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Ônibus rodoviários ganham aumento de peso

Ônibus rodoviários ganham aumento de peso

A partir de 23 de setembro de 2014, os ônibus rodoviários que atendam à norma Euro V ganharam uma tonelada por eixo a mais no limite de carga, determina a Resolução CONTRAN 502/2014. Este acréscimo será aplicado também ao peso bruto total e ao peso bruto total combinado dos veículos.

A decisão atende parcialmente a pleito da ANFAVEA e da FABUS. O setor de ônibus já vinha às voltas com demandas importantes, que contribuíam para o aumento de pesos. 

Uma delas é a Resolução CONTRAN 316/2009, que cria novos requisitos de segurança ativa e passiva para os ônibus. Outra é a lei da acessibilidade que estabelece requisitos e norma específicos, que também aumentam os pesos dos veículos.

Neste contexto, a entrada em vigor da norma Euro V, em janeiro de 2012, exigindo a incorporação de novos sistemas de pós-tratamento de gases e tanque para ureia líquida foi a gota d'agua.

Pesagem de biodiesel tem tolerância de 7,5%

Pesagem de biodiesel tem tolerância de 7,5%

A partir de 23 de setembro de 2014, a aferição do peso bruto total (PBT) e do peso bruto total combinado (PBTC) dos veículos que transportam biodiesel (B-100) tem tolerância de 7,5%, tanto na pesagem por balança, quanto na verificação por meio de Nota Fiscal.

A medida foi determinada pelo CONTRAN por meio da Resolução 503/2014 e tem como finalidade resolver o problema dos excessos de peso provocados pela movimentação de biodiesel nos mesmos tanques que transportam diesel.               

Custos de transferência deverão subir devido ao aumento do pedágio da Dutra

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Rentabilidade do Setor

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Neste cenário promissor, seria de se esperar que o setor desfrutasse de excelente rentabilidade , boa produtividade e baixo endividamento. A triste realidade, no entanto, é que o TRC padece do mal crônico da baixa lucratividade, pequena produtividade e alto endividamento, o que coloca a atividade no rol das mais arriscadas e de menor remuneração no país.  Por isso mesmo, pesquisa de 2013, realizada pelo Instituto Bonilha, mostrou que cerca de 70% dos entrevistados não gostariam de ser um empreendedor neste segmento.

Para constatar o fraco desempenho financeiro do setor, tomou-se como amostra as cinquenta maiores transportadoras listadas pelo anuário Maiores e Melhores de 2013 da OTM Editora.  Esta amostra pode ser considerada otimista, pois, além de incluir apenas as empresas supostamente mais bem organizadas e administradas do país, relaciona somente aquelas que tiveram a coragem de enviar voluntariamente seus balanços para o anuário.

Tolerância por eixo sobe para 10%

Publicada em 5 de junho de 2014, a Resolução CONTRAN no 489, elevou para 10% a tolerância por eixo, quando o peso dos caminhões e ônibus for aferido por balança e quando o excesso de peso bruto não ultrapassar o limite legal de 5%. Quando este valor for superado, a tolerância permanece em 7,5%.

Outra novidade é que a tolerância de 12,5% passou a ser aplicada também sobre os limites de peso por eixo indicado pelo fabricante ou importador. Antes, considerava-se apenas o limite legal estabelecido pelo CONTRAN. Agora, vale o que for menor entre os dois.

A tolerância para o peso bruto total permanece em 5% e foi estendida à Capacidade Máxima de Tração (CMT).

Aumentos do diesel, eterno pesadelo.

Aumentos do diesel, eterno pesadelo.

As empresas, para competirem nesse mercado, têm que gerenciar com cuidado os seus custos, para evitar que ele extrapole o preço. Portanto, no caso do transporte de cargas, tem que existir sim, preocupação com os aumentos dos preços dos insumos, principalmente, combustíveis, que tem uma representatividade aproximada de 35% dos custos totais numa operação de longa distância.
 
O segredo a competitividade hoje, numa economia estabilizada é, primeiro gerenciar custos de produção e depois buscar incessantemente a produtividade.
 
De todos os insumos que compõem os custos de transporte rodoviário, sem dúvida o combustível é o mais significativo.