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COMUNICADO CONET DE FEVEREIRO DE 2020

Estudos do DECOPE indicam que o TRC ainda espera a recuperação do valor do frete de carga

Seguindo a sistemática de apuração semestral de índices que indiquem a variação de fretes do segmento transportador rodoviário de cargas, a pesquisa realizada pelo DECOPE/NTC no mês de janeiro último aponta para uma defasagem média no frete recebido pelo transportador em relação ao seu custo de 13,9%, sendo de 9,6% nas operações com transporte de cargas fracionadas e de 18,7% nas com cargas lotações ou fechadas.

Continua preocupando ainda e chamando a atenção, a falta do recebimento dos demais componentes tarifários, tais como frete-valor e GRIS. Constata-se que muitos usuários não remuneram adequadamente o transportador com relação aos serviços complementares ou adicionais. Enquadram-se nesta categoria, por exemplo: a cubagem da mercadoria, a cobrança da EMEX para regiões que se encontram em estado de beligerância, a TRT para as regiões metropolitanas que possuem restrição a circulação de caminhões, os serviços de paletização e guarda/permanência de mercadorias, o uso de escoltas e planos de gerenciamento de riscos customizados, o uso de veículos dedicados, dentre outros.

É importante realçar que muitas vezes os custos adicionais com esses serviços são superiores ao próprio frete, daí porque trata-se de situação crítica, que precisa ser resolvida entre as partes.

Finalizando, é oportuno lembrar que caminhamos para um período de crescimento da economia, onde as demandas devem crescer e os gargalos logísticos se estreitam, razão pela qual, o alerta continua visando a preservação da saúde financeira das empresas do setor e, desta forma, garantindo a sua capacidade de arcar com os investimentos necessários. A eliminação da defasagem é de total interesse do transportador, mas também do contratante que deseja manter a regularidade e a segurança nas suas operações.

Curitiba/PR, 06 de fevereiro de 2020.

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística

Começa hoje em Curitiba a primeira edição do CONET&Intersindical de 2020

Começa hoje em Curitiba a primeira edição do CONET&Intersindical de 2020

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(Foto: Divulgação/NTC)

Durante hoje e amanhã, a capital do Paraná será palco de um dos maiores eventos sobre transporte de cargas e receberá empresários de todo o Brasil.

A primeira edição do CONET&Intersindical – Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado de 2020, começa hoje em Curitiba. Realizado há quase cinquenta anos pela NTC&Logística, o evento reúne empresários e lideranças do transporte para debates e análises, a fim de buscar soluções para a melhoria das empresas de transporte. É neste contexto que os técnicos da NTC apresentam as pesquisas de mercado e apontam os direcionamentos relacionados ao frete.

“O CONET&Intersincial sempre gera uma ansiedade pois as discussões e os assuntos que aqui serão tratados, são de fundamental importância para o transporte de cargas e para o empresariado de todo o país. Nada melhor, então, do que realizar esse primeiro encontro do ano em um dos principais estados brasileiros para o setor”, afirmou o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.

O Paraná, estado que recebe o congresso, ocupa a 2ª posição no ranking do transporte brasileiro e possui mais de 12 mil transportadoras que, entre 2010 e 2015, foram responsáveis pela geração de R$ 27,1 bilhões em receita na região.

“Não medimos esforços para trazer essa edição ao Paraná, pois o estado tem um setor atuante na esfera nacional, e certamente os empresários participantes poderão contribuir de maneira ímpar nas discussões postas à mesa”, afirmou o Coronel Sérgio Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná – FETRANSPAR, entidade anfitriã do evento.

PROGRAMAÇÃO

Hoje no início da tarde, a Lei de Abuso de Autoridade e suas Consequências no TRC será debatida pelo Ministro do STJ, Nefi Cordeiro, logo após, a Assessora Jurídica da NTC&Logística, Gildete Menezes apresentará o Relatório de Providências CONET/2019. Mais adiante, as ações do Instituto COMJOVEM de Desenvolvimento Mercadológico para Recuperação Tarifária do TRC e a evolução do 1º Piso Mínimo de Frete serão apresentados. Por fim o Índice de Variação do INCT – Índice Nacional de Custos do Transportes e a pesquisa sobre Defasagem dos Fretes e Tendências – NTC/ANTT será divulgado pelo engenheiro e assessor técnico da NTC, Antônio Lauro Valdívia.

Amanhã, 7, a Intersindical terá como principais temas a renovação de frota, reformas trabalhistas e sindical, cenário macroeconômico, infraestrutura de transporte, entre outros assuntos.

Criado com o objetivo de ser itinerante, percorrendo o Brasil debatendo e apresentando temas do segmento do transporte rodoviário de cargas (TRC) para os empresários do setor, o CONET&Intersindical já passou por diversas cidades brasileiras, como Bento Gonçalves, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, São Luís, Vitória, Natal, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Quente.

O CONET&Intersindical edição Curitiba é uma realização da NTC&Logística, entidade anfitriã, FETRANSPAR. As entidades apoiadoras são SEGUIPAR, SETCAMAR, SETCEPAR, SETCGUAR, SETCSUPAR, SINDIFOZ, SINDIPONTA, SINDIVALE, SINTRATOL e SINTROPAR, com apoio da Braspress, COPEL, Paraná Banco de Investimentos, Governo do Paraná e SEBRAE. CNT, SEST e SENAT e ITL são apoiadores institucionais, e o evento é patrocinado pela ANFIR, Autotrac, Iveco, Mercedez-Benz, Sicredi, Trade Vale Corretora de Seguros e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

SETCESP celebra aniversário de 84 anos

SETCESP celebra aniversário de 84 anos

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Convidados, mantenedores e diretoria comemoraram mais um ano da entidade

O tradicional almoço da plena, que ocorreu na tarde da última terça-feira (4), na sede da entidade, foi especialmente feito para celebrar os 84 anos completados pelo SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região – entidade que, historicamente atua em prol do desenvolvimento do transporte de cargas.

Considerado o maior sindicato patronal da categoria na América Latina, a entidade conquistou ao longo da sua história grandes realizações, alcançando, com o passar dos anos, abrangência e credibilidade junto a empresas de transporte de cargas e possui atualmente, um quadro de quase 3 mil associados.

Durante o evento, com a palavra, os dois últimos presidentes da casa fizeram questão de homenagear a entidade. Francisco Pelucio, atual presidente da NTC, que geriu o SETCESP entre os anos 2007 e 2012, relembrou episódios marcantes vividos por ele, enquanto esteve à frente da presidência. Já Manoel de Sousa Lima Jr, que foi presidente nos anos de 2013 a 2015, destacou o esforço conjunto de associados, mantenedores e diretores que fizeram desse sindicato uma referência no setor. 

 “Quero agradecer todos os nossos ex-presidentes, que ajudaram a defender as causas pleiteadas pelo SETCESP. Nós apoiamos firmemente a Reforma Trabalhista e também a não obrigatoriedade de contribuições sindicais porque o nosso foco está voltado, tão somente, a melhorar a rentabilidade das transportadoras de cargas”, declarou Tayguara Helou, presidente do Conselho Superior e de Administração do SETCESP.

Em seu segundo mandato, Tayguara fez um breve resumo de algumas das mais recentes conquistas como presidente. “Fizemos uma profunda transformação digital fazendo do SETCESP a primeira entidade 4.0 do país, além disso, prosseguimos com a Reforma Estatutária, com o processo de profissionalização e governança corporativa, para que o SETCESP possa perenizar sua administração e continuar por 84 anos, ou mais, forte, atuante e crescendo”, afirmou.

NOVOS PARCEIROS: Também durante o almoço o presidente do SETCESP deu as boas-vindas às três novas empresas parceiras da entidade: Asmontech, Veloe e WAB Agência Digital.

Trajetória

Criado oficialmente em 26 de janeiro de 1936, em uma saleta na Rua Visconde de Paranaíba, no bairro da Luz, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários foi oficialmente fundado, com a presença de onze associados. O primeiro presidente (matrícula número 1) foi Manoel Diegues.

Desde sempre a luta persistente e contínua da entidade, tem sido em torno de bandeiras fundamentais em prol da categoria dos transportadores rodoviários de cargas.

Reformas trarão mais queda de juros, afirma CNI

Reformas trarão mais queda de juros, afirma CNI

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Entidade fez avaliação sobre nova queda histórica da taxa Selic

O avanço nas reformas estruturais da economia brasileira é essencial para que os juros básicos se mantenham em níveis baixos e voltem a cair no futuro. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que defendeu medidas adicionais para garantir espaço para novos cortes.

Segundo a entidade, a aprovação da reforma da Previdência e o controle da inflação foram primeiros passos para garantir a recuperação do crescimento. No entanto, para a CNI, a reforma tributária deve ser a nova prioridade. “O governo, o Congresso, os empresários e os demais segmentos da sociedade precisam se mobilizar para que o país acelere a agenda de reformas voltadas ao crescimento da economia e da indústria. A prioridade desta agenda é a reforma tributária”, destacou a confederação em nota.

A CNI listou outras ações que considera imprescindíveis, como a redução dos custos dos financiamentos, o corte da burocracia, a modernização da infraestrutura, os investimentos em inovação e na formação de trabalhadores. Para a entidade, Copom acertou ao reduzir os juros básicos da economia para 4,25% ao ano, porque a inflação está sob controle e a economia enfrenta incertezas, como o fraco desempenho da indústria em dezembro e o surto de coronavírus.

“Diante do cenário de incertezas, a redução dos juros é indispensável para estimular o consumo das famílias e o investimento das empresas”, ressaltou o comunicado da CNI.

Rio de Janeiro

Em nota divulgada há pouco à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) considerou acertada a decisão do Comitê de Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros da economia em 0,25 ponto percentual. “Os resultados negativos da atividade econômica e expectativas para a inflação ancoradas abaixo da meta são elementos que sustentam a redução da Selic”, afirmou a entidade no comunicado.

A federação destacou novamente a necessidade de continuidade da agenda de reformas estruturais pelo governo federal. “A concretização de medidas fiscais, como a reforma tributária e o Plano Mais Brasil, será fundamental para a retomada do crescimento sustentável e a manutenção das expectativas ancoradas”, avaliou a entidade.

Transporte aéreo de cargas tem pior desempenho desde 2009, aponta Iata

Transporte aéreo de cargas tem pior desempenho desde 2009, aponta Iata

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(Foto: Pixabay)

O desempenho foi prejudicado pelo fraco crescimento do comércio global

O transporte aéreo mundial de cargas apresentou no ano de 2019 uma queda de 3,3% em comparação com o ano anterior. Este foi o primeiro ano em que o setor apresentou queda desde 2012 e é o pior desempenho desde a crise financeira mundial de 2009, quando o frete aéreo global sofreu uma queda de 9,7%.

Os números são da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). A entidade reúne as 290 maiores empresas de aviação do mundo, que juntas respondem por 82% do tráfego aéreo mundial.

A capacidade de carga, medida em quilômetros por tonelada de frete disponível (AFTK, na sigla em inglês), aumentou 2,1% no ano passado. Com isso, o nível médio de ocupação nos voos caiu 2,6 pontos percentuais, para 46,7%.

Em dezembro, o transporte aéreo de cargas caiu 2,7% em comparação com o mesmo mês de 2018. A capacidade de carga subiu 2,8%. O nível de ocupação nos voos encolheu 2,7 pontos percentuais, para 46,7%.

De acordo com a Iata, o desempenho do segmento em 2019 foi prejudicado pelo fraco crescimento do comércio global, de apenas 0,9%. A desaceleração do crescimento de economias intensivas em manufatura também contribuiu para o quadro de queda no transporte aéreo de cargas.

A Iata vê sinais de que a demanda por frete aéreo poderia aumentar em 2020, mas considera cedo fazer uma previsão, por ainda não é possível estimar qual será o real impacto do surto de coronavírus no mundo ao longo do tempo.

“Estamos em território desconhecido em relação ao impacto eventual do coronavírus na economia global. Todas as restrições em vigor certamente são um empecilho para o crescimento econômico. E, com certeza, 2020 será outro ano desafiador para os negócios de frete aéreo de carga”, disse em comunicado Alexandre de Juniac, presidente da Iata.

 

Entre as regiões, apenas a África apresentou crescimento no frete aéreo, de 7,4% o ano de 2019. Na América Latina, houve retração de 0,4%. O desempenho na região foi afetado por instabilidades políticas e dificuldades econômicas em vários países importantes da América Latina.

A maior queda foi na Ásia-Pacífico, que teve retração de 5,7% na demanda por frete aéreo. No Oriente Médio, a queda foi de 4,8%. Europa e América do Norte apresentaram retrações de 1,8% e 1,5%, respectivamente.