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COMJOVEM Nacional sob nova direção

COMJOVEM Nacional sob nova direção

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A COMJOVEM Nacional, criada em 2008 pela NTC&Logística, anunciou a nova equipe que vai assumir o trabalho com os jovens empresários do transporte de cargas a partir de janeiro de 2020. Ana Carolina Jarrouge, coordenadora nacional nos últimos seis anos, apresentou os nomes nesta quarta-feira (16) durante a reunião da comissão, realizada dentro da programação da FENATRAN em São Paulo.

No lugar de Ana, André de Simone ficará à frente da coordenação nacional. Na equipe de comando estarão também Joyce Bessa e Antônio C. M. Ruyz, vices coordenadores na nova gestão. Antônio já era vice e foi mantido.  

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Ana Jarrouge, ex Coordenadora Nacional e André de Simone, novo Coordenador Nacional da COMJOVEM 

Inovação e maior credibilidade foram metas alcançadas e o próximo coordenador pretende continuar neste caminho. “Vamos trazer o máximo de tecnologia embarcada e focar em inovação e gestão, com o objetivo de preparar o jovem para criar uma identidade dentro das entidades e assumir cada vez mais cargos de responsabilidade”, planeja André de Simone.

André foi vice-coordenador na equipe de Ana Jarrouge e ressalta que os empresários com experiência na COMJOVEM demonstraram que o trabalho resultou em uma maior profissionalização dos jovens. O novo coordenador pretende manter a parceria com a CNT e Sistema S (SEST SENAT). Planeja, ainda, levar para perto da COMJOVEM os antigos presidentes de sindicatos, da NTC e da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A ideia é fazer, pelo menos uma vez por mês, painéis com os presidentes para que eles possam repassar as experiências dentro das entidades.

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Antônio C. M. Ruyz, vice-coordenador Nacional da COMJOVEM

A mineira Joyce Bessa é a nova mulher da equipe e comemora a diversidade. “Eu tenho falado sobre a presença da mulher nas operações rodoviárias, é um legado que eu quero deixar. Quando a gente tem mulheres no comando, consegue equilibrar as decisões e melhorar os resultados”, acredita.

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Joyce Bessa, nova vice-coordenadora Nacional

E os três são unanimes ao definirem os gargalos no setor de transportes. A recuperação tarifária aparece em primeiro lugar. Ana Jarrouge, ao fazer um balanço de sua gestão, também inclui a importância do tema e lembra que os estudos sobre a recuperação tarifária foram encomendados à COMJOVEM Nacional pelo atual presidente da NTC, José Hélio Fernandes. “É uma grande questão, porque todo o trabalho que a gente faz com o jovem, na condição de melhorar a gestão da empresa dele, é de torná-lo mais capacitado, para ele conseguir ter rentabilidade. Todo o trabalho que a gente faz na COMJOVEM Nacional necessariamente caminha para isso, para uma recuperação tarifária”, explica Ana. As sugestões sobre recuperação tarifária serão apresentadas na reunião do CONET&Intersindical, marcado para fevereiro em Curitiba.

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O próximo Encontro Nacional da COMJOVEM, entre os dias de 7 e 10 de novembro em Foz do Iguaçu, esteve na pauta da reunião realizada durante a FENATRAN. A comunicação entre os jovens empresários, seminários itinerantes, ações para atrair mais associados e a apresentação de uma proposta para uma viagem ao Vale do Silício, primeira missão internacional da COMJOVEM Nacional, também entraram nas discussões.

Estiveram no encontro para uma conversa com os jovens, o vice-presidente da NTC, Urubatan Helou, Francisco Pelucio, atual diretor financeiro da entidade, Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA e Edmara Claudino, diretora executiva da NTC.

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No meio, o vice-presidente da NTC, Urubatan Helou, à esquerda, Francisco Pelucio, atual diretor financeiro da entidade e à direita, Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA

Transporte Rodoviário de Cargas reúne os assessores de comunicação das entidades representativas do setor

Transporte Rodoviário de Cargas reúne os assessores de comunicação das entidades representativas do setor

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Foto: TRC News

Jornalistas e assessores de imprensa das principais entidades do transporte de cargas do país fizeram uma avaliação de sua atuação durante a reunião do Comitê de Comunicação do TRC, dentro da FENATRAN 2019 em São Paulo.

O encontro foi coordenado por Rodrigo Bernardino, assessor da DBA&C Associados e teve a presença dos profissionais de vários estados e regiões. Na pauta, o trabalho das equipes de comunicação, a divulgação das atividades e eventos do setor, a atuação nas mídias sociais e as propostas apresentadas pelas entidades para maior integração do comitê e realização de novos projetos.

O vice-presidente da NTC, Urubatan Helou, também participou da reunião, acompanhado de Francisco Pelucio, atual diretor financeiro da entidade, Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA e Flávio Benatti, que presidiu a NTC entre 2008 e 2013, atual vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Depois da avaliação das estratégias de comunicação e da cobertura da imprensa, os profissionais fizeram uma visita a estandes da Scania, Mercedes-Benz, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Angel Lira, Omnlink e Iveco, organizada pelo comitê de comunicação, a convite das montadoras e empresas.

DNIT atualiza dados do Plano Nacional de Contagem de Tráfego – PNCT

DNIT atualiza dados do Plano Nacional de Contagem de Tráfego – PNCT

DNIT edificio sede Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Foto: Divulgação

Os dados de contagem de tráfego contínua foram atualizados. As informações, antes divulgadas até o mês de dezembro de 2017, agora podem ser conferidas até o mês de dezembro de 2018. Além da alteração, o usuário poderá visualizar simultaneamente diversos resultados em sua consulta.

O Plano Nacional de Contagem de Tráfego procura cobrir os trechos mais representativos da malha rodoviária de cada estado e é de fundamental importância, pois seus resultados são subsídios básicos para os estudos de planejamento em geral, estudos econômicos, projetos rodoviários, operação rodoviária e outras melhorias relacionadas à área rodoviária. Foi estruturado com o objetivo de gerar um diagnóstico do tráfego a partir de contagens volumétricas e classificatórias por meio de pesquisas de origem e destino, nas quais se obtém informações estatísticas, como a velocidade operacional dos veículos e a carga atuante em nossas rodovias.

O PNCT contribui diretamente no Sistema de Gerência de Pavimentos – SGP, na Malha Rodoviária Federal Estratégica – MRFE, no Plano Nacional de Manutenção Rodoviária – PNMR, Projetos e Estudos de Viabilidade, nas operações rodoviárias e no planejamento.

Os dados referentes ao Plano Nacional de Contagem de Tráfego podem ser consultados no site: http://www.dnit.gov.br/pnct

Anfir estima que 2020 deve ser um ano melhor que 2019

Anfir estima que 2020 deve ser um ano melhor que 2019

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Foto: Divulgação

Em pronunciamento, durante encontro com a imprensa na 22ª edição da Fenatran em São Paulo, o Presidente da ANFIR – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, disse que o ano de 2020 será melhor que 2019.

“O ritmo de recuperação está consolidado e acreditamos que no próximo ano o ambiente de negócios tende a melhorar”, diz Fabris. No encontro participaram também os vice-presidentes José Carlos Spricigo e Kimio Mori

De acordo com Spricigo, existem fatos que indicam que o setor em particular e a economia como um todo devem melhorar. “A expectativa de juros reais de 1%. Com mais uma safra recorde e o programa de investimentos em infraestrutura anunciado pelo governo federal permitem estimar um novo ano melhor do que o atual”, afirma.

As reformas em andamento deverão também refletir positivamente nos negócios. “A aprovação da reforma da previdência na Câmara já foi suficiente para aumentar as vendas de implementos rodoviários voltados para o transporte de produtos do varejo”, lembra Mori.

ANP inicia conversas para regular HVO no mercado brasileiro

ANP inicia conversas para regular HVO no mercado brasileiro

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Foto: Divulgação

A Agência Nacional do Petróleo – ANP – iniciou na quarta-feira, 16, uma série de reuniões para debater como o Brasil poderá adotar a introdução do diesel renovável HVO (óleo vegetal hidrogenado, na sigla em inglês) de forma a regular seu uso no futuro. O biocombustível, que atualmente vem sendo testado na Europa e em outros países, ainda não está em uso no País e não há qualquer regulação a respeito. Com características físico-químicas semelhantes ao do biodiesel, o composto é formado por óleo vegetal ou gordura animal aliada à hidrogênio e sua eficiência se equipara ao do diesel, podendo ser utilizada em motores atuais sem a necessidade de quaisquer alterações. Sua principal vantagem é a redução significativa de emissões e material particulado.

Em painel realizado nesta quarta-feira, 16, no Congresso SAE Brasil, que ocorre em paralelo à Fenatran, o presidente da Aprobio, Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil, Erasmo Carlos Battistella, defendeu a ampliação da gama de biocombustíveis produzidos no País a partir da agregação do HVO e do querosene de aviação renovável (SPK). Logo após sua apresentação, ele se dirigiu ao Rio de Janeiro para participar da reunião com a ANP.

“A atual mistura B11, que vai chegar a B15 em 2023, poderia começar com H1, por exemplo, mas poderia chegar a H89 [89% de HVO no biodiesel]. O biodiesel já é uma realidade e o HVO é uma oportunidade para consolidar o Brasil como maior produtor de biocombustíveis no mundo”, disse.

Em sua análise, defendeu que a partir da construção de um marco regulatório sobre como produzir e utilizar o HVO, como já acontece para o biodiesel e etanol, o Brasil poderá ter condições de produzir o combustível em larga escala daqui a três ou quatro anos.

O vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento global da Scania, Jesper Wiklander, que também participou do painel, disse que o Brasil tem uma grande vantagem e oportunidade por ser um grande produtor rural, gerando biomassa para o setor de biocombustível. Para ele, o País tem todas as condições de adotar o HVO imediatamente.

“A única barreira que vejo hoje é a falta de especificação, mas pelas suas características, todos os veículos a diesel já podem usar o HVO em qualquer proporção, de 1% até 100% sem a necessidade de investir ou alterar os motores. Na Europa temos testes que apresentaram excelentes resultados de eficiência e emissões.

O executivo defendeu fortemente o uso de biocombustíveis como forma de atingir os restritos níveis de emissões de CO2 que os países se comprometeram quando assinaram o acordo de Paris. “Sabemos que a eletrificação é o futuro, mas vamos demorar chegar lá de forma massiva. Além disso, se toda a frota global fosse elétrica hoje, a redução dos níveis de emissões pelo transporte seria de apenas 37%. Então, a melhor opção atual é utilizar todos os combustíveis alternativos. Precisamos começar a trabalhar juntos para que a mudança realmente aconteça.”

 

USINA BRASILEIRA DE HVO NO PARAGUAI

O presidente da Aprobio lembrou os participantes do Congresso SAE sobre o investimento que sua empresa, a holding ECB Group, anunciou em setembro no valor de US$ 800 milhões para a construção de uma usina de combustíveis renováveis no Paraguai. O projeto Ômega Green idealizado pelo próprio Battistella será a primeira planta dedicada a combustíveis renováveis de segunda geração do Hemisfério Sul. Ela também será a primeira usina para a produção de HVO na região da América do Sul.

Segundo Battistella, a refinaria será localizada a cerca de 45 quilômetros da capital Assunção, na cidade de Villeta, e também fará a produção de SPK, querosene renovável para uso na aviação.

O executivo disse que o que os bancos que farão a estruturação financeira do projeto já foram escolhidos e acrescentou que já foram protocolados os pedidos de licença ambiental para o início da construção da usina, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2020. A implementação da planta tem duração prevista de 30 meses e a intenção é ter plena capacidade produtiva a partir de 2022.

“Escolhemos o Paraguai por ter condições econômicas mais favoráveis neste momento; onde a energia custa um terço do que temos aqui no Brasil; a logística também é estratégica: é uma planta também pensada para a exportação como Europa, Canadá, Estados Unidos. Com um custo menor, é mais fácil ser competitivo e exportar”, disse.

 

O QUE É O HVO?

O HVO é um combustível renovável e pode ser produzido a partir de óleos vegetais, como óleo de palma, de soja, de girassol, óleo alto (de aparas de madeira), gorduras residuais (óleo de cozinha) e gorduras animais. Ao colocar os óleos em contato com hidrogênio sob alta pressão, é criado o combustível líquido HVO. Esse processo artificial garante qualidade consistente e diferente do biodiesel, o produto básico não determina a qualidade do combustível. Atualmente na Europa, a Escandinávia, Holanda e Cingapura são importantes países produtores de HVO.