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Em prol da segurança, de nossos motoristas, caminhões e cargas

Em prol da segurança, de nossos motoristas, caminhões e cargas

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O Gerenciamento de Risco (GR) no transporte carga é uma atividade especializada e tem a responsabilidade de monitorar processos, transações operacionais, e assim reduzir o risco de perdas. Com o auxílio de ferramentas sistêmicas e procedimentos específicos busca prever alterações em todas as etapas da operação.

Os riscos que podem surgir no decorrer de uma entrega são diversos, como problemas mecânicos, acidentes, e principalmente o roubo de cargas.

Na virada do milênio, mais precisamente no ano de 2002, surgiu no Brasil a tecnologia GPRS (General Packet Radio Services, em português Serviços Gerais de Pacote por Rádio), que passou a permitir a troca de mensagens e posições pelo sistema celular, utilizando-se as ERB`s (Estações Rádio Base) das operadoras de telefonia celular.

Isto trouxe muito ganho tecnológico para o transporte e a logística, pois ali se iniciava uma grande revolução na rapidez, frequência e precisão nas informações, além do baixo custo de transmissão, comparado a outros sistemas existentes à época.

Mas como essa transmissão depende do sistema de telefonia celular, e de suas respectivas ERB´s, então ficaram várias áreas sem cobertura em diversos pontos das estradas por este país, porém rapidamente foi encontrada a solução, com o surgimento dos equipamentos híbridos, ou seja, tecnologia de transmissão celular e também a tecnologia de transmissão satelital, trazendo então uma garantia ainda maior ao transportador de carga.

Ainda assim, no Brasil com dimensões continentais e com os problemas sociais existentes, na mesma velocidade que nos protegemos, as forças irregulares e a criminalidade atuam para “atacar” e “burlar” nossos sistemas.

Para inibir ao máximo a ação de meliantes estamos cada vez mais aderindo a tecnologias como bloqueadores, iscas RF (radiofrequência) e equipamentos anti jammer. E, na maioria das vezes, utilizamos mais que um desses equipamentos para nos cercarmos de um maior reforço contra os ataques.

Só que essas medidas se transformam em custos. E com as exigências de muitos clientes, muitas vezes, não conseguimos repassar os valores à cobrança dos fretes.

Por meio de pesquisas realizadas pelo SETCESP, foi verificado que em média 12% do faturamento da empresa é gasto com investimentos voltados para o combate e proteção de cargas, seja com seguros, equipamentos, gerenciamento de risco (GR), informações cadastrais, escoltas, vigilância e etc.

Então precisamos minimizar os custos e otimizar a produtividade, com apoio logístico e forte ação policial. É necessário proteger nosso patrimônio, o dos nossos clientes e diminuir os riscos até a entrega final do produto.

Foi pensando nisso, que surgiu a ideia da Torre de Controle e Vigília SETCESP. Resolvemos elaborar um verdadeiro quartel general para trazer informações mais rápidas e assertivas para conseguirmos agir inibindo o roubo de cargas nas vias públicas.

Um processo de monitoramento que será feito em ondas e setores. O modelo se baseia na colaboração entre empresas de transportes associado a expertise de uma equipe central munida de recursos tecnológicos da mais alta qualidade.

Cada associado do SETCESP será parte importante do processo.

A ideia é organizar e sistematizar o que hoje já ocorre em pequenos grupos de WhatsApp por ocasião de roubo de veículo, avisando o maior número de transportadores e seus veículos em movimento que estejam próximos as “ocorrências” naquele momento, nos tornando assim vigilantes de nós mesmos.

As estruturas de GRs das empresas poderão compartilhar as suas informações ligadas ao monitoramento de risco, por meio de uma plataforma que está sendo construída. Informações estas sobre situações de risco e ações preventivas. Desta forma, criaremos uma rede extensa e abrangente de empresas que, juntas, unirão forças no combate, principalmente ao roubo de cargas nas vias públicas.

Ainda com passar do tempo, teremos um banco de dados com todas as informações recebidas, com a finalidade de acrescentar aos registros constantes do BO (Boletim de Ocorrências) que, na maioria das vezes, são incompletos.

As informações reunidas nesse banco de dados serão úteis para as empresas buscarem ali subsídios de interesse para suas atividades de gerenciamento de risco e também, poderão ser disponibilizadas para as ações policiais de combate aos delitos de carga.

Estamos aqui para em prol do mesmo objetivo que é a segurança, de nossos motoristas, caminhões e cargas.

Isso porque aqui no SETCESP somos mais que vários CNPJs reunidos, somos uma entidade forte que luta pela maior eficiência do TRC.

* André Rossetti é diretor de Gerenciamento de Risco do SETCESP e diretor presidente da RG LOG – Transporte e Logística.

Maia aguarda governo para que reformas tenham tramitação rápida

Maia aguarda governo para que reformas tenham tramitação rápida

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(Foto: Rodrigues Pazzebom/Agência Brasil)

“Reformas administrativa e tributária têm a mesma importância”, disse

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou hoje (30) que aguarda diligências do Poder Executivo Federal para que as reformas tributária e administrativa tramitem com mais rapidez no Congresso Nacional. Ele avalia que ambas têm a mesma importância daquela promovida no âmbito da Previdência, promulgada em novembro.

“Eu não tenho como avançar na reforma administrativa sem que o governo encaminhe sua proposta. Nós vamos tentar convencer o Supremo [Tribunal Federal] de que ele deve participar, em conjunto conosco, da reforma administrativa do sistema público, seja dos três Poderes, mas a gente precisa que isso fique claro, porque depois alguém pode entrar com uma ação no Supremo, dizendo que a parte do Judiciário é inconstitucional. Então, por que é que a gente ainda não conseguiu avançar no administrativo? Porque há essa compreensão, há um texto do governo a se enviar e a gente está esperando”, argumentou, no evento Agenda econômica e as reformas de 2020, organizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em São Paulo.

“A gente precisa compreender de que forma o governo vai organizar a administração pública da União, para que possa organizar a dos servidores da Câmara. Nós vamos fazer a nossa em conjunto”, emendou Maia, que declarou que foi reeleito justamente por ter sido visto como um parlamentar capaz de garantir a aprovação da reforma da Previdência.

Para Maia, os estremecimentos que abalaram a relação com o presidente Jair Bolsonaro já foram resolvidos. Ele acrescentou, ainda, que as eleições municipais não deverão atrapalhar os planos do governo. A previsão que apresentou é a de que uma minoria de deputados federais deve fazer campanha para angariar votos, de modo que a votação das principais matérias no Congresso Nacional será minimamente afetada.

Também presente no evento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, evitou definir datas para as votações dos textos no Legislativo.

“O processamento político é do Congresso”, disse, classificando o empenho de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, como “brilhante”.

Segundo Guedes, um dos momentos mais propícios para que a tramitação fosse finalizada ocorreu no ano passado, em meados de junho. Ele reconheceu que, muitas vezes, o ritmo depende do sucesso do Executivo em negociar votos com parlamentares mediante a liberação de emendas.

“Nós vamos encaminhar tudo. Esse é o compromisso”, completou o ministro.

Privatização

No evento, o ministro Paulo Guedes também reiterou seu posicionamento quanto à privatização. “Quando me perguntam, quantas estatais você quer vender? Todas. Em quanto tempo você chega? Não sei, mas tem que correr nessa direção”, declarou.

A colocação ganha especial força nesta quinta-feira,  quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) passa a ser de responsabilidade do Ministério da Economia, saindo da Casa Civil.

Número total de acidentes em rodovias federais cai em 2019, mas número de mortos e feridos aumenta

Número total de acidentes em rodovias federais cai em 2019, mas número de mortos e feridos aumenta

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Dados são do balanço da Polícia Rodoviária Federal; informações detalhadas estarão disponíveis no
Painel CNT de Acidentes Rodoviários no dia 31 de janeiro

A Polícia Rodoviária Federal disponibilizou em seu site os dados gerais de acidentes nas rodovias federais brasileiras em 2019. Os números mostram queda de 2,6% nas ocorrências em relação ao ano anterior, sendo 67.427 registros em 2019. Os acidentes com vítimas (mortos e feridos), por sua vez, tiveram elevação de 3,3%, subindo de 53.963, em 2018, para 55.756. Foram 2.526 feridos a mais em 2019.

Em 2019, o número de mortes cresceu 1,2%, passando para 5.332 (63 óbitos a mais que em 2018). Foi o primeiro aumento em sete anos. De 2012 a 2018, as mortes nas rodovias federais tiveram queda de 39,2%, com sucessivas reduções a cada ano.

Esses e outros dados estão sendo atualizados no Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários , ferramenta desenvolvida pela Confederação que reúne estatísticas da PRF sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras, desde 2007.

De acordo com os dados da PRF, as principais causas de acidentes rodoviários em 2019 foram: falta de atenção (37,1%), desobediência às normas de trânsito (12,0%), velocidade incompatível com a permitida (8,9%) e consumo de álcool (8,0%).

Em números absolutos, a BR-116 e a BR-101 são as rodovias que concentraram o maior número de mortes no ano passado (670 e 656, respectivamente). Vale ressaltar que essas vias também são as maiores em extensão no Brasil.

O presidente da CNT, Vander Costa, comenta que as estatísticas mostram que os acidentes registrados nas rodovias brasileiras continuam em patamar preocupante. “O país precisa encarar a segurança no trânsito como uma pauta constante e prioritária. Esse tema é de extrema relevância para o setor de transporte, uma vez que nossos transportadores estão diariamente expostos aos riscos”, afirma o presidente da CNT.

Segundo ele, a Confederação e o SEST SENAT estão comprometidos com essa questão. “A CNT disponibiliza para consulta a análise sobre os acidentes no Brasil e identifica os locais mais críticos. Os transportadores e o SEST SENAT também têm investido, cada vez mais, em treinamento e capacitação de motoristas, aumentando, assim, a segurança no trânsito”, afirmou.

Confiança da indústria atinge maior valor desde março de 2018

Confiança da indústria atinge maior valor desde março de 2018

2709.png(Foto: Divulgação/PortalIbre)

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas teve alta de 1,5 ponto de dezembro de 2019 para janeiro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 100,9 pontos, o maior valor desde março de 2018 que marcou 101,4 pontos.

A confiança subiu em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV. A alta em janeiro foi puxada pelas expectativas do empresário da indústria, medidas pelo Índice de Expectativas, que cresceram 2,8 pontos. O que mais contribuiu para essa alta da expectativa foi a avaliação sobre a evolução do ambiente de negócios nos próximos seis meses.

A avaliação dos empresários sobre o momento presente, medida pelo Índice da Situação Atual, e se manteve estável de dezembro para janeiro.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor subiu 0,6 ponto percentual de dezembro para janeiro e chegou a 75,7%.

Para a pesquisadora da FGV , Renata de Mello Franco, o resultado é positivo, embora os empresários ainda estejam cautelosos.

A pesquisadora da FGV Renata de Mello Franco, avalia que o ânimo dos empresários tende a melhorar ainda no primeiro semestre, porém ressalta que a sustentação dessa confiança depende da evolução da demanda interna.

Governo espera atrair R$ 52,8 bilhões em investimentos em ferrovias em 2020

Governo espera atrair R$ 52,8 bilhões em investimentos em ferrovias em 2020

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Governo Bolsonaro quer realizar o leilão de duas ferrovias em 2020.| Foto: Cadu Gomes/Fotos Públicas

O governo Bolsonaro esperar atrair neste ano R$ 52,8 bilhões em compromissos de investimentos em ferrovias. A cifra deverá ser alcançada com dois leilões – o da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, e da Ferrogrão, em Mato Grosso – e com a renovação antecipada de outras quatro concessões de estradas de ferro. Será, se confirmado os certames e os valores, o modal de transporte que mais vai atrair investimentos em 2020. Os valores serão aplicados ao long do período de concessão.

O trecho da Fiol que será leiloado vai de Ilhéus a Caetité, ambos municípios na Bahia. Serão 537 quilômetros concedidos à iniciativa privada. Segundo o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), 76,2% do trecho já foi construído pela Valec (a estatal de ferrovias) até dezembro de 2018. O PPI estima que será necessário investir R$ 1,14 bilhão para a conclusão das obras.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou em novembro o plano de outorga, estudos técnicos e documentos jurídicos relativos à concessão. Também foi definido que o valor de outorga mínimo (quanto o vencedor deverá pagar à União para levar a concessão) será de R$ 143 milhões.

O leilão será realizado pelo critério de maior outorga, ou seja, vence quem oferecer o maior valor em cima do lance mínimo. A previsão é que o edital será publicado no segundo trimestre. O leilão está previsto para o 3º trimestre de 2020 e o tempo de contrato será de 35 anos.

O trecho será um importante corredor de escoamento de minério do sul da Bahia e de grãos do oeste baiano. O escoamento das cargas será feito através dos terminais portuários Porto Sul e Bahia Mineração (Bamin), que ficarão localizados na região de Aritágua, no município de Ilhéus. O Porto do Sul será construído pelo governo da Bahia e o Bamin, pela Eurasian Group.

Leilão de ferrovia tem prazo de contrato de 65 anos

Outro leilão de ferrovia que deverá acontecer ainda este ano será da Ferrogrão. Serão concedidos à iniciativa privada 1.142 quilômetros de Lucas do Rio Verde a Sinop, no Mato Grosso. O leilão também está previsto para o terceiro trimestre e o critério será o maior valor de outorga. O prazo de contrato será de 65 anos. O edital será publicado no segundo trimestre.

Trata-se, diferente da Fiol, de um projeto greenfield, ou seja, o vencedor do leilão terá que tirar o trecho ferroviário do papel. A ideia é que a Ferrogrão seja um novo corredor ferroviário de exportação pelo Arco Norte. O objetivo com a estrada de ferro é dar à região Centro-Oeste, em especial ao Mato Grosso, uma nova saída para a produção agrícola por meio da conexão com o porto de Miritituba, no estado do Pará.

Segundo o PPI, a ferrovia só deverá entrar operação a partir de 2030. Já em seu primeiro ano de funcionamento, a demanda total de carga na ferrovia deve alcançar 13 milhões de toneladas, número que poderá chegar a 42 milhões de toneladas até 2050.

Em 2019, o governo Bolsonaro fez o leilão de um trecho de 1.537 quilômetros da ferrovia Norte-Sul. A Rumo foi a vencedora da disputa, realizada em março. A companhia terá de investir R$ 2,72 bilhões em melhorias ao longo de 30 anos, tempo que durará a concessão. O período não poderá ser renovado. Foi o primeiro leilão de ferrovia realizado desde 2007.

Renovações antecipadas de concessões de ferrovias

Além dos dois leilões, o governo Bolsonaro espera fechar quatro renovações antecipadas de concessões de ferrovias. Essas renovações são fechadas com a contrapartida de investimentos. Todas elas têm de passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU).

As renovações que devem sair em 2020, segundo o ministério da Infraestrutura, são:

  • Rumo Malha Paulista – 1.989 quilômetros – assinatura no novo contrato no primeiro trimestre;
  • Estrada de Ferro Carajás – 892 quilômetros – 2º trimestre;
  • Estrada de Ferro Vitória-Minas – 895 quilômetros – 2º trimestre;
  • MRS Logística – 1.686 quilômetros – 4º trimestre.

Em 2019, foi fechado acordo para a renovação antecipada da concessão ferroviária da Malha Paulista, ferrovia da Rumo que vai de Santa Fé do Sul (SP), quase na divisa com o estado do Mato Grosso do Sul, até o Porto de Santos, em São Paulo. Esse acordo foi fechado em novembro, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e, segundo o ministério da Infraestrutura, abre as portas para que outras renovações sejam fechadas também.