Pelo segundo mês consecutivo, a circulação de veículos pesados nas rodovias privatizadas brasileiras registrou crescimento em todos os comparativos.
De acordo com o índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, elaborado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, a circulação de caminhões e ônibus de janeiro a outubro de 2024 apresenta um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Somente no mês de outubro, a circulação de veículos pesados nos trechos apresentou uma alta de 1,1% em relação ao mês anterior, setembro. Já em relação a outubro de 2023, o índice ABCR indica um crescimento de 7,6% na circulação de caminhões e ônibus nas rodovias pedagiadas.“O fluxo de pesados cresceu pelo segundo mês consecutivo na série dessazonalizada, atingindo o maior patamar da série histórica em outubro. O desempenho marca uma tendência positiva, beneficiada pelos resultados majoritariamente favoráveis da produção industrial e das vendas no varejo, que estimulam a demanda por fretes logísticos. Por outro lado, sinais que sugerem menor expansão do consumo das famílias – como indicado pelo ritmo mais lento das concessões de crédito e menor produção agropecuária – têm imposto limitações e gerado relativa volatilidade na margem do fluxo de veículos pesados”, avaliam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
No dia 14 de novembro de 2024, foi realizada, na subsede da NTC&Logística, em São Paulo, uma reunião presencial da Câmara Técnica de Assuntos Trabalhistas, Sindicais e de Negociações Coletivas (CATSIND/NTC&Logística). O encontro reuniu 29 membros, incluindo assessores jurídicos e lideranças de federações e sindicatos filiados à NTC&Logística, provenientes dos estados do Amazonas , Ceará , Distrito Federal , Goiás , Mato Grosso , Minas Gerais , Pará , Paraíba , Paraná , Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul , Santa Catarina e São Paulo.
Compareceram à reunião representantes de importantes entidades do setor, além da CNT – Confederação Nacional do Transporte: FENATAC – Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas & Logística; FETCEMG – Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado de Minas Gerais; FETCESP – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo; FETRAMAZ – Federação das Empresas de Logística, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia; FETRANSLOG-NE – Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste; FETRANSCESC – Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina; FETRANSPAR – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná; FETRANSUL – Federação das Empresas de Logística e de Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul; SETCARCE – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Ceará; SETCARR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rondonópolis e Região; SETCEB – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia; SETCEG – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Goiás; SETCEMG – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado de Minas Gerais; SETCEPAR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná; SETCERGS – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul; SETCESC – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina; SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região; SINDIBRAS – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Distrito Federal; SINDICAMP – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região; SINDICARGA – Sindicato das Empresas do Transporte RODOVIáRIO de Cargas e Logística do Rio de Janeiro; SINDICARPA – Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Cargas do Estado do Pará; SINDMAT – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso; SINTROPAR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná.
Constaram, entre os principais itens analisados, as conclusões do Encontro Nacional de Direito do Trabalho no TRC, realizado no dia 13 de novembro, evento amplamente elogiado pela profundidade e relevância dos conteúdos apresentados. Também foi discutida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nos embargos de declaração relacionados à Lei 13.103/15, com foco nos limites e possibilidades das negociações coletivas, considerando os cuidados e fundamentos jurídicos necessários ao fortalecimento da autonomia privada coletiva.
Além disso, foram colhidas sugestões para as futuras ações do CATSIND/NTC&Logística em assuntos trabalhistas e de negociações coletivas, e apresentado um panorama sobre temas acompanhados pelas assessorias jurídicas das entidades filiadas em diferentes estados.
Para Narciso Figueirôa Junior, coordenador da Câmara Técnica, o encontro foi “muito produtivo e uma excelente oportunidade de troca de informações jurídicas relevantes para as entidades filiadas e empresas de transporte e logística”. Ele destacou que a realização presencial foi determinante para a riqueza dos debates, possibilitando a interação direta entre os participantes e a análise aprofundada dos temas tratados.
No dia 22 de novembro de 2024, será realizada a conferência de lançamento das obras de duplicação da Rodovia Magé-Manilha (BR-493/RJ), um projeto de infraestrutura esperado há anos pelo setor de transporte de cargas. O evento acontecerá no Km 23 da BR-493, em frente ao 2º GSFMA – Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, às 11 horas, e contará com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, autoridades locais e representantes do setor.
Com um investimento de R$ 600 milhões, a obra prevê a duplicação de 20 km da rodovia e a geração de 4 mil empregos diretos e indiretos, representando um avanço significativo para a infraestrutura rodoviária do estado do Rio de Janeiro.
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, destacou a relevância do projeto: “A duplicação da BR-493 é um marco que o setor de Transporte RODOVIáRIO de Cargas aguardava há muito tempo. Esta obra não apenas melhorará o fluxo logístico e a segurança dos transportadores, como também contribuirá significativamente para o desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro e do Brasil”.
Na tarde da última sexta-feira, o Pavilhão Brasil, na Blue Zone da COP29, foi palco de discussões estratégicas sobre o uso de combustíveis sustentáveis
Qual é o combustível ideal para ser adotado pelo transporte, sem prejuízo para a eficiência da atividade e para o meio ambiente? Essa pergunta balizadora deu o tom do painel “Transição energética no setor de transportes: o papel do diesel verde”, promovido pelo Sistema Transporte durante a chamada “Tarde do Transporte” na COP29.
A discussão reuniu líderes de destaque de diversas áreas para debater os desafios e oportunidades para tornar o transporte mais sustentável, com foco na introdução de combustíveis alternativos. Em pauta, a discussão sobre o uso de uma fonte energética considerada ideal pelo setor, mas que ainda enfrenta desafios para implementação.
Mediado por Felipe Queiroz, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o debate contou com a participação de Vander Costa, presidente do Sistema Transporte; Daniel Bassani, gerente de Relações Institucionais da Embraer; Yana Garcia, secretária de Proteção Ambiental do Governo da Califórnia, e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia do Senado Federal.
Múltiplas soluções energéticas
Durante o painel, Vander Costa destacou a importância do diesel verde como uma solução viável e imediata para reduzir emissões no setor de transportes pesados, um dos mais desafiadores em termos de descarbonização. “O diesel verde tem o potencial de ser um aliado estratégico no curto prazo, enquanto trabalhamos para consolidar outras tecnologias, como a eletrificação e o hidrogênio verde”, afirmou.
O presidente do Sistema Transporte ressaltou a importância da conexão entre os modais nesta discussão. “Nessa tarde em que a gente vai dedicar aos transportes, devemos nos preocupar também com a multimodalidade, porque, quando eu saio da estrada e vou para a ferrovia, eu estou reduzindo a emissão de gases de efeito estufa”, justificou.
Yana Garcia, secretária de Proteção Ambiental do Governo da Califórnia, destacou as políticas públicas da Califórnia, pioneiras no uso de combustíveis alternativos e na criação de incentivos para reduzir a pegada de carbono no transporte. “Na Califórnia, nossa meta é exigir que todas as vendas de novos veículos sejam elétricas até 2035, e, na verdade, alcançamos essa meta dois anos antes do previsto, do que nos orgulhamos muito. Essa meta de eletrificação é combinada com esforços para descarbonizar os combustíveis. A Califórnia possui um padrão de combustível de baixo carbono há uma década, que exige que todas as entidades reduzam a intensidade de carbono dos combustíveis”, ressaltou.
Para Yana Garcia, existe a necessidade de adoção de abordagens equilibradas para promover tecnologias emergentes e práticas mais sustentáveis. “Temos desafios técnicos e políticos envolvidos na substituição da dependência de combustíveis fósseis por alternativas renováveis”, concluiu.
Importância da regulação
O senador Veneziano Vital do Rêgo reforçou a necessidade de um arcabouço regulatório claro no Brasil para facilitar os combustíveis verdes, além de destacar a importância de estudos técnicos que garantam a viabilidade econômica dessa transição. “Foi um passo importantíssimo quando nós aprovamos, no plenário, a Lei do Combustível do Futuro e, nela, a presença prevista do diesel verde. O próximo passo é um dever compartilhado com o governo, para que nós construamos a regulamentação que, em breve, estará chegando ao Congresso Nacional, e assim venhamos a dar o sequenciamento devido a esta que é, ao nosso ver, uma das legislações mais avançadas para o setor”, finalizou o Senador.
Já Daniel Bassani, da Embraer, abordou os impactos e aprendizados da aviação, reforçando a sinergia entre mercado e pesquisa para a busca de soluções sustentáveis no setor. E falou sobre a produção do SAF Brasileiro, o Combustível de Aviação Sustentável.
“O diesel verde e o SAF seguem a mesma rota tecnológica e usam os mesmos insumos, são co-produtos. Esses combustíveis são uma solução para a descarbonização no setor aéreo, no curto e médio prazo, dentro e fora do país. A gente vê como uma grande oportunidade para o Brasil ser um dos grandes líderes globais de produção e distribuição no mundo todo. Somos o país do biocombustível”, justificou o representante da Embraer.
Por fim, o presidente do Sistema Transporte concluiu: “Temos conversado com as agências, com os Ministérios de Transportes e de Portos, para poder contratar uma empresa para fazer um inventário do setor como um todo. A gente entende que, para reduzir, eu tenho que medir. E sem tirar a responsabilidade de trocarmos a matriz energética dos veículos pesados, de nada vai adiantar se eu não conseguir ter também um controle de de motos automóveis”, finalizou Vander Costa.
Painel do Sistema Transporte
O painel foi encerrado com destaque de que os combustíveis sustentáveis são a alternativa estratégica para a descarbonização do transporte, mas que sua implementação requer colaboração entre os setores público e privado, inovação tecnológica e políticas consistentes. Para isso, os entes envolvidos precisarão seguir trabalhando em prol da adoção de soluções que atendam necessidades locais e momentâneas, na base do diálogo e do entendimento.
O evento fez parte da “Tarde do Transporte” no Pavilhão Brasil, reafirmando o protagonismo do Sistema Transporte e do setor brasileiro na agenda climática global. Estão previstos outros painéis de parceiros ao longo da tarde que devem discutir sobre a temática da transição energética.
Mais cedo, houve também a abertura da exposição “Sustentabilidade em Pauta: reportagens premiadas sobre transporte e meio ambiente”. A mostra traz uma seleção de fotos, vídeos, reportagens e textos ganhadores do Prêmio CNT de Jornalismo em pautas relacionadas ao tema da COP29.
Na tarde desta sexta-feira, o Pavilhão Brasil, na Blue Zone da COP29, foi palco de discussões estratégicas sobre a transição energética e reforça protagonismo brasileiro na agenda climática
A Tarde do Transporte e da Transição Energética, ocorrida nesta sexta-feira (15) no Pavilhão Brasil, na Blue Zone da COP29, foi um marco de discussão e articulação estratégica sobre a sustentabilidade no setor de transporte. O evento destacou o papel do Brasil como protagonista na transição energética para uma economia de baixo carbono, reunindo lideranças nacionais e internacionais em uma programação robusta.
A cerimônia de abertura foi conduzida por Vinicius Ladeira, diretor executivo nacional interino do SEST SENAT, e contou com a presença de Vander Costa, presidente do Sistema Transporte; Jorge Viana, presidente da ApexBrasil; Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes; Manuel Montenegro, embaixador do Brasil no Azerbaijão; o senador Veneziano Vital do Rêgo, e Larissa Amorim, diretora de Sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos.
Durante os discursos de abertura, os líderes reforçaram a importância de iniciativas que conectem inovação e sustentabilidade no setor de transportes. “O transporte de baixo carbono é um pilar estratégico para a agenda climática do Brasil, essa Tarde do Transporte reforça nosso compromisso de mostrar iniciativas brasileiras em sustentabilidade e inovação no nosso setor”, destacou Vander Costa.
Exposição Prêmio CNT de Jornalismo
A programação começou com a abertura da exposição “Sustentabilidade em Pauta: Reportagens Premiadas de Transporte e Meio Ambiente”, oferecendo aos visitantes uma experiência interativa para explorar as principais reportagens vencedoras do Prêmio CNT de Jornalismo. A mostra destaca como o transporte e a preservação ambiental podem caminhar juntos, mostrando iniciativas inovadoras e os desafios enfrentados pelo setor.
Na exposição, os visitantes puderam acessar também os materiais jornalísticos originais, de forma interativa, via QR code. Esse recurso conectou os visitantes às narrativas completas, permitindo uma imersão nos temas abordados, que vão desde a descarbonização do transporte até soluções de mobilidade sustentável. A exposição reforça o papel do jornalismo na conscientização e na promoção de práticas sustentáveis no setor de transporte, mostrando como a informação pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação.
Painéis Temáticos
Às 13h45, o painel “Transição energética no setor de transportes: o papel do diesel verde” deu sequência à programação, reunindo especialistas para discutir soluções imediatas e viáveis para descarbonizar o transporte.
Além de Vander Costa, o painel foi moderado por Felipe Queiroz, diretor da ANTT, e contou com Daniel Bassani, gerente de Relações Institucionais da Embraer; com o senador Veneziano Vital do Rêgo e Yana Garcia, secretária de Proteção Ambiental da Califórnia. As discussões enfatizaram o diesel verde como uma alternativa estratégica para a transição energética no curto prazo, além de explorarem a necessidade de políticas públicas e investimentos que integrem combustíveis renováveis e novas tecnologias.
Durante o painel, Vander Costa destacou a importância do diesel verde como uma solução viável e imediata para reduzir emissões no setor de transportes pesados, um dos mais desafiadores em termos de descarbonização. “O diesel verde tem o potencial de ser um aliado estratégico no curto prazo, enquanto trabalhamos para consolidar tecnologias mais disruptivas, como a eletrificação e o hidrogênio verde”, afirmou.
Yana Garcia trouxe uma perspectiva internacional, destacando as políticas públicas da Califórnia, pioneira no uso de combustíveis alternativos e na criação de incentivos para reduzir a pegada de carbono no transporte. “A colaboração entre governos e a iniciativa privada é essencial para que soluções alternativas ganhem escala global”, ressaltou.
O senador Veneziano Vital do Rêgo reforçou a necessidade de um arcabouço regulatório claro no Brasil para facilitar a adoção do diesel verde, além de destacar a importância de estudos técnicos que garantam a viabilidade econômica e ambiental dessa transição.
Já Daniel Bassani, da Embraer, abordou os impactos e aprendizados da aviação para o transporte terrestre, reforçando a sinergia entre os setores em busca de soluções sustentáveis, como o SAF, o combustível de aviação sustentável.
Economia verde e créditos de carbono
A tarde foi marcada por uma série de reuniões estratégicas que consolidaram parcerias e ampliaram o diálogo sobre a sustentabilidade no setor. O encontro com a Aliança Brasil NBS e Carbonext abordou o potencial dos créditos de carbono e práticas regenerativas como motores da economia verde.
O recente avanço na regulamentação do mercado de carbono no Brasil, inspirado no modelo europeu, abre oportunidades para parcerias público-privadas e para a compensação de emissões. Esse modelo fortalece tanto o mercado regulado quanto o voluntário, beneficiando empresas nacionais e internacionais e permitindo ao Brasil vender créditos de carbono. O país, cujo principal emissor de gases de efeito estufa é o desmatamento, tem a chance de se tornar um grande sequestrador de carbono por meio de reflorestamento e restauração florestal.
Durante o debate, foram enfatizados os benefícios diretos dessas práticas para o setor de transporte, como a possibilidade de neutralizar emissões por meio de parcerias estratégicas no mercado de carbono. A adoção dessas soluções foi apresentada como uma ponte essencial entre sustentabilidade e viabilidade econômica, permitindo ao Brasil fortalecer sua posição de liderança global em conservação ambiental e inovação climática.
Biocombustíveis e setor automotivo
Em seguida, debates com ANFAVEA, Raízen e ÚNICA discutiram o futuro do setor automotivo brasileiro e o papel dos biocombustíveis na descarbonização até 2040, com foco em inovações tecnológicas e no aumento da eficiência energética. O setor automotivo analisa diferentes cenários, como a transição gradual e acelerada, além do aumento do uso de biocombustíveis, buscando reduzir as emissões de CO2 de veículos leves e pesados.
O painel também destacou a importância de consolidar as políticas públicas e de criar um ambiente regulatório que incentive a inovação e atraia investimentos privados. Além disso, foi discutida a criação de novos mecanismos financeiros, como o Fundo Clima, para apoiar projetos de baixo carbono e infraestrutura energética sustentável. A próxima COP30, a ser realizada no Brasil, é vista como uma oportunidade para o país consolidar seu papel de liderança em sustentabilidade global.
A integração entre energias renováveis e infraestrutura de transporte foi explorada no painel com a ABEEólica e IBP, enquanto o painel “A Agenda Climática e o Congresso Brasileiro” destacou a importância de marcos regulatórios para viabilizar a transição energética. Os participantes abordaram o papel do parlamento em impulsionar legislações alinhadas com a preservação ambiental, justiça social e transição energética, destacando que o país retomou uma postura de liderança global em sustentabilidade sob o governo atual.
Rumo à COP30
O fechamento do dia ficou por conta de um momento de encerramento promovido pela CNT, que reuniu lideranças setoriais e autoridades em um ambiente de networking e consolidação de parcerias. A Tarde do Transporte e da Transição Energética reafirmou o compromisso do setor com a sustentabilidade, consolidando o Brasil como um ator central na construção de soluções climáticas globais e uma referência na agenda de transição energética.
A expectativa é que o transporte saia fortalecido das discussões e já comece a debater os temas para 2025, quando a COP será realizada na cidade de Belém, no estado do Pará. Até lá, serão realizados eventos preparatórios e diversas ações em prol da sustentabilidade, transição energética e outros temas relevantes para o setor.
De Baku a Belém, o transporte conecta o mundo. Até a COP30!
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