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FMI reduz para 3% previsão de crescimento da economia mundial em 2019

FMI reduz para 3% previsão de crescimento da economia mundial em 2019

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Foto: Divulgação

O Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou para 3% a previsão de crescimento da economia global este ano — o menor índice desde a crise financeira de 2008. O FMI explicou que a revisão da projeção é necessária porque são maiores do que os efeitos da disputa comercial entre os Estados Unidos (EUA) e a China.

É o quinto trimestre seguido em que o FMI reduz a projeção do crescimento mundial. Desta vez, a diminuição é de dois décimos de ponto percentual em relação à previsão anterior, divulgada em julho.

Para a China, o fundo diz que o crescimento este ano será de 6,1%. Para o próximo ano, segundo o FMI, a economia chinesa crescerá 5,8%.

Pequim e Washington continuam a impor tarifas recíprocas, embora tenham feito um acordo de comércio parcial em negociações ministeriais na semana passada.

Quanto à economia do Japão, o Fundo Monetário Internacional antecipa um crescimento de 0,9% para este ano. Além disso, prevê que a redução dos gastos privados, em consequência do aumento este mês do imposto de consumo, limitará em 0,5% o crescimento em 2020.

As perspectivas do transporte de cargas no mercado internacional em debate

As perspectivas do transporte de cargas no mercado internacional em debate

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Para expandir o olhar além das fronteiras brasileiras, a NTC&Logística reuniu, nesta terça-feira (15), no palácio do TRC (subsede NTC) em São Paulo, diversos especialistas no Encontro Internacional de Empresários do Transporte de Cargas, realizado a cada dois anos.

Dividido em três painéis de debates, o encontro foi aberto com o tema Investimento em Infraestrutura e em Tecnologia nos Países Latino-americanos e o seu Impacto sobre o Transporte e Logística, moderado por Josemar Dalsochio – Consultor da NTC.

Ana Beatriz Figueiredo, especialista de Transporte Sênior do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) detalhou os projetos elegíveis para o financiamento do Banco e ressaltou a importância determinante do Governo Federal, com foco no fortalecimento funcional e tecnológico. Lembrou as prioridades dentro da agenda do Executivo com destaque para o programa de privatizações e concessões, que inclui 16 mil quilômetros de rodovias, na expectativa de que, em um prazo de cinco anos, muitos projetos de inovação se tornem realidade.  Segundo Beatriz, o BID tem divulgado as melhores práticas de apoio a projetos de logística e transporte.  Ela fez uma análise das mudanças nos perfis de companhias com alto valor de mercado e de empresas de tecnologia, incluindo o avanço da inteligência artificial e da automação.

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Priscila Braga Santiago, coordenadora de Economia da Confederação Nacional do Transporte (CNT) explicou como o investimento em tecnologia pode impactar o setor de logística e lembrou a importância do transporte para toda a economia, atualmente o maior custo das famílias, depois da alimentação e educação. A partir de uma análise do mercado, o transporte aparece como vetor de desenvolvimento, equivalente a 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Somos um dos maiores empregadores do país. Olhe o tamanho do nosso mercado”, provocou.

Entre os desafios, estradas inadequadas com apenas 12,4% da malha rodoviária pavimentadas e 57% das rodovias, classificadas como regulares, ruins ou péssimas, fatores que encarecem custos e ameaçam a eficiência do transporte de cargas. Só em 2018, o Brasil perdeu R$ 9,73 bilhões em acidentes. Como soluções, a necessidade de uma maior participação dos empresários, agilidade nas licenças ambientais, elaboração de bancos de projetos e participação da iniciativa privada nos principais debates. A CNT considera que a crise de confiança no Governo Federal ainda é um dos principais entraves para o Brasil.

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Thiago Martorelly Quirino de Aragão, especialista em Regulação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apresentou as políticas públicas para o setor de transporte, na intenção de reduzir o que chamou de fardo regulatório. A agência está investindo na automatização dos pedidos de licença por meio dos projetos eletrônicos e na fiscalização remota, em parceria com o Inmetro. “O papel do setor privado é importante para levar demandas ao setor público”, garante.

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O painel O Papel do Transporte Rodoviário no Comércio Global foi moderado por Francisco Pelucio, diretor Financeiro NTC&Logistica.

Paulo Frank Cleaver Guerrero, da Coordenação Geral de Temas Multilaterais da Subsecretaria de Negociações Internacionais da Secretaria de Comércio Exterior do ministério da Economia apresentou uma visão geral sobre acordos internacionais e defendeu a abertura da economia para uma inserção do país no comércio internacional de forma mais ativa e, consequente, aumento da competitividade. 

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Manuel Sotelo Suárez, diretor Geral da Fletes Sotelo S.A e vice-presidente da Região Norte da Câmara de Autotransporte de Carga de México (CANACAR) destacou os dados dos negócios entre Brasil e países como o México, com as perspectivas de procedimentos de segurança na cadeia logística para a atração de empresas e geração de empregos, com foco no comércio exterior. 

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José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) complementou o debate com uma análise sobre os números de importações e exportações brasileiras e os acordos comerciais brasileiros sob o aspecto do transporte rodoviário. “Somos um grande exportador e pequeno importador. Temos que conseguir inverter o cenário, exportando mais em quantidade para reduzir o Custo Brasil”, alertou. Defendeu a necessidade das reformas estruturantes.  “Precisamos fazer o dever de casa”.

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O terceiro painel do encontro discutiu O Motorista e a imagem da empresa diante da sociedade, moderado por Eduardo Rebuzzi, presidente da FETRANSCARGA.

Martin Rojas, assessor sênior para as Américas da International Road Transport Union (IRU) conversou com a plateia sobre a importância do capital humano dentro das operações de logística a partir de normas e regulamentos internacionais e nacionais. A inclusão das mulheres entre os profissionais foi abordada, com a experiência em países como os Estados Unidos. Melhoria da eficiência do tempo e capacitação foram apontadas como fatores para promover uma imagem mais positiva de transporte.

Katiane Batista, assessora de Desenvolvimento Profissional do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT) fez um histórico sobre a capacitação e a educação profissional. Apresentou resultados sobre redução de acidentes, economia de combustíveis, aumento de produtividade, segurança e cidadania no trânsito.

O encontro foi encerrado com a participação de Urubatan Helou, vice-presidente da NTC e diretor-presidente da Braspress. Em uma apresentação rica em detalhes e boas histórias, Urubatan falou de sua experiência como empresário e do case Braspress na mudança da imagem do motorista nos seus 43 anos à frente da empresa. “Os caminhões são commodities, a diferença é o homem. Empresa é uma coisa constituída por gente. O principal elo do nosso negócio é o motorista, o agente de geração de faturamento do nosso negócio, a diferença é o homem”, concluiu.

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Estiveram presentes, também, Mario Eliceche, presidente da FADEEAC – Federación Argentina de Entidades Empresarias del Autotransporte de  Cargas; Mauro Borzacconi, presidente da CATIDU – Câmara Autotransporte Terrestre Internacional do Uruguay; e Juan Monasterio, presidente da AGETICH – Asociacion Gremial Chilena de Empresarios Del Transporte Internacional de Cargas por Carretera.

CNT realiza a segunda fase de pesquisa sobre reforma tributária

CNT realiza a segunda fase de pesquisa sobre reforma tributária

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Foto: Divulgação

O setor de transporte caminha para construir uma proposta de reforma tributária a ser entregue às autoridades do país. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) vem encabeçando iniciativas a fim de congregar esforços e reunir insumos para a definição de uma estratégia em prol do setor. 

Desta terça-feira (15/10) até a terça-feira da próxima semana (22/10), será aplicada a Pesquisa CNT Reforma Tributária Brasileira – Fase 2. Serão ouvidos representantes de todos os modais – (cargas e passageiros), ferroviário de cargas, aquaviário (marítimo e navegação interior), urbano por ônibus, metroferroviário e aéreo. Eles serão consultados por e-mail, WhatsApp e telefone.

O objetivo dessa etapa é realizar uma avaliação mais específica dos tributos pagos pelos transportadores, além de mensurar a percepção dos empresários do setor acerca da proposta de reforma mais adequada.  Em julho deste ano, foi realizada a primeira fase da pesquisa, que abordou a importância e a abrangência de uma possível reforma tributária no país.

Segundo o presidente da CNT, Vander Costa, é fundamental que os transportadores participem dessa segunda edição. “A pesquisa vai permitir a identificação do impacto real das propostas em questão. Buscamos entender os anseios do setor de transporte em relação a uma possível reforma tributária no país.” 

O questionário a ser aplicado será curto, com apenas 13 questões, e pode ser respondido em poucos minutos. A CNT garante o sigilo de todas as informações fornecidas pelas empresas participantes. As questões coletadas serão publicadas sempre de forma agrupada, sem identificar o que cada transportador respondeu. Quaisquer dúvidas poderão ser esclarecidas com a equipe técnica da Confederação Nacional do Transporte.

Anfir se reúne com BNDES no fim do mês

Anfir se reúne com BNDES no fim do mês

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Foto: Divulgação

Para tentar condições mais favoráveis ao comércio de transporte de carga, a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR) terá uma reunião no fim do mês com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano. A informação partiu do presidente da associação, Norberto Fabris, em entrevista coletiva durante a Fenatran.

Nosso pleito é entender como será a daqui em diante, de fomentar ou não o transporte. Precisamos de uma luz, uma direção para poder trabalhar” afirma Fabris

O executivo admite que a prática de juros excessivamente baixos adotada no período pré-crise não foi correta, mas acredita que é preciso definir até onde o setor de transporte poderá contar com o crédito oferecido pelo governo.

Setor cresce em 2019 e 2020

Há dois meses a Anfir revisou para cima suas projeções e espera vender até o fim do ano entre 106 mil e 110 mil implementos, o que levará a um crescimento de pelo menos 18% sobre o ano passado.

“Em novembro teremos uma projeção para 2020; hoje não é possível uma estimativa precisa. Após o término da Fenatran teremos um horizonte mais definido”, diz Fabris. Ele acredita que o segmento pode crescer novamente no ano que puxado pelo segmento agrícola, construção civil e também por causa das vendas no varejo, que favorece os negócios com implementos leves, montados sobre chassi e usados em regra para distribuição urbana.

Balança comercial acumula saldo de US$ 770 milhões nas duas primeiras semanas de outubro

Balança comercial acumula saldo de US$ 770 milhões nas duas primeiras semanas de outubro

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A balança comercial registrou superávit de US$ 444 milhões e corrente de comércio de US$ 8,043 bilhões na segunda semana de outubro de 2019, resultado de exportações no valor de US$ 4,244 bilhões e importações de US$ 3,799 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME).

No mês, as exportações somam US$ 7,552 bilhões, e as importações, US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 770 milhões e corrente de comércio de US$ 14,333 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 174,757 bilhões e as importações, US$ 140,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,388 bilhões e corrente de comércio de US$ 315,127 bilhões.

A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 848,7 milhões, 2,6% acima da média de US$ 827 milhões da primeira semana, em consequência do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+20,4%), de US$ 253,1 milhões para US$ 304,7 milhões, em razão de gasolina, máquinas e aparelhos para terraplanagem, etanol, óleos combustíveis e automóveis de passageiros; e básicos (+1,1%), de US$ 441,7 milhões para US$ 446,7 milhões, por conta de minério de ferro, minério de cobre, petróleo em bruto, carne bovina e minério de manganês.

Por outro lado, diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-26,3%), de US$ 132,2 milhões para US$ 97,4 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas, ferro fundido e catodos de cobre.

Do lado das importações, houve crescimento de 1,9% sobre igual período comparativo – média da segunda semana, de US$ 759,9 milhões, sobre a média da primeira semana, de US$ 745,5 milhões. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) da Secint/ME, a alta se explica, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem, cobre e suas obras, plásticos e obras, papel e obras. 

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de outubro deste ano (US$ 839,1 milhões) com a de outubro de 2018 (US$ 995,3 milhões), houve queda de 15,7%, em razão da diminuição nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-18,3%), de US$ 344,8 milhões para US$ 281,7 milhões; básicos (-13,6%), de US$ 514,5 milhões para US$ 444,5 milhões; e semimanufaturados (-13,4%), de US$ 130,3 milhões para US$ 112,9 milhões.

Relativamente a setembro de 2019, houve queda de 6%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-17,9%), de US$ 343,3 milhões para US$ 281,7 milhões; e básicos (-1,2%), de US$ 449,8 milhões para US$ 444,5 milhões. Já as vendas de produtos semimanufaturados subiram 13,8%, de US$ 99,2 milhões para US$ 112,9 milhões.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de outubro (US$ 753,5 milhões) ficou 2,9% acima da média de outubro do ano passado (US$ 732,1 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (+42,1%), siderúrgicos (+28,2%), equipamentos mecânicos (+21,6%), equipamentos eletroeletrônicos (+8,8%), plásticos e obras (+4,2%).

Em relação a setembro de 2019, houve queda de 4,1% nas importações, pela diminuição em farmacêuticos (-33%), adubos e fertilizantes (-13,9%), filamentos e fibras sintéticas/artificiais (-9,4%), combustíveis e lubrificantes (-5,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,3%).