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Praia Grande recebe unidade operacional do Sest Senat

Praia Grande recebe unidade operacional do Sest Senat

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Nova unidade será inaugurada na próxima sexta-feira, dia 14, e terá capacidade
para realizar mais de 53 mil atendimentos ao ano

O SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) inaugura, na próxima sexta-feira, dia 14 de fevereiro, às 10h, uma nova unidade em Praia Grande (SP).

Com esta inauguração, o SEST SENAT alcança a marca de 153 unidades em funcionamento em todo o país. Esta é a segunda unidade que a instituição abre no estado de São Paulo neste ano. A primeira foi em Assis, no último dia 4 de fevereiro. Até maio, ainda serão inauguradas as unidades de Osvaldo Cruz e Atibaia.

Com investimento de R$ 19,2 milhões, a estrutura de Praia Grande vai oferecer serviços de qualificação profissional e de saúde aos trabalhadores do transporte, seus dependentes e toda a comunidade da cidade e região. A capacidade é de 53 mil atendimentos ao ano.

Na área de desenvolvimento profissional, o SEST SENAT Praia Grande conta com o simulador de direção de caminhão, carreta e ônibus, tecnologia de ponta que tem sido utilizada no aperfeiçoamento de motoristas profissionais, com foco na prevenção de acidentes e na condução eficiente e econômica. Além disso, oferece atendimentos de odontologia, fisioterapia, nutrição e psicologia, voltados para a prevenção de problemas de saúde que mais acometem os profissionais do setor.

O presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa, explica que, com a inauguração da unidade de Praia Grande, o SEST SENAT reforça seu compromisso de estar onde o trabalhador do transporte mais precisa. “Praia Grande é uma cidade com grande atuação do setor de transporte de passageiros e de cargas. A nova unidade está localizada em frente a um terminal de ônibus urbano, o que facilita o acesso. Nossos serviços atenderão também aos trabalhadores portuários que residem na cidade. Queremos continuar induzindo o desenvolvimento regional e contribuindo para aprimoramento do setor e dos trabalhadores do transporte da região”, afirma.

Estrutura

A nova estrutura tem 1.889,17m2 de área construída e conta com sala de treinamento no simulador de direção, com capacidade para 15 alunos; três salas de aula com capacidade para 25 alunos cada; e um laboratório de informática, com capacidade para 18 alunos. A Unidade Praia Grande fica na Rua Valter José Alves, s/n – Vila Mirim – Praia Grande.

Na área de saúde, está equipada para prestar atendimentos em fisioterapia, psicologia, nutrição e odontologia clínica em quatro consultórios. Conta, ainda, com um centro de eventos para atividades de esporte e lazer.

Os atendimentos são gratuitos a todos os trabalhadores do setor de transporte. O presidente Vander Costa ressalta que a gratuidade dos atendimentos dos trabalhadores do transporte só é possível devido à contribuição paga pelos transportadores. “O SEST SENAT está cumprindo sua responsabilidade de transformar esses recursos em resultados. E em 2019, fomos ainda mais eficientes. Crescemos em 21% o nosso número de atendimentos, alcançando 12,8 milhões, sem elevar os nossos gastos. Eu tenho confiança e orgulho em afirmar que o nosso trabalho contribui para aumentar a segurança no trânsito, melhorar a eficiência do transporte e reduzir os custos operacionais das empresas”, finaliza.

Expansão

A unidade de Praia Grande integra o plano de expansão e melhoria da rede física do SEST SENAT em todo o Brasil, que desde 2017, já inaugurou 26 novas estruturas, 13 somente em 2019. A previsão é de que pelo menos 20 novas unidades sejam inauguradas neste ano em todo o país.

SERVIÇO

O quê: Inauguração da nova unidade do SEST

SENAT Praia Grande

Quando: 14 de fevereiro, às 10h

Onde: Rua Valter José Alves, s/n – Vila Mirim – Praia Grande (em frente ao terminal )

IBGE: indústria fecha 2019 com recuo de 1,1%; produção cai em sete locais

IBGE: indústria fecha 2019 com recuo de 1,1%; produção cai em sete locais

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(Foto: reprodução)

A produção industrial caiu em sete dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em 2019, o que levou a indústria brasileira a encerrar o ano com recuo de 1,1%, depois de dois períodos seguidos de crescimento.

O resultado negativo foi puxado, sobretudo, pela crise no setor extrativo dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que fez com que as indústrias desses estados recuassem 5,6% e 15,7%, respectivamente.

O mau desempenho do setor é consequência do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), em janeiro do ano passado.

A indústria capixaba também foi influenciada pela menor produção de óleos brutos de petróleo e gás natural, além da saturação do setor de celulose e papel, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional divulgada nesta terça-feira (11), pelo IBGE.

Os demais resultados negativos do ano foram registrados nas indústrias da Região Nordeste, com queda de 3,1%, e ainda na Bahia, no Mato Grosso, em Pernambuco e no Pará.

Por outro lado, o melhor desempenho industrial de 2019 veio do Paraná, que avançou 5,7%, com o aumento na produção de automóveis e caminhões. Também apresentaram crescimento as indústrias do Rio de Janeiro, Amazonas, de Goiás, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Ceará e de São Paulo.

Enchentes afetaram transporte de cargas em 70% em SP

Enchentes afetaram transporte de cargas em 70% em SP

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(Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas)

As fortes chuvas que causaram um caos em São Paulo na segunda-feira (10) trouxeram forte impacto no transporte de cargas partindo da capital, que registrou o maior temporal no mês de fevereiro em 37 anos. Segundo levantamento da FreteBras, a busca de caminhoneiros por fretes saindo da cidade teve queda de 70%, enquanto as cargas disponíveis caíram 44%.

Com o transbordamento dos rios Pinheiros e Tietê, as marginais foram interditadas e, por volta das 8h, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou 89 km de lentidão no trânsito da cidade, que chegou a 132 pontos de alagamento. Os transtornos afetaram, inclusive, a região do Ceasa (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), o principal centro de abastecimento de alimentos da capital.

“Nos últimos dias os caminhoneiros fizeram, em média, 6.000 buscas únicas por dia para fretes em São Paulo na FreteBras. Nessa segunda, foram apenas 1,8 mil. O número de cargas disponíveis para serem transportadas partindo da cidade despencou quase que pela metade, passando de 500 para 280 por dia. Certamente foi um dia com grandes perdas para a economia da capital”, assinala Bruno Hacad, diretor de operações da FreteBras.

Artigo: Infraestrutura na América Latina

Artigo: Infraestrutura na América Latina

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(Foto: Cepal)

O novo perfil do setor e as oportunidades de crescimento

Cerca de 75% dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU estão dependendo da capacidade de planejar, construir, aprimorar e gerenciar ativos de infraestrutura. O tamanho da oportunidade é significativo, e o mercado está aberto para a comunidade internacional, principalmente para a América Latina.

Para atender a essa nova realidade, duas tendências emergentes de infraestrutura estão se tornando predominantes. O crescimento do mercado emergente e a importância da sustentabilidade são os temas mais discutidos pelo setor atualmente, vêm fundamentando as decisões tomadas e criando um novo perfil de investidores para a indústria.

No que diz respeito à América Latina, este é um momento bom para a indústria de infraestrutura, pois coincide com o fato de os governos latino-americanos estarem procurando novos investidores que complementem ou substituam os players locais e regionais, muitos dos quais foram citados em escândalos de corrupção.

Nesse contexto, os governantes agora precisam criar um novo mercado privado, disposto a trabalhar com o setor público para preencher as lacunas significativas no setor. Além disso, esses governos têm buscado fazer alterações em normas regulatórias para que estas estejam mais próximas das melhores práticas internacionais.

Pela primeira vez em anos, vemos governos implementando mecanismos para atrair financiamento privado.

No que diz respeito à estruturação de projetos, o Brasil está implementando uma metodologia elaborada pelo Tesouro do Reino Unido, para que assim o país seja capaz de diminuir a discrepância entre as práticas utilizadas e as implementadas internacionalmente, e aprimorar a qualidade dos projetos antes que eles sejam lançados no mercado.

O país também está mudando as regras financeiras para atrair financiamento privado, um grande avanço para que os projetos cheguem melhores ao mercado.

Há cinco anos, no Brasil e em grande parte da região, a maior parte das licitações era ganha por um número restrito de empresas regionais, sob o domínio das empreiteiras. O mercado estava praticamente fechado para investidores internacionais.

A Colômbia está perto de financiar um dos maiores projetos de parceria público-privada na América Latina, a linha do metrô de bogotá, um projeto de US$ 4,5 bilhões. O governo colombiano entendeu que deveria assumir a liderança para certificar-se de que o projeto seria capaz de obter o financiamento requerido.

Até mesmo o Equador está avançando na agenda de monetização de ativos para atrair investidores. Com o risco monetário fora da equação, uma vez que a economia está dolarizada, o país atrairá investimentos internacionais.

O Peru, por sua vez, está deixando de usar o modelo de remuneração com base em milestones de construção para passar a utilizar o modelo de pagamentos por desempenho. Paralelamente, o governo está criando contratos-padrão de parceria público-privada para refletir as melhores práticas internacionais e, com isso, não somente atrair investidores estrangeiros, mas também garantir o retorno dos investimentos.

Já com relação à segunda tendência, a sustentabilidade está-se tornando predominante nas decisões de investimento. O fato é que o novos projetos de infraestrutura estão sendo pensados na América Latina como um todo da mesma forma que há dez ou 15 anos, quando foram implantados no Canadá ou no Reino Unido.

Esses projetos de infraestrutura não levaram em conta de forma adequada os impactos ambientais ou os potenciais efeitos da mudança climática. As decisões ainda são baseadas principalmente em termos financeiros porque a mudança climática e a sustentabilidade não eram uma questão-chave quando esses projetos de infraestrutura padrão no mundo desenvolvido foram criados.

Quando se trata de sustentabilidade e mercados emergentes, ainda há muito a ser feito. Então, este é o momento de incorporar critérios ambientais, sociais e de governança na tomada de decisão. Todos esses fatores estão mudando o perfil da infraestrutura na América Latina, de investidores locais para players internacionais.

Por: Fernando Faria

Sócio-líder de infraestrutura da KPMG 

Guedes vai receber secretários estaduais para tratar de reforma tributária

Guedes vai receber secretários estaduais para tratar de reforma tributária

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A reforma tributária deve ser o assunto principal da União, pois, segundo os secretários, pode resolver temas
importantes como a recente guerra dos tributos dos combustíveis

O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) acha que as propostas econômicas que o governo federal quer aprovar neste ano no Congresso ainda devem ser aprimoradas para poder atender as demandas dos estados brasileiros. Por isso, vai se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira (12) para apresentar sugestões para a reforma tributária, as PECs do Plano Mais Brasil e o novo Fundeb.

A reforma tributária deve ser o assunto principal da União, pois, segundo os secretários, pode resolver temas importantes como a recente guerra dos tributos dos combustíveis. Presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles explicou que, ao unir todos os impostos que incidem sobre o consumo em um único tributo, a reforma tributária pode reduzir a alíquota que incide sobre os combustíveis. “Haveria, portanto, uma diminuição do preço da gasolina e do óleo diesel”, afirmou.

Para que isso aconteça, porém, a reforma deve seguir a linha do que vem sendo discutido no Congresso Nacional e atingir tanto os impostos federais quanto os estaduais, como o ICMS. Por isso, os secretários vão defender, junto a Guedes, que a proposta do governo não se limite aos tributos federais. “O Congresso quer uma reforma que impacte o setor produtivo. Mas não vai impactar se não resolver o ICMS. Então, temos que aproveitar a vontade do Congresso de fazer a reforma tributária para envolver o imposto que pode mudar a lógica de tributação. Nosso papel é tentar com Guedes”, disse Rafael Fonteles.

Pacote pós-Previdência

Além disso, os secretários da Fazenda vão apresentar a Guedes propostas que podem aprimorar o ajuste fiscal dos estados e ampliar o volume de recursos que o governo pode repassar para os entes federativos nos próximos 15 anos dentro do novo pacto federativo – montante que foi orçado em R$ 400 bilhões pelo governo. São propostas que atingem, portanto, as três PECs do Plano Mais Brasil – a PEC Emergencial, a PEC do Pacto Federativo e a PEC dos Fundos – e o projeto do novo Fundeb.

No caso da PEC Emergencial, a ideia é que os gatilhos de contenção de gastos que a União será obrigada a acionar em caso de emergência fiscal também sejam obrigatórios – e não apenas opcionais, como diz a PEC hoje – para os estados que também têm dificuldade para fechar o caixa. Os secretários só não querem ser obrigados a acionar o mais polêmico desses gatilhos: o que reduz a carga horária e, consequentemente, o salário dos servidores. Por isso, querem deixar apenas esse ponto como opcional.

Além disso, eles propõem dois momentos diferentes de contenção fiscal. O primeiro seria um gatilho prudencial, que é acionado quando a despesa corrente do estado chega a 90% da receita e impede os governadores de tomar ações como a criação de novos cargos no funcionalismo. Já o segundo gatilho seria acionado caso esse percentual de comprometimento fiscal continuasse crescendo e chegasse aos 95%. É um gatilho que traria, portanto, ajustes mais bruscos, como a suspensão dos reajustes salariais dos servidores.

Já na PEC do Pacto Federativo, o objetivo do Comsefaz é garantir que 70% dos royalties do petróleo passem a ser transferidos pelos estados nos próximos anos, como já foi ventilado pelo próprio governo federal. Outro pedido é ampliação da participação dos estados e dos municípios no Conselho Fiscal da República, órgão consultivo que será criado com o intuito de avaliar e dar direcionamento às prioridades fiscais dos entes públicos brasileiros.

Na PEC dos Fundos, a ideia é proibir a criação de novos fundos, mas garantir a utilização dos recursos dos fundos já existentes. E, no novo Fundeb, ampliar a parcela de complementação da União de 10% para 30%. Esse percentual, contudo, já foi descartado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, que disse só ser possível chegar a 15% de complementação.

Rafael Fonteles admite que, nessas últimas propostas, pode haver desacordos entre os estados e a União. Mas disse que, ainda assim, é possível chegar a um entendimento. Ele diz que esta reunião com o Comsefaz foi convocada pelo próprio Guedes e lembra que tudo isso ainda será discutido pelo Congresso, que já se mostrou disposto a avançar tanto com a reforma tributária quanto com o pacto federativo. “Alguma parte vai ter que ceder para chegarmos a um entendimento”, ponderou.