Flat Preloader Icon

A VANTAGEM COMPETITIVA DE EMBARCADORES E CLIENTES TECNOLÓGICOS QUE ENTERRAM TRANSPORTADORAS OBSOLETAS

Em tempos de crise como os atuais, onde a incerteza institucional e a safra em queda permeiam o imaginário dos empresários brasileiros, soluções precisam surgir para dar tranquilidade para quem investe, independente do setor. O transporte de cargas no Brasil, sendo um setor vital para a economia e visando amenizar as dores de si mesmo, nos últimos anos tem passado por uma transformação significativa impulsionada pelo avanço das tecnologias digitais que seus próprios clientes estão navegando. Câmeras que monitoram o trajeto, sensores de fadiga do motorista, dados meteorológicos, informações de tráfego, telemetria digitalizada em tempo real e rastreamento via satélite, são exemplos desses avanços. No entanto, a quantidade de dados gerados, processados e utilizados no transporte é enorme e precisa ser bem gerida para que o gestor não se perca em meio a tanta informação. O uso de análises de Big Data vem para garantir insights valiosos para as partes interessadas no transporte, como a gestão e steakholders (ILIASHENKO, ILIASHENKO e LUKYANCHENKO, 2021).

Segundo Leal e Santos (2015), O uso de Big Data no transporte, visa fornecer informações em tempo real. A proposta é analisar de forma abrangente todos os aspectos relevantes para cada parte envolvida, com o objetivo de otimizar a utilização de uma modalidade específica, diminuir custos e reduzir o tempo de viagem A otimização de rotas, por exemplo, utiliza dados em tempo real para identificar as rotas mais eficientes, levando em consideração o trânsito, condições climáticas e outras variáveis. Isso resulta em economia de combustível, redução no tempo de entrega e menor desgaste dos veículos. No monitoramento de frotas, sensores e sistemas de telemetria permitem que as empresas acompanhem o desempenho dos veículos, prevejam manutenções necessárias e evitem quebras inesperadas, aumentando a disponibilidade da frota. Além disso, a gestão de riscos baseada em Big Data possibilita a identificação de áreas com maior incidência de roubos de carga e condições adversas nas estradas, permitindo a adoção de medidas preventivas para melhorar a segurança.

Além destas possibilidades, infinitas outras surgem como análise de custos e eficiência operacional, planejamento logístico, previsão de demanda entre outros. Essa quantidade de informações supera em muito a capacidade humana de geri-las e prever os próximos passos a serem dados. A Analise Preditiva, então, vem junto para que o gestor possa antecipar as decisões que precisam ser tomadas utilizando técnicas avançadas de estatística, machine learning e inteligência artificial. É outra tecnologia que tem transformado o transporte rodoviário de cargas no Brasil. Essa abordagem permite que as empresas antecipem eventos futuros e tomem decisões informadas com base em grandes volumes de dados históricos e em tempo real. Muitos clientes e embarcadores já utilizam tecnologias de Big Data com Analise Preditiva, como Monsanto, Amazon, Uber, Lyft, etc.. A cidade de Joiville possui inclusive um case especial onde utilização das tecnologias que melhorou a agilidade e tempo no transito da cidade (HIROKI, 2021).

Com todo o arsenal de dados que o Big Data fornece para a Analise Preditiva, esta possui aplicações mais significativas como a previsão de demanda, manutenção preditiva, gestão de riscos e na otimização de rotas, etc.. Empresas como a Polifrete que fornecem softwares com estas tecnologias e funcionalidades, já atuam no mercado e possuem cliente como a Britvic, Eletrolux e SuperBAC. Estas empresas conseguem prever as flutuações no frete e negociar contratos com vantagens econômicas que muitas transportadoras não conseguem enxergar pois não possuem as mesmas ferramentas. Grandes players de comodities possuem equipes dedicadas a analisar dados e prever quando o frete pode subir ou descer, para conseguir economizar o máximo possível no momento de transportar a carga.

Porém, nem tudo são flores. Essa quantidade de informação precisa ser devidamente protegida pelo frotista. Tanto para proteger o próprio negócio, como para proteger os dados de clientes e stakeholders envolvidos na operação. A segurança cibernética é uma responsabilidade inerente a este tipo de trabalho, além também da nova Lei Geral de Proteção de Dados que obriga as empresas a proteger os dados que coleta e trabalha.

Com estas novas tecnologias, as empresas enfrentam novos desafios e vulnerabilidades, como riscos associados ao uso de IoT e telemática, ataques de ransomware, acesso não autorizado a dados sensíveis e manipulação de sistemas de gestão de frotas. Empresas e governos ao redor do mundo sofrem ataques diariamente de hackers. Um bom exemplo no setor de transportes foi a Braspress que sofreu um ataque massivo a seus servidores no 1º semestre de 2024.

Para mitigar essas ameaças, as empresas devem adotar medidas de proteção e boas práticas, como a implementação de firewalls e sistemas de detecção de intrusões (IDS), a criptografia de dados, atualizações e patches regulares, e a educação e treinamento de funcionários. A gestão de acessos também é fundamental, garantindo que apenas usuários autorizados tenham acesso a sistemas e dados críticos, além de implementar autenticação multifator (MFA) e políticas de privilégio mínimo. O monitoramento contínuo e a resposta a incidentes são essenciais para identificar atividades anômalas e responder rapidamente a qualquer ataque cibernético. Finalmente, auditorias regulares de segurança cibernética ajudam a garantir que as políticas e medidas de segurança estejam em conformidade com as melhores práticas e normas de mercado.

O combo “Big Data, análise preditiva e medidas de segurança cibernética” no transporte rodoviário de cargas no Brasil não só otimiza a eficiência e reduz custos, mas também protege as operações contra ameaças emergentes. À medida que o setor continua a adotar novas tecnologias, essas ferramentas se tornarão ainda mais importantes para garantir a competitividade e a sustentabilidade das empresas no mercado. O futuro do transporte rodoviário de cargas no Brasil depende da capacidade das empresas de integrar essas tecnologias em suas operações diárias, respondendo de forma proativa às demandas e desafios do mercado.

Referencia

LEAL, Adriano Galindo; DOS SANTOS, Alessandro Santiago. TENDÊNCIAS E        CAMINHOS       DAS                  PESQUISAS                EM    SISTEMAS    INTELIGENTES    DE

TRANSPORTE. 9º Congresso Brasileiro. 2015

ILIASHENKO,    Oksana;     ILIASHENKO,    Victoria;     LUKYANCHENKO,

Ekaterina. Big data in transport modelling and planning. Transportation Research Procedia, v. 54, p. 900-908, 2021.

HIROKI, Stella Marina Yurí. Mobilidade, participação e dados: o caso da aplicação do Waze for Cities Data na cidade de Joinville (SC). URBE. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 13, p. e20200030, 2021.

Transformação do setor de transporte: O impacto do Blockchain e contratos inteligentes.

A tecnologia quanto mais os anos passam, mais ela se desenvolve, e no mundo da logística não seria diferente, duas dessas inovações são a do blockchain e os contratos inteligentes.

A blockchain nada mais é que uma tecnologia de registro distribuído que cria um livro-razão digital e imutável, que desempenha um papel crucial em várias áreas, com o objetivo de garantir a segurança, a transparência e a integridade dos dados.

Auxilia com a rastreabilidade da carga pois ajuda o rastreamento acontecer em tempo real podendo registrar cada etapa do movimento da carga, da origem ao destino, atualizando o status da carga em tempo real, reduzindo o risco de perda ou roubo e com a verificação da autenticidade dos documentos se estão todos em ordem, prevenindo fraudes e falsificação.

Com a blockchain também pode armazenar dados sobre o desempenho e a manutenção dos veículos criando um histórico confiável e facilitando para as empresas o preventivo dos veículos e um controle maior sobre a frota, além de ser possível integrar todos os participantes de uma cadeia de suprimentos em uma única plataforma digital. Facilitando a coordenação entre transportadoras, agentes de carga e armazéns, proporcionando um melhor controle e uma transparência melhor, simplificando em casos de auditoria e verificação de conformidades.

Com essa facilidade dentro da cadeia de suprimentos, permite realizar transações diretas, eliminando a necessidade de terceiros e automaticamente reduzindo drasticamente os custos. Por todas as informações no blockchain são criptografadas fornece uma segurança maior, reduzindo ataques cibernéticos e protegendo os dados como de clientes, detalhes de pagamentos e registros de transporte, evitando fraudes e vazamentos.

Já os contratos inteligentes são programas no computador que executam automaticamente termos de um contrato quando condições predefinidas são atendidas, eles são armazenados e executados em uma blockchain.

Primeiro ocorre a codificação em que todos os termos são codificados em um software, assim que tudo estiver predefinido, o contrato é executado, sendo imutável e transparente, pois fica registrado na blockchain, garantindo com que as partes cumpram os termos acordados.

Assim, ocorre uma automação de processos, podendo até automatizar pagamentos a transportadoras quando as condições estiverem acordadas e cumpridas, acelerando o processo. Eles também podem gerenciar a alocação de cargas e programação com base nas condições definidas, por exemplo conferindo a disponibilidade dos veículos, tornando o processo muito mais eficiente e reduzindo os custos operacionais.

Os contratos inteligentes também ajudam a reduzir a burocracia e os prazos de entrega, melhorando a logística. Lembrando que todo o histórico vai ficar registrado e pode ser consultado a qualquer momento, isso torna a comunicação entre o contratante e o contratado muito melhor.

Após todo o exposto podemos observar que a blockchain e os contratos inteligentes trazem uma mudança significativa para o setor de transporte, aumentando a eficiência, reduzindo custos e aumentando a segurança das operações. Pois a blockchain oferece a infraestrutura necessária para que os contratos inteligentes possam se desenvolver, garantindo a segurança, a imutabilidade e a transparência no processo. Enquanto a blockchain matem um registro assertivo das transações, os contratos inteligentes garantem que as condições sejam cumpridas.

Podendo assim, criar um ambiente mais confiável trazendo eficiência, segurança e inovação para o mundo do transporte.

Cibersegurança e o transporte

A segurança cibernética tem sido um tema cada vez mais crítico para todos os setores, e o transporte não iria estar imune, na realidade se tornou uma prioridade. A tecnologia está avançando cada vez mais e aumentando nossas conexões, assim causando uma abertura a ataques e ameaças cibernéticas, que podem comprometer os dados e a segurança dos sistemas.

A tecnologia trouxe vários avanços positivos ao setor, como por exemplo os sistemas de gerenciamento de frota, automação de processos, monitoramento em tempo real e otimização das operações, entretanto, o avanço da tecnologia também trouxe vários desafios ao setor, principalmente quando falamos de segurança cibernética.

Os ataques cibernéticos podem atingir a integridade do negócio e a confidencialidade, por lidar com muitos dados sensíveis e informações confidenciais. O setor agora precisa estar preparado para lidar contra ataques cibernéticos, para garantir sua segurança e estabilidade, pois os ataques aumentaram muito com toda essa conectividade que temos agora.

Um desafio grande é em caso de acessos não autorizados aos sistemas, principalmente quando falamos no gerenciamento de frota, pois pode manipular a rota ou até mesmo dados do veículo, e isso pode atrapalhar toda uma operação ou até mesmo causando um desvio de rota para que ocorra um roubo do veículo em si ou da carga.

Já no caso de veículos autônomos, sabemos que o problema é maior, pois eles estão suscetíveis a ataques diretos, podendo comprometer seu funcionamento e segurança.

Somos muito dependentes também de terceiros para implementação de melhorias na tecnologia interna das empresas, e isso é suscetível a uma brecha de vazamento de informações e dados sensíveis. A colaboração com fornecedores tecnológicos aumenta a vulnerabilidade externa, principalmente se eles não possuírem uma boa proteção de dados e todas as medidas de segurança cabíveis.

Existem algumas soluções que podemos implementar para tornar esse ambiente de nuvem mais seguro, como usar firewalls e sistemas de detecção de intrusões para não permitir que ocorras acessos de pessoas não autorizadas. Outra maneira de se proteger e utilizar de criptografias para transmitir dados e conseguir garantir a confidencialidade das informações.

Nos casos dos veículos que são conectados a rede, sempre mantes as atualizações dos softwares para garantir que corrija se estiver com algum tipo de ameaça ou invasão, e pode ser implementados mecanismos autenticados para garantir apenas usuários que são autorizados para terem acesso aos sistemas.

E muito importante também que os colaboradores estejam devidamente treinados e capacitados para receber toda essa tecnologia e não correr risco de “facilitar” algum tipo de ataque em sua rede. Investir em treinamentos é essencial, podendo executar simulações de ataques e testes para preparar os colaboradores do ambiente e corrigir alguma vulnerabilidade que pode existir dentro da empresa.

O monitoramento contínuo é de extrema importância, para conseguir detectar atividades suspeitas dentro do ambiente e ter uma resposta rápida para que não ocorra nenhum incidente de segurança. Seguir padrões de segurança também é essencial, garantindo que as práticas estejam alinhadas com as melhores existentes e com seus requisitos legais, como previsto na adoção de regulamentações como o GDPR (Regulamento Geral de segurança cibernética), pois a conformidade regulatória exige que as empresas de transporte adotem as medidas adequadas para proteger os dados e a privacidade dos usuários.

A segurança cibernética é um desafio complexo, exige uma abordagem que englobe a tecnologia, processos e pessoas além de ser um recurso caro, e não tão acessível. Garantir a segurança cibernética no transporte é um processo contínuo que demanda atenção constante, pois com o aumento da digitalização e da conectividade no setor, novas ameaças surgem e a vulnerabilidade também é maior, e é crucial adotar medidas protetivas aos sistemas e dados presentes nas corporações, investir em treinamentos e sempre estar atualizado com as últimas gerações de tecnologias e atualizações de sistemas, pois essas praticas

podem ajudar a proteger a integridade e eficiência, e isso são passos fundamentais para garantir um transporte mais seguro.

INCT-FR | Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga Fracionada – Operação Rodoviária | Outubro/24

INCT-FR | Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga Fracionada – Operação Rodoviária | Outubro/24

INCT-FR mede a evolução de todos os custos da carga fracionada na operação rodoviária, sendo assim incluindo-se transferência, custos de administração e de terminais (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Nesses custos não estão contemplados impostospedágios e margem de lucro.

Tenha na íntegra o simulador e histórico do índice, abaixo:

INCT-FR | Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga Fracionada – Operação Rodoviária | Outubro/24

INCTF-OU | Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga Fracionada – Operações Urbanas – Outubro/24

INCTF-OU mede a evolução de todos os custos da carga fracionada na operação urbana, incluindo coleta, distribuição, custos de administração e de terminais (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Nesses custos não estão contemplados impostospedágios e margem de lucro.

Tenha na íntegra o simulador e histórico do índice, abaixo:

Relatório Mensal do Índice Nacional de Custos do Transporte – (INCTF E INCTL) | Outubro/24

Relatório Mensal do Índice Nacional de Custos do Transporte – (INCTF E INCTL) | Outubro/24

O DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística é responsável por estudos técnicos, voltados à apuração de custos de transporte RODOVIáRIO de cargas e logística, estatística do setor, estudos macroeconômicos e formação de índices de custos referenciais que medem a inflação do setor, dentre eles os dois com mais destaque são o INCTF – Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Fracionada e o Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Lotação, o INCTL.

O INCTF e INCTL têm como objetivo principal medir a evolução dos custos operacionais de transporte RODOVIáRIO de cargas e são índices do setor de transporte com grande repercussão e credibilidade, publicado no site da NTC e por todas as entidades que representam o transporte (Sindicatos e Federações), bem como em outros meios de comunicação. Eles servem ainda como instrumento de atualização de contratos públicos e privados no mercado de frete.

INFORMEFechamento do Acordo de Convenção Coletiva dos trabalhadores em transporte RODOVIáRIO de carga – São Paulo, base do SETCESP em maio/24, acordaram índice de 6,00% (seis por cento) para o reajuste dos salários de motoristas e outras categorias profissionais.

INCT-F DECOPE/NTC DE OUTUBRO/23 A OUTUBRO/24

A NTC&LOGÍSTICA comunica aos associados que a variação média do INCTF[1] DECOPE/NTC) foi de 0,59% no mês de setembro e acumula nos últimos doze meses 3,86% (três virgula oitenta e seis por cento), entre novembro de 2023 e outubro de 2024 (outubro de 2024*/- sobre outubro de 2023 ou ainda, nos últimos doze meses).

O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, coleta e distribuição, custos administração e de terminais. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.

INCTL – DECOPE/NTC DE OUTUBRO/23 A OUTUBRO/24

O INCTL[2] reflete a variação dos custos do transporte de cargas fechadas ou lotações, ou seja, ele mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo a transferência, a administração (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Ele, assim como o INCTF, também não contempla impostos e margem de lucro na sua apuração.

A sua variação média foi de 4,93% (quatro vírgula noventa e três por cento) de novembro de 2023 a outubro de 2024 (outubro de 2024 sobre outubro de 2023, ou ainda nos últimos doze meses) e no mês variando 0,61%.

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS COMBÚSTÍVEIS

O preço por litro do óleo diesel S-10, teve uma variação de 0,17% no mês de outubro/24, quando comparado com o mês anterior, sendo comercializado a R$ 6,020 p/litro. No período de 12 meses (out-24 contra out-24), a variação acumulada é de (3,68%), resultado, principalmente ditado pela nova regra da Petrobrás.

O aditivo Arla 32, utilizado para reduzir as emissões de poluentes não registrou variação no mês. Desde março/12 até hoje, o aditivo já acumulou queda de (23,97%).

O óleo diesel comum, ainda consumido pela frota brasileira, teve variação negativa acumulada em (2,94%) nos 12 meses. No mês de outubro o óleo foi comercializado a R$ 5,950 p/litro, contra R$ 6,130 p/litro no mesmo período do ano anterior, já o período mensal registrou variação de 0,34%.

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS DEMAIS INSUMOS NA FRACIONADA

No mês, o veículo de transferência registrou um acréscimo de 1,90% e o veículo distribuição urbana uma ligeira variação de 2,51%, já os implementos de transferência e de distribuição não registrou variação.

O veículo de transferência Atego 2429 6×2 EURO 6, foi substituído por Atego 2433 6×2 2p EURO 6 em novembro/23, e do mesmo modo o veículo de distribuição Accelo 815 2p EURO 5, foi substituído por Accelo 817 2p EURO 6.

Considerando o período de 12 meses, os insumos que contribuíram para a variação do INCTF na operação de transferência foram: veículo 2,20%, carroceria baú 0,00%, pneu – 275/80 R 22,5 com variação de (1,48%), recapagem (3,21%), lavagem com 6,45%, salário do motorista 6,00% e seguro do casco 2,06%.

Na operação de coleta e distribuição, os insumos que tiveram variação foram: veículo com variação de 4,41%, carroceria ¾ baú de alumínio com variação de 0,00%, pneu 215/75 – R 17,5 com 5,91%, recapagem com 0,85%, lavagem com 6,45%, seguros do casco e contra terceiros com 4,14%, salário de motorista 6,00% e salário de ajudante 6,00%.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

As despesas administrativas de uma forma geral registraram em outubro variação 0,10% de 2024, quando comparada com as despesas do mês anterior. Já as despesas administrativas, exceto os salários, variaram 0,31%.

Nos 12 meses, as despesas administrativas vêm registrando alta de 5,02%, agravado principalmente, pelo reajuste do IPTU para 2024. A evolução acumulada das despesas administrativas, exceto salários, foi de 2,90%.

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS PRINCIPAIS INSUMOS NA LOTAÇÃO

Considerando a variação mensal, as despesas administrativas registraram variação de 0,19%, despesas administrativas (exceto salários) 0,27%, cavalo mecânico[3] 1,55%, pneus (4,09%).

ANÁLISE DE 12 MESES

Nos 12 meses (out/24 contra out/23), o cavalo mecânico teve variação de 14,92%, semirreboque 0,00%, seguros 12,80%, DAT – 3,55%, recapagem com 0,58%, lavagem 6,45%, rodoar 4,32% e 1,17% pneus – 295/80 R22.

INCT-FR, INCT-FOU INCVT e INCT-FRIG

A evolução completa do INCTF, do INCTL e dos demais índices (INCTFR, INCTFOU, INCVT – Índice Nacional do Custo Variável do Transporte e INCTFRIG Índice Nacional do Custo do Transporte Frigorífico), assim como dos insumos do transporte encontra-se à disposição dos filiados da NTC&LOGÍSTICA na área restrita aos associados do site www.portalntc.org.br. Para acessar esta área, clique no canal Técnico e Econômico. Em seguida, clique “Downloads”.

O Departamento Técnico e Econômico da NTC&LOGÍSTICA (DECOPE) coloca-se à disposição das empresas e entidades associadas para prestar qualquer informação complementar pelo telefone (0xx11) 2632-1526/1536 ou pelo e-mail economia@ntc.org.br.

São Paulo, 31 de outubro de 2024.

DECOPE/NTC&LOGÍSTICA


[1] É livre a reprodução total ou parcial desta nota em qualquer meio de comunicação, desde que não sejam omitidos ou alterados aspectos essenciais à compreensão da mesma e desde que seja citada a fonte como segue: DECOPE/NTC&LOGÍSTICA – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas/Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.

[2] Este custo inclui custo peso, GRIS, custo valor para mercadorias de baixo valor (R$ 6.003,78TON.) e PIS/COFINS. Não inclui taxa de lucro e pedágios. Franquia de 6 horas para carga e descarga. Acima disso, o custo adicional é de R$ 229,51 p/hora útil parada, ou R$ 9,18 por tonelada por hora útil.

[3] Cavalo mecânico G-410 A 4×2 2p (Euro 5) foi substituído por G-420 A 4×2 2p (Euro 6) em junho/23.