Companhias aéreas, que sofreram na pandemia, confirmam a expectativa de uma alta temporada com boom de viagens e até demanda superior à oferta de hotéis
Nos últimos dias, empresários de diversos setores reforçaram o otimismo com a recuperação econômica. Presidente do Conselho de Administração da Península Participações e membro do Conselho de Administração do Grupo Carrefour, Abilio Diniz disse em entrevista ao site Mercado&Consumo que “o momento não é de retomada, mas de explosão da economia.”
Na mesma linha, Leonel Andrade, presidente da CVC, maior operadora de turismo do país, destacou que a volta à normalidade vai coincidir com a alta temporada. Segundo o executivo, o resultado será um “boom de viagens (foto) a ponto de provocar a falta de hotéis e aviões”. As companhias aéreas, que sofreram horrores na pandemia, confirmam a expectativa.
“Estamos posicionados para um crescimento significativo dos lucros, na medida em que o aumento da imunização e o início da alta temporada impulsionam o crescimento da demanda por viagens aéreas”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Como se vê, a economia parece pronta para decolar.
12,4% foi quanto aumentou o consumo de energia elétrica no Brasil em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número confirma a retomada econômica.
Mudanças climáticas ameaçam agronegócio
Estudo realizado pelo International Centre for Trade and Sustainable Development (ICTSD), instituto que se dedica ao desenvolvimento de projetos sustentáveis, calculou os danos financeiros provocados pelas mudanças climáticas no agronegócio. Todos os anos, US$ 10 bilhões são perdidos como resultado de secas prolongadas ou chuvas excessivas. O cenário pode piorar. Se nada for feito por empresas, produtores e comunidade científica, os prejuízos anuais chegarão a US$ 30 bilhões.
Na Volkswagen, Caminhões ligados na tomada
Após longo período de testes, a alemã Volkswagen produzirá caminhões elétricos em série no Brasil. Com o sugestivo nome de e-Delivery, o veículo de 11 toneladas é fruto de investimentos que chegaram a R$ 150 milhões para a adaptação da fábrica em Resende (RJ). O primeiro cliente do projeto é a cervejaria Ambev, que encomendou 100 unidades para entrega ainda em 2021, além de outras 1.600 que serão despachadas até 2023. Depois de carregado, o e-Delivery tem autonomia para 200 quilômetros.