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Comércio exterior da América Latina cairá 23% em 2020, aponta Cepal

Comércio exterior da América Latina cairá 23% em 2020, aponta Cepal

O comércio exterior da América Latina se retrairá em 23% em 2020, uma marca maior do que a registrada na crise financeira de 2009, como consequência dos efeitos econômicos gerados pela pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

A informação foi divulgada nesta ontem, (6) em informe elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), agência regional da ONU.

O valor das exportações regionais cairá 23% neste ano, enquanto o das importações sofrerá queda de 25%, os piores dados em 80 e 40 anos, respectivamente, de acordo com o documento.

“Aprofundar a integração regional é crucial para sair da crise. Com pragmatismo, devemos resgatar a visão de um mercado latino-americano integrado”, afirmou hoje a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.

Com mais de 5,2 milhões de casos de infecções pelo novo coronavírus e 210 mil mortes em decorrência da Covid-19, a América Latina é o epicentro da pandemia da doença no mundo, com muitos países mantendo medidas de confinamento e paralisação de atividades sociais e econômicas.

A queda do comércio internacional na região está marcada, especialmente, pela redução das vendas dos setores de manufatura, mineração, combustíveis e turismo, esse último, especialmente, no Caribe.

Dessa forma, o Produto Interno Bruto (PIB) regional, em 2020, deve sofrer retração de 9,1%, a maior deste século.

As maiores quedas nas exportações da América Latina neste ano se referem aos Estados Unidos (redução de 32%) e à própria região (28%), enquanto as vendas para a China caíram apenas 4%. As importações de todos os principais provedores latinos também sofreram reduções consideráveis.

Entre janeiro e maio deste ano, apenas, o valor das exportações e importações de bens da região foi reduzido em 17%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em maio, ambos os indicadores caíram 37%.

O comércio inter-regional nos principais blocos de integração econômica, por sua vez, registrou diminuição de 20 a 31% entre o primeiro e o quinto mês do ano, na comparação com o mesmo período de 2020, e fechará o ano com retração de 23,9%.

Acontece hoje a primeira edição do COMJOVEM Experience

Acontece hoje a primeira edição do COMJOVEM Experience

O evento será totalmente online, a partir das 16 horas

Hoje, (06/08) a partir das 16h, acontecerá a primeira edição do COMJOVEM Experience, webinar realizado pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) através da COMJOVEM (Comissão Nacional de Jovens Empresários e Executivos da entidade), totalmente digital.

O evento contará com a presença de especialistas do transporte, economia e gestão e será transmitido totalmente online. O Secretário Nacional de Transportes Terrestres no Ministério da Infraestrutura, Marcello da Costa Vieira, falará sobre a infraestrutura no pós-pandemia e as medidas que vem sendo tomadas pelo ministério. A Psicóloga e Especialista Clínica, Pamela Magalhães, trará dicas sobre como tomar decisões assertivas em momentos de crise. Já o  sócio-consultor e economista da Acqua Investimentos, Bruno Musa falará sobre as tendências futuras da economia.

A programação também contará  com conteúdo exclusivo das marcas patrocinadoras, onde Iveco, Mercedes-Benz, Trade Vale Seguros, Volkswagen Caminhões e ônibus, terão a oportunidade de apresentar tendências, falar serviços e comentar os rumos das marcas, de um jeito totalmente novo e diferenciado.

Segundo o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio,  “Esse é mais um grande evento com a casa cheia, tenho certeza que vai beneficiar e muito os transportadores”.

Como já tradicional nas atividades da NTC, haverá muitas informações e insights para os empresários do TRC, além de finalizar com uma confraternização realizada pelos integrantes da comissão. As inscrições já foram encerradas, com lotação máxima de 150 participantes.

De acordo com o coordenador nacional da COMJOVEM, “O objetivo do evento é justamente utilizar as mídias digitais para alcançar nosso público. Estamos animados com esse novo formato e tenho certeza que todos vão poder aproveitar muito tudo o que preparamos”, conclui André de Simone.

Todo o valor adquirido pelas inscrições do evento será revertido para o Projeto Ação do Bem 2020, beneficiando projetos dos Núcleos da COMJOVEM por todo o país, levando ações beneficentes para as famílias carentes que enfrentam dificuldades durante o período de isolamento social.

O evento é uma realização e organização da NTC&Logística, com o patrocínio da Iveco, Mercedes-Benz, Trade Vale Seguros e Volkswagen Caminhões e Ônibus e Apoio do Sicredi. 

Abertas as inscrições para o 6º Prêmio de Sustentabilidade

Abertas as inscrições para o 6º Prêmio de Sustentabilidade

Premiação que reconhece ações das empresas do TRC é uma realização do SETCESP em parceria com a Revista Transporte Moderno

O Prêmio de Sustentabilidade SETCESP & Transporte Moderno está com inscrições abertas. A sexta edição da premiação reconhecerá empresas do setor de transporte de cargas associadas à entidade e que estão entregando agora um mundo novo para o futuro.  

E se a sua empresa está colaborando com o desenvolvimento da sociedade, por que não participar? Você pode inscrever os seus projetos em uma – ou mais de uma – dessas categorias:

– Responsabilidade Ambiental

– Responsabilidade Social

– Gestão Econômica Sustentável

– Segurança Viária ou do Trabalho

Para participar, clique no botão abaixo e leia o regulamento completo, clique aqui. 

Neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus, a sustentabilidade será celebrada de forma híbrida, ou seja, tanto no formato presencial quanto no online, com o objetivo de respeitar as regras de prevenção contra a Covid-19.

Esse e outros detalhes podem ser conferidos na live de lançamento do 6º Prêmio de Sustentabilidade SETCESP & Transporte Moderno, que contou com explicações do presidente do Conselho Superior e de Administração da entidade, Tayguara Helou.

Caso você tiver alguma dúvida ou quer mais informações sobre como participar, mande uma mensagem para Silmara Balhes pelo e-mail eventos@setcesp.org.br ou ligue (11) 2632-1082.

Vendas de implementos registra números positivos

Vendas de implementos registra números positivos

Dentro de um contexto de uma pandemia nunca vivida pela geração atual, ter uma queda de mercado de 8,3% de vendas é quase um número positivo. A indústria de implementos rodoviários apresenta números melhores do que todos as indústrias ligadas ao transporte de carga. De janeiro a julho deste ano foram emplacados 62 mil unidades.

“O mercado está reagindo lentamente e o resultado é o recuo no percentual de retração”, explica Norberto Fabris, presidente da Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários que completa): “se essa curva positiva seguir seu caminho sem interrupções podemos esperar que o ano terá uma perda inferior a 10% mas ainda é cedo para estimar qualquer percentual”.

Algumas linhas de implementos rodoviários já registram variação positiva. No segmento Pesado são Basculante, Canavieiro, Carrega Tudo, Silo e Tanque Inox; enquanto no Leve as linhas são Baú Lonado, Basculante, Betoneira e Tanque. “A crise econômica ainda existe mas o mercado está buscando maneiras de se recuperar, com auxílio das diversas medidas tomadas pelo governo federal“, diz Fabris.

Balanço. O segmento de Reboques e Semirreboques registrou recuo de 7,7%. No período de janeiro a julho de 2020 a indústria entregou ao mercado 34 mil produtos ante 37 mil unidades no mesmo período do ano passado.

No setor de Carroceria sobre chassis a queda foi de 8,9%. Em sete meses, a indústria distribuiu 28 mil produtos. No mesmo período de 2019, as empresas entregaram aproximadamente 31 mil unidades.

Copom reduz juros básicos da economia para 2% ao ano

Copom reduz juros básicos da economia para 2% ao ano

 

Selic está no menor nível da história depois de nove cortes seguidos

Em meio à crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia pela nona vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 2% ao ano, com corte de 0,25 ponto percentual. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em nota, o Copom informou não descartar futuros ajustes nos juros básicos, mas ressaltou que as próximas mudanças, caso ocorram, serão graduais dependerão da situação das contas públicas. “O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado [juros excepcionalmente baixos], mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”, destacou o comunicado.

“Consequentemente, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva [expectativa de inflação para os próximos meses]”, acrescentou o texto.

Com a decisão de hoje (5), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018, só voltando a ser reduzida em julho de 2019.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos 12 meses terminados em junho, o indicador fechou em 2,13%.

Essa foi a primeira aceleração no índice desde o início da pandemia do novo coronavírus. Mesmo assim, o IPCA continua abaixo do nível mínimo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para 2020, o CMN fixou meta de inflação de 4%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,5% neste ano nem ficar abaixo de 2,5%. A meta para 2021 foi fixada em 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia o ano em 2,4% no cenário base. Esse cenário considera as estimativas de mercado.

A projeção, no entanto, ficou defasada diante da pandemia de covid-19. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 1,63%.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava encolhimento de 6,4% para a economia neste ano. Essa foi a primeira projeção oficial do BC revisada após o agravamento da crise provocada pelo novo coronavírus.

O mercado projeta contração um pouco menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem contração de 5,66% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2020.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.