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Em palestra na FENATRAN, Presidente do SETCESP fala sobre os desafios do TRC

Em palestra na FENATRAN, Presidente do SETCESP fala sobre os desafios do TRC

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Foto: SETCESP

No dia 17/10, o presidente do SETCESP, Tayguara Helou apresentou no Wokshop do CIST- Clube Internacional de Seguros de Transporte, algumas propostas da entidade para o transporte de cargas. A palestra ocorreu na FENATRAN, que é o maior evento do transporte rodoviário de carga na América Latina.

Contando um pouco da trajetória da entidade e apontando os benefícios que o SETCESP dispõe para os seus associados, Tayguara afirmou que não apoia a contribuição obrigatória, porque acredita que um sindicato pode gerar valor e oferecer serviços de interesses aos associados. “No SETCESP temos o Clube de Compras, SEREM – Setor de Elaboração de Recurso de Multa, Assessoria Jurídica e o mais novo serviço, que é a Torre de Controle e Vigília o qual não tem nada a ver com Gerenciamento de Riscos” e fez questão de frisar, “mas sim um serviço de compartilhamento de informações”.

Na sequência Tayguara mostrou ao público qual a idade média da frota de veículos de carga no Brasil, e como isso pode ser prejudicial ao meio ambiente e a segurança no trânsito. Falou da falta de coerência da cobrança de IPVA, e a considerou minimamente, pouco inteligente. “Quanto mais velho o caminhão, menos ele paga o IPVA, qual a lógica nisso: incentivar uma frota com pouca tecnologia e alta emissão de carbono?” indagou Tayguara, que aproveitou para apresentar a proposta da entidade para a renovação de frota para o país.

Em seguida, o presidente do SETCESP listou as características do transporte rodoviário de cargas, que atualmente, detém a participação de 61% na cadeia de logística do país, o que é semelhante a outros países do mundo. “Não foi apenas o Brasil que optou pelo transporte sobre rodas, os países que têm extensão territorial expressiva também escolheram, a diferença é que em outros países as pessoas sabem que precisam conviver com esse transporte e buscam técnicas para fazer isso em equilíbrio”.

Tayguara apontou que no país é preciso construir um transporte rodoviário de cargas que deve funcionar com os outros modais, e mencionou também a falta de infraestrutura da malha rodoviária brasileira que segundo dados pesquisados 62% da população considera as estradas brasileiras como regular, ruins ou péssimas –  “o transporte de cargas tem que ser multimodal”, sugeriu.

Encerrando a palestra, Tayguara destacou que o transportador trabalha também em prol da sua rentabilidade e saúde dos negócios, e lembrou a todos a respeito da defasagem do frete “tarifa baixa é sinônimo de perigo nas estradas porque não permitem a manutenção correta do veículo e nem o descanso adequado ao motorista”.

Após a apresentação o presidente do SETCESP respondeu às perguntas dos mediadores Sergio Casagrande, vice-presidente da Apisul e Salvatore Lombardi, diretor do CIST, e esclareceu alguns questionamentos da plateia que fizeram perguntas a respeito das privatizações dos Correios, inovação e novas tecnologias.

Dividido em dois painéis, Tayguara foi sucedido por Flavio Amaral, executivo responsável pela operação de distribuição da Natura palestrou sobre a Logística 4.0 e IoT – Oportunidades, Riscos Emergentes e Soluções de Seguro.

Quer conferir a apresentação completa? Então acesse este link.

Sudeste e Sul lideram vendas de consórcio de caminhões

Sudeste e Sul lideram vendas de consórcio de caminhões

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Foto: Divulgação

No embalo da Fenatran, maior feira de transporte da América Latina que terminou na última sexta-feira, 18, a Abac, Associação Brasileira das Administradoras de consórcio, divulgou balanço regional da venda de novas cotas de caminhões, que indica as regiões Sudeste e Sul como responsáveis por 67% dos negócios do segmento.

De janeiro a agosto deste ano foram registradas 59,3 mil adesões ao sistema de consórcio de caminhões, o que representou expressivo crescimento de 37,6% em relação ao total de cotas vendidas no mesmo período do ano passado, que foi de 43,1 mil.

A região Sudeste foi responsável por 44,2% dos novos negócios, seguida pelo Sul, com participação de 23,4%. Na sequência vêm o Centro-Oeste, com 14,5%, Nordeste, com 11% e Norte, com 6,9%.

Segundo o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, os números refletem o potencial do segmento transportador baseado no Sul e Sudeste do País. “Parcela significativa das atividades do transporte de carga parte dessas localidades para os outros rincões do País, de acordo com a sazonalidade dos mercados, bastante comuns, como por exemplo a do agronegócio”.

Nas contemplações do segmento de caminhões, os consorciados optaram pela utilização do crédito na compra de unidades 0 KM em 33% dos casos. Do restante, 23% compraram caminhões usados e o restante – 44% – optou por outros modelos de veículos.

O perfil dos usuários do consórcio de pesados, que abrange caminhões e semirreboques, contempla 47% de autônomos e 53% de pessoas jurídicas. Com 209,6 mil consorciados ativos, os valores dos créditos contratados variam de R$ 36 mil a R$ 675 mil, com tíquete médio de R$ 148,9 mil, conforma dados computados em agosto.

De olho no mercado verde, MInfra assina novo acordo para aprimorar diretrizes socioambientais

De olho no mercado verde, MInfra assina novo acordo para aprimorar diretrizes socioambientais

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Fonte: Divulgação

O Ministério da Infraestrutura assinou, nesta semana, um memorando de entendimento para estabelecer uma parceria junto à agência de cooperação técnica alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). O objetivo inicial é fortalecer e atualizar as diretrizes socioambientais do ministério, de modo a adequar a estruturação de ações e projetos às melhores práticas de desenvolvimento sustentável.

O acordo é mais uma iniciativa que visa uma maior atração para projetos e investimentos apresentados pelo ministério a investidores e operadores internacionais. Em setembro, a pasta já havia assinado um memorando com a Climate Bond Initiative (CBI), no intuito de habilitar projetos de infraestrutura para a captação de financiamento no mercado de títulos verdes (green bonds). A parceria com a GIZ deve apoiar processos para a qualificação de projetos com o objetivo de torná-los resilientes (adaptados) a possíveis alterações do ambiente.

“Estamos sendo pragmáticos”, afirma o ministro. “Queremos valorizar nossos ativos e vamos pensar a longo prazo na hora de estruturar os projetos para apresentarmos ao mercado internacional um ambiente seguro para negócios e adequado às melhores práticas de sustentabilidade. Teremos uma infraestrutura resiliente e de baixo carbono”, disse Freitas.

Projetos adaptados – O Ministério da Infraestrutura vem incorporando temas referentes ao desenvolvimento sustentável em suas políticas. Em especial, no seu programa de concessões de ativos de infraestrutura. Estão previstos nas próximas décadas mais de R$ 217 bilhões em investimentos privados contratados até 2022 em rodovias, portos, aeroportos e ferrovias.

A adaptação, no planejamento dos empreendimentos, se traduz em um conjunto de medidas para antecipar problemas e contingências geradas pelo clima. Por exemplo, levar em conta, no processo de construção de um porto, a possibilidade de elevação do nível do oceano. Ou construir rodovias e ferrovias com elevação maior em áreas passíveis de alagamentos. Ou ainda aeroportos com mais tecnologia para facilitar pousos e decolagens em situações adversas de chuvas em excesso.

A estratégia do Ministério é, com projetos sustentáveis e melhor planejados, gerar ativos de infraestrutura mais valorizados, o que possibilita ao Brasil obter mais recursos e gerar mais empregos no país a partir do seu programa de concessões.

A GIZ é uma entidade vinculada ao Governo da República Federal da Alemanha com atuação na área de Cooperação Técnica Internacional em mais de 120 países. No Brasil, apoia projetos nas áreas de energias renováveis e eficiência energética, proteção e uso sustentável das florestas tropicais, desenvolvimento urbano e clima.

Simuladores de Direção: a era digital nas mãos

Simuladores de Direção: a era digital nas mãos

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Foto: SEST/ SENAT/ CNT

Veículos leves ou pesados com tecnologia de ponta e conectividade multimídia. Caminhões e carretas que mais parecem naves, alguns dos mais velozes do mundo. O que foi visto no Salão Internacional do Transporte – FENATRAN 2019 mostra a evolução dos veículos e a necessidade de conhecimento para garantir a direção segura.

Não à toa, a inovação atraiu também uma multidão de condutores em busca dos simuladores de direção. Várias marcas apostaram neles e filas de pessoas, entre os mais de 60 mil visitantes da feira, entraram em máquinas interativas híbridas que usam a telemetria em uma experiência 3D e reproduzem situações adversas da vida real, como diferentes condições de visibilidade e pavimento, curvas, travessias de pedestres, tráfego intenso ou perigoso e experiências off-road. A ferramenta pode movimentar a cabine dependendo da topografia e simular tombamentos em acidentes colocando em teste os equipamentos de proteção.

Urubatan Helou, vice-presidente da NTC&Logística lembra quando pesquisou os primeiros simuladores de direção fora do país para melhorar o desempenho dos motoristas na sua empresa. “O simulador com a telemetria é a combinação perfeita para evitar acidentes. A telemetria recebe e emite informações capazes de identificar falhas na condução do motorista e monitora o desempenho, explica.

O SEST/SENAT levou um dos seus atuais 112 simuladores de treinamento para o estande conjunto da CNT e NTC&Logística na FENATRAN deste ano. O viajante se senta na era digital e percorre paisagens preparadas a partir de gráficos computadorizados capazes de identificar qualquer falha. “As pessoas saem boquiabertas porque pensam que são excelentes motoristas, mas o sistema mostra quando mudam de faixa sem sinalizar com antecedência, excedem a velocidade limite, desrespeitam a sinalização”, conta Márcio Simões, instrutor da unidade SEST SENAT de Guarulhos em São Paulo.

Quando o motorista está operando, são criadas adversidades como uma chuva, para saber se vai ligar o para-brisa ou as lanternas à noite. Objeções como animais na pista e ciclistas na via testam o tempo de reação. O simulador tenta transmitir a sensação de embriaguez que resulta em colisões. A opção cansaço mostra os efeitos da falta de sono. “Na teoria, os cursos do SEST/SENAT trabalham bastante os efeitos psicoativos. O uso de drogas e álcool são abordados nos treinamentos”, explica Márcio Simões.

Há uma variedade de veículos para atender a necessidade do condutor. A tecnologia avançada permite programar o simulador para caminhões, carretas, ônibus convencionais ou articulados, para um trem ou bitrem.

Os resultados são visíveis em números: 89,6 pessoas capacitadas em simuladores no SEST/SENAT dizem que passaram a praticar uma direção mais eficiente; 76,3 ficaram mais atentas; e 52% reduziram o uso de combustível em seus veículos.

Ladair Pedro Michelon, responsável pela introdução no Brasil do bitrenzão de 9 eixos, também conhecido como Bitrem Michelon brasileiro, comenta os novos tempos e a importância dos simuladores. “É preciso ensinar os caminhoneiros a usar a tecnologia a favor da segurança”.

Para saber mais acesse https://www.sestsenat.org.br/simulador-direcao

Comitê de Comunicação da NTC visita as instalações da TV Cultura

Comitê de Comunicação da NTC visita as instalações da TV Cultura

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Foto: TRC News

Os estúdios, bastidores e redação do jornalismo da TV Cultura – Fundação Padre Anchieta (FPA), em São Paulo, foram abertos para receber a visita dos jornalistas e assessores de entidades do transporte de cargas de diferentes regiões, que fazem parte do Comitê de Comunicação do TRC. O convite foi feito pela NTC&Logística e organizado pela DBA&C Associados, empresa que assessora a NTC.

Rodrigo Bernardino, assessor de comunicação da DBA, conduziu o grupo pelas dependências da TV, guiado por funcionários da emissora. Pelos corredores, foi possível ver de perto o acervo de obras de arte assinadas por diversos artistas consagrados. O histórico e memória da TV educativa também pôde ser conhecido nos prédios da sede paulistana, além de setores essenciais para a produção e exibição de programas.

Na redação, a equipe foi recebida pelo diretor de jornalismo, Leão Serva, para uma conversa sobre a linha editorial da emissora e programação jornalística. Os profissionais tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e debater pautas e a cobertura da imprensa nacional sobre temas relacionadas ao setor de transporte, como meio ambiente, roubo de cargas, mobilidade e tantos outros.

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Foto: TRC News

O Comitê de Comunicação do transporte de cargas é composto por mais de 30 das 50 entidades que fazem parte da NTC. Participaram os profissionais da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (FETRANSCARGA); do Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo (SETCESP); da Federação das Empresas de Transportes do Estado de Santa Catarina (FETRANSEC); do Sindicato das Empresas de Transportes e Logística do Estado de Goiás (SETCEG); e do Sindicato das Empresas de  Logística e Transporte de Cargas da Região da Amurel (SETRAM).