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GT Segurança apresenta ações de combate ao Roubo de Cargas

GT Segurança apresenta ações de combate ao Roubo de Cargas

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Com a sala cheia, o GT Segurança Logística realizou a primeira reunião de 2020 na sede do Setcemg. O encontro contou com a presença de representantes de transportadoras, entidades representativas, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil, Polícia Militar de Minas Gerais(PMMG – 2°Batalhão), Guarda Civil de Contagem, do Centro Integrado de Comando e Controle de MG (CICC), além do assessor de segurança da NTC&Logística, Coronel Souza e do ex-subsecretário de Integração da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais, coronel Etevaldo Caçadini.

Durante a reunião, o inspetor da PRF, Cristiano Nogueira, apresentou as ações da corporação e deu dicas de segurança para os participantes, destacando ainda a importância da divulgação rápida do crime e a necessidade de integração para se ter uma estatística mais confiável. “Nós temos que trabalhar juntos, forças policiais e entidades privadas”, disse.

O policial destacou também os trechos e horários com maior índice de roubos de cargas. “A BR-381 continua sendo o ponto com maior índice de roubo de cargas. Já na BR-040, o ponto com maior volume é na região de Sete Lagoas”, disse. Segundo ele, o período da semana com mais registros é de terça à quinta-feira e o horário, de 6h até 0h.

O ex-subsecretário de Integração da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais, coronel Etevaldo Caçadini, destacou a necessidade da união de todos e da gestão dos recursos humanos no combate ao roubo de cargas. “Todos, desde quem organiza uma mesa até quem sai para rua, passando pela gerência, são fundamentais no trabalho de segurança”, afirmou.

O Assessor de Segurança da NTC&Logística, Coronel Paulo Roberto de Souza, destacou a importância do trabalho em conjunto de todos os agentes envolvidos no combate ao roubo de cargas. “Eu vi o grupo avançar muito desde a sua criação. Fico muito satisfeito, primeiro pela integração entre as forças de segurança, porque percebi a facilidade de comunicação entre todos”, comemorou. “É preciso que tenhamos uma mentalidade de segurança, todos são responsáveis pela segurança”, completou.

Durante a reunião, o coordenador de operação do Centro Integrado de Comando e Controle de MG (CICC), Ernesto Ferreira, apresentou os objetivos do órgão, criado como um dos principais legados para a garantir a segurança durante a Copa do Mundo em Minas Gerais. Em sua fala, Ferreira destacou a disponibilidade da equipe em cooperar e atuar junto com as demais forças de segurança pública, privadas e empresas de transporte no combate ao roubo de cargas.

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Presidente do TST defende reforma para regulamentar serviços digitais e atenção aos sindicatos

Presidente do TST defende reforma para regulamentar serviços digitais e atenção aos sindicatos

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A presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministra Cristina Peduzzi, disse que o governo precisará fazer uma nova reforma trabalhista para incluir na legislação novas modalidades de trabalho exercidas por meio das plataformas digitais.

Em entrevista ao jornal O Globo (link para assinantes), publicada nesta 3ª feira (25.fev.2020), a magistrada recém-empossada na Presidência defendeu a legalidade do trabalho aos domingos, estabelecido pela MP (Medida Provisória) que cria o Programa Verde e Amarelo, desde que se preserve a folga em 1 domingo por mês.

“Só vai trabalhar aos domingos aquele empregado que trabalha em local que funciona aos domingos, como turismo, comércio, restaurantes, bares, saúde, hospital”, afirmou Cristina.

INSEGURANÇA JURÍDICA

A ministra afirmou que a falta de regras expressas das relações trabalhistas dos serviços digitais leva a 1 ativismo judicial. Segundo ela, o melhor caminho é abrir espaço para a negociação coletiva, 1 dos princípios da reforma trabalhista.

TETO PARA INDENIZAÇÃO

Na entrevista, Cristina Peduzzi disse que a reforma acabou com o imposto sindical obrigatório, questão chancelada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas que o Brasil ainda continua com o modelo da unicidade sindical, enquanto a maioria dos países adota o pluralismo.

A ministra também apontou que o Poder Legislativo precisa debater uma saída para que haja sindicatos fortes, que protagonizem mais os interesses de seus filiados.

Soluções para fomentar o setor logístico portuário do Nordeste

Soluções para fomentar o setor logístico portuário do Nordeste

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O setor logístico portuário do Nordeste, que tem forte presença nacional, estará no foco do debate durante o Fórum Regional Nordeste Export, que acontece nos dias 15 e 16 de junho, no Recife. O lançamento está marcado para o próximo dia 3, no Centro Administrativo do Porto de Suape, com a presença dos integrantes do Comitê Orientador, autoridades e representantes de entidades do setor. O evento está integrado à programação regional do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária Brasil Export, que será realizado nos dias 19 e 20 de outubro, em Brasília.

A programação do Fórum Regional Nordeste Export é definida pelo Comitê Técnico Orientador, que reúne as principais lideranças e especialistas do setor de logística e infraestrutura portuária, e vai garantir um amplo centro de discussões que tragam contribuição para todo o setor logístico portuário nacional. A pauta também terá no debate a tecnologia e inovação.

“Na primeira rodada de reuniões, no Recife, a receptividade foi total, todos com quem mantivemos contato vislumbram que o Nordeste Export é uma ferramenta fundamental para promover o comércio exterior na região. Nosso trabalho continua na divulgação e busca de maior participação em outros estados do Nordeste”, diz Aluísio de Souza Sobreira, diretor da Merco Shipping Marítima, vice-presidente da Câmara Brasileira de Contêineres e Diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil .

Segundo Sobreira, priorizar o comércio exterior e incentivar nossas exportações é o melhor caminho para sair da crise, gerando desenvolvimento e, consequentemente, aumento no número de empregos e melhor distribuição de renda. “Os maiores desafios são estimular a cultura exportadora na região, reduzir o ‘custo Brasil’ (com menos burocracia) e incentivar a captação de recursos privados, nacionais e estrangeiros, para investimentos de infraestrutura”, afirma.

Ele também acredita que um evento focado no Nordeste pode fomentar o setor na região. “O nordestino tem a percepção de que eventos mais focados na realidade econômica do Nordeste poderão produzir um natural efeito positivo para toda a cadeia de produção, incentivando a comercialização de produtos de exportação e importação. Além disso, pode despertar o interesse de operadores logísticos, assim como aos agentes de comércio exterior como um todo (da indústria, do comércio, armadores, tradings, despachantes, operadores portuários, enfim, de toda a cadeia de valores do comércio exterior). O potencial é enorme, visto o Nordeste dispor de uma razoável oferta de infraestrutura e de ter uma posição geográfica estratégica”, conclui.

Para Leonardo Cerquinho, presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, a expectativa para o evento é positiva. “O principal desafio do setor portuário do Nordeste é conseguir atrair linhas internacionais diretas, em especial da Ásia, de forma a ficar independente da necessidade de transbordo nos portos do Sul e Sudeste do Brasil, tanto para importação, quanto para exportação. Temas como esses serão discutidos e certamente novas soluções serão propostas para a nossa região”.

Pedágio deve ficar 51,8% mais caro para caminhões no Rio Grande do Sul

Pedágio deve ficar 51,8% mais caro para caminhões no Rio Grande do Sul

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(Foto: reprodução)

O reajuste de 51,8% na tarifa de pedágio para caminhões nas rodovias estaduais, administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), foi aprovado após uma reunião do Conselho Gestor do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas (CGEPPP/RS), na manhã desta quinta-feira (27). Para os carros de passeio, a redução será de 10%, em 12 das 14 praças de pedágio. A previsão é que as novas tarifas passem a valer a partir de abril.

A mudança, que terá que passar pelo aval do Conselho de Administração da EGR, em março, vale para as praças de Boa Vista do Sul, Candelária, Coxilha, Cruzeiro do Sul, Encantado, Flores da Cunha, Gramado, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Três Coroas, Venâncio Aires e Viamão. A exceção são as de Campo Bom e Portão, onde o preço será mantido.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS), João Jorge Couto da Silva, é contra o aumento, posicionamento também divulgado pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul (FETRANSUL) e pela Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul (FECAM-RS).

“Esse aumento é populista, olhando para as futuras eleições. Nós, transportadores rodoviários de carga, representamos 80% da arrecadação tanto da Freeway quanto das outras rodovias pedagiadas estaduais”, explica. “Não posso afirmar se vai acontecer esse reajuste que o governo está ameaçando, porque não é uma determinação. Mas, se sim, vai afetar os proprietários dos automóveis e todos os gaúchos, que vão pagar a conta. Eles não irão pagar no pedágio, mas o produto que chega na mesa do consumidor quem leva são os caminhões, não os automóveis”, completa. João Jorge não descarta encaminhar uma ação judicial em conjunto outras entidades do setor.

De acordo com o Governo Estadual, os caminhões representam 18% dos usuários das praças de pedágio. O SETCERGS, por exemplo, tem cerca de 300 empresas associadas. A estimativa é que a frota de caminhões no Estado seja de 270 mil veículos.

Antigo cálculo

Até então, a EGR adotava um sistema próprio de cálculo, em que um eixo comercial respondia a 0,59 da tarifa básica (CONFIRA AQUI A TABELA COM OS VALORES ATUAIS). A partir de agora, um eixo passará a ser igual a uma tarifa básica, multiplicando sucessivamente, conforme o número de eixos.

Novos valores para veículos de passeio

Coxilha: (Atual) R$ 4,90  / (Como deve ficar) R$ 4,40

Gramado, São Francisco de Paula e Três Coroas: (Atual) R$ 7,90 / (Como deve ficar) R$ 7,10

Venâncio Aires, Candelária, Cruzeiro do Sul, Encantado, Boa Vista do Sul, Flores da Cunha, Santo Antônio da Patrulha e Viamão: (Atual)  R$ 7 / (Como deve ficar) R$ 6,30

Campo Bom: R$ 3,25 (mantém o valor) Portão: R$ 6,50 (mantém o valor)

Fetrancesc: A reinvenção que se tornou case

Fetrancesc: A reinvenção que se tornou case

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Muitos momentos marcaram a história da Fetrancesc ao longo dos seus trinta e dois anos. O maior deles, não hesito em afirmar, é o atual. Um momento de enorme transformação, realizada por um grupo de colaboradores empenhados, cheios de vontade de fazer acontecer. Esta é uma das condições que mais me honram enquanto presidente.

Eu sou o sexto presidente da Fetrancesc. Todos eles tiveram atuações bem marcantes, cada um com suas particularidades. Também já tiveram diversas pessoas fazendo as coisas acontecerem em nome da entidade, da mesma forma, com características variadas.

Mas, neste momento, o sentimento que impera na Fetrancesc é de reinvenção. É de grande importância para uma federação patronal rodar nesta rodovia, principalmente em períodos em que o modelo sindical está se transformando.

As lideranças que integram a diretoria da Fetrancesc participam de diversos conselhos, grupos de trabalho (GTs), comitês e outros grupos que fazem brainstorming e, muito por conta disso, promovem grandes iniciativas. Todas as trocas de experiências e informações realizadas nos encontros destes grupos inspiraram grandes transformações.

Um dele é o GT Estrutura de Representação do Transporte de Cargas (TRC), coordenado pelo ex-presidente da NTC&Logística, Geraldo Vianna, e chancelado pelo atual, José Hélio Fernandes.

Ainda falando em mudanças, tudo começou com um desafio lançado por mim, instigado pela troca de informações deste GT da NTC&Logística aos colaboradores. Propus que eles buscassem uma solução para promoção de negócios e redução de custos para as empresas do TRC associadas aos sindicatos do Sistema Fetrancesc.

Foi neste momento em que o grupo, formado por sete pessoas, ganhou uma nova parceira: a Márcia visitou quase 200 transportadores catarinenses para falar sobre a atuação da diretoria da Fetrancesc e contar tudo o que fazemos pelo setor, sobretudo para entender o que cada um destes empresários espera de nossa representação.

Ela entendeu que eles queriam novidades em termos de negócios. Queriam reuniões setoriais, grupos de trabalhos, representatividade ainda mais atuante. Também ansiavam por formatos de negócios no qual fizessem compras coletivas de produtos de qualidade, porém com preços competitivos – tudo isso com a chancela da Fetrancesc, o que lhes garantiria confiança.

O que a Márcia coletou nestas visitas foi apresentado aos colegas de trabalho: ao Maurus, ao Alan, ao Rodrigo, ao Guilherme, à Heloiza e à Camila, além de mim e do restante da diretoria. Foi um dos momentos mais lindos que presenciei: a união de todos eles para depurar estas informações e trabalharem, mais uma vez, em nome da Fetrancesc e, por sua vez, do Transporte Rodoviário de Cargas!

Foi, então, junto aos colaboradores que começou o processo de transformação do qual comentei no início. As ideias foram colocadas no papel e, em pouco tempo, o que era um desenho se tornou algo concreto. Eles foram em busca de novidades, pesquisaram, conversaram, trocaram ideias e chegaram ao que de mais inovador poderia ser criado com base nas opiniões coletadas dos transportadores: a Fetrancesc Digital, a plataforma de compras coletivas e benefícios exclusivos para as empresas que são representadas pela Federação.

Hoje a Fetrancesc Digital tem diversas empresas parceiras, de segmentos relacionados ao TRC, para oferecer o que há de melhor ao nosso transportador, bem como trouxe um novo colaborador para o grupo: o Clodomir.

Este trabalho aconteceu em paralelo às novas cores e curvas, ao novo desenho da Fetrancesc. Esta mesma equipe, da copeira, a Elizandra, a mim, municiou a agência Marcca Comunicação para o desenvolvimento de um estudo de branding, que deu origem à nova identidade visual do Sistema Fetrancesc.

Neste trabalho, tudo foi pensado em um alinhamento à identidade visual da Confederação Nacional do Transporte (CNT), “entidade mãe”, e, é claro, também ao SEST SENAT.

Outra transformação foi pensada para outro grupo que também representa a Fetrancesc: o treinamento para os executivos dos sindicatos filiados ao Sistema Fetrancesc. Foi desenvolvida uma grade curricular para um curso que já está fazendo com que eles se tornem ainda mais preparados para se relacionarem com as empresas de transporte.

Paralelamente, representamos grandes conquistas. Em ação conjunta pela repressão e consequente redução dos índices de roubo de cargas no Brasil, sobretudo em Santa Catarina, conquistamos uma Divisão de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC), vinculada à Diretoria de Investigações Criminais (Deic), e uma Lei Estadual que cassa a inscrição (estadual) de empresas receptadoras de carga roubada.

Por conta disso, uma parceria entre a Fetrancesc e a CNT viabilizou a doação de uma viatura zero quilômetros para a Divisão, logo que ela foi lançada, em 2018. E neste ano, por esta mesma parceria, outra viatura foi doada, desta vez durante o 3º Encontro de Segurança do Transporte Rodoviário de Cargas do Sudeste-Sul, em setembro.

Ao longo dos últimos anos, também atuamos em prol do Marco Regulatório, para o qual propusemos inúmeros acréscimos à redação, da mesma forma em que defendemos e sugerimos itens para as Reformas estruturantes do Brasil – Previdenciária, Tributária e .

Estas são algumas das tantas ações feitas pelo Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina, impossíveis de serem descritas em alguns parágrafos. Preciso dizer, portanto, que a Fetrancesc Digital, principal projeto da entidade neste momento, do qual tenho a honra de estar à frente, ainda transita em passos lentos. É fato.

Há muito o que se fazer em termos de representatividade, de atuação para beneficiar o setor. Este sentimento de vontade de fazer acontecer aumenta todos os dias, a cada início de expediente e a cada atuação dos membros da diretoria e dos colaboradores.

No entanto, arrisco afirmar que a Fetrancesc transita para atingir o patamar que sempre almejei: ser a mais forte, a mais atuante e a mais representativa federação do TRC do Brasil.

Um dia chegaremos lá! Porque somos o Sistema Fetrancesc, a reinvenção que se tornou case.

Ari Rabaiolli é Presidente da Fetrancesc

*Artigo veiculado no Anuário NTC&Logística 2019/2020