por Rodrigo Bernardino | jul 29, 2020 | Notícias
Foto: SUPRG /DIVULGAÇÃO/JC
Junho foi o melhor mês da história do Porto do Rio Grande: pela primeira vez, movimentou mais de 4,4 milhões de toneladas em 30 dias. E a média de incremento dos três portos públicos (Pelotas, Porto Alegre e Rio Grande) foi de 6,28% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Os dados são da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS).
O Porto do Rio Grande movimentou em junho 4.401.716 toneladas, batendo o recorde anterior, 4.340.915 toneladas, verificado em setembro de 2018. O primeiro semestre foi também o segundo melhor em total de cargas, chegando a 19.906.598 toneladas, valor 6,97% superior ao mesmo período de 2019. O acréscimo decorre sobretudo do incremento da movimentação de fosfatos e arroz, respectivamente 36,07% e 32,65%, e do aumento do embarque de soja em grão, 27,35%.
A soma dos três portos públicos – que mantêm as suas operações mesmo durante a pandemia, com todos os protocolos indicados pelas autoridades sanitárias internacionais – teve incremento de 1.231.933 toneladas em comparação ao mesmo período de 2019. O transporte de cargas neles somou mais de 20.842.407 toneladas.
Pelotas foi o porto que teve o aumento percentual mais expressivo no semestre, 13,08%, com destaque para toras de madeira ( 14,97%) e clínquer ( 14,81%). Em valores absolutos, movimentou 59,8 mil toneladas a mais do que no ano anterior.
Motivado pelas restrições de calado por causa da obra de dragagem do Canal da Feitoria, na Lagoa dos Patos, Porto Alegre foi o único dos três portos públicos que apresentou decréscimo nas operações neste semestre. Movimentou 418.133 toneladas – o que representa menos 23% (125.018 toneladas) – de carga bruta em relação ao primeiro semestre de 2019. Ao contrário das outras cargas, mesmo com as restrições de calado, a importação de trigo na capital aumentou 5,6% no período.
Em relação aos principais destinos e origens das exportações e importações do Porto do Rio Grande, notam-se poucas diferenças percentuais em relação ao share dos países com o fechamento do ano de 2019. A China, que detinha o primeiro lugar das exportações, com 58,38% das cargas embarcadas, manteve-se estável no primeiro lugar no primeiro semestre deste ano com 57,27%. Na partilha das importações, a Argélia perdeu o posto de primeiro lugar para a Argentina, que aumentou de 9,74% para 12,12%.
Os dados referentes aos demais terminais de uso privado (TUPs) do Estado são divulgados juntamente aos dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, com previsão que ocorra no início de agosto.
por Rodrigo Bernardino | jul 29, 2020 | Notícias
Nos dias 12 e 13 de agosto, acontece a primeira edição do Seminário Online Logística e Agronegócio. O evento chega como uma oportunidade para empreendedores dos ramos de Logística e Agronegócio conhecerem novas estratégias de desenvolvimento e trocarem experiências acerca dos desafios, soluções e caminhos que movem o setor no Brasil.
Sobre o evento
As atividades do agronegócio não se limitam apenas ao plantio ou à pecuária. Para que toda a produção seja um sucesso, é necessário que o empreendedor domine a sua cadeia produtiva, principalmente a área de logística, que é a peça-chave para concluir todo o ciclo.
A logística no agronegócio cuida de toda a movimentação de seus materiais, desde o transporte dos suprimentos dentro da produção até o carregamento para entregar o produto ao consumidor final. Isso mostra que essas atividades se relacionam com muitos outros processos, como o de compras, armazenamento e distribuição de produtos, operações que devem ser realizadas com planejamento, agilidade e qualidade.
O tema LOGÍSTICA E AGRONEGÓCIO será debatido de forma estratégica, de forma que o participante perceba o real alcance da interseção desses dois fatores, os desafios do setor, possíveis soluções e ou caminhos para que o agro prospere mais ainda e siga fortalecendo o Brasil e os brasileiros.
➡ Inscreva-se gratuitamente pelo site: http://seminarioagroelogistica.com.br
por Rodrigo Bernardino | jul 28, 2020 | Notícias
Hoje, a partir das 11h, chegando a décima nona semana de acompanhamento, o assessor técnico da NTC&Logística, Lauro Valdivia irá comentar o dado parcial da última pesquisa de impacto da Covid-19 no setor.
Na oportunidade, o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, o vice-presidente, Eduardo Rebuzzi e o vice-presidente do Grupo Apisul, Sérgio Casagrande vão comentar sobre os números e falar sobre a temporada de informações divulgadas pela entidade em meio a essa pandemia, além das informações sobre a retomada em todo o país.
A live acontece no Canal da NTC no YouTube e você pode acessar aqui. Inscreva-se e fique por dentro de todo o conteúdo da entidade.
por Rodrigo Bernardino | jul 28, 2020 | Notícias
Foto: Fabio Pozzebom | Agência Brasil
Em busca de um acordo para viabilizar uma reforma tributária ampla, o Ministério da Economia e governadores discutem a criação de dois fundos com recursos para incentivar que os estados aceitem alterar as regras do ICMS, principal fonte de receita tributária desses entes.
No entanto, ainda há discordâncias sobre como os fundos serão abastecidos.
O governo federal defende o uso de recursos de royalties de petróleo. Os estados, porém, não querem ficar reféns da volatilidade do setor de petróleo, que já se mostrou problemática quando há retração da economia.
Numa reforma tributária ampla, PIS, Cofins, IPI, ICMS (estadual) e ISS (municipal) seriam unificados em um único tributo, a ser repartido entre União, estados e municípios. Cada um com uma parte da alíquota a ser definida.
Secretários de Fazenda estaduais defendem que, para irrigar os fundos, a União separe uma parte da receita que recolher com esse novo tributo.
Os dois lados da mesa de negociação devem se reunir até o fim do mês para discutir novamente o modelo de financiamento do fundo de desenvolvimento regional (recursos para investimento e acabar com guerra do ICMS) e do fundo de compensação das exportações.
O ministro Paulo Guedes (Economia) apresentou na terça-feira (21) ao Congresso um projeto para unificar PIS e Cofins (ambos da União) em uma espécie de IVA (imposto sobre valor agregado) federal.
“Nós estamos em conversa com o governo para uma reforma abrangente, com todos os impostos sobre o consumo. Mas ainda estamos ajustando alguns pontos, como o funding dos fundos”, disse o presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), Rafael Fonteles.
Ao entregar a primeira fase da reforma tributária do governo ao Congresso, Guedes disse que a proposta do Executivo não incluiu estados e municípios por respeito aos governos regionais. que devem ter autonomia para escolher uma posição em relação à revisão de seus tributos.
Ele afirmou que a proposta do governo pode ser acoplada a um plano mais amplo e estimulou que o Congresso promova esse debate.
Nos bastidores, no entanto, integrantes do Ministério da Economia demonstram dúvidas sobre a possibilidade de uma reforma ampla que envolva estados e municípios ainda neste ano.
Auxiliares de Guedes afirmam que fazer essa ampliação agora seria dar um passo em ambiente de incerteza porque há divergências entre prefeitos e governadores. Técnicos avaliam ainda que as eleições municipais deste ano podem dificultar as negociações.
Prefeitos de grandes cidades, acima de 100 mil habitantes principalmente, atuam para que o Congresso não inclua a discussão sobre impostos municipais na reforma tributária.
Ao detalhar a proposta de reforma do Ministério da Economia, o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, listou alguns pontos que estão em negociação com os secretários de Fazenda estaduais. O formato dos fundos é um deles.
Os estados também querem maior peso no comitê gestor do IVA nacional (amplo), a ser criado se a reforma tributária foi abrangente.
A ideia defendida pelo Comsefaz é que, para respeitar a autonomia dos estados, cada ente possa definir as próprias alíquotas, mas haveria uma faixa –com piso e teto a serem cumpridos.
Por exemplo, se um estado está em crise fiscal e quiser elevar sua parcela correspondente do IVA, poderia adotar essa medida para arrecadar mais e solucionar o problema de caixa, explicou Fonteles.
Contudo, o governador não poderia extrapolar a alíquota máxima a ser definida pelo comitê –nem reduzir abaixo do piso. Para atrair investimentos, governadores deram descontos no ICMS para algumas empresas, o que gerou uma guerra fiscal entre estados.
O projeto discutido no Comsefaz impede que descontos na tributação sejam concedidos para setores específicos. Portanto, o governador que optasse por reduzir a alíquota ao piso teria de fazer isso para todas as empresas.
Outra questão levantada nas negociações com o governo é a transição –período para que o imposto único entre em vigor.
“Na visão dos estados, se defende uma transição mais prolongada, de cinco a até dez anos. E nossa posição é de uma transição quase que imediata [unificação PIS e Cofins em seis meses]. Esse é outro tema”, disse Tostes.
por Rodrigo Bernardino | jul 28, 2020 | Notícias
Foto: CEPORTO/DIVULGAÇÃO/JC
Ontem, segunda-feira (27), o Jornal do Comércio divulgou uma reportagem especial sobre o Complexo Porto Seco. Localizado na Zona Norte de Porto Alegre, o Complexo Logístico Porto Seco é responsável por grande parte do abastecimento na capital e do Estado, pois por ali passam mais de mil caminhões diariamente. Fundado em 1982, o espaço de 957 mil metros quadrados é um hub de transporte de cargas e logística, com mais de 40 empresas em operação atualmente. Em 2019, o Porto Seco recebeu cerca de 16 milhões de toneladas de carga.
Neste ano, as transportadoras conseguiram uma vitória importante: a regularização fundiária do local, após cerca de trinta anos de batalha. Para o presidente da FETRANSUL, Afrânio Kieling, o Porto Seco é o maior hub de Porto Alegre: “Demonstra toda a força e a importância do nosso setor para a sociedade. Com a regularização, pela qual lutamos décadas, vemos uma luz no fim do túnel para um projeto tão antigo. Esperamos atrair mais empresas, mais investimentos, mais atenção do poder público, especialmente em um ano tão difícil”.
Confira a reportagem especial do Jornal do Comércio aqui.