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Associativismo

por | abr 3, 2019 | Artigos, Núcleo Sul de Santa Catarina

Fonte: NTC&Logística
Chapéu: Artigo

A expressão associativismo designa, por um lado à prática social da criação e gestão das associações (organizações providas de autonomia e de órgãos de gestão democrática: assembleia geral, direção, conselho fiscal) e, por outro lado, a apologia ou defesa dessa prática de associação, enquanto processo não lucrativo de livre organização de pessoas para a obtenção de finalidades comuns.

Para uma vertente mais empresarial, o associativismo empresarial pressupõe que as empresas utilizam a cooperação/colaboração para defender e potencializar o seu segmento e melhorar as suas estratégias competitivas.

O associativismo pode é e pode funcionar como uma ferramenta estratégica para o crescimento empresarial.

Os principais motivos que levam as empresas a associarem-se são:

  • Partilha de ideias e experiências para resolver problemas, com o objetivo de expansão e desenvolvimento do negócio;
  • Elaboração de pesquisas de mercado e campanhas promocionais com vista a aumentar a sua competitividade no mercado;
  • Procura de formação profissional, visando melhorias na gestão do negócio, na qualidade do trabalho e no atendimento dos clientes;
  • Partilha de custos para obtenção de maiores lucros;
  • Procura de independência e convergência de interesses.

Sob a perspectiva econômica, observa-se que a união de empresas permite-lhes obter melhores resultados, beneficiar de economias de escala, maior poder de negociação e redução de riscos. É por esta razão que os agentes econômicos procuram a cooperação para maximizarem a sua satisfação individual. É possível perceber a diversidade de benefícios que decorre do associativismo entre as empresas, sobretudo para as empresas de pequena dimensão:

  • Fortalecimento da capacidade de ação das empresas perante os mais diversos atores, através da união de esforços conjuntos;
  • Obtenção de economias de escala e ganhos relativos ao poder de mercado, nomeadamente maior poder de negociação junto de fornecedores e de clientes;
  • Criação e disponibilização de soluções coletivas, como por exemplo, serviços de garantia de crédito, prospecção de oportunidades de negócios, infraestruturas, desenvolvimento de produtos e sistemas de informação;
  • Redução de custos e riscos relativos de ações e investimentos que podem ser assumidos coletivamente. Por exemplo, diminuição dos custos de prospecção, produção, informação e inovação;
  • Acumulação de capital social pela partilha de normas e valores e pela criação de confiança entre os associados, proporcionando maior abertura para a discussão de problemas, igualdade na repartição dos resultados obtidos, partilha do poder, ajuda mútua e aprendizagem coletiva;
  • Condições mais favoráveis nas atividades de inovação, facilitando a interação e a parceria com diversas instituições nacionais e internacionais, tais como: governo, centros de tecnologia, universidades e empresas de grande dimensão.

Temos no TRC um grande exemplo de união. Trata-se do grupo G10 que está entre as cinco maiores empresas no ramo de transporte do Brasil. Sediado em Maringá (PR) é um grupo formado por cinco empresas independentes que, afim de alinharem mais qualidade e agilidade ao modal, utilizam novas tecnologias somadas à competência de sua gente, para assim fazer da logística um elo ainda mais forte para geração de receitas no País. Nascido no ano 2000, o Grupo G10 tem a missão de prosperar na vanguarda tecnológica dos sistemas de gestão e transporte de cargas, com profissionalismo, excelência nos serviços e a constante criação de sólidas parcerias comerciais. Atualmente, as empresas do grupo contam com uma sede onde estão as respectivas matrizes, dois pátios de triagem, além de unidades distribuídas pelos principais pontos de embarque no País. A estrutura humana das empresas que compõem o Grupo G10 possui um quadro de colaboradores com 730 funcionários internos, mais de 1.500 motoristas especializados, além de um banco de dados com mais de 25.000 caminhões de terceiros cadastrados. A soma das frotas de veículos conta com 1.600 caminhões entre graneleiros, baús e tanques, todos novos, com menos de quatro anos de uso, equipados com o mais alto padrão de segurança, conforto e tecnologia.

Assim, podemos concluir que as maneiras e alternativas de cooperação são as mais variadas possíveis, e trazendo a máxima de que a união faz a força. Sempre!

Responsável: Fernando Rabello Natal