Quando falamos em transporte, normalmente vem à nossa cabeça os veículos e ferramentas utilizadas na operação. Qual o melhor caminhão, a melhor carreta, combustível, sistemas de software para controle das despesas e abastecimentos, qual o melhor sistema de rastreamento, dentre tantas ferramentas que precisamos ter para oferecer um serviço de qualidade para nossos clientes e ter rentabilidade. Mas, muitas vezes, o maior desafio é a gestão da nossa equipe – em especial, nossos motoristas, que conduzem um capital valiosíssimo, a mercadoria do cliente e será a imagem da empresa perante ao cliente, já que muitas vezes fretes são fechados sem um encontro presencial entre o comprador e o vendedor.
Especialmente em rotas longas, os motoristas chegam a ficar 2 meses longe de casa e da família. E o que podemos fazer para amenizar e gerir as crises que podem acontecer durante o percurso? Muitas vezes, na rotina do dia-a-dia e na automação dos processos, nos esquecemos que não lidamos apenas com máquinas (veículos), mas também com os condutores que, além de serem peças-chaves para o funcionamento do TRC, são pessoas com famílias, problemas e sentimentos reais que devem sempre ser levados em consideração.
Apesar de contarmos com gestores preparados para lidar com situações adversas, ouvir os colaboradores, lidar com crises – inclusive familiares – para que os motoristas possam trabalhar tranquilos, sabendo que há uma rede de proteção para eles e seus entes queridos, é necessário treinar toda a equipe para que as cobranças e exigências sejam feitas dentro do limite humano, respeitando as limitações, frustrações e peculiaridades que existem no percurso do funcionário motorista, levando sempre em consideração que cada ser humano é único e não existe fórmula mágica para a gestão de pessoas. O caminho sempre será a compreensão e o respeito, com uma definição clara dos deveres e direitos de cada um para que não se confundam tais pontualidades com a mera falta de compromisso com o trabalho e a empresa.
Responsável: Bruna Elisa Costa