Flat Preloader Icon
Setcemg comemora 66 anos de representatividade e conquistas em prol do TRC

Setcemg comemora 66 anos de representatividade e conquistas em prol do TRC

71206102 1389281721220524 7349638746624491520 n

Uma trajetória marcada pela luta para a valorização e defesa dos interesses dos transportadores rodoviários de cargas e pelas conquistas obtidas ao longo do tempo. Esta é uma marca do Setcemg, Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais, que completou na última quinta-feira (3/10) 66 anos.

“Nenhuma instituição tem essa longevidade se não tiver como pilar o trabalho, a união e o comprometimento com seus associados e suas causas”, afirma o presidente da entidade, Gladstone Lobato.

Em todos esses anos, colecionamos marcos importantes, grandes inovações, relações produtivas e lutamos para que a atividade econômica seja valorizada e rentável.

Cada diretoria enfrentou com determinação os desafios de sua época e representou e alcançou muitas vitórias para o TRC, sempre buscando o fortalecimento do setor de transporte junto ao Estado e sociedade civil.

Mas todo esse trabalho só foi possível porque o transportador mineiro sempre esteve junto da entidade, trazendo as dificuldades do setor, para que o sindicato buscasse melhorias para o transporte de cargas.

Esperamos que esta jornada continue sendo construída com você durante muitos anos!

A HISTÓRIA NÃO PARA POR AQUI

O Setcemg destaca-se em várias outras vertentes de apoio e fortalecimento do setor, oferecendo cursos e capacitações focadas no interesse do empresário, disponibilizando assessorias jurídica trabalhista, cível, tributária e ambiental; econômica; informando sobre tudo que acontece no setor por meio de newsletter, redes sociais e sites, dentre outros serviços.

Nova ponte entre Brasil e Paraguai deve começar a ser construída em 2021

Nova ponte entre Brasil e Paraguai deve começar a ser construída em 2021

imagem materia

Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

Se tudo ocorrer como o governo brasileiro planeja, a construção da ponte entre as cidades de Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta, no Paraguai, será iniciada em 2021. A informação é do diretor de Planejamento do Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), Luiz Henrique Mello, que participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE) nesta quarta-feira (2). A obra é crucial para a integração do Brasil ao corredor bioceânico, que liga o Atlântico ao Pacífico e deve diminuir custos e dinamizar as exportações para os mercados da Ásia e América do Norte.

— O traçado do contorno em Porto Murtinho terá 12 quilômetros. O estudo de viabilidade já está pronto. O projeto executivo básico estará contratado em dezembro e finalizado no ano que vem. Com isso, nossa expectativa é construir o contorno em Porto Murtinho em 2021, para abraçarmos e chegarmos na ponte que também vem sendo trabalhada junto com o governo do Paraguai — detalhou Mello.

Corredor intermodal

Além da nova ponte, o projeto intermodal prevê a ampliação da BR-267 no Mato Grosso do Sul. Neste caso, o projeto executivo também já está pronto. O contorno final da ampliação será em Porto Murtinho, atendendo o escoamento da produção do agronegócio. O Dnit também já tem estudos de viabilidade para ampliar as BRs 260 e 262 no mesmo estado, informou Mello.

— O DNIT está pronto para realizar uma enormidade de projetos de engenharia no Mato Grosso do Sul, visando atender a carga que vai passar pelos corredores. Já estamos inclusive realizando obras na BR 419 e outros pequenos empreendimentos. Mas a joia da coroa será realmente a ampliação da 267 — finalizou.

Boom nas exportações

O ponto final do corredor bioceânico serão os portos de Iquique e Antofagasta, no Chile. Eles permitirão à produção brasileira acessar os mercados da Ásia, da Oceania e a costa oeste das Américas, sem passar pelo Canal do Panamá. Com isso, 60% do que é exportado pelas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil para aqueles mercados estrangeiros terão custos e tempo reduzidos, explicou o diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Rafael Benini.

— Os setores mais beneficiados serão os que exportam carne, alimentos processados e resfriados, celulose, automóveis, ônibus e caminhões, calçados e vestuários. As regiões Norte e Centro-Oeste já são as que mais crescem no país e aumentam a produção. A efetivação do corredor bioceânico será um diferencial expressivo. Campo Grande vai se tornar o novo hub de cargas do país, e a redução de custos do frete será sensível, beirando 40% para alguns setores exportadores — detalhou.

Além de facilitar as exportações, o corredor bioceânico também deve facilitar a importação. No caso das regiões Norte e Centro-Oeste, a EPL avalia que 70% dos produtos comprados de outros países terão custo e tempo de entrega potencialmente menores. O impacto poderá ser expressivo na importação de fertilizantes dos Estados Unidos, que são vastamente usados no agronegócio brasileiro.

Também devem cair de forma expressiva os custos de importação de produtos ligados às indústrias petrolífera e química. A EPL antevê ainda importações maiores de produtos eletrônicos, sal, pescado, laticínios, alimentos processados, vinhos e azeite.

— Acredito que a redução de custos nas importações também beneficia nosso país, porque leva a um consumo maior por parte da população. A importação de insumos para o setor produtivo também fica mais barata, e, por fim, ainda poderemos ver pela primeira vez produtos do Mercosul no Norte do Brasil — disse Benini.

Maior competitividade

O coordenador do Corredor Rodoviário Brasil, João Parkinson, garantiu que as reduções de custo logístico proporcionadas pelo corredor bioceânico tornarão o Brasil mais competitivo no mercado internacional.

— Comparado com os canais do Panamá e de Suez, ou com o estreito de Magalhães, o corredor bioceânico diminuirá em 12 dias o traslado da nossa produção. Uma diferença considerável especialmente para os que visam o mercado asiático. Os custos de uso dos portos do Chile também são muito menores que os do porto de Santos. O frete da rota Antofagasta—Shanghai é 35% inferior à da rota Santos—Shanghai, por exemplo. Os custos no transporte rodoviário para atingir os portos chilenos também cairão 50%, se comparados aos trajetos para os portos brasileiros — esclareceu Parkinson.

Novo processo de importação do Comércio Exterior brasileiro

Novo processo de importação do Comércio Exterior brasileiro

1554395334635

Foto: Divulgação

O novo processo de importação vem para melhorar o Comércio Exterior brasileiro. Assim como ocorreu no processo de exportação, no qual foi implementada a declaração única de exportação (DU-E), facilitando o procedimento como um todo, o governo brasileiro está investindo para a evolução do processo de importação e contará com diversas melhorias para todas as etapas, desde o controle de carga até o pagamento de impostos e intervenientes do seguimento.

O novo processo de importação contará com os seguintes itens:

  •  Declaração única de importação (DUIMP)
    •    Catálogo de produtos
    •    Cadastro de atributos
    •    Controle de carga e trânsito (CCT)
    •    Pagamento centralizado do comércio exterior (PCCE)
    •    Licenças, permissões, certificados e outros documentos (LPCO)
    •    Gerenciamento de riscos

No final do ano de 2018 foram registradas algumas DUIMP como piloto supervisionado, para identificação dos pontos necessários de ajustes.

O novo processo de importação, segundo cronograma do governo brasileiro, está previsto para iniciar no ano de 2020. No entanto, a Receita Federal, em conjunto com a iniciativa privada, está trabalhando para a liberação das primeiras versões do módulo CCT ainda em 2019. Inicialmente o módulo será liberado para a modalidade aérea e possui o objetivo de, futuramente, substituir o sistema MANTRA da Receita Federal.

Venda de caminhões deve superar 102 mil unidades este ano

Venda de caminhões deve superar 102 mil unidades este ano

imagem1 91706201709090

Foto: Divulgação

Com base nos resultados obtidos no acumulado até setembro, a Fenabrave reviu para cima a meta de vendas de caminhões este ano no Brasil. Ante projeção inicial de alta de 15,4%, índice que já havia sido revisado em julho para 17,8%, a entidade aposta agora em expansão de 33,8%, o que representará a venda de 102.280 caminhões.

Até setembro já foram emplacadas 74,7 mil unidades, volume próximo ao do ano passado inteiro (76 mil). O crescimento no acumulado do ano chega a 40,6% considerando os 53,1 mil licenciamentos do mesmo período de 2018.

Com 9,3 mil emplacamentos, houve queda de vendas em setembro com relação a agosto, que teve um dia útil a mais, mas o segmento registrou crescimento de expressivos 38,8% sobre o mesmo mês de 2018, quando foram vendidas 6,7 mil unidades.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 2, pela Fenabrave, que ampliou a meta no caso dos caminhões, mas manteve a projeção para o segmento de automóveis de comerciais leves, que deve crescer 8%, para 2,67 milhões de unidades.

Segundo o diretor responsável pela área de caminhões na Fenabrave, Sérgio Zonta, o agronegócio continua puxando as vendas do segmento, principalmente dos pesados e extrapesados, mas outros setores econômicos começam a a reagir. “Há sinais positivos na construção civil, papel e celulose e também na renovação de frota dos transportadores de menor porte”.

Presidente da Petrobras debate preço do diesel na CFFC

Presidente da Petrobras debate preço do diesel na CFFC

22052012combustivelFoto MarcosSantos003

Foto: Marcos Santos/ USP Images

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle recebe, em audiência pública nesta terça-feira (08/10), o presidente da Petrobrás. Roberto Castello Branco vem à Câmara participar de debate sobre a do preço do diesel no Brasil. No final de março, a Petrobras anunciou mudanças na política de preços para o combustível com previsão de reajuste com prazo mínimo de 15 dias. A empresa anunciou, também na ocasião, a criação de um cartão de pagamentos, o Cartão Caminhoneiro, para a compra de combustível a preço fixo nos postos da BR Distribuidora.

No requerimento para que fosse realizada a audiência, o dep. Gilberto Abramo (PRB/MG), argumenta que, com a criação do cartão, “o governo parece estar privilegiando uma única categoria, a dos caminhoneiros, o que não deixa de ser importante, tendo em vista o papel de grande relevância dessa classe para o país e para a economia”, mas, por outro lado, perde de vista os interesses da sociedade como um todo.

Gilberto Abramo afirma também que, após o fim do programa de subvenção criado para encerrar a greve dos caminhoneiros, no final de 2018, o preço do combustível voltou a subir”, com alta acumulada, até o “presente momento em 2019, de 18,5%”.

“Encher o tanque com gasolina nos postos brasileiros tem significado, nos últimos anos, um peso no bolso dos motoristas. É justo que seja explicado a todos eles o motivo de o Brasil estar entre os 15 maiores produtores de petróleo do mundo e, mesmo assim, ser o segundo no ranking mundial entre os países de combustível mais caro”, justificou ainda o parlamentar mineiro.

A audiência pública sobre a política do preço do diesel no País está prevista para as 14h, desta terça-feira (08/10), no edifício Anexo II, da Câmara dos Deputados, em Brasília/DF. A reunião vai ser transmitida em tempo real na internet, e o cidadão pode participar com perguntas e opiniões por meio do Portal e-Democracia da Câmara dos Deputados. Para mais informações, como a lista de convidados, basta acessar a página da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle na rede de computadores.