Já no comparativo com o último trimestre de 2020, o crescimento do setor foi de 35,7%; confira o que mais se destacou
A economia do Rio Grande do Sul cresceu 5,5% no primeiro trimestre de 2021 quando comparado com o mesmo período do ano passado, um desempenho superior ao registrado no país (+1%). Nesse recorte, a recuperação da agropecuária, que sofreu com os impactos da forte estiagem no começo do ano passado, está entre os destaques. O setor apresentou variação positiva de 42,2%, fruto do aumento da produção nas culturas de soja (+74%), uva (+29,2%), fumo (+20,6%) e milho (+5,2%). Entre as principais culturas agrícolas do estado, o arroz apresentou resultado semelhante ao do ano anterior (-0,8%).
Já no comparativo com o último trimestre de 2020, o crescimento geral foi de 4%. Os desempenhos da agropecuária (+35,7%) e da indústria (+3,8%) no período puxaram o resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o setor de serviços teve variação positiva de 0,4%. O Brasil teve alta de 1,2% na mesma base de comparação entre janeiro e março. Os resultados do PIB do estado foram divulgados em videoconferência nesta quinta-feira, 10, pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).
De acordo com o governador Eduardo Leite, os números são promissores e mostram uma clara perspectiva de melhora, mas ainda há muito a ser superado. “Os indicadores do PIB, somados às ações que estamos promovendo desde o início da nossa gestão, como a Reforma Administrativa, a Tributária, as privatizações e as concessões, entre outras tantas, demonstram que fizemos as escolhas certas. Estamos no caminho para a retomada do desenvolvimento que o Estado e a população tanto esperam de nós. A confiança também tem enorme relevância para a superação das perdas econômicas provocadas pela pandemia”, falou.
Considerando apenas o Comércio, duas das 10 atividades apresentaram crescimento: Material de construção (+24,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (18,8%). Os demais segmentos registraram queda, entre eles o de Hipermercados e supermercados (-6,9%), Combustíveis e lubrificantes (-22,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-51,1%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-33,7%).