por Bruno Benite | out 17, 2019 | Notícias, Outros
A COMJOVEM Nacional, criada em 2008 pela NTC&Logística, anunciou a nova equipe que vai assumir o trabalho com os jovens empresários do transporte de cargas a partir de janeiro de 2020. Ana Carolina Jarrouge, coordenadora nacional nos últimos seis anos, apresentou os nomes nesta quarta-feira (16) durante a reunião da comissão, realizada dentro da programação da FENATRAN em São Paulo.
No lugar de Ana, André de Simone ficará à frente da coordenação nacional. Na equipe de comando estarão também Joyce Bessa e Antônio C. M. Ruyz, vices coordenadores na nova gestão. Antônio já era vice e foi mantido.
Ana Jarrouge, ex Coordenadora Nacional e André de Simone, novo Coordenador Nacional da COMJOVEM
Inovação e maior credibilidade foram metas alcançadas e o próximo coordenador pretende continuar neste caminho. “Vamos trazer o máximo de tecnologia embarcada e focar em inovação e gestão, com o objetivo de preparar o jovem para criar uma identidade dentro das entidades e assumir cada vez mais cargos de responsabilidade”, planeja André de Simone.
André foi vice-coordenador na equipe de Ana Jarrouge e ressalta que os empresários com experiência na COMJOVEM demonstraram que o trabalho resultou em uma maior profissionalização dos jovens. O novo coordenador pretende manter a parceria com a CNT e Sistema S (SEST SENAT). Planeja, ainda, levar para perto da COMJOVEM os antigos presidentes de sindicatos, da NTC e da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A ideia é fazer, pelo menos uma vez por mês, painéis com os presidentes para que eles possam repassar as experiências dentro das entidades.
Antônio C. M. Ruyz, vice-coordenador Nacional da COMJOVEM
A mineira Joyce Bessa é a nova mulher da equipe e comemora a diversidade. “Eu tenho falado sobre a presença da mulher nas operações rodoviárias, é um legado que eu quero deixar. Quando a gente tem mulheres no comando, consegue equilibrar as decisões e melhorar os resultados”, acredita.
Joyce Bessa, nova vice-coordenadora Nacional
E os três são unanimes ao definirem os gargalos no setor de transportes. A recuperação tarifária aparece em primeiro lugar. Ana Jarrouge, ao fazer um balanço de sua gestão, também inclui a importância do tema e lembra que os estudos sobre a recuperação tarifária foram encomendados à COMJOVEM Nacional pelo atual presidente da NTC, José Hélio Fernandes. “É uma grande questão, porque todo o trabalho que a gente faz com o jovem, na condição de melhorar a gestão da empresa dele, é de torná-lo mais capacitado, para ele conseguir ter rentabilidade. Todo o trabalho que a gente faz na COMJOVEM Nacional necessariamente caminha para isso, para uma recuperação tarifária”, explica Ana. As sugestões sobre recuperação tarifária serão apresentadas na reunião do CONET&Intersindical, marcado para fevereiro em Curitiba.
O próximo Encontro Nacional da COMJOVEM, entre os dias de 7 e 10 de novembro em Foz do Iguaçu, esteve na pauta da reunião realizada durante a FENATRAN. A comunicação entre os jovens empresários, seminários itinerantes, ações para atrair mais associados e a apresentação de uma proposta para uma viagem ao Vale do Silício, primeira missão internacional da COMJOVEM Nacional, também entraram nas discussões.
Estiveram no encontro para uma conversa com os jovens, o vice-presidente da NTC, Urubatan Helou, Francisco Pelucio, atual diretor financeiro da entidade, Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA e Edmara Claudino, diretora executiva da NTC.
No meio, o vice-presidente da NTC, Urubatan Helou, à esquerda, Francisco Pelucio, atual diretor financeiro da entidade e à direita, Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA
por Bruno Benite | out 17, 2019 | Outros
Foto: TRC News
Jornalistas e assessores de imprensa das principais entidades do transporte de cargas do país fizeram uma avaliação de sua atuação durante a reunião do Comitê de Comunicação do TRC, dentro da FENATRAN 2019 em São Paulo.
O encontro foi coordenado por Rodrigo Bernardino, assessor da DBA&C Associados e teve a presença dos profissionais de vários estados e regiões. Na pauta, o trabalho das equipes de comunicação, a divulgação das atividades e eventos do setor, a atuação nas mídias sociais e as propostas apresentadas pelas entidades para maior integração do comitê e realização de novos projetos.
O vice-presidente da NTC, Urubatan Helou, também participou da reunião, acompanhado de Francisco Pelucio, atual diretor financeiro da entidade, Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA e Flávio Benatti, que presidiu a NTC entre 2008 e 2013, atual vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Depois da avaliação das estratégias de comunicação e da cobertura da imprensa, os profissionais fizeram uma visita a estandes da Scania, Mercedes-Benz, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Angel Lira, Omnlink e Iveco, organizada pelo comitê de comunicação, a convite das montadoras e empresas.
por Bruno Benite | out 17, 2019 | Outros
Foto: Divulgação
Os dados de contagem de tráfego contínua foram atualizados. As informações, antes divulgadas até o mês de dezembro de 2017, agora podem ser conferidas até o mês de dezembro de 2018. Além da alteração, o usuário poderá visualizar simultaneamente diversos resultados em sua consulta.
O Plano Nacional de Contagem de Tráfego procura cobrir os trechos mais representativos da malha rodoviária de cada estado e é de fundamental importância, pois seus resultados são subsídios básicos para os estudos de planejamento em geral, estudos econômicos, projetos rodoviários, operação rodoviária e outras melhorias relacionadas à área rodoviária. Foi estruturado com o objetivo de gerar um diagnóstico do tráfego RODOVIáRIO a partir de contagens volumétricas e classificatórias por meio de pesquisas de origem e destino, nas quais se obtém informações estatísticas, como a velocidade operacional dos veículos e a carga atuante em nossas rodovias.
O PNCT contribui diretamente no Sistema de Gerência de Pavimentos – SGP, na Malha Rodoviária Federal Estratégica – MRFE, no Plano Nacional de Manutenção Rodoviária – PNMR, Projetos e Estudos de Viabilidade, nas operações rodoviárias e no planejamento.
Os dados referentes ao Plano Nacional de Contagem de Tráfego podem ser consultados no site: http://www.dnit.gov.br/pnct
por Bruno Benite | out 17, 2019 | Outros
Foto: Divulgação
Em pronunciamento, durante encontro com a imprensa na 22ª edição da Fenatran em São Paulo, o Presidente da ANFIR – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, disse que o ano de 2020 será melhor que 2019.
“O ritmo de recuperação está consolidado e acreditamos que no próximo ano o ambiente de negócios tende a melhorar”, diz Fabris. No encontro participaram também os vice-presidentes José Carlos Spricigo e Kimio Mori
De acordo com Spricigo, existem fatos que indicam que o setor em particular e a economia como um todo devem melhorar. “A expectativa de juros reais de 1%. Com mais uma safra recorde e o programa de investimentos em infraestrutura anunciado pelo governo federal permitem estimar um novo ano melhor do que o atual”, afirma.
As reformas em andamento deverão também refletir positivamente nos negócios. “A aprovação da reforma da previdência na Câmara já foi suficiente para aumentar as vendas de implementos rodoviários voltados para o transporte de produtos do varejo”, lembra Mori.
por Bruno Benite | out 17, 2019 | Combustíveis
Foto: Divulgação
A Agência Nacional do Petróleo – ANP – iniciou na quarta-feira, 16, uma série de reuniões para debater como o Brasil poderá adotar a introdução do diesel renovável HVO (óleo vegetal hidrogenado, na sigla em inglês) de forma a regular seu uso no futuro. O biocombustível, que atualmente vem sendo testado na Europa e em outros países, ainda não está em uso no País e não há qualquer regulação a respeito. Com características físico-químicas semelhantes ao do biodiesel, o composto é formado por óleo vegetal ou gordura animal aliada à hidrogênio e sua eficiência se equipara ao do diesel, podendo ser utilizada em motores atuais sem a necessidade de quaisquer alterações. Sua principal vantagem é a redução significativa de emissões e material particulado.
Em painel realizado nesta quarta-feira, 16, no Congresso SAE Brasil, que ocorre em paralelo à Fenatran, o presidente da Aprobio, Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil, Erasmo Carlos Battistella, defendeu a ampliação da gama de biocombustíveis produzidos no País a partir da agregação do HVO e do querosene de aviação renovável (SPK). Logo após sua apresentação, ele se dirigiu ao Rio de Janeiro para participar da reunião com a ANP.
“A atual mistura B11, que vai chegar a B15 em 2023, poderia começar com H1, por exemplo, mas poderia chegar a H89 [89% de HVO no biodiesel]. O biodiesel já é uma realidade e o HVO é uma oportunidade para consolidar o Brasil como maior produtor de biocombustíveis no mundo”, disse.
Em sua análise, defendeu que a partir da construção de um marco regulatório sobre como produzir e utilizar o HVO, como já acontece para o biodiesel e etanol, o Brasil poderá ter condições de produzir o combustível em larga escala daqui a três ou quatro anos.
O vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento global da Scania, Jesper Wiklander, que também participou do painel, disse que o Brasil tem uma grande vantagem e oportunidade por ser um grande produtor rural, gerando biomassa para o setor de biocombustível. Para ele, o País tem todas as condições de adotar o HVO imediatamente.
“A única barreira que vejo hoje é a falta de especificação, mas pelas suas características, todos os veículos a diesel já podem usar o HVO em qualquer proporção, de 1% até 100% sem a necessidade de investir ou alterar os motores. Na Europa temos testes que apresentaram excelentes resultados de eficiência e emissões.
O executivo defendeu fortemente o uso de biocombustíveis como forma de atingir os restritos níveis de emissões de CO2 que os países se comprometeram quando assinaram o acordo de Paris. “Sabemos que a eletrificação é o futuro, mas vamos demorar chegar lá de forma massiva. Além disso, se toda a frota global fosse elétrica hoje, a redução dos níveis de emissões pelo transporte seria de apenas 37%. Então, a melhor opção atual é utilizar todos os combustíveis alternativos. Precisamos começar a trabalhar juntos para que a mudança realmente aconteça.”
USINA BRASILEIRA DE HVO NO PARAGUAI
O presidente da Aprobio lembrou os participantes do Congresso SAE sobre o investimento que sua empresa, a holding ECB Group, anunciou em setembro no valor de US$ 800 milhões para a construção de uma usina de combustíveis renováveis no Paraguai. O projeto Ômega Green idealizado pelo próprio Battistella será a primeira planta dedicada a combustíveis renováveis de segunda geração do Hemisfério Sul. Ela também será a primeira usina para a produção de HVO na região da América do Sul.
Segundo Battistella, a refinaria será localizada a cerca de 45 quilômetros da capital Assunção, na cidade de Villeta, e também fará a produção de SPK, querosene renovável para uso na aviação.
O executivo disse que o que os bancos que farão a estruturação financeira do projeto já foram escolhidos e acrescentou que já foram protocolados os pedidos de licença ambiental para o início da construção da usina, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2020. A implementação da planta tem duração prevista de 30 meses e a intenção é ter plena capacidade produtiva a partir de 2022.
“Escolhemos o Paraguai por ter condições econômicas mais favoráveis neste momento; onde a energia custa um terço do que temos aqui no Brasil; a logística também é estratégica: é uma planta também pensada para a exportação como Europa, Canadá, Estados Unidos. Com um custo menor, é mais fácil ser competitivo e exportar”, disse.
O QUE É O HVO?
O HVO é um combustível renovável e pode ser produzido a partir de óleos vegetais, como óleo de palma, de soja, de girassol, óleo alto (de aparas de madeira), gorduras residuais (óleo de cozinha) e gorduras animais. Ao colocar os óleos em contato com hidrogênio sob alta pressão, é criado o combustível líquido HVO. Esse processo artificial garante qualidade consistente e diferente do biodiesel, o produto básico não determina a qualidade do combustível. Atualmente na Europa, a Escandinávia, Holanda e Cingapura são importantes países produtores de HVO.