por Rodrigo Bernardino | jul 31, 2020 | Notícias
O governo federal tem como diretriz básica não aumentar a carga tributária como uma das respostas à crise fiscal, potencializada pela pandemia de coronavírus. Foi o que garantiu o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, à comissão mista que fiscaliza as ações governamentais de enfrentamento à crise.
— Chance zero de aumento da carga tributária. Essa é a premissa básica do governo, seguida desde o início e que será mantida. O Brasil já tem uma carga tributária alta demais. Temos é que dar efetividade ao gasto público, estabelecer novas prioridades, reduzir e controlar despesas, realizando melhores alocações. E o teto de gastos continuará sendo a super âncora fiscal deste país — garantiu Waldery.
Mais investimentos
Em resposta ao senador Izalci Lucas (PSDB-DF), Waldery destacou que o governo prioriza uma agenda de retomada dos investimentos, de olho no cenário pós-pandemia. Segundo ele, esse processo passa por estímulos ao setor privado, bem como a retomada de investimentos públicos.
— O investimento público será de R$ 19 bilhões em 2020. No montante não incluo as emendas parlamentares, que é uma despesa discricionária que vem caindo, e precisamos abrir espaço para que cresça. O investimento público é muito importante, porque ele atrai investimentos privados atrás dele. E é este [o investimento privado] que realmente priorizamos — explicou.
Waldery frisou que o investimento total hoje, somando os setores público e privado, gira em torno de 15,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o que, segundo ele, é muito pouco. O governo entende que a taxa de investimentos precisa subir para algo entre 17,5% a 18,2% do PIB, para suprir apenas as necessidades urgentes. E que por mais que o setor público se esforce para ampliar investimentos, “o desafio fiscal continuará sendo enfrentado”. Por isso a agenda de reformas estruturais será retomada, como na implementação do novo marco regulatório do saneamento, e em mudanças nos mercados de gás, da navegação de cabotagem “e toda uma POLíTICA de concessões mais rápida e direta, além do fast track nas privatizações”.
Em resposta ao senador Confúcio Moura (MDB-RO), Waldery também reforçou que os recursos para o enfrentamento da crise do coronavírus, que não forem gastos este ano, não virarão investimentos públicos em infraestrutura mais tarde.
— Esse montante, que alcança R$ 525 bilhões, tem uma destinação específica. E representa endividamento do setor público, num país que já está há sete anos passando por deficits, algo inédito na nossa história. Então a resposta é taxativa, os recursos não usados não irão para o programa Pró-Brasil, não virarão investimento público — explicitou.
‘Doação’ aos municípios
Presidente da comissão mista, Confúcio Moura mostrou preocupação com o dinheiro repassado a estados e municípios que não for usado até o fim de 2020. Para ele, muitas prefeituras podem acabar não investindo o que receberam por problemas de gestão. Além disso, acrescentou, parte expressiva dos gestores desenvolveu uma cultura de temor aos órgãos de controle. E por isso espera-se uma decisão definitiva do governo e do Parlamento quanto ao que fazer com o que não for investido.
Na resposta, Waldery disse que o governo vê os repasses às prefeituras “quase como uma doação”. Mas cabe agora ao governo e ao Parlamento buscar uma solução formal, traduzindo esse entendimento em lei.
Waldery informou que, segundo as projeções do governo, o PIB deve ter uma queda de 4,7% em 2020. O déficit nas contas públicas deve ser de R$ 812 bilhões, significando 11,6% do PIB em termos nominais. Esse cenário fará com que a dívida bruta pule para 94,7% do PIB ao final do ano.
por Rodrigo Bernardino | jul 31, 2020 | Notícias, Notícias
Um exemplo de multiplicação do alcance de um bem foi promovido pelo Núcleo COMJOVEM Joinville e Região Nordeste de Santa Catarina.
Do valor de R$ 2.000,00 doados pela NTC&Logística através da “vaquinha on-line” da Ação do Bem organizada pela Coordenação Nacional da COMJOVEM, mais R$ 500,00 recebidos do coordenador do Núcleo, Geovani Serafim, ocorreu a transformação em R$ 15.000, que serão revertidos na compra de cestas básicas para doações.
Essa multiplicação de recursos partiu da compra de uma bicicleta e TV Smart, com o valor inicial de R$ 2.500,00, para a realização de Ação do Bem, tendo como objetivo final aumentar o valor a ser revertido em cestas básicas para famílias carentes.
O sorteio foi realizado no dia 25 de julho, pela milhar da Loteria Federal. Com o número 891, quem ganhou o 2º prêmio, a Smart TV LED 32, foi Grasielle Regina de Barros, funcionária da Mais Transportes.
E uma surpresa surgiu na entrega do primeiro prêmio, a mountain bike aro 29, 21 marchas. A contemplada com o número 757 foi a Transville Transportes e Serviços Ltda. O presidente da empresa, Paulo Zendron, que também preside o Setracajo, decidiu doar a bicicleta novamente para nova ação social.
“Estamos muito felizes. Transformamos as doações em prêmios, os prêmios em possibilidades das pessoas ajudarem, o resultado serão alimentos na mesa de muitos. E, agora, ainda poderemos ampliar o alcance em nova ação social. Só temos a agradecer”, relata o coordenador do Núcleo COMJOVEM Joinville, Geovani Serafim.
por Rodrigo Bernardino | jul 30, 2020 | Notícias, Notícias
Comissão de jovens empresários da entidade organizam evento digital com a participação de grandes nomes
A NTC&Logística é pioneira no que diz respeito à inovação tecnológica, sendo uma das primeiras entidades do setor a entrar nas mídias digitais e atuar com frequência, ao longo dos anos vem atraindo novos públicos e aproximando os já frequentes através de múltiplas plataformas online.
O momento atual também impulsiona novas ideias e a busca constante por soluções diferenciadas, que possam continuar levando informações, com conteúdo para o transportador de cargas com a finalidade de melhorar suas empresas e aprimorar os conhecimentos sobre o setor, sendo esse um dos objetivos da entidade.
Diante disse, o webinar intitulado de “COMJOVEM Experience” trará diversas discussões com temas ligados à infraestrutura e gestão, e insights para os gestores do TRC. Com o intuito de informar o público sobre as tendências do pós-pandemia, o acontecimento terá uma programação diversificada e contará com a presença de especialistas do transporte, economia e gestão.
O secretário nacional de transportes terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello da Costa Vieira, o economista da Acqua Investimentos, Bruno Musa e a psicóloga e especialista clínica, Pamela Magalhães irão abordar temas da atualidade, colocando em pauta informações para tomada de decisões futuras. As marcas Iveco, Mercedes-Benz, Trade Vale Seguros e Volkswagen Caminhões e Ônibus apresentarão insights e soluções mercadológicas.
“Esse vai ser mais um grande evento para beneficiar os transportadores através de diversas informações e discussões sobre o futuro do transporte”, destacou Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística.
Confira a programação
16h00 Abertura
16h15 Momento Volkswagen Caminhões e Ônibus
New Brand Design e Serviço Digitais Sob Medida
16h30 Tema: Infraestrutura Pós-Pandemia
Palestrante: Marcello da Costa Vieira – Secretário Nacional de Transportes Terrestres
no Ministério da Infraestrutura
17h20 Momento Mercedes-Benz
17h35 Tema: Como Tomar Decisões Assertivas em Momento de Crise
Palestrante: Pamela Magalhães – Psicóloga e Especialista Clínica
17h55 Momento Trade Vale
Ultrapassando As Fronteiras Da Apólice De Seguros
18h10 Tema: Tendências Futuras da Economia Pós-Pandemia
Palestrante: Bruno Musa – Sócio-Consultor da Acqua Investimentos
18h50 Momento Iveco
19h05 Enceramento
19h15 Happy Hour Com Convidado Especial
O evento é realizado e organizado pela NTC&Logística e COMJOVEM, com o patrocínio master da Iveco, Mercedes-Benz, Trade Vale Seguros e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Serviço
COMJOVEM Experience
Data: 06 de Agosto
Horário: A partir das 16h
Inscrições aqui
*As vagas são limitadas
por Rodrigo Bernardino | jul 30, 2020 | Notícias
Desde janeiro de 2019, o Governo do Estado de Santa Catarina investiu R$ 377 milhões em obras de infraestrutura em todas as regiões. Somente no primeiro semestre deste ano foram R$ 60 milhões em manutenção de rodovias estaduais. Os números compõem o cenário positivo apresentado pelo Governador Carlos Moisés em reunião com os presidentes das entidades integrantes do Cofem/SC nesta terça-feira, 28 de julho, em Florianópolis.
Dados que, na avaliação do presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, são extremamente positivos considerando o cenário de pandemia. “Mesmo com queda de arrecadação em virtude da crise gerada pela Covid-19 e com as atenções voltadas especialmente para saúde e economia, Santa Catarina ter investimentos expressivos em infraestrutura é algo realmente valoroso. Sem dúvidas que isso reflete comprometimento e impacta na atividade do transporte, o que garante parte da engrenagem econômica funcionando, em alinhamento, é claro, com o restante dos responsáveis pela cadeia”, disse o líder do Transporte RODOVIáRIO de Cargas ao enaltecer a ação do Estado.
De acordo com o secretário de Administração de SC, Jorge Eduardo Tasca, o Estado saiu de um déficit de R$ 1,2 bilhões em 2018 para superávit de R$ 161 milhões em 2019. Isso foi fruto, segundo o chefe da pasta, da reforma administrativa, responsável pela economia de R$ 125 milhões/ano, aliada ao pregão eletrônico que somou R$ 56 milhões para o caixa público; R$ 61 milhões gerados pelo Governo sem Papel, Govcar e App Combustível; R$ 13 milhões em revisões de contratos com empresas terceirizadas; R$ 12 milhões/ano em compra de oxigênio; R$ 8,8 milhões/ano na revisão do contrato VOIP; R$ 45 milhões/ano em despesas com aeronaves; e R$ 10 milhões/ano em custos com impressoras.
Outro dado importante foram as dívidas quitadas da saúde, que somaram R$ 1 bilhão nestes 18 meses. Isso sem contar os R$ 3 bilhões investidos na área somente no ano passado.
Na oportunidade, o Governador Carlos Moisés noticiou em primeira mão ao grupo a retirada de tramitação na Alesc do Projeto da Reforma da Previdência Estadual. De acordo com o chefe do Executivo, “a proposta diverge daquela que realmente impacta positivamente na vida da população catarinense e não podemos deixar que trâmite no Legislativo algo diferente”.
Os resultados dos 18 meses de gestão Moisés foram elogiados e aplaudidos pelos presidentes das entidades integrantes do Cofem/SC. Foi unânime, ainda, o apoio pela retirada da Reforma da Previdência na Alesc.
por Rodrigo Bernardino | jul 30, 2020 | Notícias
Iniciativa contribui para a sustentabilidade no setor
O setor logístico é, por origem, um setor extremamente dinâmico. Essa característica faz com que possamos considerar que todas as mudanças ocorridas no mundo irão, de uma forma ou de outra, afetar seus processos. As mudanças mais significativas no setor se referem, principalmente, àquelas decorrentes no âmbito da tecnologia. Novas tecnologias implicam novas formas de trabalho e, tanto o investimento, quanto seu uso, vão levar a duas principais questões: as empresas que não se adaptam a essas tecnologias vão perder eficiência e as que, por sua vez, introduzirem novas tecnologias terão, inicialmente, que lidar com um aumento de custos e consequente aumento de preços.
As transformações que podemos considerar vão, segundo os autores Hausmann e Wölfel desde um alto número de pontos de intervenção, passando por regras complexas de preços chegando, por fim, a uma falta de padronização dos dados. Se, por um lado, a baixa rentabilidade cria dificuldades para que a indústria trate dessas questões, surgem novas startups de logística com o objetivo de promover mudanças nesse cenário.
O texto “Startup funding in logistics” (Financiamento de startups em logística), apresenta o resultado de análises em “mais de 120 das maiores startups de logística – representando custos estimados em torno de 93%, ou US$26 bilhões do financiamento total em logística até o momento”, o que só reforça o fato de que as atenções do mercado de investimentos se voltam a essa realidade. Esse texto ainda menciona que a maioria dos financiamentos vai para startups que atuam no “last-mile” (ou “última milha”, em português), etapa da distribuição onde a mercadoria sai do CD (centro de distribuição) e também para as que atuam com fretes. As empresas “last-mile” são as preferidas dos investidores de capital, muito embora as plataformas de frete também tenham atraído a atenção de investidores.
Startups de “last-mile” atuam com formas de entregas não convencionais, como entregas em grupo, drones, robôs, veículos autônomos, entre outras formas inovadoras. Não podemos deixar de mencionar que as plataformas de frete são, também, nesse sentido, uma grande inovação que também atrai a atenção de investidores, especialmente àquelas que focam no transporte RODOVIáRIO. Estas aumentaram a transparência dos preços, profissionalizaram e digitalizaram a relação transportador x transportador, ações realizadas geralmente de maneira informal. Tais empresas focam em aproveitar os dados existentes como meio de lidar com as vastas ineficiências que ainda existem no mercado.
Normalmente os agenciadores de carga conseguem conectar o serviço de entrega a uma transportadora, pois eles detêm uma informação muito importante, que é a identificação de transportadoras mais adequadas, em termos logísticos, para atendimento à demanda em uma determinada rota ou região.
Assim, essas startups contribuem significativamente para melhorar a sustentabilidade nos setores de transporte e logística, tendência essa cada vez mais relevante. Essas plataformas criadas são muito acessíveis e fáceis de usar por caminhoneiros e outras pessoas, o que leva a uma significativa melhora na experiência do cliente. Podemos considerar esse fato como o benefício mais proeminente da transformação digital aplicada à logística de cargas fracionadas pois, quando se reduz os intermediários através do acesso a informação, podemos propiciar maiores ganhos de ponta a ponta da cadeia de suprimentos. Esse, talvez, seja o grande atrativo para os investidores, pois se trata de uma área com crescimento promissor em tempos de isolamento social e mudanças nas formas de interações na sociedade.
No meio acadêmico, universidades já orientam os estudantes para essa tendência, como é o caso do Centro Universitário Internacional Uninter. A instituição implementou, no início de 2020, um projeto para a criação de uma plataforma de e-commerce, por seus alunos, os quais têm a oportunidade de exercitar, com a supervisão de docentes, profissionais qualificados, desde a criação ao gerenciamento e manutenção de uma plataforma, o que lhes dará subsídios para operarem (ou criarem) startups que atenderão às demandas de mercado no cenário pós-pandemia.
Alessandra de Paula é coordenadora dos cursos de Logística e E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter