ABTLP chama a atenção para a importância da participação em fóruns com entidades e autoridades do setor de regulação ambiental para propagar ações
No transporte RODOVIáRIO de cargas, especialmente no de produtos perigosos, há diversas exigências e regulamentos, pois qualquer tipo de vazamento pode causar danos ou apresentar riscos à saúde dos humanos e dos animais (terrestres e aquáticos) e ao meio ambiente. A Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), que participa de fóruns com stakeholders e outras entidades e autoridades do setor de regulação ambiental para disseminar ações aos seus associados sobre questões ambientais, está capacitada a fornecer subsídios sobre inúmeras alternativas antipoluentes. “A ABTLP está habilitada a oferecer conhecimentos, tais como a utilização de veículos menos poluentes e com menor consumo de combustível por tonelada transportada; descarte e destinação adequada de resíduos, além de recuperação e reutilização de insumos como pneus, baterias e reuso de água proveniente de limpeza externa”, afirma o vice-presidente da ABTLP, Sérgio Sukadolnick.
COP-27 – Essas premissas de práticas sustentáveis têm eco na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), que, em sua edição de 2022, estabeleceu um compromisso relativo ao Acordo de Paris de reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025 e em 50% até 2030.
A ampliação da utilização de fontes renováveis de energia e o avanço da descarbonização, entre outros temas sustentáveis, também fazem parte dessas ações. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), até 2021, 95% das empresas brasileiras já contavam com governança ambiental, social e corporativa (ESG) como prioridade em sua agenda organizacional.
Para especialistas, o cumprimento da agenda da COP 27 vai repercutir na economia brasileira, pois deve promover avanço aos negócios verdes, ao meio ambiente, à saúde pública, à geração de empregos e a investimentos nacionais e internacionais. A ABTLP, por exemplo, está por trás de inúmeras iniciativas ambientais marcando a sua posição no setor. “Apoiamos programas de premiação a boas práticas de sustentabilidade como o prêmio de sustentabilidade, promovido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP). Além disso, disseminamos programas de boas práticas no transporte que contemplem itens que estabeleçam metas de redução e realizamos ações que evitam danos ao meio ambiente, como o SASSMAQ Rodoviário, Estação de Limpeza e Atuação Responsável da Abiquim e Comissão de Manuseio e Transporte da Abiclor”, explica Sukadolnick.
Segundo ele, o Brasil é signatário do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e, como a ABTLP é representante dos associados do segmento de transporte de produtos perigosos no país, tem como dever cumprir as determinações da legislação e contribuir para a redução dos problemas climáticos causados pelo aumento da poluição e uso de recursos naturais. A entidade ainda possui associados com o ESG implantado ou em fase de implantação, e conta com o benchmarking para auxiliar nos projetos comuns ao segmento, bem como mantém conversas com consultores e empresas para promover ações que irão beneficiar todos os parceiros.