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ESG no Transporte Rodoviário de Cargas

ESG: Uma sigla pequena, mas que diz muito. Ela representa, no inglês, as palavras Enviroment, Sustaintability e Governance (Meio-ambiente, Sustentabilidade e Governança, em português) e tem sido o foco do ambiente corporativo nos últimos tempos. Não é para menos, pois essa simples sigla traz assuntos de peso não só para as empresas, mas para a humanidade.

Não é hoje que se fala sobre conscientização e reconhecimento da importância do desenvolvimento sustentável. Há décadas o assunto vem sendo colocado em pauta e evolui a passos relativamente lentos, tendo em vista todos os riscos que se preveem para o futuro caso não existam mudanças drásticas nos hábitos das nações e na economia mundial. Aos poucos foi ficando claro que questões como essas esbarram nos interesses de poderosos grupos econômicos e consequentemente no mercado de capitais.

Para acelerar essa mudança, em 2004 a ONU convidou grandes instituições financeiras a participar de uma iniciativa conjunta, para encontrar maneiras de integrar o tema aos mercados de capitais. Daí surge então a sigla ESG. O objetivo central dessa iniciativa era incorporar fatores ambientais, sociais e de governança nos mercados de capitais para que os negócios se desenvolvessem em mercados mais sustentáveis, produzindo melhores resultados para as sociedades como um todo.

Ao longo do tempo, essa prática fez com que os consumidores estivessem cada vez mais atentos às empresas que se preocupam com esses fatores, inserindo assim, lá no final da cadeia, uma exigência que impulsionou nas grandes organizações uma preocupação de investir em práticas voltadas para ESG. Nessa preocupação, que hoje nasce do consumidor final e se desenrola para toda a cadeia que antecede ao produto nas prateleiras ou a prestação dos serviços, não tem espaço para discursos bonitos. O consumidor quer ver ações genuínas e na prática.

O Transporte de Cargas por sua vez, como parte dessa cadeia, carrega um peso significativo quando o assunto é Meio-ambiente, Sustentabilidade e Governança. As transportadoras serão cada vez mais cobradas pelos embarcadores por ações que promovam melhorias, especialmente relacionadas aos temas de emissão de CO2 e segurança nas estradas. Mas a importância do ESG para o TRC para por aí? De maneira alguma. O ESG traz um novo olhar sobre temas que não costumam ser o foco em empresas de médio e pequeno portes, característica essa bastante comum nas empresas do TRC. A palavra “Stakeholder” precisará ser conhecida por todos no seu mais amplo conceito, dando a devida importância às diversas áreas através das quais as empresas interagem com a sociedade, seja com colaboradores, clientes, fornecedores, comunidades próximas e etc. Inovação, ética, diversidade, cyber segurança e diretos humanos também não poderão deixar de estar presentes na pauta do planejamento estratégico das empresas no TRC.

O desafio é grande para o setor, mas em contrapartida, considerando o peso do TRC para o Brasil, o ESG dentro das transportadoras do país, sem dúvida alguma, traz força e sustentabilidade para o segmento, contribuindo assim para o crescimento e amadurecimento econômico do nosso país.

Por: Natalia – COMJOVEM Campinas

ESG no TRC

ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance (que é traduzida como Ambiental, Social e Governança) foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante um evento que reuniu instituições financeiras de vários países. A proposta do conceito é definir vários critérios e ações que devem ser colocados em prática para solucionar problemas envolvendo os três tópicos. A proposta é construir mercados financeiros mais fortes e resilientes, contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, entender e compreender os impactos nos stakeholders e melhorar a confiança do mercado nas instituições financeiras.

Mas para quem o ESG é um tema tão importante? É importante para as empresas, para o planeta e para os investimentos.

Empresas do Setor de transportes tem adotado o ESG nas suas políticas. De acordo com o relatório publicado pelo Observatório do Clima, a frota de caminhões foi responsável por emitir a maior parte dos poluentes climáticos no Brasil e se espera que essas empresas estejam pensando em algo para mudar esse cenário. Além disso, ainda segundo as informações, o setor de transportes é o maior emissor dos segmentos analisados, sendo o causador de 39% do total das emissões dos setores de energia e de processos industriais, com tudo as transportadoras começaram a adotar medidas sustentáveis que não agridem o meio ambiente e, consequentemente, proporcionam melhor qualidade nos serviços e bem-estar para os colaboradores envolvidos, pesquisas mostram que 94% dos brasileiros revelam que esperam que as empresas façam algo sobre ESG e acreditam que as empresas tem obrigação de fazer algo relacionado ao tema.

Falando sobre um futuro com essas políticas de ESG, estima-se que, até 2025, os ativos financeiros em ESG devem alcançar a marca de um terço do total de US$ 140 trilhões administrados no mundo (EY-PARTHENON, 2021). Investir em ESG é algo que irá garantir a sustentabilidade da empresa a longo prazo. Esses investimentos estarão diretamente relacionados com o valor da marca, retorno financeiro, aumentos das expectativas dos investidores e principalmente a sustentabilidade da organização.

Fugindo um pouco do setor do TRC temos algumas empresas que vem se destacando nesse tema como a Natura e Unilever; e isso só é possível porque as empresas demonstram preocupação com o tema e investem nesse assunto.

Por: Bruno Gomes – COMJOVEM Rio de Janeiro

ESG – Pequena Grande Sigla

Não atoa estamos acostumados com siglas. Em todo o mundo simplificar os nomes e reduzi-los a algumas letras é uma prática comum e logicamente justificável, é mais fácil aprender, adotar e transmitir, mas a contradição mora justamente aí. Quando falamos de ESG a simplificação em sigla é desproporcional ao tamanho da responsabilidade criada por essas três letrinhas. “Abrasileirando” nosso tema, e neste caso aqui nada de síndrome de vira lata, podemos ressoar de forma profunda o nosso ASC, Governança: Ambiental, Social e Corporativa.

Não quero neste artigo trazer conceitos teóricos ou técnicos sobre o tema, mas sim uma reflexão desses três pilares que o mundo dos investidores e o mercado em geral tem tanto falado. Quando novos conceitos, ou conceitos antigos com nova roupagem, emergem nas mesas de negócios é natural que este vire a “moda” do momento. Não leiam moda aqui com um tom pejorativo e sim de maneira estatística, o valor mais frequente. Essa frequência, audiência e importância que o ESG tem carregado é nada mais nada menos do que um apanhado geral de processos básicos de sobrevivência das organizações para o presente pensando no futuro. Não podemos ser hipócritas de acreditar que as empresas e investidores vão renunciar ao lucro para fazer bonito à sociedade e somente isso. A grande questão aqui é como fazer o que é certo, justo e perene com o retorno financeiro essencial para o equilíbrio mercadológico do nosso modelo econômico. Tudo o que desejamos e esbravejamos para o nosso segmento do TRC. Contudo, essas três letrinhas ainda tiram do sério qualquer cidadão com bom senso que não enxerga o discurso das empresas na prática. Temos muito conteúdo sendo produzido nessas questões, porém pouca aplicabilidade. Sabemos que qualquer quebra de paradigma, criação de novo “mindset”, mudança comportamental ou organizacional, consome bastante tempo com a maturação. Mas de nada adiantará maturar se não atingirmos a maturidade. A Governança Corporativa, da letrinha C, é sem dúvidas o foco dos principais analistas econômicos quando buscam entender o comportamento das empresas, é ela quem conduz a organização para um patamar de diferenciação e previsibilidade de resultados. Nela é que são formulados os compromissos para a Governança Ambiental (letrinha A) e Social (letrinha S). De forma simplista é trazer a tona o equilíbrio necessário entre lucro, sociedade e ambiente. Precisamos ser mais governantes das nossas corporações para atingirmos o ESG.

A minha crença sempre foi que essa seria mais uma história para “boi dormir” ou a criação de subsídios para embelezar a imagem das empresas, mas vendo pelo lado de cidadão comum, pensando no bem maior das pessoas e do planeta, essa pequena sigla pode ecoar um enorme avanço em questões amplamente necessárias. Falar nessa tendência de ESG é consolidar a essência de uma gestão contemplativa, de encher os pulmões do nosso ecossistema e oxigenar todo nosso planeta. A reflexão no nosso setor fica com a parte em que precisamos enxergar o pequeno, médio, empresário e empreendedor, e inseri-los nessa tendência.

A responsabilidade de ser sustentável muitas vezes parece mais distante do que podemos de fato ver. Esse movimento que ocorre de cima pra baixo precisa sofrer um downsizing, precisa passar por uma simplificação na linguagem para desta forma se tornar algo prático e executável em larga escala. Como toda moda, seguiremos o fluxo do ESG, o transporte não ficará isento, encontre seu caminho de governança e não renuncie o seu lucro, afinal de contas é ele quem bancará as questões sociais e ambientais que movimentam o mundo!

Por: Luis Felipe Machado – COMJOVEM São Paulo

Práticas ESG: como as empresas dentro e fora do transporte de
cargas vem se comportando às mudanças?

Atualmente, um amplo debate sobre a ESG e suas implementações nos processos diários vem tomando forma nas empresas. Por definição, o termo é um conjunto de padrões e boas práticas que visam definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e gerenciada corretamente.

A sigla se desenvolve em cima dos pilares ambientais, sociais e de governança, que são utilizados como critérios para compreender se uma empresa possui sustentabilidade empresarial, ampliando a perspectiva de análise do negócio para além das métricas financeiras. Em resumo, a ESG mensura se a companhia é uma opção viável de investimentos, e se são de fato capazes de gerar impactos positivos tanto financeiramente, quanto na equipe.

Entretanto, por ser uma discussão recente, pouco se compreende sobre a aplicação dessa cultura nas empresas. De acordo com os dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os investidores brasileiros têm mais demanda por informações ambientais, sociais e de governança. Dos entrevistados pela pesquisa, 93,9% disseram ter algum tipo de conhecimento sobre a pauta social e ambiental.

A CVM deu os primeiros passos para exigir dados climáticos das empresas de capital aberto. A audiência pública resultou numa resolução que prevê mudanças em 2023, mas não é possível no momento, delimitar a padronização de informações a serem fornecidas ao mercado.

No transporte de cargas, a pauta vem evoluindo com projetos que dão grandes exemplos para implementarmos em nossas empresas. O Despoluir, uma iniciativa conjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), do Serviço Social do Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), atua na promoção da valorização humana, da sustentabilidade, comprometimento e inovação no modal .

Nesse processo, o transportador aparece como uma grande figura disseminadora das boas práticas socioambientais, impactando positivamente o setor como um todo. Seus propósitos, visões e valores mostram o valor dessas políticas antes mesmo de nomenclaturas serem criadas.

Nas empresas do Grupo, a responsabilidade ambiental, social e de governança é uma constante. Seu impacto mostra-se imensamente produtivo na preservação ao meio ambiente, e também, ajudando a comunidade com ações sociais promovidas. Com um foco em governança, desenvolvemos nossos colaboradores com cursos, programas de saúde e segurança no trabalho, controle de jornada do motorista, entre tantas outras medidas essenciais para manter esse tipo de ativa.

A ESG deve ser um compromisso firmado para extrairmos o melhor em nossas companhias, com práticas que nos auxiliam enquanto empreendedores e membros da sociedade. Crescer dentro dessa temática, não mostra apenas o quanto uma empresa quer ser sustentável, mas principalmente, o quanto ela se mostra disposta a evoluir em seus processos e a frente no mercado.

Estamos trilhando este caminho, rumo a um setor ainda mais atento às novas práticas, ao mercado como um todo, e principalmente, comprometido com o bem estar e o meio ambiente.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

ESG – Environmental, Social and Governance

O presente artigo tem por finalidade tratar a respeito de ESG, posto isto o ESG se traduz como Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança)G, entretanto no Brasil também se é utilizado a sigla ASG, possuindo o mesmo significado.

Deste modo, passando a conceituar a sigla supracitada, podemos citar que Environmental ou Ambiental se refere as práticas da empresa ou entidade inerentes ao meio ambiente de um modo geral englobando Assuntos como o aquecimento global; emissão de gases poluentes, como o carbono e metano; poluição do ar e da água; desmatamento; gestão de resíduos; eficiência energética; biodiversidade; entre outros.

Diferentemente de Social, este está diretamente relacionado a responsabilidade social, como o próprio nome já sugere, deste modo se visualiza o impacto que as empresas trazem para sociedade, assim neste quesito se pode identificar assuntos que se deferentes a dignidade da pessoa humana, além da proteção de dados e privacidade; satisfação dos clientes; investimento social; e relacionamento com a comunidade local. E por última a Governance ou Governança está ligado às políticas, processos, estratégias e orientações de administração das empresas e entidades.

Não delimitando a tradução da sigla, insta salientar que o termo vem a ser muito mais. Do que todo o elencando até o momento, vez que a sigla em questão tem se tornado sinônimo de responsabilidade socioambiental, reputação e credibilidade para as empresas.

Deste modo a sigla as empresas que adotam o ESG trazem um bem-estar não só para os colaboradores ali inseridos, mas para toda a sociedade, sendo de suma importância a conscientização e a maior vinculação de informação, a fim de que o tema seja mais adotado e discutido e posteriormente mais adotado em outras empresas.

Posto a conceituação inframencionada acerca do tema em questão, cabe citar como surgiu a questão em tela, assim fora no de 2004 que a sigla passou a ser adotada em um relatório feito pelo Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que possui como finalidade buscar que empresas, bem como outros tipos de organizações insiram nestas princípios inerentes aos direitos humanos englobando neste áreas ligadas ao meio ambiente, buscando-se assim um bem estar coletivo.

Por: COMJOVEM Santos