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Drone gigante é capaz de transportar 200 quilos por até 40 quilômetros

Drone gigante é capaz de transportar 200 quilos por até 40 quilômetros

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 Fonte: Unilogic Media Group Ltda volodrone

Na última quarta-feira (30), a Volocopter, empresa de mobilidade aérea, apresentou sua nova aposta para o mecado de drones: o VoloDrone, projetado para cargas pesadas e capaz de transportar uma carga útil de até 200 kg por até 40 km. A área do rotor do VoloDrone tem diâmetro de 9,2 m e fica a 2,3 m de altura. Ele pode ser pilotado remotamente ou no modo automatizado em rotas predefinidas.

Graças ao sistema padronizado de fixação de trilhos, comumente aplicado na indústria aeroespacial e logística, o VoloDrone pode acomodar uma ampla variedade de cargas úteis, alojadas no espaço entre o trem de pouso. Ele foi projetado para atender setores que variam de agricultura, logística e infraestrutura a serviços públicos. Seus casos de uso incluem transporte de pacotes pesados ​​para locais remotos, proteção de colheitas na agricultura, levantamento de peças volumosas em edifícios nos canteiros de obras, e coisas do tipo.

Foi uma equipe de especialistas com sede no aeródromo especial de Oberpfaffenhofen, perto de Munique, na Alemanha, que desenvolveu a aeronave. “Desde o início, trabalhamos com parceiros estratégicos em diferentes setores para desenvolver um produto que fornecerá valor significativo em seus casos de uso específicos. Portanto, ele é projetado como um veículo que pode ser adaptado a diferentes casos de uso por implementos especiais. Ouvir as demandas do mercado é fundamental para nós”, afirma Christophe Hommet, engenheiro-chefe da VoloDrone.

BBM Logística compra transportadora Translovato

BBM Logística compra transportadora Translovato

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Foto: Facebook BBM Logística

A BBM Logística, listada no Bovespa Mais, anunciou nesta segunda-feria que assinou contrato para comprar 100% da transportadora gaúcha Translovato, por valor não revelado.

Fundada em 1979 em Caixas do Sul (RS), a Translovato é uma das principais empresas do segmento de carga fracionada do país e tem faturamento anual de cerca de 400 milhões de reais, afirmou a BBM em fato relevante. Ela atende aos setores de couro, farmacêutico, têxtil, casa e construção e metalurgia.

“A aquisição da Translovato fortalece a atuação da BBM no segmento de transporte de cargas fracionadas e está alinhada à sua estratégia de crescimento via aquisições”, afirma o documento.
Na semana passada, a Reuters publicou que a gestora de fundo de private equity Stratus, investidora da BBM, pretende fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2020. Ao subcontratar pequenos negócios e conectá-los a um rede nacional, a BBM prevê ter neste ano uma receita de cerca de 1 bilhão de reais, quatro vezes o de dois anos atrás.

Leia o comunicado da BBM LOGÍSTICA (clique aqui)

Tabelamento de frete deve sumir após retomada, avalia setor

Tabelamento de frete deve sumir após retomada, avalia setor

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Foto: Natinho Rodrigues

Reaquecimento da economia nacional pode impulsionar predominância da lei da oferta e da procura sobre o tabelamento do frete, avalia representante do setor de transporte de cargas. Consulta pública sobre regras está aberta.

O reaquecimento da economia brasileira de forma mais robusta extinguiria qualquer possibilidade de tabelamento do frete , na avaliação do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Ceará (Setcarce) e da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog Nordeste), Clóvis Bezerra. “Na cultura normal do setor nunca houve tabelamento de frete. Desde que foi criado, uns cumprem, outros não. O histórico do transporte de cargas é a lei da oferta e da procura”, diz.

“A tendência é que, mesmo que saia uma tabela de fretes que satisfaça, o País voltando a crescer ela automaticamente será diluída. Tendo carga, falta caminhão e aí entra novamente a lei da oferta e da procura. Esse é o caminho”, reforça Clóvis Bezerra.

No último dia 24, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu nova consulta pública para que representantes do setor e outros interessados contribuam com a elaboração das regras para o piso mínimo. As contribuições podem ser enviadas até o dia 8 de dezembro e uma audiência presencial para discutir o tema será realizada no dia 22 de novembro.

O presidente do Setcarce e da Fetranslog Nordeste lembra que o piso mínimo foi criado pelo Governo Federal no ano passado como uma resposta à greve dos caminhoneiros, sobretudo autônomos, que passavam por dificuldades em decorrência da crise. “Eles sofreram com a recessão longa e o preço do óleo diesel muito alto”, detalha Bezerra, lembrando ainda que as condições das estradas elevam esse custo.

Expectativas

Apesar de lamentar a possível caducidade do contrato de concessão da Ferrovia Transnordestina Logística S/A (TLSA), o que prejudicaria a integração de modais para um transporte mais eficiente, ele aponta que as expectativas para 2020 são positivas.

“Foram muitas negociações. Registramos um crescimento de 30% em equipamentos vendidos na comparação com a Fenatran anterior, num total de R$ 50 bilhões. Isso é muita coisa para o Brasil de hoje, um avanço monstruoso”, explica Clóvis Bezerra.

A projeção do presidente do Setcarce e da Fetranslog Nordeste é que a economia apresente melhora, ainda que lenta, e com isso o setor seja reaquecido. As estimativas têm como base os bons resultados observados em rodadas de negócios realizadas no último Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas (Fenatran), em São Paulo.

Justiça mantém redução da tarifa de pedágio na rodovia BR-163

Justiça mantém redução da tarifa de pedágio na rodovia BR-163

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Foto: divulgação

Apesar das decisões judiciais, até agora a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não exigiu da CCR MSVia a redução da tarifa de pedágios na rodovia BR-163, em Mato Grosso do Sul. Segundo o jornal Correio do estado, desde junho, quando fez a notificação da empresa de que a tarifa poderia ser reduzida em até 54,27% a partir de 14 de setembro, a concessionária recorreu três vezes ao Judiciário para tentar barrar esta decisão.  As tentativas foram desfavoráveis à empresa, segundo informações do balanço trimestral do conglomerado da CCR, divulgado na semana passada.

Mesmo sem ter o aval judicial, a MSVia está sendo beneficiada pela indecisão da agência sobre a aplicação das novas tarifas nas nove praças de pedágio da BR-163, que favoreciam os usuários.

A data referência é o dia 14 de setembro, mas qualquer decisão só vai ocorrer nesta semana depois de terça-feira. É que a definição precisa ser aprovada em reunião da diretoria da autarquia, prevista para esta data. 

Em documento divulgado aos acionistas na semana anterior, chamado Informações Trimestrais (ITR), a CCR explica todo o processo que envolve a interrupção da duplicação da BR-163, iniciado em 2017: o recurso à Justiça, alegando quebra de contrato por parte do governo federal por não liberar empréstimo para a realização de obras; os acordos para tentar viabilizar a retomada da duplicação; e, também, os trâmites administrativos.

REVISÃO

No documento, afirma que em 6 de abril de 2017 “a MSVia apresentou à ANTT um pedido de revisão contratual extraordinária em virtude de ter havido modificação substancial das bases da contratação por fatores não imputáveis à MSVia e alheios à sua responsabilidade legal ou contratual, que impediam a continuidade dos serviços nos moldes originalmente contratados”.

No ano de 2018, em 3 de janeiro, a ANTT encaminhou à MSVia ofício comunicando a rejeição do pleito de revisão das condições do contrato de concessão, com os argumentos de que os riscos seriam da concessionária, como previsto em contrato.

A CCR alega que “não restou outra opção à MSVia” a não ser ingressar com ação judicial pedindo liminar para que fosse autorizada a suspensão das obrigações contratuais de investimentos e que a ANTT não aplique qualquer punição, com pedido para  revisão do contrato de concessão. 

Em 25 de maio de 2018, uma decisão judicial determinou que a ANTT se abstenha, até deliberação posterior, de aplicar qualquer tipo de penalidade contra a MSVia. A ANTT contestou a ação e buscou-se a conciliação, mas este procedimento não prosperou.

REITERA

Em junho, após a agência comunicar à MSVia que seria aplicado o Fator D, acarretando a redução na tarifa vigente, a MSVia, no dia 13, apresentou petição reiterando os pedidos liminares inicialmente formulados, sobretudo a suspensão da aplicação do Fator D, segundo o documento. Esse fator é um parâmetro usado para calcular as tarifas.

Em julho, no dia 29, a MSVia apresentou nova petição informando que a ANTT notificou a concessionária para se manifestar, no prazo de 15 dias, sobre a Nota Técnica nº 2.330. 

O documento apresentou os resultados preliminares da revisão tarifária em andamento e apontou eventual redução tarifária em setembro de 2019 da ordem de 54,27% – ou da ordem de 40,58% (caso o recálculo seja diluído ao longo dos próximos 36 meses). Com fundamento nesse fato novo, foi reiterado o pedido liminar formulado na inicial para suspender a aplicação do Fator D.

No dia 17 de setembro, a Justiça indeferiu o pedido de urgência da MSVia. Nove dias depois, em 26 de setembro de 2019, a concessionária interpôs recurso de agravo de instrumento, requerendo a reforma da decisão, o qual foi indeferido em 16 de outubro, consta no relatório.

Logística é o principal desafio para a Black Friday

Logística é o principal desafio para a Black Friday

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Fonte: Divulgação

Black Friday se consolidou como uma das principais datas para os lojistas online e não é para menos. Para o empreendedor, é a oportunidade de aumentar o faturamento e garantir mais visibilidade para o negócio. No entanto, para que a data seja um sucesso garantido entre os consumidores, é necessário o lojista se assegurar de que as operações vão dar conta de toda demanda.

“Pelo grande número de visitas, transações e vendas, é possível que aconteça imprevistos durante a Black Friday. Para diminuir os danos, é importante contar com um plano de contingência que delimite o que será feito em cada situação. Dessa forma, você protege a sua operação e se prepara para o aumento das vendas”, explicou Tiago Girelli, diretor da divisão corporativa da Tray Corp.

Para as grandes empresas, pensar na logística desde a conclusão da venda até a entrega do produto é essencial para garantir resultados no período. Por isso que o trabalho começa com antecedência e com o planejamento das ações que serão realizadas antes, durante e depois da data. É preciso controlar o estoque e analisar quais produtos são mais importantes. Nesse sentido, até vale dar uma olhada nos números do ano anterior: eles ajudam a ter uma boa base da preferência dos clientes. Para evitar qualquer contratempo, tentar trabalhar com uma margem de segurança, focando nos produtos mais importantes ou atrativos, também é importante.

Superar essa barreira vai garantir a tranquilidade para trabalhar com a logística dos produtos, pois, tão importante quanto realizar a venda, será assegurar uma entrega rápida dentro dos prazos estabelecidos. Na Black Friday, é comum a reclamação de consumidores com problemas com o frete. Por isso, dentro do planejamento, vale considerar as possibilidades para fugir dos erros. Assim, uma dica é alinhar a estimativa de entrega com os fornecedores previamente e, se possível, colocar uma folga no período estimado.

“É fundamental entender o impacto que a Black Friday gera na expedição de produtos da sua loja. Correios e transportadoras estarão sobrecarregados, e atrasos são frequentes. Você deve proteger a sua operação ao máximo da insatisfação buscando estratégias complementares de frete. Uma outra possibilidade é o aumento do tempo de entrega previsto para evitar insatisfação”, acrescentou Girelli.

No período da Black Friday, as principais transportadoras criam planos especiais de logística para desenvolver as ações especiais focadas na data. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, nas empresas com faturamento superior a R$ 10 milhões, a participação dos Correios ainda é de 38%. Contornando possíveis problemas, é possível alinhar a expectativa de compra com a satisfação do cliente.