por comjovem | set 30, 2023 | Artigos, Núcleo São Paulo
Resumo: Esse artigo explora o papel do etanol de segunda geração (E2G) como uma fonte alternativa sustentável e promissora para a produção de biocombustíveis no Brasil. Analisamos a matéria-prima, os processos de produção, os desafios enfrentados e os beneficios ambientais desse avançado biocombustível.
Introdução: O Brasil é um dos líderes mundiais na produção de etanol de primeira geração, principalmente a partir da cana-de-açucar. No entanto, a crescente demanda por biocombustíveis e a busca por soluções mais sustentáveis levaram à exploração de novas fontes de matéria-prima, dando origem ao etanol de segunda geração. Neste artigo, exploraremos a transformação de resíduos agrícolas em etanol de celulose e o impacto desse avanço na industria de biocombustíveis.
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO: O QUE É?
Matéria-Prima e Processo: O etanol de segunda geração utiliza materiais lignocelulósicos, como resíduos agrícolas, bagaço de cana-de-açúcar e capim-elefante. As estruturas vegetais têm alguns compostos básicos como a lignina, a celulose, hemicelulose, cinzas e agua.
VANTAGENS SUSTENTÁVEIS
Uso de Resíduos: O etanol de segunda geração utiliza resíduos que, de outra forma, seriam descartados, o que ajuda a reduzir a pressão sobre as culturas alimentares. Devido a utilização da matéria-prima de resíduos do plantio, ele permite aumentar os ciclos produtivos das fontes alimentares. Consequentemente, a produção do Etanol 2G amplia em até 250% a capacidade produtiva por hectare se comparada a produção de Etanol de primeira geração.
Redução de Emissões: A produção e o uso desse biocombustível reduzem as emissões de gases de efeito estufa e contribuem para a mitigação das mudanças climáticas. Ele é importante para a descarbonização dos grandes centros urbanos, já que ele emite menos de 90% de gás carbônico (CO²) do que a gasolina, contribuindo para diminuir a poluição e melhorando a qualidade do ar, ajudando a mitigar as mudanças climáticas.
Eficiência Energética: A Eficiência energética do etanol de segunda geração (E2G), também conhecido como etanol de celulose, é geralmente maior do que o etanol de primeira geração, principalmente porque se aproveita uma matéria-prima diferente e mais complexa.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS:
Custo de Produção: A produção do E2G a partir de materiais lignocelulósicos pode ser mais cara em comparação com a produção de etanol de primeira geração a partir de culturas alimentares.
Tecnologia em Desenvolvimento: A produção em larga escala de etanol de segunda geração ainda enfrenta desafios técnicos e econômicos, é necessário diminuir custos. Porém, ainda estão em fase de teste e desenvolvimento.
Escalabilidade: A produção em larga escala de etanol de segunda geração ainda é um desafio. Garantir que essas tecnologias sejam viáveis em grande escala é fundamental para sua adoção generalizada.
Concorrência por recursos: A competição por resíduos lignocelulósicos, como palha de trigo ou bagaço de cana-de-açúcar, pode surgir com outros usos, como matéria-prima para a produção de papel ou produtos químicos.
Investimentos necessários: São necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Bem como em infraestrutura, para a expansão bem-sucedida dessa tecnologia.
Eficiência Energética: Embora o Etanol de segunda geração seja mais eficiente em termos energéticos do que os combustíveis fósseis, melhorias continuas na eficiência energética são necessárias para maximizar seus benefícios.
EXEMPLOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Usinas-Piloto: As usinas piloto de etanol de segunda geração (E2G) permitem que as empresas e pesquisadores experimentem os processos de produção em escala menor antes de escalá-los para produção em larga escala. A Raízen que está localizada em Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo, possui umas das patentes de tecnologia utilizada na produção desse tipo de Etanol de segunda geração.
CONCLUSÃO:
O etanol de segunda geração representa uma promissora abordagem sustentável para o futuro energético do Brasil. A transformação de resíduos em biocombustível contribui para a redução de emissões, a eficiência energética e a diminuição de pressão sobre as culturas alimentares. No entanto, é essencial continuar investindo em pesquisa e infraestrutura para superar os desafios e permitir uma adoção mais ampla dessa tecnologia. A transição para o etanol de segunda geração é um passo importante em direção a um setor de biocombustíveis mais sustentável e amigável ao meio ambiente no Brasil e representa um importante esforço global para enfrentar as mudanças climáticas e reduzir a poluição do ar.
Por: Andréa Rocha Carvalho – COMJOVEM São Paulo
por comjovem | set 30, 2023 | Artigos, Núcleo Videira
Inteligência Artificial é um campo da ciência da computação que se dedica a criar sistemas e máquinas capazes de realizar tarefas que exigem inteligência humana. Essas tarefas incluem aprendizado, raciocínio, resolução de problemas, percepção, compreensão da linguagem natural e interação social. Conhecida como IA, pode ser desenvolvida para imitar a inteligência humana de diversas maneiras, usando algoritmos e modelos matemáticos complexos.
A tecnologia pode ser aplicada em diversas áreas, inclusive no transporte RODOVIáRIO de cargas, sendo possível automatizar o controle manual de diversas maneiras, com aplicabilidade nas seguintes operações: otimização de rotas e logística, manutenção preventiva, rastreamento e monitoramento de cargas, gestão da frota, integração com dispositivos móveis, automação de processos operacionais, entre outras.
Há inúmeros softwares disponíveis para auxiliar o setor de transportes, aliados com a IA. Os mais conhecidos são os sistemas de rotograma falado, telemetria, i roll (roda livre), Gobrax (gestão de frota), sistemas de inteligência para armazém, e-commerce, roteirização, controle de roubo de carga, jornada de motorista e banco de horas, integrados com os rastreadores, sensores de aproximação e limites de faixas laterais (pacote de segurança).
A aplicação da IA dentro do TRC é cada vez mais utilizada por empresas, para melhorar o controle de seus dados e reduzir possíveis perdas. Uma das formas mais comuns de utilizar esses recursos é a instalação de câmeras com sensores de fadiga nos veículos, com capacidade de identificação de sinais de cansaço do motorista, manuseio de celular durante a direção e qualquer outra ação que tira do motorista o foco na direção, tudo com o auxílio dessa promissora inovação.
Esses sistemas funcionam 24 horas por dia e em tempo real. Podemos informar para IA quais informações desejamos ter, por exemplo, assim que configurado para o sistema que necessitamos que emitam um aviso sonoro dentro do veículo toda vez que identificado uma situação de sono ou cansaço, o aviso sonoro faz com que o motorista retome a atenção, evitando em casos ainda mais sérios que o mesmo cochile ao volante, impedindo um talvez futuro acidente.
Além disso, abre uma enorme janela para a empresa gerenciar e controlar os motoristas, entender se o seu colaborador está pilotando o veículo de acordo com as regras da respectiva empresa, dando chance para a empresa identificar possíveis fatores de riscos. Sabemos que acidentes são causados na maioria das vezes por uma falha humana, geram um risco de vida dos motoristas e de terceiros e mesmo que causem apenas danos materiais, produzem inúmeros prejuízos e incômodos. Poder utilizar um mecanismo através da Inteligência Artificial é um grande avanço para o setor de transportes rodoviários.
As informações geradas pelos sensores de fadiga chegam para os gerenciadores das frotas de veículos em tempo real, possibilitando que possa ser solicitado ao motorista que pare em local seguro e descanse.
A Inteligência Artificial juntamente com a utilização de sensores e análise preditiva pode prever falhas em veículos e equipamentos, concedendo uma manutenção preventiva e minimizando o tempo ocioso do veículo, diminuindo gastos desnecessários.
A Inteligência Artificial trabalha de forma rápida e muito eficiente, tendo um poder de analise grande, gerando um aumento significativo de produtividade pois possui uma capacidade alta de ler e interpretar os dados e solucionar os respectivos problemas encontrados. Dessa forma, a IA dentro do transporte rodoviário de carga permite que a empresa padronize e opere a sua linha de produção minimizando erros e gerando estabilidade nos processos.
Embora seja muito promissora a utilização de Inteligência Artificial dentro do TRC, podemos nos deparar com diversos desafios para a implantação. Cada sistema demanda de um custo, seja para obter ele ou até mesmo mensalidades para sua utilização, sabemos que a tarifa do frete vem a grande período defasado por inúmeros fatores que envolvem a operação. Além disso, os sistemas ainda são prematuros, trazendo ainda muitas falhas na operação. O aceite pelos motoristas também vem de em passos lentos, é necessário orientá-los de forma minuciosa que essas tecnologias estão vindo para auxiliar e não para prejudica-los.
Estamos cientes que a implantação da Inteligência Artificial dentro do setor do transporte rodoviário de carga estará cada vez mais presente no dia-dia das empresas, é momento de cada empresa avaliar como utilizar dessas ferramentas dentro da sua realidade.
Por: Taisa Piacentini Cagnin – COMJOVEM Videira
por comjovem | set 30, 2023 | Artigos, Núcleo Espirito Santo
O Brasil é conhecido por sua vasta extensão territorial e possui uma forte dependência do transporte RODOVIáRIO de cargas. Enfrentamos desafios significativos na redução das emissões de carbono e na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Neste contexto, as energias renováveis desempenham um papel cada vez mais importante no setor do transporte rodoviário de mercadorias do país e oferecem soluções promissoras para mitigar os impactos ambientais e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. O conhecimento das fontes de energias renováveis é fundamental para impulsionar a implantação de projetos nessa área, na medida em que a análise de viabilidade, escolha de tecnologias apropriadas, o acesso a incentivos e subsídios e o estabelecimento de parcerias estratégicas, depende do contexto operacional específico de cada companhia.
Desempenhando um papel vital na economia brasileira, o Transporte Rodoviário de Cargas movimenta mercadorias de um canto a outro do país, e atualmente é altamente dependente de combustíveis fósseis, como o diesel, o que contribi significativamente para as emissões de gases de efeito estufa e para a poluição atmosférica. É aqui que a energia renovável entra em jogo.Um dos sucessos mais notáveis no Brasil é o uso de biocombustíveis como o biodiesel. O país é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo, obtido principalmente a partir do óleo de soja. O Biodiesel pode ser utilizado em caminhões convencionais movidos a Diesel, sem grandes modificações. Muitas empresas de transporte já adotaram o biodiesel como alternativa ao diesel convencional, reduzindo as emissões de CO2 e contribuindo para a economia local.
A eletrificação de frotas de veículos rodoviários de carga está ganhando impulso. As empresas têm investido em caminhões elétricos que utilizam eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Essa tecnologia tem se aprimorado a cada dia, disponibilizando novos recursos que otimizam a renovação energética, como a regeneração, armazenamento e recarga por energia solar. À medida que a infraestrutura de carregamento se expande, espera-se que esta tendência assuma um papel cada vez mais importante na redução da dependência de combustíveis fósseis.Uma nova alternativa tem se destacado também: A produção de hidrogênio verde. Obtido pela eletrólise da água utilizando energia renovável, tem potencial para se tornar uma fonte de energia limpa para o transporte rodoviário de cargas. Algumas iniciativas já exploram esta tecnologia, apesar de ainda pouco desenvolvida.Além das opções já citadas, o Brasil é abençoado com altos níveis de radiação solar, criando oportunidades para integrar a energia solar em operações de transporte rodoviário e marítimo. Painéis solares instalados em veículos e infraestruturas de transporte podem fornecer energia para sistemas auxiliares e carregamento de baterias. Algumas iniciativas já se destacam com protagonismo nessa jornada em busca de alternativas sustentáveis e na redução de emissões de CO2.
A Ambev, uma das maiores empresas de bebidas do Brasil, investiu em uma frota elétrica para transporte de cargas em parceria com as montadoras Volkswagen Caminhões e Ônibus, JAC Motors e FNM/Agrale. Essa iniciativa resultou na entrega de cervejas e refrigerantes em caminhões elétricos movidos a energia limpa em São Paulo e outras localidades, reduzindo significativamente as emissões de CO2. Algumas transportadoras também são exemplos de empresa de logística que introduziram o biodiesel em sua frota de veículos, reduzindo as emissões de carbono e contribuindo para a produção agrícola nacional, uma vez que o biodiesel é produzido a partir de matérias-primas agrícolas.
Iniciativas como instalação de painéis solares em caminhões, auxiliando na alimentação de sistemas auxiliares dos veículos, como ar-condicionado, já são cada vez mais vistas nas estradas brasileiras, reduzindo o consumo de combustível através da tecnologia da energia solar.Universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos para desenvolver tecnologias de frete rodoviário mais sustentáveis, incluindo pesquisas em biocombustíveis avançados e novas tecnologias de propulsão.Embora tenha havido avanços significativos no uso de energias renováveis no transporte rodoviário de cargas no Brasil, ainda existem desafios que precisam ser superados. Estes incluem a necessidade de infraestruturas de carregamento mais amplas, os elevados investimentos na aquisição de veículos elétricos e a garantia de um fornecimento confiável de biocombustíveis sustentáveis. A autonomia dos veículos elétricos ainda é uma preocupação, que restringe as possibilidades. Embora a tecnologia esteja avançando, muitos veículos elétricos ainda têm menor alcance do que os veículos a combustão.
Além disso, é essencial que a indústria continue a apoiar políticas públicas favoráveis, como incentivos fiscais e regulamentações, que apoiem a adoção de tecnologias limpas. Políticas governamentais favoráveis, subsídios e incentivos fiscais são muitas vezes necessários. A partilha de boas práticas entre empresas de transportes e o trabalho com parceiros estratégicos, como os fornecedores de energias renováveis, também são essenciais, contribuindo para a evolução do conhecimento, treinamento e educação de motoristas e equipes técnicas para operar e manter veículos e sistemas renováveis de maneira eficiente e segura. Superar esses desafios requer esforços coordenados entre governos, indústria, instituições acadêmicas e outros stakeholders. À medida que as tecnologias avançam e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade cresce, é esperado que muitos desses desafios sejam menos relevantes ao longo do tempo.Em suma, o Brasil tem um potencial significativo para liderar a transição para um transporte rodoviário de carga mais sustentável e energeticamente eficiente. Ao adotar estrategicamente energias renováveis e implementar soluções inovadoras, a indústria pode ajudar a reduzir as emissões de carbono, ao mesmo tempo que promove economia e a sustentabilidade. Estes esforços podem inspirar outros países e indústrias a seguirem o exemplo rumo a um futuro mais verde e limpo.
Por: Alexandre Denzin – COMJOVEM Espírito Santo
por comjovem | set 29, 2023 | Artigos, Núcleo Curitiba
A Inteligência Artificial (IA) tem vivenciado avanços impressionantes nas últimas décadas e vem se solidificando como uma ferramenta transformadora em diversos setores da economia. A capacidade de a IA replicar e até superar habilidades humanas específicas, particularmente na análise e processamento de grandes volumes de dados, a coloca em uma posição estratégica para setores que dependem da eficiência e agilidade, como é o caso do transporte de cargas.
Nesse contexto, o SETCEPAR e a COMJOVEM Curitiba têm desempenhado um papel fundamental ao sensibilizar empresas e profissionais sobre a importância do uso inteligente da IA. Um exemplo prático dessa transformação é o caso de Eduardo Alifantis, da empresa Nativa Transportes. Com a adoção de ferramentas baseadas em IA, a Nativa pôde alcançar maior eficiência em suas operações, otimizando processos e ganhando agilidade no atendimento e gestão, casos que se repetem dentro das empresas que fazem parte da Comissão.
No caso da Nativa, a utilização vai desde a mais comum como uso da Telemetria, desde os recursos tecnológicos para buscar mais clientes, cotações, valor de faturamento por parte dos colaboradores, dentre outras que fazem a diferença para alavancar o negócio e construir uma relação positiva com todos os agentes envolvidos.
No universo das transportadoras, a IA se manifesta como uma aliada em variados âmbitos, desde a gestão operacional e de frota até o corpo comercial e administrativo. A tecnologia permite, por exemplo, prever o momento ideal para manutenção de veículos, escolher o transporte mais adequado para uma determinada carga ou até mesmo automatizar o atendimento ao cliente, utilizando chatbots e outros canais digitais.
A digitalização das transportadoras é mais do que uma tendência: é uma necessidade para manter a competitividade no mercado. Uma gestão contemporânea, orientada por big data e alinhada com ferramentas tecnológicas, se tornou um pilar fundamental para o crescimento e inovação. Além disso, é vital que as empresas mantenham seus times atualizados e preparados para essas mudanças, desenvolvendo tanto as Soft Skills quanto as Hard Skills.
Um dos desafios é garantir um controle eficiente das operações. Deslizes em etapas cruciais podem comprometer toda a cadeia logística. Nesse sentido, a IA auxilia na criação de painéis de controle detalhados, monitorando cada etapa do transporte e garantindo que os prazos sejam cumpridos.
Além da eficiência operacional, a IA também se destaca como ferramenta estratégica. Decisões baseadas em business intelligence (BI) e análise preditiva tendem a ser mais assertivas, possibilitando uma visão mais clara das tendências de mercado e das necessidades dos clientes.
Contudo, a revolução digital traz consigo desafios. Empresas que não estiverem adaptadas às novas exigências tecnológicas correm o risco de perder espaço. Por isso, além de investir em tecnologia, é crucial investir na formação e capacitação contínua das equipes.
A preocupação com isso trouxe para as pautas da entidade e para as reuniões do núcleo o assunto e descobrir as iniciativas e trazer profissionais para comentar as diversas maneiras de aplicar tem sido o nosso olhar constante.
A Inteligência Artificial não é apenas uma ferramenta tecnológica avançada; é uma aliada estratégica para o setor de transporte. Com ela, os processos são otimizados, custos são reduzidos, e as oportunidades de crescimento são ampliadas. A COMJOVEM Curitiba e profissionais visionários, como Eduardo Alifantes, são exemplos de como essa transformação já está em curso e trazendo resultados expressivos para o setor.
Por: Eduardo Alifantis – COMJOVEM Curitiba
por comjovem | set 29, 2023 | Artigos, Núcleo São Paulo
A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel cada vez mais significativo na otimização e aprimoramento das operações no setor de transporte RODOVIáRIO de cargas. Este ensaio examina a relevância e o impacto da IA no TRC, com ênfase especial, no modo como ela transforma a otimização de rotas e a eficiência operacional.
A otimização de rotas com o uso de algoritmos de IA está remodelando o jeito de como as mercadorias são transportadas. Estes algoritmos fazem uso de uma ampla variedade de fontes de dados, como informações sobre condições de tráfego em tempo real, históricos de padrões de tráfego, previsões meteorológicas e o cálculo da rota mais eficiente. Eles analisam grandes volumes de dados, que levam em consideração variáveis, que podem potencialmente causar atrasos ou ineficiências, garantindo que as mercadorias cheguem ao destino da maneira mais ágil e econômica possível.
Os benefícios desse processo de otimização de rotas vão além da mera economia de tempo e recursos. A redução significativa dos custos é uma das vantagens mais evidentes, com uma economia substancial nos gastos com combustível. Há também a minimização do desgaste dos veículos, o que resulta em menores despesas de manutenção. Só que além disso, a melhoria na eficiência do planejamento impacta positivamente no campo operacional das empresas de transporte rodoviário de cargas. O resultado é uma operação mais enxuta e eficaz, contribuindo, em última análise, para uma posição financeira mais sólida.
A implementação bem-sucedida da otimização de rotas impulsionada pela IA se apoia em uma série de ferramentas e soluções práticas disponíveis para a indústria, que se integram harmoniosamente aos sistemas existentes de gestão de transporte, proporcionando funcionalidades como o rastreamento em tempo real e ajustes de rota em resposta a um acontecimento adverso. A adoção dessas ferramentas pode ter um impacto significativo na competitividade das empresas do setor, bem como, na satisfação do cliente.
Não obstante as vantagens proporcionadas pela otimização de rotas impulsionada pela IA é importante reconhecer que essa implementação não está isenta de desafios. Questões ligadas à qualidade dos dados, à privacidade dos dados e à resistência à mudança dentro das organizações, podem surgir como obstáculos. Além disso, a necessidade de monitoramento constante e de ajustes para otimizar o planejamento de rotas baseado na IA é um aspecto que requer
atenção contínua. Considerações éticas relacionadas à coleta e ao uso de dados para a otimização de rotas também devem ser cuidadosamente ponderadas, demandando práticas responsáveis e transparentes.
Em conclusão, a otimização de rotas impulsionada pela IA desempenha um papel crucial no transporte rodoviário de cargas, contribuindo significativamente para a redução de custos e o aprimoramento da eficiência operacional. O futuro da otimização de rotas com a IA apresenta perspectivas promissoras, com avanços contínuos destinados a moldar o cenário do transporte rodoviário de cargas e a elevar ainda mais a competitividade e a sustentabilidade da indústria.
Por: Fernando Homem de Mello – COMJOVEM São Paulo