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Presidente da NTC se reúne com parlamentares em Brasília

Presidente da NTC se reúne com parlamentares em Brasília

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Presidente Francisco Pelucio, Deputado Federal Vanderlei Macris e o Vice-presidente da CNT, Flávio Benatti (Foto: NTC&Logística)

O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio esteve ontem em Brasília onde se reuniu com parlamentares na Câmara dos Deputados.

A primeira visita foi ao deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) onde juntamente com o vice-presidente da CNT, Flávio Benatti, pode comentar as ações das entidades e colocar sua gestão à disposição do parlamentar para questões relacionadas ao transporte.

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Deputado Federal, Lucas Gonzalez e Francisco Pelucio (Foto: NTC&Logística)

O integrante do núcleo da COMJOVEM de Belo Horizonte e deputado federal, Lucas Gonzalez (NOVO-MG) também recebeu Pelucio onde falaram sobre o transporte de cargas, as atividades previstas para 2020 na NTC&Logística e Gonzalez se colocou à disposição para contribuir com as pautas do setor.

“A visita tem o objetivo de se aproximar da casa do povo e colocar em pauta às necessidades do transporte de cargas, são muitas e precisamos do apoio do governo como um todo para que nossas questões sejam ouvidas e assim melhorar o dia a dia do transportador em todo o Brasil” ressaltou Francisco Pelucio.

A visita foi acompanhada pela diretora executiva da NTC, Edmara Claudino.

Reformas tributária e administrativa podem ser aprovadas no 1º semestre, diz Maia

Reformas tributária e administrativa podem ser aprovadas no 1º semestre, diz Maia

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Foto: Felipe Rau/Estadão

Em evento em São Paulo, o presidente da Câmara reclamou do tempo que gasta pra criar maiorias em torno de projetos que o governo envia à Casa

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), demonstrou que está confiante na aprovação das reformas tributária e administrativa até o fim do primeiro semestre, antes, portanto, das eleições municipais. Ele deu entrevista a jornalistas nesta terça-feira, 18, depois de ter participado de evento do BTG Pactual em São Paulo.

“A tributária e a administrativa têm muita chance de estar bem avançadas ou aprovadas até o fim do primeiro semestre”, disse o parlamentar, após ser questionado sobre prazos para os projetos.

Antes disso, Maia havia rejeitado a possibilidade de a administrativa ficar para o ano que vem, atraso que poderia ocorrer em razão do calendário apertado e do número de propostas em discussão em outras áreas, como a reforma tributária e a PEC emergencial.

“Há chance de aprovar todas as reformas este ano. Tem muita vontade dos parlamentares e a Previdência mostrou isso. Os parlamentares querem mostrar que o Parlamento tem responsabilidade e compromisso com o Estado brasileiro moderno”, disse.

Ele negou também que possa haver aumento da carga tributária em razão da reforma do sistema. Ao contrário, disse que vai haver redução. “A carga já é de 36% (do PIB), que nós vamos garantir na reforma tributária que vai cair, é de 36% para baixo nos próximos anos. Não haverá R$ 1 de aumento na carga”, disse. “E, se fizer a administrativa, teremos espaço para reduzir a carga.”

Segundo Maia, a Câmara também pode avançar mais na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial neste semestre. “Tempo não é problema”, afirmou. “O problema para a PEC emergencial é criar maioria.”

Articulação

O presidente da Câmara disse que a Casa vai tentar votar a autonomia do Banco Central e a Lei Cambial até julho. “O BC me disse que prioridades são a autonomia e a Lei Cambial.” No entanto, segundo Maia, o governo federal precisa definir as prioridades para suas agendas.

Ele também reclamou do tempo que gasta pra criar maiorias em torno de projetos que o governo envia à Câmara. “Como o Bolsonaro não tem maioria, gasto boa parte do meu tempo tentando criar essa maioria”, queixou-se, emendando que no governo de Michel Temer, como o emedebista tinha maioria, esse trabalho de articulação que faz hoje lhe era poupado.

“Com Temer tinha mais tempo livre para trabalhar as agendas que já tinham maioria.” Contudo, disse, apesar de maior, o trabalho de se formar maioria confere maior independência e poder ao Congresso.

FETCESP participa de movimento contra aumento de impostos

FETCESP participa de movimento contra aumento de impostos

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A FETCESP apoia o movimento empresarial nacional contra o aumento de impostos, lançado na segunda-feira (17/02), em São Paulo, e que reuniu lideranças do setor e diversas entidades coordenadas pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Representaram a FETCESP no lançamento o diretor Manoel Sousa Lima Júnior e a assessora jurídica Valdete Marinheiro.

O ato é contra o aumento de impostos, o desemprego, as PECs 45 e 110, a simplificação tributária e a desoneração da folha de pagamento. No evento, estiveram presentes mais de mil pessoas, entre empresários, sindicalistas e políticos.

As lideranças do movimento defendem o diálogo com o Congresso Nacional sobre a PEC 45/2019.

Com crise e reforma trabalhista, número de greves caiu em 2019

Com crise e reforma trabalhista, número de greves caiu em 2019

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Redução se atenuou no final do ano, apontam dados do Dieese

O ano de 2019 se encerrou com a realização de 1.118 greves, queda de 23% em relação às 1.461 paralisações feitas por trabalhadores em 2018, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Embora expressivo, o recuo se atenuou em relação à retração de 36% no número de greves registradas no primeiro semestre do ano passado, na comparação com igual período do ano anterior. No segundo semestre, o recuo foi de apenas 3%.

Na primeira metade do ano, foram feitas 577 greves, contra 901 em igual período de 2018. No segundo semestre, foram 541 paralisações, ante 559 no ano anterior.

Para especialistas, a estabilização da economia, a adaptação dos sindicatos à nova realidade financeira após a reforma trabalhista e o retorno dos servidores públicos à mobilização, passado o início do novo governo, explicam a atenuação da queda ao longo do ano passado. O ano de 2020 começou com greves de petroleiros, de funcionários da Dataprev e professores chamando paralisação nacional para 18 de março, num sinal de que este ano pode ser mais agitado para a mobilização no setor público.

Segundo dados do Dieese, foram realizadas 566 greves na esfera pública em 2019, ante 792 em 2018, queda de 29%. No setor privado, foram 548 paralisações no ano passado, recuo de 17% em relação a 2018. Apenas no primeiro semestre, na comparação anual, as baixas eram de 46% e 22%, respectivamente.

“As coisas podem estar se assentando, com aquele primeiro momento de desespero passada a reforma trabalhista, com a redução do financiamento sindical, sendo aos poucos superado”, avalia Rodrigo Linhares, técnico do Dieese. Outro ponto, segundo o analista, é que a oposição parece ter começado a “tomar pé”, passados os primeiros meses de governo Jair Bolsonaro.

“A oposição agora talvez esteja sentindo mais a possibilidade de se movimentar e começar novos enfrentamentos”, diz Linhares, citando as mobilizações no setor público contra reestruturações de carreira e venda de estatais.

Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, outro fator que pode ter contribuído para a maior mobilização no segundo semestre de 2019 foi a melhora da economia no período. “A conjuntura econômica parou de piorar, isso tira aquele desconforto que é imobilizador”, afirma Vargas Netto.

O técnico do Dieese destaca, porém, que a fraqueza da economia ainda é evidente nas características das greves realizadas no ano passado. Das mobilizações contabilizadas, 82% tiveram caráter defensivo, contra o descumprimento de direitos ou pela simples manutenção de condições vigentes.

Dentre as reivindicações, o atraso de salários, férias, 13 ou vale salarial continua sendo a mais relevante, presente em 43% das paralisações, seguida pelo reajuste dos rendimentos, com 34%. Também ganharam espaço no ano passado greves pela melhoria dos serviços públicos e contra as reformas da Previdência e administrativa (20%).

Por setores, os trabalhadores de serviços realizaram a maior parte das greves da esfera privado em 2019, com 78% do total. Rodoviários do transporte coletivo urbano, trabalhadores da varrição e coleta de lixo, empregados em limpeza e serviços gerais, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem realizaram a maior parte dessas mobilizações.

“Para além de nos perguntarmos por que o número de greves diminui, podemos nos perguntar por que as greves continuam, mesmo numa situação tão radicalmente adversa”, diz Linhares. “Muitas dessas greves têm a ver com a crise fiscal do Estado e a terceirização de funções, que cria uma categoria de trabalhadores com salários ‘atrasáveis'.”

O ano de 2020 começou mais agitado para as mobilizações de trabalhadores. A greve de funcionários da Petrobras chega à sua terceira semana e professores de Minas Gerais estão de braços cruzados. Já pararam neste ano os funcionários da Dataprev, professores de Fortaleza e caminhoneiros de Santos, que fizeram protesto nesta segunda-feira.

Somente em janeiro deste ano, o sistema de acompanhamento de greves do Dieese contabilizou a realização de 74 paralisações, cinco a mais do que as 69 greves realizadas em janeiro de 2018.

“A reivindicação que mais cresceu de janeiro de 2019 para janeiro deste ano foram aquelas de protesto político, contra privatizações, a reforma na carreira dos servidores e a econômica”, diz Linhares. “Com a poeira assentada, mais clareza quanto às novas condições políticas e econômicas, e os sindicatos já superando a fase mais traumática da diminuição de financiamento, é possível que haja manutenção ou até crescimento da mobilização este ano”, avalia.

Greves em queda

Total de paralisações no ano

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Ele lembra ainda que, neste ano, o piso nacional dos professores foi reajustado em quase 13%, o que pode desencadear greves em Estados e municípios que tenham dificuldade em repassar a alta. “Estamos em processo de mobilização para que a lei seja aplicada em cada município e Estado desse país”, diz Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Vargas Netto é menos otimista quanto às perspectivas de mobilização em 2020. “O quadro criado a partir da reforma trabalhista não mudou essencialmente”, diz o consultor sindical. “Desde 2017, o quadro é de queda do ímpeto grevista, por conta da própria recessão, que apenas agora parou de piorar, da perda de receitas dos sindicatos e das agressões à capacidade de mobilização das entidades.”

As greves no Brasil começaram a crescer em número a partir de 2012. Naquele ano, foram registradas 879 paralisações, contra 555 em 2011. Em 2013, houve novo salto, para 2.057 greves naquele ano, também marcado pelos protestos de junho. O maior nível da série foi registrado em 2016, com 2.157 paralisações.

Venda de combustíveis no Brasil cresce 2,89% em 2019

Venda de combustíveis no Brasil cresce 2,89% em 2019

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O maior aumento proporcional ocorreu no comércio de etanol hidratado, que subiu 16,2% em 2019 (Foto: Divulgação)

Em 2019, 140 bilhões de litros de combustíveis foram vendidos no mercado brasileiro. O volume representa um aumento de 2,89% na comparação com 2018, quando foram comercializados 136 bilhões de litros. Os dados foram apresentados no Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis realizado hoje (18), no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O maior aumento proporcional ocorreu no comércio de etanol hidratado, que subiu 16,2% em 2019. “O crescimento foi motivado, em grande parte, pelo ganho de competitividade em relação à gasolina C”, pontua a ANP em nota.

A gasolina C é a gasolina com adição de etanol anidro vendida aos postos revendedores e em seguida ao consumidor final. Sua comercialização teve, no ano passado, retração de 0,56% na comparação com 2018. O etanol anidro (misturado à gasolina), também teve essa ligeira queda de desempenho. A redução das vendas foi igualmente de 0,56%.

De outro lado, houve crescimento de óleo diesel B (2,97%) e biodiesel (8,61%). Nesse segundo caso, o aumento já era esperado. Em setembro do ano passado, a ANP aprovou um aumento do percentual de adição de biodiesel ao óleo diesel.

Segundo o diretor da ANP, Felipe Kury, a expectativa é que a tendência de crescimento se mantenha em 2020 e acompanhe a economia do país. “Se a economia crescer a 2 ou 3%, você terá o reflexo disso na venda de derivadas. Não tenho dúvidas disso. A principal preocupação são os gargalos de infraestrutura. Não é tanto a oferta de produto. Será que a infraestrutura logística suporta um crescimento de 2 a 3%? Será que portos, ferrovias, rodovias estão preparadas para escoar a produção? Essa é uma questão importante, mas acho que o governo está tratando disso com bastante afinco e dedicação”, disse.

Outros produtos

Os dados da ANP também revelaram uma queda na comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 0,3%. Também houve redução, de 2,57%, nas vendas de querosene de avião. A ANP avalia que a suspensão das operações da Avianca no Brasil impactaram nos negócios.

O óleo combustível também sofreu queda de 18,25%. “Saiu de 2,312 bilhões de litros para 1,890 bilhões de litros em função da continuidade do processo de substituição tecnológica por combustíveis mais limpos”, diz a ANP.