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Ministério da Infraestrutura cria força-tarefa para acelerar obra do Contorno de Florianópolis

Ministério da Infraestrutura cria força-tarefa para acelerar obra do Contorno de Florianópolis

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Foto: Anderson Coelho/ND

O Ministério da Infraestrutura determinou a criação de uma força-tarefa para acelerar a resolução de impasses de engenharia e dar celeridade à obra do Contorno de Florianópolis. A decisão foi proposta pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas em reunião com a concessionária Arteris, na terça-feira (29/10).

O grupo conta com representantes da própria empresa, do Ministério da Infraestrutura, da Agência Nacional de Transportes Terrestes (ANTT), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A primeira reunião aconteceu na quarta (30/10), na sede da EPL, em Brasília. O grupo tem o prazo de duas semanas para apresentar uma solução consensual sobre impasses referentes à terraplenagem, produtividade, construção e automação dos 4 túneis previstos no contorno, além de outros detalhes do empreendimento.

A ideia do ministro é pular etapas burocráticas e avançar no cronograma de execução dos principais trechos do contorno. Durante a reunião, Tarcísio definiu a resolução dos conflitos como prioridade para as equipes responsáveis. “Se há um interesse de todos para fazer com que a obra ande, não há porque ficarmos esperando de ofício em ofício uma solução. A força-tarefa tem duas semanas para chegar a um consenso sobre pontos-chave da obra”, determinou o ministro Tarcísio.

ENTREGA EM DEZEMBRO – Durante a reunião, ficou definida a entrega do viaduto sobre a SC-407 para dezembro de 2019 e o início das obras do viaduto sobre a BR 282/SC para o mesmo período. “Vamos focar o nosso esforço em concluir com brevidade estes trechos para a população. O usuário precisa saber que as obras estão acontecendo e sentir por si só a melhoria no serviço que estamos oferecendo”.

Prefeitura pede que Justiça suspenda pedágio da Linha Amarela até que Câmara vote encampação

Prefeitura pede que Justiça suspenda pedágio da Linha Amarela até que Câmara vote encampação

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Foto: Divulgação

A Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro protocolou nesta quarta-feira uma petição que pede para a Justiça suspender a cobrança do pedágio da Linha Amarela até que a Câmara de Vereadores vote a encampação da via, conforme antecipado pela coluna de Ancelmo Gois . A votação do projeto enviado pelo município na segunda-feira está marcada para a próxima sexta, dia em que a Lamsa promete voltar a cobrar a tarifa.

A confiança dentro da prefeitura é que o projeto seja aprovado em regime de urgência.  Além do movimento do município na Câmara, vereadores também estão se mobilizando para apoiar a decisão de Crivella. Nesta terça-feira, Fernando William (PDT), presidente da CPI da Linha Amarela, protocolou dois projetos de decreto legislativo que sustam os contratos aditivos número nove e 11 firmados entre a Lamsa e a prefeitura. A proposta também tem a coautoria de outros parlamentares que integraram a CPI: Babá (PSOL), Italo Ciba (AVANTE) e Inaldo Silva (PRB).

Na justificativa do projeto, os vereadores dizem que a CPI “concluiu que houve imenso prejuízo causado à população e à prefeitura com a assinatura dos termos”.

O texto do projeto de encampação cita o artigo 37 da Lei de Concessões, que prevê a retomada do serviço durante o prazo da concessão por motivo de interesse público. Com isso, a prefeitura poderia, aos olhos da lei, assumir a responsabilidade pela cobrança do pedágio e pela administração da via, hoje a cargo da concessionária Lamsa. A iniciativa, contudo, é contestada juridicamente.

A Controladoria-Geral do Município afirma que a Taxa Interna de Retorno (TIR) aplicada pela concessionária Lamsa é de 30,5%, acima dos 10,9% previstos no 11º termo aditivo de contrato, o que, segundo a prefeitura, comprovaria que a empresa vem obtendo lucro superior ao estabelecido em contrato.

Confiança da indústria cai em outubro e atinge menor valor em um ano

Confiança da indústria cai em outubro e atinge menor valor em um ano

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Foto: Divulgação

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), abaixou um ponto na passagem de setembro para outubro. Com o recuo, o indicador caiu para 94,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde outubro de 2018 (94,2 pontos).

A confiança dos empresários caiu em dez dos 19 segmentos industriais pesquisados em outubro. O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, diminuiu 1,3 ponto, indo para 93,9 pontos, o menor valor desde julho de 2017 (93,1 pontos).

Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, recuou 0,5 ponto, para 95,4 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor subiu 0,3 ponto percentual voltando para o mesmo nível de agosto: 75,8%.

Novo serviço permite conhecimento instantâneo sobre multa de trânsito

Novo serviço permite conhecimento instantâneo sobre multa de trânsito

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Foto: Divulgação

Os empresários do Transporte de Cargas passam a dispor de novo serviço de monitoramento de veículos. O sistema disponibiliza informaçõesimediatas para identificar autos de infração e multas de trânsito aplicadas à caminhões.  A solução em monitoramento de multas de trânsito está sendo oferecida pela ABTC (Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga).

Ao cumprir agenda em Chapecó o presidente da ABTC, Pedro Lopes, justificou que as dificuldades enfrentadas pelos empresários do setor inspiraram a ABTC firmar convênio com a empresa MTC PORTODAVE, detentora de tecnologias e soluções para multas de trânsito. O serviço consiste no monitoramento de veículos, de pessoas físicas ou jurídicas, por meio do RENAVAM. O modelo identifica autos de infração e multas de trânsito em qualquer estado da federação em que o veículo estiver trafegando. Promove, ainda, a defesa administrativa e comunicação do real infrator às empresas de transporte ou pessoa física que aderirem ao serviço.

O diferencial do trabalho é que a comunicação é feita à empresa imediatamente após a multa constar nos sistemas do Detran, ANTT, DNIT, PRF e outros órgãos municipais. A empresa terá acesso à plataforma desenvolvida pela MTC com todas as informações, por meio de login e senha, que serão disponibilizados. Também é possível receber as mensagens via e-mail, SMS, WhatsApp.

Duplicidade evitada – O serviço agiliza o processo caso a empresa ou pessoa física, queira recorrer da multa ou identificar o motorista que estava dirigindo o veículo no momento da autuação. Adotando o procedimento, a empresa fugirá de eventual duplicidade do pagamento de multas. Se esquiva, igualmente, da possibilidade de incorrer na “Multa NIC” – penalidade aplicada à pessoa jurídica, proprietária de veículo, por não identificação do condutor. Também evita que as empresas percam os prazos de pagamento das infrações. “Queremos com esse serviço, trabalhar para atender aos anseios do setor de transporte e torná-lo cada vez mais competitivo”, argumenta Lopes.

A Associação oferece o primeiro mês para testar o sistema com avaliação de suas funcionalidades, sem nenhum tipo de cobrança de valor.  Para buscar informações adicionais e contratar os serviços, o transportador interessado pode manter contato pelo telefone (61) 3321.7172 ou e-mail abtc@abtc.org.br.

Tesla Semi: o peso pesado que acelera como esportivo

Tesla Semi: o peso pesado que acelera como esportivo

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Foto: Divulgação

Produção limitada do Tesla Semi terá início em 2020 nas instalações da empresa no Vale do Silício.

A empresa do bilionário Elon Musk apresentou o veículo “Tesla Semi” ao público em novembro de 2017, juntamente com a caminhonete Tesla, que iniciará sua produção ainda este ano.

“Estamos planejando produzir um número limitado de Tesla Semi em 2020”, declarou a empresa através de um boletim informativo referente ao terceiro trimestre de 2019, publicado em 23 de outubro.

A produção será para atender encomendas de grandes empresas como FedEx, Anheuser-Busch, Walmart e Frito Lay. A finalidade inicial das companhias é diminuir a emissão de carbono.

A companhia produzirá dois modelos, com autonomias de, aproximadamente 500 km e 800 km, respectivamente. A justificativa da Tesla para essa autonomia é o baixo coeficiente aerodinâmico (Cx), apenas 0,36, muito melhor que de caminhões convencionais – entre 0,65 e 0,70, superando até mesmo o superesportivo Bugatti Chiron, com Cx 0,38.

Apesar de os números de potência ainda serem um mistério, a empresa divulgou que serão quatro motores do Model 3 capazes de, possivelmente, gerar mais de 1000 cv.

Com capacidade de 36 toneladas de carga, a Tesla informa que o Semi é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em aproximadamente 20 segundos. Sem carga, esse número cai para 5,2 segundos, superando a marca do Golf GTI, esportivo muito popular no Brasil, que leva 6,5 segundos para percorrer a mesma distância, segundo informações da revista Quatro Rodas.

A Tesla também começou a desenvolver os Megachargers de refrigeração líquida, responsável pelo fornecimento de energia ao Semi, projetados para fornecer ao caminhão cerca de 600 km de autonomia com 30 minutos de carga

Algumas unidades do veículo já foram flagradas rodando pelas estradas dos Estados Unidos no ano passado, em duas configurações, com e sem reboque.

A informação foi confirmada pelo presidente de setor automotivo da Tesla, Jerome Guillen, no início do ano. Ele alertou que a Tesla continua a testar e aperfeiçoar o Semi em estrada no mundo real antes de iniciar a produção planejada.