Condutores das categorias C, D e E têm até o final de abril para evitar multas e pontos na CNH
O prazo final para a regularização do exame toxicológico se aproxima, e, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), mais de 3,4 milhões de condutores das categorias C, D e E ainda estão em situação irregular em todo o Brasil. O prazo para o primeiro grupo de condutores das categorias C, D e E, com vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entre janeiro e junho, terminou em 31 de março.
Agora, caso esses motoristas não façam o teste até 30 de abril, poderão ser multados diretamente pelos sistemas eletrônicos dos Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais e do Distrito Federal a partir de 1º de maio, conforme o artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A não realização do exame dentro do período estabelecido é considerada infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH.
Alerta e conscientização
A Senatran enfatiza que os sistemas eletrônicos dos Detrans estaduais e do Distrito Federal serão responsáveis por verificar o cumprimento dos prazos, podendo aplicar as penalidades após o término do período adicional. Além disso, o órgão tem buscado orientar os condutores por meio de campanhas educativas e alertas emitidos via Carteira Digital de Trânsito (CDT) para que os motoristas realizem o teste.
Veja como verificar ser seu exame toxicológico está em dia:
Acesse a área do condutor da CDT;
Clique no botão “Exame toxicológico”;
Verifique se o prazo para realização está vencido;
Em caso positivo, busque um dos laboratórios credenciados e faça a coleta para a realização do exame toxicológico.
Balanço
De acordo com levantamento realizado pela Senatran em 6 de abril 3,4 milhões de motoristas das categorias C, D e Eainda não realizaram o exame toxicológico em todo território nacional. Na região Sul, 534,6 mil condutores seguem com os exames pendentes; na região Sudeste, 1,8 milhões; no Centro-Oeste, 327 mil; no Norte, 194 mil e na região Nordeste, 509 mil condutores.
Veja a situação de cada estado:
• Paraná (PR): 228,6 mil condutores irregulares
• Rio Grande do Sul (RS): 168,8 mil condutores irregulares
• Santa Catarina (SC): 137 mil condutores irregulares
• São Paulo (SP): 1,1 milhão condutores irregulares
• Minas Gerais (MG): 274,8 mil condutores irregulares
• Rio de Janeiro (RJ): 321,1 mil condutores irregulares
• Espírito Santo (ES): 73,9 mil condutores irregulares
• Goiás (GO): 123 mil condutores irregulares
• Distrito Federal (DF): 56,1 mil condutores irregulares
• Mato Grosso (MT): 86,5 mil condutores irregulares
• Mato Grosso do Sul (MS): 61,4 mil condutores irregulares
• Roraima (RR): 7,2 mil condutores irregulares
• Pará (PA): 75,4 mil condutores irregulares
• Amazonas (AM): 29,4 mil condutores irregulares
• Rondônia (RO): 38,7 mil condutores irregulares
• Tocantins (TO): 25,8 mil condutores irregulares
• Acre (AC): 9 mil condutores irregulares
• Amapá (AP): 8,2 mil condutores irregulares
• Rio Grande do Norte (RN): 32,2 mil condutores irregulares
• Pernambuco (PE): 102,1 mil condutores irregulares
• Ceará (CE): 59 mil condutores irregulares
• Maranhão (MA): 53,6 mil condutores irregulares
• Paraíba (PB): 41,2 mil condutores irregulares
• Bahia (BA): 138,3 mil condutores irregulares
• Alagoas (AL): 27,8 mil condutores irregulares
• Piauí (PI): 29,7 mil condutores irregulares
• Sergipe (SE): 25 mil condutores irregulares