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Caixa oferece crédito a caminhoneiros e juros podem ser de 2,29%

Caixa oferece crédito a caminhoneiros e juros podem ser de 2,29%

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Foto: Divulgação

A Caixa está oferecendo a caminhoneiros linha de crédito pessoal, com taxas de juros que variam entre 3,29% e 3,99% ao mês, podendo chegar a 2,29% para clientes com conta salário no banco, além de prazo de até 72 meses e carência de até 90 dias.

As novas condições fazem parte da campanha Você no Azul na Estrada, que, além de oferecer descontos na regularização de dívidas, passa a conceder crédito para a categoria.

A campanha oferece até 90% de desconto em dívidas com atraso. Na renegociação do crédito comercial, por exemplo, os caminhoneiros podem unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses; realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer; e efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo.

A proposta também engloba contratos habitacionais, em que os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso; incorporar as prestações em atraso ao saldo do contrato; e utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas.

Canais de atendimento

Para atender aos caminhoneiros, a Caixa estará em 10 postos de combustíveis distribuídos pelo país nos dias 17 e 18 de outubro. A lista com as localidades pode ser consultada no site ou pelo telefone 0800 726 8068 (opção 8).

Para quem já possui o limite aprovado, o crédito pessoal pode ser contratado por meio dos terminais de autoatendimento, Internet Banking e pelos telefones 3004-1105 (Capitais), opção 2/4, ou 0800 726 0505 (demais cidades).

Fabricantes de caminhões estão otimistas com Brasil, mesmo com lenta recuperação econômica

Fabricantes de caminhões estão otimistas com Brasil, mesmo com lenta recuperação econômica

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Os maiores fabricantes de caminhões do Brasil estão otimistas novamente sobre as perspectivas de crescimento da maior economia da América Latina, mesmo com o país ainda encontrando dificuldades para se recuperar de uma profunda recessão que começou em 2015.

“Estamos respirando otimismo”, disse Martin Lundstedt, presidente-executivo do Grupo Volvo, que viajou a São Paulo para participar da exposição bienal Fenatran, o maior evento de caminhões do país.

“A América Latina… está voltando. Estamos tendo um ano muito forte.”

O crescimento econômico, no entanto, tem sido lento no Brasil, com os economistas agora esperando um crescimento inferior a 1% em 2019, uma previsão que passou por várias revisões para baixo desde o início do ano. Ainda assim, apesar de toda a retórica, as quatro maiores fabricantes de caminhões do Brasil não anunciaram novos investimentos no país.

As vendas e a produção de caminhões desafiaram as tendências econômicas mais amplas, e a Anfavea revisou este mês suas previsões de crescimento para cima. A expectativa agora é de que as vendas domésticas de caminhões no Brasil cresçam 35%, enquanto a produção crescerá 8%, impactada por uma crise na Argentina, a segunda maior consumidora de caminhões brasileiros.

“O que acontece é que o mercado de caminhões está sempre à frente da curva, à frente do crescimento econômico”, disse Wilson Lirman, que é chefe da Volvo na América Latina.

Esse crescimento econômico “começa agora”, acrescentou Lirman, apontando para reformas financeiras radicais propostas pelo governo do Brasil, que eliminaram vários obstáculos no Congresso, mas ainda não receberam a aprovação final.

O Brasil tem a maior indústria automobilística da América do Sul e é uma base particularmente importante para as fabricantes de caminhões, onde é o segundo maior mercado da Volvo no mundo. O país era o maior mercado da Mercedes Benz no mundo antes da queda de sua economia em 2015. Mas continua sendo o maior mercado para a fabricante sueca Scania, uma subsidiária da Volkswagen AG.

As vendas de caminhões do Brasil atingiram 137 mil veículos em 2014 e caíram quase pela metade no ano seguinte, de acordo com dados da indústria. Elas cresceram significativamente desde então e vão alcançar 100 mil veículos pela primeira vez desde a crise daquele ano, mas ainda não se recuperaram a seus níveis atingidos pré-recessão.

“Muitos de vocês se lembrarão quando dissemos: ‘Lembrem-se do mercado brasileiro porque estaremos prontos para quando ele voltar'”, disse Stefan Buchner, chefe da Mercedes Benz Trucks, que também viajou a São Paulo para a feira Fenatran. “Agora, aqui estamos nós. O mercado brasileiro está crescendo.”

A Mercedes Benz, líder de mercado no Brasil com cerca de 30% de participação de mercado, espera que 2020 seja um ano ainda melhor para o seu negócio de caminhões.

“Por que isso? Temos taxas de juros significativamente reduzidas”, disse Philipp Schiemer, que lidera a Mercedes Benz na América Latina. “Tivemos anos muito ruins no setor de construção civil… mas está recuperando alguma força, e o negócio de varejo também está crescendo.”

Nem todo mundo acredita no potencial comercial dos caminhões.

A Ford Motor Co anunciou este ano que abandonaria o negócio de caminhões na América do Sul, fechando sua fábrica mais antiga no Brasil, localizada no coração da indústria automobilística do continente: a cidade de São Bernardo do Campo. A Ford disse que isso era necessário para voltar à lucratividade no país, onde vem perdendo dinheiro há anos.

Enquanto o crescimento é robusto, os números globais de vendas ainda são historicamente baixos, o que significa que as taxas de crescimento podem parecer exageradas.

“A base é muito baixa, estamos saindo de uma crise”, disse Luiz Carlos Moraes, executivo da Mercedes Benz que também é presidente da Anfavea, grupo comercial da indústria automobilística.

FENATRAN 2019 começa hoje em São Paulo

FENATRAN 2019 começa hoje em São Paulo

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Realizado pela primeira vez em Gramado na década de 80, o Salão Internacional do Transporte – FENATRAN começou como evento itinerante quando passou, entre outras cidades, por Natal, Salvador, Belém do Pará, Rio de Janeiro, Brasília. No início da década de 1990 foi realizada a bordo do Transatlântico Eugênio C. Na mesma década fixou sua sede em São Paulo, passou a ter periodicidade bianual e se consolidou como a maior feira voltada ao segmento de transporte de cargas na América Latina.

A feira que teve início hoje e vai até o dia 18 de outubro no São Paulo Expo traz a exposição de 450 marcas o que representa crescimento de 29%. Espera-se a visitação de público superior a 60 mil pessoas ligadas direta ou indiretamente ao segmento para o qual é voltada.

Para o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes “o sucesso da FENATRAN 2019 está garantido.  A movimentação dos expositores tem sido muito grande no sentido de mostrar o que de melhor podem oferecer ao mercado. Serão vários lançamentos, muitos deles em nível mundial”.

A retomada do mercado pós FENATRAN 2017 ajudou para que esta edição estivesse ainda maior, mas segundo o diretor do evento, Luiz Bellini, da Reed Exhibitions Alcantara Machado, “crescer de 350 para mais de 450 marcas expositoras só foi possível devido a estratégia de antecipar ciclo de vendas. Ampliamos a área de exposição em 1 pavilhão e meio, além de investirmos em projetos de conteúdo e experiência, que agregam valor ao evento e isso foi percebido pelo mercado”.

A FENATRAN preparou algumas novidades para os visitantes, entre elas, destaca-se o “New Mobility”, lançado com muito sucesso no salão do automóvel em 2018, chegará a feira como oportunidade de acompanhar a principal plataforma de discussão sobre o futuro da mobilidade e o papel das grandes empresas e dos novos players neste mercado, a proposta está alinhada com a tendência mundial de grandes mudanças no mercado automotivo. Além disso, o teste-drive outdoor “Fenatran Experience”, será relançado, com uma nova roupagem, possibilitando a participação de montadoras de caminhões e veículos comerciais.

A NTC&Logística preparou, para o período da feira reuniões especiais da COMJOVEM NACIONAL, da CTF, do FETCESP e de sua Diretoria. Em seu estande estão previstos o lançamento do livro “Flávio Benatti- 40 anos de estrada” e outras atividades que contarão com a presença de empresários, autoridades, dirigentes de entidades de e outras personalidades importantes para o Transporte Rodoviário de Cargas.

A FENATRAN consolida a importância do setor para o Brasil. “Deixamos de ser vistos como uma categoria econômica meramente coadjuvante; está claro o nosso protagonismo na vida do País. Afinal, além de garantir circulação superior a 65% de tudo o que aqui se produz, fazemos isso com grande competência utilizando os recursos mais avançados que o mercado oferece”, finaliza José Hélio Fernandes.

A FENATRAN – Salão Internacional do Transporte – é uma iniciativa da NTC&Logística, realizada conjuntamente com a ANFAVEA e organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado.

Sustentabilidade e tecnologia marcam os lançamentos na FENATRAN 2019

Sustentabilidade e tecnologia marcam os lançamentos na FENATRAN 2019

FENATRAN

O Salão Internacional do Transporte – FENATRAN começa nesta segunda-feira (14), mas antes de abrir as portas ao público, a feira revelou aos jornalistas especializados, nacionais e estrangeiros, o que há de mais atual no segmento de transporte de cargas no Brasil e na América Latina.

As gigantes do mercado Mercedes-Benz, Volkswagen, DAF, Volvo, Iveco, Scania, Peugeot e Citroën detalharam, no melhor estilo de superprodução, as novidades da FENATRAN 2019, apresentadas à imprensa por seus presidentes e diretores.

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Apesar da concorrência entre os lançamentos de tirar o fôlego, parece que as grandes marcas estão alinhadas em um objetivo comum, de olho no futuro: a sustentabilidade. As novas fontes de energia já são uma realidade no presente e as montadoras trouxeram para São Paulo veículos com alternativas de combustíveis.

Caminhões da nova geração mais econômicos estão substituindo o diesel pelo gás natural veicular (GNV) e biometano, movidos a 100% de gás natural liquefeito (GNL). E 2020 promete. Os investimentos em caminhões elétricos e automatizados já mostram as mudanças dos novos tempos. Os multifuncionais prometem mais eficiência com custos operacionais reduzidos.

A Volkswagen, entre seus destaques, mostrou sua linha elétrica brasileira, com caminhões VW e-Delivery, que serão produzidos no Brasil. Anunciou, ainda, o pioneiro e-consórcio, direcionado para a mobilidade de carga e passageiros, com garantia desde a montagem até a infraestrutura de recarga e gerenciamento de ciclo de vida da bateria dos caminhões elétricos.

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O caminhão mais rápido do mundo também pode ser visto nos corredores da FENATRAN e a mistura de designer arrojado com maior capacidade de carga e conectividade aparece no primeiro caminhão digital do mercado brasileiro, o novo Actros da Mercedes Bens, surpresa guardada em segredo até o último momento.

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Com 100% dos mais de 90 mil metros quadrados ocupados para a feira, os debates também terão espaço. Simultaneamente, será realizada a 28ª edição do Congresso e Mostra internacionais SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade. “Veículos e Vias Inteligentes – O Caminho para a Mobilidade Sustentável” é o tema deste ano. O Congresso terá nove painéis temáticos e a mostra tecnológica promete as principais inovações do setor de mobilidade.

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A FENATRAN vai até a próxima sexta-feira (18) no São Paulo Expo.

* Fotos: FENATRAN

“Vamos entregar em 2022 uma infraestrutura muito melhor do que a que recebemos”, afirma ministro no BIF 2019

“Vamos entregar em 2022 uma infraestrutura muito melhor do que a que recebemos”, afirma ministro no BIF 2019

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Foto: Alberto Ruy/ MInfra

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou nesta sexta-feira (11), em São Paulo, do Fórum de Investimentos Brasil (BIF 2019). Freitas foi um dos debatedores do painel “O novo ciclo de investimentos em infraestrutura no Brasil”, ao lado de executivos de grandes empresas nacionais e internacionais. Durante sua fala, o ministro exaltou o programa de concessões do governo e passou mensagem de otimismo sobre o futuro da infraestrutura brasileira.

Freitas destacou que o governo federal estabeleceu uma estratégia para aumentar a capacidade de investimentos no país a partir de quatro pilares: transferência de ativos, retomada de obras paralisadas, resolução de problemas do passado e reorganização institucional das agências reguladores. Segundo o ministro, o Brasil está fazendo o dever de casa na economia, o que diferencia o país no cenário atual e torna o programa de concessões de ativos de infraestrutura ainda mais atraente para os investidores estrangeiros.

O ministro afirmou ainda que o país está inaugurando uma nova era, com mudança de cultura e paradigmas, fundamentais para o mercado. Até 2022, estão previstas as concessões de mais 41 aeroportos, 16 mil km rodovias, dezenas de arrendamentos portuários, privatização das companhias docas, desestatização de serviços portuários e a retomada de um programa ferroviário, com um marco legal moderno, que está revolucionando o setor. “Vamos entregar em 2022 uma infraestrutura no Brasil muito melhor do que a que recebemos”, destacou o ministro.

“O Brasil é grande, tem escala, tem mercado consumidor e tem bons projetos”, afirmou. “Nosso programa atende em cheio às expectativas dos investidores ao redor do mundo”, concluiu Tarcísio.

O painel, moderado por José Buainain Sarquis (vice-presidente do NDB), teve como debatedores, além do ministro, James Scriven (CEO BID Invest), Donna Hrinak (presidente, Boeing International Latin America), John Rodgerson (CEO da Azul), Marcelo Fujimoto (CEO da Mandaê) e Leonardo Vianna (CEO do Grupo CCR).