O Supply Chain é um dos ecossistemas mais ricos em dados e informações dentro das companhias. Agora, graças a Inteligência Artificial e Machine Learn as empresas estão usando esses dados para transformar sua velocidade de resposta e sua capacidade de crescimento.
As informações e os dados fluem pela cadeia de suprimentos a partir de uma variedade cada vez mais diversificada de fontes. A IOT permitiu que as companhias aumentassem seus sistemas de planejamento e gerenciamento de inventário com informações em tempo real sobre a localização do produto obtida a partir da utilização de softwares WMS alinhado com o melhor posicionamento de localização do produto, aumentando performance e reduzindo custos.
Esses avanços já trouxeram uma série de benefícios para as companhias pois permitem que os produtos sejam rastreados com mais precisão, entregues mais rapidamente e armazenados com mais eficiência.
Neste momento percebemos que o Supply Chain das companhias estão sofrendo uma forte transformação com o advento de tecnologias que geram dados massivamente e ainda analisa-os em tempo real e identificando oportunidades ocultas que possibilitam a melhora do desempenho operacional.
Por exemplo, os sistemas WMS atrelados a IA usam os dados das transações (leiam se movimentações de produtos dentro do Centro de Distribuição) para melhorar o layout interno do armazém usando somente algoritmos sem necessidade da intervenção humana.
Outra análise de extrema importância que poder ser realizada com os dados gerados pela própria operação é a capacidade de informar o tempo que leva para coletar cada pedido, como é o mapa de calor dos colaboradores que realizam o picking e através dessas informações é possível realizar de forma mais eficaz o planejamento de rotas e otimizar o tempo de coleta reduzindo custos e aumentado a performance dos colaborares.
A ideia da criação de uma logística conectada capaz de gerar dados suficientemente auto sustentável e fantástica, no entanto, por ser ainda uma tecnologia nova, o uso generalizado do Big Data ainda possui alguns fatores dificultadores. A primeira grande barreira é a dificuldade que as empresas têm para encontrar as informações corretas sobre suas cadeias de estoque e suprimentos em uma gama gigantesca de dados.
A ideia da logística conectada se faz presente e necessária neste momento de transformações que estamos vivenciando, no entanto, existem alguns exemplos de empresas
que sabem que têm centenas de milhares de unidades de estoque, mas não têm dados dimensionais sobre elas – não sabem se cada produto é minúsculo, pequeno, médio, grande ou enorme.
Neste contexto, uma empresa sem dados detalhados sobre suas próprias operações se esforçará para tirar o máximo proveito do big data e é aí que mora o perigo.
Há receios de que essas empresas possam adotar o big data e a IA somente porque lhes disseram que é o futuro, mas primeiro, elas precisam identificar claramente sobre exatamente o que estão tentando alcançar com a utilização destas tecnologias, sendo necessário a alta direção realizar as seguintes perguntas: Como a análise de big data melhorará os negócios e os ajudará a atender melhor os clientes?
Somente a partir destas respostas a companhia deverá se aventurar na logística conectada traçando o plano de ação correto para a implementação da melhor tecnologia aplicável ao caso específico para de fato proporcionar maior performance, flexibilidade e competitividade para a companhia.
Responsável: Daniel Simas