigas, multas e até mesmo acidentes graves. Pequenos gestos transformam o seu dia e fazem toda a diferença nas ruas, avenidas e rodovias. Dê preferência ao pedestre e ao ciclista, seja educado ao pedir passagem para o outro veículo, sinalize sempre, tenha paciência, previna-se: respeite a vida.
Atividades na NTC
No próximo dia 26 de maio, a NTC realiza uma Live com Luís Pazetti, advogado e consultor de trânsito. Ele irá abordar sobre as mais recentes alterações do CTB.