Resumo O projeto objetiva trazer uma análise de como a gestão de pneus na operação, pode influenciar nos custos.
Palavras-chave: gestão de pneus – custos – operação
Introdução
O segmento do Transporte RODOVIáRIO de Cargas conta com um número variado de insumos que interferem diretamente no preço final de suas operações, avaliar cada item se torna imprescindível. Aplicando uma visão preventiva, é possível minimizar custos, prolongando a vida útil dos pneus. Por exemplo ao fazer a recapagem, que pode ser feita de 2 á 3 vezes no mesmo pneu, custando 21,80% do preço de um novo.
Referencial teórico
Segundo a Abepro (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), os pneus já correspondem a 18,68% dos seus custos, ocupando a segunda colocação entre os itens que necessitam maiores investimentos. […] Se mostrando relevante a sua avaliação ao levar em conta os custos diretos na frota. (DILDA,2017)
Para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os parâmetros mercadológicos que correspondem a 80% do custo com o transporte são o preço do diesel, salário dos motoristas, o preço de pneus e valores de aquisição do veículo-trator.
DILDA, Jonas (2017) “Ter uma gestão de pneus é essencial para as empresas de transporte de carga”.
Metodologia
Esse estudo está dividido em duas frentes: a primeira a inspeção periódica que acontece regularmente para recolher os dados e a segunda é a análise dos dados obtidos na inspeção. A aplicação da inspeção periódica foi através de um aferidor digital e um aferidor de pressão.
O gerenciamento das informações tinha como base a planilha do excel com a marca de fogo (identificação do pneu), a calibragem (pressão do pneu), a altura dos sulcos (função de escoar a água, para evitar aquaplanagem) e a quilometragem percorrida, que após inseridas eram apontados em um painel visual para à tomada de decisão do que seria necessário fazer.
Resultado
O aplicativo com o acompanhamento diário, permitiu que fosse possível realizar viagens apenas com as inspeções periódicas dos pneus, reduzindo custos com paradas em borracharias, realizando as recapagens em períodos maiores, apenas no momento ideal. Assim, resultam em tomadas de decisões de compras ou recapagens mais assertivas, aumentando a vida útil do pneu com segurança e reduzindo de forma considerável os custos. 5
Conclusão
Esse artigo teve como objetivo primário a implantação da inspeção periódica e o segundo objetivo tornar o acesso às informações mais rápido e de fácil compreensão, levando assim a ter escolhas eficientes.
O artigo foi relevante, pois mostrou que é possível reduzir os custos na operação ao se ter uma gestão de informações.
Referências
Para que servem os sulcos dos pneus? Qual o número ideias de canais? UOL – AutoPapo, 2020. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2022.
DILDA, Jonas. A importância da gestão de pneus em empresas de transporte de cargas. Marilsa Dilda. Soluções de negócios, 26 dez. 2017. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.
NASCIMENTO, Luciano. A ANTT publica tabela com valores atualizados de fretes rodoviários. Agência Brasil, Brasilia, 2022. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.
Transporte rodoviário. Portogente, Rio de Janeiro. 01 jan. 2016. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.
Por:
José Haroldo Garcia Dos Santos / Julia Sales Brunhara – COMJOVEM Espírito Santo
O termo Carga Fracionada, no meio logístico, se define pelo transporte de pequenas encomendas, onde é cobrado apenas o frete referente a mercadoria embarcada. Em resumo, a utilização do veículo, não tende a ser exclusiva para o cliente A ou B, mas para todos os clientes com mercadoria no veículo, ocasionando um custo-frete de valor agregado positivo para a empresa ou organização.
Além disso, num método processual comum utilizado pelas empresas que operam no transporte RODOVIáRIO de cargas fracionadas, é possível verificar o seguinte fluxo:
Coleta de mercadoria no estado de origem
Carregamento em veículos de grande porte para redução de custos logísticos
Entrega das encomendas no estado de destino para a realização de armazenagem e distribuição.
A distribuição é realizada em veículos específicos como:
Caminhões Leves: caminhão toco, ¾, veículos VUC, para encomendas de grande porte em locais de acessos restrito ou otimização da entrega.;
Caminhões Simples: capacidade de 8,00 a 29,00 ton (ideais para realização da entrega de armazenagem, devido ao custo veicular;
Veículos de menor porte: Furgão e Caminhonete para encomendas de peso agregado, porém, em menores quantidades e acessos restritos;
Utilitário leves: com capacidade de 0,500 kg a 1,500 kg para realização de entregas expressas, emergenciais, encomendas frágeis e em áreas de difícil entrada de veículos simples e leves;
Independente dos tipos de veículos para a realização das entregas, o mercado atual, necessita cada vez mais de agilidade e rapidez. E alguns fatores como, local de entrega, área de restrição ou risco, afetam os custos e dificultam os processos e otimização das entregas.
Fonte: CNT 2019
Na Figura 04, é possível observar uma predominância entre os veículos “Caminhão Simples (8T a 29T)”, “Caminhão Trator” e o “Semi-Reboque”. Numa primeira consideração, o “Caminhão Trator” e o “Semi-Reboque” são veículos conjugados, ou seja, obrigatoriamente eles devem ser conectados para que seja efetivado o frete e possuem capacidade máxima aproximada de 32 toneladas. Numa segunda consideração, é possível concluir que a maioria da frota brasileira em 2017 tinha capacidade de transporte entre 8 e 32 toneladas. Isso remete a uma terceira consideração ligada à oferta e à demanda, em que se há a oferta mais considerável de veículos com capacidade entre 8 e 32 toneladas, significa que a demanda brasileira está baseada num modelo em que se utiliza exatamente esses tipos de veículos para o transporte rodoviário de cargas tanto no fracionado como no não fracionado (carga seca, lotação…).
Segundo anuário da CNT – Confederação Nacional do Transporte (2019), 153.168 empresas atuam no transporte RODOVIáRIO de cargas no país. Essas empresas representam 61% da movimentação de cargas entre todos os modais.Figura 01: Movimentação Anual
Fonte: Anuário CNT 2019
Ainda de acordo com as informações contidas na Figura 01, é possível perceber que o modal rodoviário detém 61% de participação na Matriz do Transporte de Cargas, ou seja, uma participação majoritária com cerca de três vezes mais TKU – Toneladas por Quilômetro Útil que o segundo colocado, o modal ferroviário. Isso significa que o Brasil é altamente dependente de sua infraestrutura rodoviária para efetivar o deslocamento de suas cargas.
Já no transporte de passageiros, o Anuário CNT 2019 traz um empate técnico entre o modal rodoviário e o aeroviário com cerca de 49,5% de participação cada.
No Espírito Santo, segundo informações obtidas junto ao TRANSCARES – Sindicato das Empresas de Transporte do Espírito Santo (2019) que possui 152 empresas associadas, onde, 40% representam o segmento de Cargas Fracionadas. Neste segmento, 60% das empresas ficam na Grande Vitória e 40% em outros municípios vizinhos.Figura 02: Panorama Econômico
Fonte: CNT 2019
Na Figura 02, a CNT – Confederação Nacional do Transporte (2019) aponta que o consumo familiar aumentou cerca de 1% após duas quedas consecutivas, sendo impulsionado, principalmente, pela diminuição da inflação e dos juros alinhados a melhores indicadores como emprego e renda.
A CNT ainda apresenta a variação da taxa SELIC, com o menor valor no período de 2010 a 2017. Quanto às transações que são objetos de negociação no Comércio Exterior,
Estes dados demonstram a potencialidade e a competitividade da Grande Vitória, uma vez que o consumo familiar vem crescendo conforme a Figura 2, não somente no Brasil, mas principalmente nas capitais e metrópoles, mesmo com a recessão, segundo Ministérios dos Transportes, Porto e Aviação Civil, 2019.
Segundo artigo da CNT (2019), o mercado do setor de transportes sofreu uma retração de 7,1% em relação ao mesmo período de março de 2018.
Em análise de mercado realizada pela CNT (2019), observou-se a separação das vendas do fracionado por segmento de indústrias e máquinas, materiais e insumos de construção civil, eletrodomésticos e alimentos. Representados da seguinte maneira:
Industrias, máquinas e equipamentos (contratos CIF)
Materiais e insumos de construção civil (fob e venda direta)
Eletrodomésticos (E-commerce)
Dentro das informações obtidas, o e-commerce pouco explorado ou explorado de forma ineficiente pelas empresas de transporte de cargas fracionadas, é o principal canal de oportunidade para novos negócios. O Setor se mostra otimista em meio as dificuldades enfrentadas, porém com receio das novas políticas econômicas-financeiras.
Sem sombras de duvidas a 4ª revolução industrial vem para tornar as pessoas mais criativas e proativas.
Porque digo isto? Simplesmente porque é necessário se reinventar o tempo todo para atuar neste novo mercado que traz a convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas.
E isto vai mudar de forma brutal o mundo como conhecemos, e talvez, ate questões éticas que muito debatemos, alias, diga-se de passagem, já esta mudando; e a uma velocidade inigualável, é uma verdadeira mudança de paradigmas; e que acredite, muitas delas ainda estão só no inicio do seu potencial, como o caso de sistemas ciberfísicos (que combinam internet das coisas e computação de nuvem). Este artigo vem exatamente para nos fazer refletir sobre isto.
Muitos dos especialistas dizem que isto trará desdobramentos significativos nos âmbitos econômico, social e político; e eu realmente acredito nisto, pois a 4ª revolução transformara a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos nos dias de hoje.
Um destes especialistas que podemos citar é Klaus Schwab, diretor executivo do Fórum Econômico Mundial e um dos principais entusiastas da quarta revolução, e ele nos diz que esta revolução não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si, mas de uma transição construída sobre a infraestrutura da revolução digital, em direção a novos sistemas, a novas formas mais rápidas e inteligentes.
Então vamos lá: para nos situarmos e entendermos melhor como se deu e o que é a quarta revolução, devemos relembrar a história e as outras revoluções industriais: a primeira marcou o ritmo da produção, deixando de ser manual e tornando-se mecanizada; já a segunda trouxe a eletricidade e assim permitiu a produção em massa; e a terceira veio com o advento da informática e da tecnologia da informação. Posto isto, vem a quarta trazendo tecnologias disruptivas, trazendo uma verdadeira inteligência artificial.
Esta inteligência artificial permite que seja realizada mais de uma atividade ao mesmo tempo, onde os softwares realizam uma correlação entre as coisas e os fatos e geram um novo aprendizado sobre o conhecimento a partir dali, recriando e reinventando a forma de se atuar em diversos setores. Com isto temos maquinas interagindo com o ser humano, e, teremos em alguns casos, maquinas no lugar dele; como veremos mais a frente.
E não precisa olhar para o terreno do vizinho para tentar entender aonde pode chegar esta quarta revolução, ou quem sabe ser mais cético e pensar que ela esta longe de você, não mesmo. Como já dito, ela chegou a toda velocidade.
No setor do transporte ela já vem acontecendo a algum tempo, é o que já podemos observar inclusive nas tecnologias existentes no setor de transporte, onde já temos sistemas embarcados nos caminhões que pensam pelo motorista, que antecipam as coisas, ou seja, sistemas que verificam as faixas das rodovias não permitindo que o motorista perca o controle e saia da pista, sistemas que aplicam frenagens bruscas quando necessário, ou mesmo que conseguem mapear todo um trecho a ser percorrido e dirigir no “piloto automático” raciocinando quando se deve trocar as marchas ou não conforme peso da carga e tipo de topografia durante o percurso, quase que inimaginável entender isto, pois o motorista apenas dirige.
E não obstante já temos em teste caminhões que dirigem sozinhos, sim, sem motoristas. É ou não é a vivencia da 4ª revolução?
Podemos ter toda uma categoria de trabalhadores extinta nos próximos anos com o advento de caminhões auto dirigíveis. Como mencionado no inicio do artigo esta revolução vem para mudar significativamente aspectos econômicos, sociais e políticos, já imaginou isto?
Como demonstrado a convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas promovem sistemas cibernéticos capazes de tomar decisões e de cooperar com o humano, como os citados acima que já estão no mercado. Ou seja, o tempo todo busca-se novas formas de transformação capazes de atingir objetivos e resultados nos negócios de forma mais produtiva e inovadora.
Sim meus amigos, a quarta revolução veio pra ficar e para literalmente transformar tudo o que conhecemos no que diz respeito a forma de interagimos uns com os outros seja na sociedade, no trabalho ou no dia-a-dia.
O cenário profissional que se desenha nas empresas, hoje em dia, é bastante interessante. Você já reparou que convivem, dentro das mesmas companhias, colaboradores de diversas gerações? Estão lá os Baby Boomers, Geração X, Geração Y e Geração Z, que interagem o tempo todo. A convivência dessas várias gerações no ambiente corporativo influencia e impacta diretamente no ambiente organizacional, interferindo na produtividade. Portanto, cabe aos líderes entender os anseios, as compatibilidades e as diferenças de cada geração, e buscar formas de gerenciar as pessoas e os conflitos, sem perder de vista as melhores práticas de gestão.
Os estudos que tratam sobre a diversidade de gerações nas empresas ainda são poucos. Infelizmente! Pois, o que o atual cenário organizacional nos mostra são insatisfações, conflitos e quedas de produtividade que estão relacionadas à diferença dos valores que cada nova geração que ingressa no mercado traz consigo.
Então, se faltam materiais teóricos, mas sobram situações práticas, cabe ao gestor estudar, analisar, ter acesso e colocar em prática as muitas ferramentas disponíveis no mercado que tornam a gestão de pessoas eficaz. Mas, atenção! Nada disso surtirá efeito se o líder não souber lidar com os respectivos valores de cada geração.
E quando falamos das ferramentas de gestão de pessoas disponíveis no mercado, estamos nos referindo, por exemplo, à Estrutura de Cargos e Salários, Avaliação de Competências, Processo Formal de Feedback e Estruturação de Plano de Desenvolvimento, Avaliação de Desempenho (Metas), Acompanhamento do RH, Elaboração de Planejamento Estratégico de RH, e Treinamento e Desenvolvimento das Lideranças.
Embora estejamos retratando, aqui, as muitas gerações que estão dividindo espaço no ambiente corporativo, existe uma, a Geração Z, cujas características demandam atenção especial por parte das empresas, já que esses jovens profissionais nasceram sob o advento da internet e do boom tecnológico e, assim, são amigos íntimos das maravilhas da pós-modernidade.
Apesar da modernização tecnológica do negócio não ser uma ação de responsabilidade direta da área de gestão de pessoas, estudos sugerem que o RH exponha para a alta gerência a necessidade de tornar a empresa sempre atrativa para as novas gerações, por meio da inserção de novas tecnologias e inovações, para que exista a manutenção e renovação de talentos, inclusive e sobretudo da Geração Z, de forma que se mantenha o alto desempenho e a melhoraria contínua da qualidade dos serviços prestados.
É óbvio que o compartilhamento de conhecimento não deve acontecer apenas por meios digitais. Aí, então, entra a necessidade de investimento na experiência adquirida por meio do relacionamento com os profissionais de outras gerações. Para isto, um coaching pode contribuir.
Outra boa sugestão para atingir em cheio esse público e que ainda é pouco utilizada trata-se do rodízio de tarefas (Job Rotation). Entendemos que ele precisa ser incrementado, especialmente para as novas gerações, pois é um processo no qual os jovens são estimulados a se colocar no lugar do outro, o que permite reduzir o comportamento egocentrado tão comum nos jovens e perceber a relação de interdependência entre as áreas e pessoas.
No contexto organizacional, os gestores já conhecem as diferenças comportamentais existentes entre os Baby Boomers e Gerações X, Y e Z, e buscam extrair de seus times um alto desempenho nas suas atividades. No entanto, é preciso mais! Mais estudos, informações, conhecimento e divulgação. Nossas empresas e nossas equipes clamam por isso.
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