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NTC&Logística 60 anos

Data Leak – “Lago de Dados”

O termo data lake, “lago de Dados”, foi criado por James Dixon, CTO (chief technology officer) da Pentaho para nomear um grande repositório de dados brutos de fontes distintas que não passaram por nenhuma análise nem processamento. Um exemplo simplório é importar do sistema de emissão de documentos fiscais, RH e Financeiro da empresa informações distintas e em formatos diversos que estarão disponíveis para serem utilizados.

O acesso a ferramentas tecnológicas facilitou imensamente a coleta de dados. Nunca foi tão fácil coletar informações, seja por um formulário do google docs,  um app de mensagens ou um elaborado e robusto sistema.

A facilidade em coletar dados pode influenciar a captação e consequentemente na  armazenagem de dados irrelevantes, fator que com a entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) deve ser analisado pelas empresas, pois a lei que  prevê a execução de rotinas que visam garantir a proteção e segurança de dados pessoais de pessoas físicas e jurídicas qualificados como sensíveis. Na redação do texto base da LGPD há sanções em caso de descumprimento das regras ali dispostas. Sendo assim, proteger os dados é uma obrigação que requer planejamento, análise e aporte financeiro.

Por tanto mensurar o fluxo de informação é fundamental para evitar multas ou mesmo desperdício de tempo e dinheiro na coleta e armazenagem de dados. O que? De quem? Para quem? Porque? são perguntas fundamentais para direcionar seu plano de gerenciamento de dados.

Por: Eider Castro – COMJOVEM Centro Oeste Mineiro

Motorista do Futuro

Estamos prestes a uma revolução no Transporte de Cargas? Embora pareça uma realidade distante, já existem vários projetos e testes sendo feitos para criação de caminhões autônomos, controlados apenas por robôs sem a presença humana. Mas será essa a realidade do futuro? Existem muitas adequações a serem feitas para que essa tecnologia seja realidade, mas adequações que tem que ser feitas vão trazer isso tudo a médio/longo prazo. Mas a pergunta principal é, o que vai acontecer com os motoristas?

Cada vez mais os motoristas de caminhão precisam se adaptar as novas tecnologias para continuarem no mercado. Tanto o contratado, como o autônomo, hoje precisam saber operar os caminhões, muitos com comandos e tecnologias novas que exigem conhecimento do motorista, precisam estar por dentro das Leis e saberem usar as facilidades que o mundo tecnológico nos trouxe (aplicativos de conversar, sistemas integrados, etc). O mundo da informação exige a capacitação completa do motorista, como uma boa relação interpessoal, conhecimento,  uma peça chave para que o transporte rodoviário de cargas seja feito realizado por completo, da melhor forma possível.

Hoje o motorista tem tempo para se atualizar, com as informações chegando na palma da mão através de um celular, podendo realizar cursos, ler, aprender sobre o que está em alta no mercado do frete. Capacitação também influencia no valor do frete/salario a receber. Quem sai na frente bebe agua limpa.

Por: Hudson Rabelo – COMJOVEM Centro-Oeste Mineiro

O Impacto da Pandemia no Transporte Rodoviário de Cargas Fomentando Ação e Cooperação

Em 2020 fomos surpreendidos por uma crise sanitária de escala global. A pandemia da Covid-19 atingiu de maneira abrupta empresas, governos e sociedade. Do comerciante do bairro a multinacionais.
Mesmo as empresas de transporte de cargas mais atentas as oportunidades e ameaças, foram impactadas negativamente. Estudos divulgados pela NTC&Logística apresentam dados fidedignos que permitiram a análises da recessão enfrentada pelos transportadores rodoviários de cargas.
A crise instalada não se ateve a redução de demanda que consequentemente reduziu o faturamento das empresas, mais também com a necessidade de mudanças na execução de tarefas rotineiras, zelando pela saúde dos colaboradores e garantindo o cumprimento do papel social de nossa atividade de manter o abastecimento da população e contribuir para manutenção de emprego e renda, pois no Brasil 67% da produção nacional são transportados pelo modal rodoviário, fazendo jus a frase: “Se está na mão, veio de caminhão!”.
É redundante abordar o impacto negativo trazido pela pandemia da Covid-19 na economia, pois o tema é debatido com amplitude mundial, mas é necessário debater, analisar e compartilhar dados e experiências enfrentadas pelos empresários do TRC.
A pandemia demonstrou a sociedade a relevância social do serviço de transporte, destacando o setor e os profissionais do TRC como fundamentais para a sociedade, reduzindo o estigma carregado pela nossa atividade, por conta do uso de veículos pesados, rotulados injustamente como vilões.
Apesar da resiliência de nosso setor para superar as dificuldades diárias, a pandemia acelerou a adesão de culturas inovações até debatidas nas organizações anteriormente, mas pouco aplicadas, tais como: Execução do TRABALHO REMOTO, REUNIÕES online, Ead, compartilhamento de modelos de gestão, planos de ação e etc.
Você já se questionou porque há quase uma década a possibilidade de emitirmos documentos eletronicamente foi difundida e mesmo assim muitos de nós não se motivaram a reduzir custos com deslocamento de um colaborador para emitir um documento em um sistema que é hospedado em Nuvem, que gera um arquivo digital?
A pandemia reforçou a percepção da necessidade e a importância de continuarmos a investir na profissionalização da gestão das empresas do transporte rodoviário de cargas e na cooperação entre organizações do mesmo setor.
A profissionalização, vejo que impactou positivamente na capacidade dos gestores em agir em um cenário incerto, de maneira ágil e inovadora.
A cooperação entre empresas, nitidamente foi reforçada e precisamos cada vez mais seguir unidos, respeitando e protegendo a particularidades de cada organização, mas fomentando à adesão iniciativas de compartilhar ativos tangíveis e intangíveis para obtenção de resultados positivos.

Por: Eider Castro

Como a pandemia influenciou o transporte rodoviário de cargas

O mundo dos negócios sofreu um baque com a pandemia imposta pelo novo coronavírus. Ninguém estava preparado para tamanho impacto que poderia acontecer nos nossos negócios. Se reinventar, se adaptar a nova realidade virou necessidade de sobrevivência durante a pandemia para todos empresários do mundo e no setor de transporte de cargas não foi diferente.
O transporte de cargas, que de acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas, a NTC, faturou em 2019 quase 400 bilhões de reais e tem empregado em media 4 milhões de trabalhadores, foi um dos setores que apesar de sofrer um impacto muito grande por conta da pandemia, não teve os seus serviços totalmente paralisados pois é um serviço essencial para a população que não pode ser desabastecida de alimentos, combustível, entre outros. A greve dos caminhoneiros no ano de 2018 mostrou que a população brasileira depende do transporte de cargas.
Apesar de tamanha crise em que vivemos, a pandemia serviu também para acelerar processos de inovação que não estavam implantados dentro das empresas e nem preparados para o que podia acontecer. Plataformas digitais de comunicação entre o motorista e a empresa, modernização do quadro de funcionários administrativos que por conta do Home Office tiveram que se dedicar mais ao trabalho, são alguns exemplos de melhoria que a pandemia trouxe forçadamente para as empresas do ramo.
No mercado, o numero de compras online aumentou, o medo que as pessoas tinham de realizar esse tipo de pedido foi quebrado diante da necessidade e do medo de se sair nas ruas. Ponto para o transporte, que viu o volume de entregas aumentarem.
O impacto a médio e em longo prazo no setor de transportes de cargas pode ser positivos, pois acontecimentos como a pandemia tiram empresas da zona de conforto e fazem com que elas se reinventem cada vez mais. No Brasil dependemos muito do governo em relação ao desenvolvimento, mas a perspectiva é boa, com aprovação de reformas, mudanças no Código Brasileiro de Trânsito, diante do cenário tenso em que passamos durante a pandemia.

Por: Hudson Mateus Almeida Rabelo

Introdução ao Transporte de Cargas

O Transporte é essencial na economia de qualquer país, pois é o responsável pela movimentação de matérias primas e produtos. No Brasil, o transporte é o meio mais utilizado para a movimentação de cargas, devido à grande malha rodoviária, por causa da extensão do território nacional e por ter pouca disponibilidade dos outros modais de transporte (ferroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário).

O Transporte Rodoviário é muito usado por causa do seu baixo custo e pela grande disponibilidade que temos no Brasil. E também, conforme Novaes (2007), uma das principais vantagens do transporte rodoviário é levar os produtos para todas as áreas que tenham expressão econômica e necessitam desse tipo de serviço.

Comparado aos outros modais de transporte o Transporte Rodoviário de Carga tem um custo pequeno de manutenção dos veículos que transportam as cargas e se destaca pela facilidade de entrega de mercadoria ao cliente podendo chegar a quase todo território.

Reduzir os custos e ter a satisfação do cliente torna a empresa altamente competitiva, mas para se manter assim é necessário reavaliar os custos constantemente. Entende-se que a maioria dos custos no transporte rodoviário de carga é de origem variável.

Segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2000, p. 251): “O principal desafio da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço”. Cada vez mais os clientes estão exigindo serviços melhores, porém não estão dispostos a pagar mais por isso. O preço se tornou um qualificador e o nível do serviço um diferenciador, perante o mercado.

FLEURY, PAULO FERNANDO; WANKE, PETER; FIGUEIREDO, KLEBER FOSSATI

Logística empresarial. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Responsável: Hudson Mateus Almeida Rabelo

Controle de Custos

Com a globalização do mundo atual as empresas prestadoras de serviço estão cada vez mais buscando excelências em seus negócios, não apenas sendo bons prestadores de serviço ou vendedor de produtos bons, mas se organizando para ter algum diferencial na alta concorrência que o mercado traz pros dias de hoje. Desenvolver um controle de custo é essencial nessa batalha.

Para ter um controle de custo eficaz primeiro precisamos saber o que realmente é um Controle de Custos. “Controlar significa conhecer a realidade, compará-la ao que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e tomar medidas para a correção de tais desvios”. Com o conceito de Controle, temos as etapas a serem desenvolvidas para que esse controle seja eficaz. O principal item que devemos ter para fazer um controle de custos de sucesso é uma ferramenta que seja satisfatória, que tenha claramente um objetivo e que seja realmente útil para gestão de uma empresa. Deve se definir como esse controle deve ser alimentado e as pessoas envolvidas na alimentação deste controle de custos, que é de suma importância, que o sucesso de qualquer sistema de informações depende das pessoas que o alimentam e o fazem funcionar.

Treinamento de pessoal, informações simples e objetivas claras para quem irá alimentar o controle saber a importância do seu trabalho, são fatores fundamentais para o sucesso do controle de custos. O sistema deve ser implantado de forma gradativa, iniciando com formulários e informações simples, que sejam fáceis de obter. À medida que as resistências forem sendo vencidas e a utilização se tornar rotineira, evolui-se para uma próxima etapa, aumentando a complexidade das informações e, consequentemente, gerando relatórios mais completos para tomada de decisão.

Controlar os custos é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Saber de onde vem e porque ocorrem e fazer a avaliação periodicamente dos custos faz com que a empresa tenha mais comprometimento da sua receita/despesas. O controle de custos gera uma das principais informações para que a empresa não tenha prejuízo que é o quanto ela precisa faturar para começar a ter lucros. O ponto de equilíbrio financeiro é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. O custo influencia diretamente no preço do produto. Alguns autores afirmam que o custo é o principal fator para compor o preço de venda como. O custo influencia diretamente no preço do produto.

Implementar a gestão de custos em uma empresa, leva a tomadas de decisões mais acertadas e faz com que a empresa possa se basear em uma gestão estratégica de custos.

Uma gestão eficiente é diferenciada por como os dados gerados para a empresa são informados e a sua relevância diante do que se precisa saber. É preciso conhecer não só o que se ganha, mas também o que é gasto e onde é gasto.

O maior trade-off, é justamente gerenciar a relação entre custos e o nível de seus serviços. A falta de informações de custos reais afetam diretamente a tomada de decisão e assim o controle das atividades são necessários conjunto de criação de ferramentas gerenciais de controle.

Para sua empresa definir que tipo de ferramenta de Controle de Custos que será usada, Quem irá tomar as decisões deve conhecer todas as informações que serão disponibilizadas nessa ferramenta e saber quais as decisões poderão ser tomadas a partir do conteúdo disponibilizado. O grau de importância desta ferramenta também influencia na criação da mesma, se ela será apenas uma planilha de cálculo ou se a empresa terá que investir em uma implementação de um sistema/software especifico para o controle.

Sabendo o que deve ser controlado, como será controlado e quais informações estes controles irão gerar, chega a parte de analisar como usar essas informações e de qual jeito tomar decisões sobre elas. Calcular os índices de desempenho e o equilíbrio entre faturamento e custos são alguma das informações que a gestão de custos irá trazer.. Em uma análise inicial dos dados coletados, é possível visualizar onde estão os maiores custos envolvidos, além disso, é possível perceber a relação dos custos envolvidos com o faturamento da empresa. Essas análises básicas dão início ao processo de gestão de custos, que será aprimorado no decorrer do tempo, conforme a empresa adquire experiência no manuseio dos dados coletados.

Responsável: Hudson Mateus Almeida Rabelo