No acumulado do ano, o preço da gasolina já subiu 1,93% e o do diesel avançou 2,84%. O etanol tem alta de 4,9%.
O preço médio da gasolina praticado nos postos do país avançou na semana passada, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta quarta-feira (24).
De acordo com o levantamento da ANP, o valor do litro da gasolina avançou 0,59%, de R$ 4,402 para R$ 4,428. Já o preço do litro do diesel caiu 0,05%, de R$ 3,551 para R$ 3,549.
Já o valor do litro do etanol avançou 2,13% no período, de R$ 2,908 para R$ 2,970.
No acumulado do ano, o preço da gasolina já subiu 1,93% e o do diesel avançou 2,84%. O etanol tem alta de 4,9%.
Aumento nas refinarias
No dia anterior, a Petrobras anunciou aumento médio de R$ 0,0396 no preço da gasolina nas suas refinarias, após 18 dias sem reajustes. Com a alta, o preço médio por litro passou a R$ 1,975 – um reajuste de 2,046% em relação ao preço médio anterior de R$ 1,9354.
Pelo preço médio, a gasolina da Petrobras tem seu maior valor desde 30 de outubro de 2018, segundo dados publicados anteriormente pela estatal. Naquela ocasião, o litro do combustível era vendido, em média, por R$ 1,9855.
O reajuste de terça vai na mesma linha do avanço dos preços da gasolina no mercado internacional. Na segunda-feira, a estatal anunciou uma mudança na divulgação dos seus preços de combustíveis. A Petrobras decidiu passar a publicar em seu site os valores dos combustíveis em todos os seus pontos de venda, e não mais a média como fazia anteriormente.
Segundo a Petrobras, a mudança na publicação dos preços atende a pedidos do mercado e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que se queixavam de que a média nacional não dava a transparência necessária sobre como a petroleira estava atuando em seus pontos de venda.
Agora, a petroleira informa ainda o preço médio do diesel por tipo (S10 e S500). Antes, a informação era somente sobre o preço médio do combustível. “A Petrobras está fortemente comprometida com a transparência e repudia práticas monopolistas”, disse a empresa em nota.
A mudança foi feita após a polêmica envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, cuja ação resultou em cancelamento de um reajuste do diesel anunciado no início do mês.