Neste ano, a duplicação da Serra do Cafezal, na rodovia BR-116 entre Curitiba e São Paulo, completa cinco anos, sendo uma das mais importantes obras realizadas nos últimos anos em rodovias do país.
Criada na década de 1960, a Régis Bittencourt já surgiu como uma rodovia asfaltada e concluiu a maior parte da sua duplicação até a década de 1990. Restavam em pista simples os 30,5 quilômetros de aclives, declives e muitas curvas da Serra do Cafezal, trecho cercado por Mata Atlântica.
Coube à Arteris Régis Bittencourt a execução da obra de duplicação, para aumentar a segurança e a fluidez do trânsito.
As obras foram concluídas em 2017 e, desde então, é nítida a diferença na experiência de trafegar pela Serra do Cafezal. A começar pelo tempo médio de descida por veículos pesados, que passou de 3 horas para apenas 25 minutos, graças ao novo traçado.
Além disso, no km 353 da pista sentido Curitiba, os motoristas contam com uma área de escape, dispositivo que permite a parada segura para veículos que perderam a capacidade de frenagem, no qual 72 vidas foram salvas, desde a sua inauguração.
Mais segura e contando com equipes especializadas de atendimento aos usuários, a Régis Bittencourt passou a registrar uma significativa redução de acidentes e fatalidades.
Ao comparar os quatro últimos anos antes da duplicação (2014 a 2017) e os quatro primeiros após a entrega da obra (2018 a 2021), o número de colisões frontais, mais comuns em pistas simples, caíram 81%, sem nenhuma fatalidade. Colisões traseiras foram reduzidas em 38% e colisões laterais, 48%.
Mas há dois outros dados que mostram como a duplicação favoreceu toda a região. Um deles é o número de atropelamentos, que caiu 45% com a implantação de passarelas e campanhas de conscientização de motoristas e pedestres.
O outro é que animais também foram protegidos: com as passagens de fauna para a travessia segura de animais silvestres, acidentes e fatalidades de animais caíram a zero.
Por cortar a Mata Atlântica, um dos biomas em situação de preservação mais delicada no País, o projeto seguiu rigorosos processos de licenciamento ambiental. Além de aproveitar a pista já existente, os novos segmentos foram criados de modo a mitigar impactos, preservando ao máximo a natureza da região, que conta com reservas estaduais e corredores ecológicos.
Além desse cuidado, com as passagens de fauna, além de evitar atropelamento de animais, é possível que indivíduos transitem entre diferentes fragmentos da Mata Atlântica e tenham mais chances de se produzir, preservando dezenas de espécies.
Todos esses aspectos contribuem para um dos principais valores da Arteris: a valorização da vida. A concessionária segue atuando na constante evolução de seus serviços e atendimentos na rodovia.
Tanto que a Régis Bittencourt ultrapassou a meta da ONU, reduzindo em 56% o número de fatalidades na via na década de 2010-2020. A Arteris segue nesse propósito e aderiu voluntariamente à Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2020-2030 da organização.