Atualmente, com o avanço disparado das tecnologias, as empresas têm gerados inúmeros dados, de fornecedores, clientes e colaboradores, além dos dados que estão liberados na internet para consulta, pesquisa e que também podem ser incluídos em sua base dados.
Essa exorbitante geração de dados e disponibilidade de acesso, tem levado as empresas ao desafio de como realizar a tratativa de todos os dados que estão em sua posse, visando atender à nova lei geral de proteção de dados (LGPD).
Essa nova lei em vigor, vem trazendo muitas dúvidas para os empresários dentro de suas empresas, pois existe uma geração enorme de dados e muito desses dados contém informações importantes que devem ser tratadas de uma nova forma para atender os requisitos da nova lei. Este assunto tem sido apresentado massivamente em palestras, workshops e eventos para tentar ajudar e sanar as dúvidas e dificuldades enfrentadas para adaptação ao novo cenário enfrentado pelas empresas.
Com a facilidade do acesso à internet atualmente, dados sensíveis estão disponíveis a todo momento na rede, seja de pessoa física ou jurídica. Com isso, o avanço da criminalidade através de golpes no modelo virtual ou físico, tem ocorrido e crescido numa escala alarmante no cenário mundial. Um dos exemplos muito visto no Brasil é famoso cartão de crédito clonado ou então uma conta em seu nome que você nunca solicitou. A criminalidade tem crescido tão rápido justamente pela facilidade de acesso aos dados que estão disponíveis, sem nenhuma tratativa para proteção dos dados das pessoas.
No novo cenário a grande dificuldade é como realizar a tratativa desses dados sensíveis de pessoas físicas e jurídicas atendendo aos requisitos da nova lei. Além de novos processos que serão implementados nas empresas, existirá também a mudança de cultura em seus colaboradores para como tratar esses dados diariamente em sua base de dados,
Ao longo novo cenário, cabe as empresas, buscarem o máximo de informação possível sobre a lei com suas aplicabilidades e consequências no dia a dia e longo prazo para que seja cumprida.
Como toda mudança, existe uma resistência e para que isso ocorra dentro das empresas é necessário o investimento em treinamento e capacidade dos colaboradores para que executem os processos de forma correta e realizem a disseminação das informações necessárias e seu sucesso depende do trabalho em equipe de toda a empresa.
Na visão de curto prazo, a adaptação da lei será bem árdua dentro da empresa e gerará custos com investimentos em capacitação e treinamento. Numa visão de longo prazo, após a adaptação das empresas, essa lei busca trazer mais segurança para pessoas físicas e jurídicas, diminuindo a assim a disponibilidade de informações sensíveis na rede. Assim gerará a diminuição de golpes, caindo a criminalidades e diminuição de prejuízos financeiros de pessoas físicas e também jurídica.
Por: Felipe Almeida – COMJOVEM Rio Janeiro