Foto: Gilson Abreu / AEN
Desempenho é de janeiro a setembro, frente ao mesmo período de 2020. Estado também se destaca no acumulado do ano, com o segundo melhor resultado no Brasil, um avanço de 13% no período. Crescimento nos primeiros nove meses foi puxado pela fabricação de máquinas e equipamentos, aumentou de 73,1% na comparação de janeiro a setembro de 2020
A produção industrial do Paraná foi a terceira que mais cresceu no País em 2021, com avanço de 13,3% entre janeiro e setembro, na comparação com os primeiros nove meses do ano passado. Dos 15 locais analisados pelo IBGE, apenas dez aumentaram a produção industrial no acumulado do ano, sendo que a indústria nacional avançou 7,5% no período. O Paraná ficou atrás apenas de Santa Catarina (18,1%) e de Minas Gerais (14,2%).
Já no acumulado de 12 meses, os dois estados do Sul foram destaque, com Santa Catarina na liderança com o aumento de 16,4%. O comparativo mostra a força da retomada frente ao impacto dos meses mais problemáticos da pandemia no setor. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10).
Além disso, o Paraná foi um dos poucos estados com avanço na atividade industrial especificamente em setembro de 2021, ante o mesmo mês do ano passado. O crescimento da indústria paranaense no período foi de 0,9%, superado apenas pelo Rio de Janeiro (5,3%), Minas Gerais (5%) e Santa Catarina (1,5%). Apenas os quatro estados apresentaram resultado positivo no período, sendo que, no País, a produção industrial recuou 3,9%.
Assim como a maioria das regiões pesquisadas pelo IBGE, houve queda na produção paranaense entre agosto e setembro deste ano, com redução de 0,4%, mesmo resultado da média nacional.
SETORES – O aumento da indústria no Paraná no acumulado do ano foi puxado pela fabricação de máquinas e equipamentos, que teve evolução de 73,1% nos primeiros nove meses na comparação com o mesmo período de 2020. É seguida pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (44,3%) e de produtos de madeira (33,8%).
Também avançaram a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (30%); produção de minerais não metálicos (20,1%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,6%); móveis (8,8%); bebidas (7,7%); produtos de borracha e de material não plástico (6,1%); outros produtos químicos (6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%).
Houve retrocesso na indústria de produtos alimentícios (-6,3) e de celulose, papel e produtos de papel (-1,7%).
No acumulado dos últimos 12 meses, aumentaram a produção as fábricas de máquinas e equipamentos (61,7%); produtos de metal, não incluindo máquinas e equipamentos (33,7%); produtos de madeira (32%); veículos automotores, reboques e carrocerias (26,2%); produção de minerais não metálicos (22,2%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%); móveis (11,1%); bebidas (9,5%); produtos de borracha e de material não plástico (8,3%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%); e outros produtos químicos (2,6%). A queda foi na produção de produtos alimentícios (-2,6%) e de celulose, papel e produtos de papel (-1,7%).
Já na comparação de setembro deste ano com setembro de 2020, houve avanço na fabricação de máquinas e equipamentos (35,9%); outros produtos químicos (7,1%); produção de minerais não metálicos (6,6%); produtos de madeira (4,2%); produtos de metal, não incluindo máquinas e equipamentos (11,7%).
Não houve variação na indústria automotiva de um ano a outro, enquanto que foram observadas quedas no período nas indústrias de móveis (-20,6%); produtos de borracha e de material não plástico (-8,8%); produtos alimentícios (-6,8%); bebidas (-5,2%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,6%); celulose, papel e produtos de papel (-2%); e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,4%).