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26º Prêmio CNT de Jornalismo anuncia os vencedores

26º Prêmio CNT de Jornalismo anuncia os vencedores

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26º Prêmio CNT de Jornalismo já tem os vencedores de 2019. Nesta edição, o Grande Prêmio é do jornalista Guilherme Ramalho de Melo, da GloboNews, com a série de reportagens “GloboNews em movimento”. O trabalho aborda o futuro do transporte e a mobilidade sustentável, com foco em soluções para tornar as cidades mais inclusivas e sustentáveis. Essa premiação máxima, no valor de R$ 60 mil, é oferecida à reportagem que recebe a melhor nota geral do corpo de jurados. 

Os vencedores das outras categorias recebem R$ 35 mil cada um. São eles: Cid Martins, Rádio Gaúcha, com a reportagem “Maio Amarelo – Quatro em cada dez crianças vítimas de acidentes de trânsito em Porto Alegre foram atropeladas” (categoria Rádio); Renato Ferezim, TV Globo, “Descaminhos do Brasil” (categoria Televisão); Guilherme Paranaíba, Estado de Minas, “Para onde vamos – Mobilidade x Modernidade” (categoria Impresso); Saulo Araújo da Silva, Portal Metrópoles, “Carros-fortes, homens indefesos” (categoria Internet); Igo Estrela Caseiro, Portal Metrópoles, “Carros-fortes, homens indefesos” (categoria Fotografia); Leonardo Cavalcanti, Correio Braziliense,  “O esquecido caminho das águas” (categoria Meio Ambiente e Transporte).

O Prêmio CNT de Jornalismo valoriza matérias e fotografias que contribuem para o desenvolvimento do setor de transporte de cargas e de passageiros. Neste ano, o corpo de jurados foi formado por André Luiz Costa, diretor geral de Mídias Digitais do Grupo Bandeirantes; Alexandre Calais, editor de economia do jornal O Estado de São Paulo; Eduardo Costa, jornalista apresentador da Rádio Itatiaia e da TV Record; Lilian Tahan, diretora-executiva do portal Metrópoles; e Amir Mattar Valente, professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenador geral do Labtrans (Laboratório de Transporte e Logística) da universidade.

Na etapa inicial, as 272 reportagens e fotografias passaram pela análise da Comissão Organizadora e foram avaliadas por um grupo de pré-selecionadores, formado por cinco jornalistas com atuação acadêmica. São considerados aspectos como relevância para o setor de transporte, para o transportador e para a sociedade; qualidade editorial; criatividade/originalidade; e atualidade dos temas.

De acordo com o presidente da CNT, Vander Costa, “o prêmio, ao longo dos seus 26 anos, tem estimulado o crescimento do setor de transporte e valorizado o bom jornalismo”. A entrega da premiação será no dia 4 de dezembro, durante cerimônia em Brasília (DF).

Conheça os trabalhos vencedores:

Grande Prêmio

“GloboNews em movimento”

Guilherme Ramalho de Melo, GloboNews

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Impresso

“Para onde vamos – Mobilidade x Modernidade”

Guilherme Paranaíba Gouveia, Estado de Minas

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Internet

“Carros-fortes, homens indefesos”

Saulo Araújo, Metrópoles

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Fotografia

“Carros-fortes, homens indefesos”

Igo Estrela Caseiro, Metrópoles

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Rádio

“Maio Amarelo – Quatro em cada dez crianças vítimas de acidentes de trânsito em Porto Alegre foram atropeladas”

Cid Martins, Rádio Gaúcha

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Televisão

“Descaminhos do Brasil”

Renato Ferezim, TV Globo

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Meio Ambiente e Transporte

“O esquecido caminho das águas”

Leonardo Cavalcanti, Correio Braziliense

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Workshop da COMJOVEM SP mostra blockchain desenvolvida para o TRC

Workshop da COMJOVEM SP mostra blockchain desenvolvida para o TRC

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Foto: SETCESP

Evento, realizado em parceria com a Intelipost apresentou como a aplicação da tecnologia pode beneficiar o setor

Para quem achava que blockchain era apenas uma tecnologia de armazenamento das transações em bitcoins e esteve no Workshop da COMJOVEM SP nessa última terça-feira (29), descobriu que a ferramenta vai muito além disso, e pode ser usada também como um fator estratégico na cadeia de transportes.

O evento realizado na sede do SETCESP, apresentou as diversas aplicações da blockchain no transporte de cargas, no mercado brasileiro, a e ainda, as principais soluções globais viabilizadas pela ferramenta.

Na abertura do evento o presidente do SETCESP, Tayguara Helou chamou o primeiro palestrante comentado a importância do desenvolvimento do sistema viabilizado pela blockchain que atribui uma classificação aos motoristas, “a gameficação ajuda as empresas a contratarem melhor os seus motoristas autônomos e agregados, e permite que as próprias transportadoras compartilhem informações entre sim”.

Assumindo o primeiro painel, Carlos Rischioto, técnico da Plataforma de Blockchain da IBM no Brasil, apresentou a palestra Tendência Global em Blockchain e contou a história da tecnologia e as suas funcionalidades; “quando estamos falando de blockchain a primeira coisa que o empresário deve pensar é com quem ele faz negócio, porque blockchain é uma tecnologia que nasceu para ser distribuída, e só faz sentido quando é trabalhada em rede”, declarou Rischioto.

Na sequência, abordando Blockchain no Brasil, Carl Amorim, do Blockchain Research Institute –  Brasil (BRI) palestrou sobre as funcionalidades e novas propostas da blockchain no país. “A inovação não é uma nova tecnologia, nova tecnologia é a mudança cultural que ela gera”. Carl concordando com a posição de Rischioto, fez questão de destacar “na blockchain ninguém faz nada sozinho”.

No terceiro painel, Stefan Rehm, CEO da Intelipost, apresentou os principais casos de uso da tecnologia no Brasil e suas aplicabilidades no TRC, “a blockchain é uma base igual a um banco dados, mas apesar de compartilhada é uma rede segura, algo que serve para conectar registros e foge ao comum porque é descentralizada”, explicou o CEO da consultoria.

 

Blockchain no Transporte

Como produto de todo o trabalho desenvolvido pela parceria entre SETCESP e Intelipost foi criada a plataforma de Gameficação de Motoristas e o público presente pôde acompanhar, ao vivo no evento, como o modelo funciona. Na plataforma a empresa pode inserir informações dos seus motoristas e também pesquisar a avaliação de outros profissionais com o CPF. A plataforma foi apresentada por Jonathan Chevalier, Líder de Blockchain da Intelipost, “estamos aqui para mostrar como as informações operacionais e comportamentais podem ser registradas e avaliadas” lembrou Jonathan.

Finalizando, e também esclarecendo a utilização da plataforma, o vice-cordenador da COMJOVEM SP, Luis Felipe Machado, comentou que o motorista é a peça chave para setor, e por isso a blockchain elaborada com a finalidade de conhecer melhor o condutor do veículo de carga, “isso pode significar uma redução de tempo e por consequência custo na hora de contratar um motorista, mas para isso é essencial a adesão das transportadoras” concluiu.

Senador defende ampliação dos recursos para as rodovias

Senador defende ampliação dos recursos para as rodovias

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Foto: Pedro França/ Agência Senado

O senador Wellington Fagundes (PL-MT), defendeu na última semana que as rodovias brasileiras precisam receber mais recursos para melhorar a qualidade e oferecer mais segurança aos usuários. Ele participou do lançamento da 23ª Pesquisa CNT de Rodovias, no prédio da Confederação, em Brasília, na terça-feira (23/10), e, no dia seguinte, presidiu a reunião da Comissão de Infraestrutura, no Senado, onde o estudo também foi apresentado. Em discurso no plenário, o senador defendeu mais investimentos. A pesquisa da CNT mostrou piora na qualidade dos trechos avaliados em todo o Brasil. Para 2020, os investimentos do governo federal em transporte, provavelmente, serão os menores dos últimos 16 anos. Estão estimados R$ 5,29 bilhões no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2020, para investimentos pelo Ministério da Infraestrutura, em todas as modalidades de transporte. Desde 2004, quando o valor foi R$ 4,75 bilhões, a área de infraestrutura não havia recebido tão baixo investimento. Segundo o senador Wellington Fagundes, a Comissão de Infraestrutura vai trabalhar para ampliar os recursos para o setor ainda neste ano e no orçamento de 2020. 

Qual a importância de apresentar a Pesquisa CNT de Rodovias na Comissão de Infraestrutura do Senado?

Primeiro, é a atestação por todos que participaram da reunião sobre a credibilidade da pesquisa. Essa pesquisa hoje é referência também para o governo, para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e para o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Isso serve de força de argumento para nós, aqui no Parlamento. Temos uma pesquisa com credibilidade. E temos, também, esse trabalho conjunto da Frenlog (Frente Parlamentar Mista de Logística de Transportes e Armazenagem) com a CNT. É uma parceria e quem ganha é o Brasil.

Na reunião da Comissão de Infraestrutura na semana passada, falou-se muito sobre o investimento para as rodovias. De que forma o Senado pode contribuir para conseguir direcionar melhor os recursos para infraestrutura de transporte?

Estiveram presentes na reunião muitos senadores e, principalmente o senador Marcelo de Castro, presidente da Comissão Mista de Orçamento. Vamos discutir essa questão do orçamento e vamos aumentar (o valor para o transporte). Estamos conversando com todas as bancadas estaduais, no sentido de fazer emendas. Além das próprias bancadas, há emendas individuais e também junto aos relatores. Sou membro titular da Comissão de Orçamento. Na reunião de líderes, vamos discutir isso, que é um problema do Brasil. O país tem tido gastos e está desperdiçando recursos com danos materiais, em razão dos acidentes. Há sequelas inimagináveis, pessoas que ficam tetraplégicas. Há um impacto na área da saúde. Isso sem falar nas vidas perdidas, que não dá para calcular valor. Se os investimentos em rodovias forem feitos de forma adequada, se direcionarmos melhor os recursos, vamos economizar em outras áreas. Vamos, assim, trazer uma vida mais saudável para os usuários das rodovias. O Brasil é um país . A maior parte do transporte de cargas e de passageiros se dá pelas rodovias. Há uma concorrência forte de grandes veículos com pequenos veículos. Por isso, o volume de acidentes é muito grande.

Ainda dá tempo para ampliar os recursos previstos para o setor de transporte em 2020? A previsão de orçamento é pequena.

É possível fazer alguma coisa ainda neste ano. Estamos tratando de créditos suplementares, de PLNs (Projetos de Lei de Crédito Suplementar e Especial). Ainda dá para melhorar um pouco o montante de recursos deste ano, pelo menos para que a manutenção não pare. Os recursos de algumas obras, que têm que estar na fase de conclusão, por exemplo, precisam sair. No meu estado (Mato Grosso), por exemplo, temos a duplicação do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, que está já está na fase final. A obra está num ritmo razoavelmente bom. Se as empresas se desmobilizarem, haverá um prejuízo muito grande. Aquele trecho é o que registrava mais acidentes frontais no Brasil. O volume de cargas é muito grande. Então, é veículo grande competindo com pequeno. A duplicação é essencial. Também vamos trabalhar o orçamento do ano que vem, com todo esse trabalho de emendas. Estamos agora conversando com as bancadas.

Quinze mil implementos pesados negociados na Fenatran

Quinze mil implementos pesados negociados na Fenatran

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Foto: Automotive Business

A indústria de implementos rodoviários comercializou cerca de 15 mil reboques e semirreboques durante os cinco dias da Fenatran, realizada em outubro no São Paulo Expo, na capital paulista. Ao divulgar o balanço nesta segunda-feira, 28, Norberto Fabris, o presidente da Anfir, a entidade que representa os fabricantes instalados no Brasil, disse que a edição de 2019 foi a melhor para o setor nos últimos anos.

“Desde as primeiras horas do primeiro dia da feira percebia-se que o evento seria diferente”, comentou Fabris, destacando que logo após a abertura dos portões do pavilhão serem abertos no dia 14, segunda-feira, já chegavam notícias dando conta de negócios fechados na feira.

A maioria das vendas deu-se no segmento dos pesados. No caso dos leves, foram comercializadas 620 carrocerias sobre chassis. Além de atender o público interno, os representantes da indústria de implementos também receberam 25 importadores de 12 países da América Latina em rodadas de negócios ao longo de dois dias.

Segundo a Anfir, participaram das negociações executivos e empresários da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. “A ampla variedade de implementos rodoviários em um só espaço contribuiu para intensificar contatos e fechar vendas ao longo da feira”, comentou o presidente da Anfir.

Fabris lembra que o setor ainda está em recuperação com relação aos números recordes do passado, mas destaca que a curva de desempenho tem mostrado resultado positivo e constante desde o início do ano, indicando consolidação da tendência. “Assim era de se esperar que a Fenatran estaria inserida nesse contexto de recuperação e o resultado final dos negócios fechados no São Paulo Expo comprova isso”, finaliza o presidente da Anfir.

Trabalhadores do transporte rodoviário poderão votar em qualquer seção do país

Trabalhadores do transporte rodoviário poderão votar em qualquer seção do país

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Foto: Pedro França/ Agência Senado

Projeto em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) permite que os motoristas de transporte votem em qualquer seção eleitoral do país. O PL 5.598/2019 aguarda apresentação de emendas.

A proposta do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) altera o Código Eleitoral (Lei 4.737, de 1965) para permitir o voto dos trabalhadores do setor de transporte rodoviário, desde que previamente cadastrados junto à Justiça Eleitoral, nas eleições municipais, estaduais e nacionais, em todas as seções eleitoral do território nacional. Na justificativa, Gurgacz destaca que o voto é eletrônico e que as urnas podem ser alimentadas, sem dificuldade, com a relação de nomes e títulos eleitorais de todos os caminhoneiros em atividade.

Segundo ele, a possibilidade de fraude é próxima de zero e não há justificativa para restrição de um direito político fundamental para milhares de trabalhadores. Gurgacz ressalta ainda que o projeto não se refere a trabalhadores residentes em determinado município, que estejam de passagem ocasional por outro município no dia das eleições. E sim ao horário de expediente, pois os trabalhadores do transporte rodoviário são itinerantes por definição e muitas vezes não tem como prever, com a antecedência exigida, a localização exata no dia da eleição.

“É claro que essa contingência prejudica sobremaneira a participação eleitoral dessa categoria de trabalhadores e termina por afrontar um direito político fundamental de seus integrantes: o direito do voto, que carrega no seu bojo a participação no processo de escolha de todos os mandatários do país”, disse.

O projeto será analisado pela CCJ em decisão terminativa.