Números foram divulgados pelo Banco Central. Com alta das projeções de inflação, economistas do mercado deixaram de estimar corte e passaram a projetar alta de juros no próximo ano.
Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,62% para 4,64%. Foi a sétima alta consecutiva.
Com isso, a projeção segue acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%.
As expectativas, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório “Focus” divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central (BC).
· A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
· Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Hddad, explicando os motivos.
Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 4,10% para 4,12% na última semana.
E, para 2026, a expectativa subiu de 3,65% para 3,70%.
A partir de 2025, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
· Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.
· Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
· Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.
Por que isso importa? Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Produto Interno Bruto
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado permaneceu estável em 3,10%.
· O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
· Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro ficou estável em 1,94%.
Taxa de juros
Os economistas do mercado financeiro continuaram prevendo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira até o fim do ano.
· Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 11,75% ao ano, o que pressupõe uma nova elevação até o fim do ano.
· Para o fim de 2025, o mercado financeiro elevou a projeção de 11,50% para 12% ao ano.
· Com isso, os economistas deixaram de estimar corte e passaram a projetar alta de juros no próximo ano.
Outras estimativas
Veja, abaixo, outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:
· Dólar: a projeção para ataxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,55 para R$ 5,60. Para o fim de 2025, a estimativa avançou de R$ 5,48 para R$ 5,50.
· Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção recuou de US$ 77,6 bilhões para US$ 77 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US$ 76,7 bilhões.
· Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano caiu de US$ 72 bilhões para US$ 71,5 bilhões. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 74 bilhões para US$ 73,6 bilhões.
O tráfego de veículos pesados na Ponte Presidente Dutra, que liga Petrolina (PE) a Juazeiro (BA), será restringido em breve. A medida faz parte de um planejamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para evitar congestionamentos durante as obras estruturais previstas para o lado baiano da ponte.
A previsão inicial é de que a restrição se inicie entre janeiro e fevereiro de 2025, quando serão retirados elementos estruturais no lado de Juazeiro. Durante esse período, apenas veículos leves e de pequeno porte terão passagem liberada integralmente. Já os veículos pesados – aqueles com mais de três eixos – só poderão atravessar a ponte no período noturno, entre 21h e 5 horas da manhã.
Além disso, o DNIT planeja criar pontos de parada e descanso em ambas as cidades para que os motoristas desses veículos possam aguardar o horário liberado para a travessia. Mesmo assim, estima-se que parte dos caminhoneiros possa optar por rotas alternativas, como a ponte do Ibó, na Bahia, ou o trajeto via Sobradinho, embora esta última também esteja em obras. Outras soluções, como o uso de balsas para transportar veículos entre os portos de Juazeiro e Petrolina, chegaram a ser cogitadas, mas enfrentam entraves logísticos e burocráticos.
A medida ainda não foi oficialmente divulgada pelo DNIT para evitar impactos prematuros na rotina da população, mas deve ser amplamente comunicada quando as operações estiverem próximas de começar. O Blog seguirá acompanhando esse fato e trará novas informações assim que forem disponibilizadas.
Pelo segundo mês consecutivo, a circulação de veículos pesados nas rodovias privatizadas brasileiras registrou crescimento em todos os comparativos.
De acordo com o índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, elaborado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, a circulação de caminhões e ônibus de janeiro a outubro de 2024 apresenta um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Somente no mês de outubro, a circulação de veículos pesados nos trechos apresentou uma alta de 1,1% em relação ao mês anterior, setembro. Já em relação a outubro de 2023, o índice ABCR indica um crescimento de 7,6% na circulação de caminhões e ônibus nas rodovias pedagiadas.“O fluxo de pesados cresceu pelo segundo mês consecutivo na série dessazonalizada, atingindo o maior patamar da série histórica em outubro. O desempenho marca uma tendência positiva, beneficiada pelos resultados majoritariamente favoráveis da produção industrial e das vendas no varejo, que estimulam a demanda por fretes logísticos. Por outro lado, sinais que sugerem menor expansão do consumo das famílias – como indicado pelo ritmo mais lento das concessões de crédito e menor produção agropecuária – têm imposto limitações e gerado relativa volatilidade na margem do fluxo de veículos pesados”, avaliam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
No dia 14 de novembro de 2024, foi realizada, na subsede da NTC&Logística, em São Paulo, uma reunião presencial da Câmara Técnica de Assuntos Trabalhistas, Sindicais e de Negociações Coletivas (CATSIND/NTC&Logística). O encontro reuniu 29 membros, incluindo assessores jurídicos e lideranças de federações e sindicatos filiados à NTC&Logística, provenientes dos estados do Amazonas , Ceará , Distrito Federal , Goiás , Mato Grosso , Minas Gerais , Pará , Paraíba , Paraná , Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul , Santa Catarina e São Paulo.
Compareceram à reunião representantes de importantes entidades do setor, além da CNT – Confederação Nacional do Transporte: FENATAC – Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas & Logística; FETCEMG – Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado de Minas Gerais; FETCESP – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo; FETRAMAZ – Federação das Empresas de Logística, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia; FETRANSLOG-NE – Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste; FETRANSCESC – Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina; FETRANSPAR – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná; FETRANSUL – Federação das Empresas de Logística e de Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul; SETCARCE – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Ceará; SETCARR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rondonópolis e Região; SETCEB – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia; SETCEG – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Goiás; SETCEMG – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado de Minas Gerais; SETCEPAR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná; SETCERGS – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul; SETCESC – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina; SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região; SINDIBRAS – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Distrito Federal; SINDICAMP – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região; SINDICARGA – Sindicato das Empresas do Transporte RODOVIáRIO de Cargas e Logística do Rio de Janeiro; SINDICARPA – Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Cargas do Estado do Pará; SINDMAT – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso; SINTROPAR – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná.
Constaram, entre os principais itens analisados, as conclusões do Encontro Nacional de Direito do Trabalho no TRC, realizado no dia 13 de novembro, evento amplamente elogiado pela profundidade e relevância dos conteúdos apresentados. Também foi discutida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nos embargos de declaração relacionados à Lei 13.103/15, com foco nos limites e possibilidades das negociações coletivas, considerando os cuidados e fundamentos jurídicos necessários ao fortalecimento da autonomia privada coletiva.
Além disso, foram colhidas sugestões para as futuras ações do CATSIND/NTC&Logística em assuntos trabalhistas e de negociações coletivas, e apresentado um panorama sobre temas acompanhados pelas assessorias jurídicas das entidades filiadas em diferentes estados.
Para Narciso Figueirôa Junior, coordenador da Câmara Técnica, o encontro foi “muito produtivo e uma excelente oportunidade de troca de informações jurídicas relevantes para as entidades filiadas e empresas de transporte e logística”. Ele destacou que a realização presencial foi determinante para a riqueza dos debates, possibilitando a interação direta entre os participantes e a análise aprofundada dos temas tratados.
No dia 22 de novembro de 2024, será realizada a conferência de lançamento das obras de duplicação da Rodovia Magé-Manilha (BR-493/RJ), um projeto de infraestrutura esperado há anos pelo setor de transporte de cargas. O evento acontecerá no Km 23 da BR-493, em frente ao 2º GSFMA – Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, às 11 horas, e contará com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, autoridades locais e representantes do setor.
Com um investimento de R$ 600 milhões, a obra prevê a duplicação de 20 km da rodovia e a geração de 4 mil empregos diretos e indiretos, representando um avanço significativo para a infraestrutura rodoviária do estado do Rio de Janeiro.
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, destacou a relevância do projeto: “A duplicação da BR-493 é um marco que o setor de Transporte RODOVIáRIO de Cargas aguardava há muito tempo. Esta obra não apenas melhorará o fluxo logístico e a segurança dos transportadores, como também contribuirá significativamente para o desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro e do Brasil”.
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