por comjovem | out 1, 2022 | Artigos, Núcleo Porto Alegre
No final dos anos 80 surgia o conceito do mundo VUCA, no começo, a metodologia era utilizada pelo exército americano e significava um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, depois, diversas empresas passaram a adotar o termo para orientar a tomada de decisão em meio as mudanças rápidas e aceleradas pela tecnologia. Mas o mundo VUCA existe há anos, pode não funcionar na nova era em que vivemos, por isso um novo conceito ganhou espaço: O Mundo BANI, que é uma nova forma de caracterizar o mundo como: frágil, ansioso, não-linear e incompreensível.
O mundo BANI exigirá que os negócios sejam cada vez mais adaptativos e estratégicos, por isso o título deste artigo nos convida a pensarmos como uma STARTUP e explorarmos mais as metodologias ágeis em nossa cultura organizacional, isso se faz necessário para aprendermos com esses novos modelos de negócio a gerar reposta rápidas, com valor para nossos clientes e assim mantermos a diferenciação, lembre-se, se você for diferente, vai se destacar. Mas afinal como é pensar como uma startup e o que são as metodologias ágeis?
De uma forma bem objetiva o penso de uma STARTUP resumisse em pensar simples e agir rápido. Nesse modelo de negócio perseguisse um propósito claro procurando ideias em todas as partes para testá-las com as metodologias ágeis, eliminando os passos desnecessários. E o que são essas metodologias e como aplicar nas empresas de logística?
Quando pensamos em sermos ágeis estamos imputando em nossa cultura um estado de prontidão, com reações rápidas as mudanças e uma incrível capacidade de adaptação. A metodologia ágil nada mais é que um conjunto de princípios e ferramentas que nasceu a partir do manifesto de 2001. Nele, nomes de destaque no segmento de TI propõem uma nova abordagem para o desenvolvimento de softwares, mais prática e menos burocrática, focada em gerar valor para o cliente e sempre aberto a adaptações e mudanças.
Essa nova modelagem ganhou uma abrangência muito além da área de TI, exatamente por ser uma forma de acelerar entregas de um determinado projeto, seja de novos produtos e serviços ou para manter a qualidade e a diferenciação continua nos negócios. Ela consiste em um fracionamento de entregas para clientes finais em um ciclo menor de tempo. Com isso, problemas eventuais podem ser corrigidos mais rapidamente e os planejamentos serem revistos com agilidade e serem adaptados ao momento.
As metodologias mais utilizadas no mercado são: Canvas, Scrum, Kanban, Design Thinking, Canvas, eXtreme Programming (XP), Lean, Dynamic Systems Development Methology (DSDM), Feature Driver Development, Adaptative Software Development (ASD), Scale Agile Framework (SAFe).
Mas neste artigo destacarei as metodologias que identifiquei serem as mais simples e rápidas de serem incorporadas nas rotinas de nossas empresas, indo desde o planejamento do modelo de negócio a execução de projetos de melhoria contínua e de apoio a ideação de novas frentes.
1. Canvas – é uma solução bastante eficiente que ajuda a empresa a visualizar melhor as questões estratégicas do negócio. Ela tem o objetivo de estruturar um modelo inovador de plano de negócios, trazendo praticidade e principalmente dinamicidade na análise das organizações, inicie com ela e terás insights valiosos sobre seu modelo.
2. SCRUM – propõe que um projeto seja dividido em diversos (pequenos) ciclos de atividades, com reuniões frequentes para que a equipe possa alinhar o que vem fazendo e pensar formas de melhorar o processo com agilidade, no entanto ele por si só não é uma metodologia ágil e sim um framework (ou uma ferramenta) que é usada para implementar o desenvolvimento Àgil.
3. KANBAN – o método Kanban é um sistema de gestão incremental que tem uma série de princípios para melhorar os processos, o KANBAN é um cartão que representa as atividades, que busca conduzir cada tarefa por um fluxo pretendido de trabalho, minha sugestão é construí-lo na ferramenta Trello, disponível gratuitamente, onde conseguimos desenhar os quadros da metodologia, como exemplo: A Fazer, Em andamento e Feito, e o time todo poderá contribuir e trabalhar de forma cooperada e organizada de forma online de onde estiver.
4. Lean Logistic – o Lean está relacionado a trazer resultados expressivos através da criação de processos logísticos adequados aos clientes, principalmente evitando desperdícios. Com intuito de trabalhar com operações enxutas e mais eficientes, a logística lean visa otimizar constantemente os processos rotineiros de supply chain por meio de redução de custos.
5. Design Thinking – é uma nova abordagem voltada para redirecionar o pensamento das empresas e seu desenvolvimento de soluções. Nela, o foco são as pessoas e o objetivo é a inovação. O resultado esperado? Uma solução criativa e eficiente.
Para empresas de logística, o uso de painéis de tarefas, como os do Kanban, a troca próxima dentro da equipe e o feedback do cliente são especialmente importantes. Do mesmo modo, a capacidade de resposta às mudanças de prioridades e demandas, a aceleração da entrega e uma coordenação mais intensa entre os departamentos de TI e de negócios tornam os processos do supply chain mais efetivos, sendo algumas das vantagens:
• Visualizar o trabalho que está sendo executado e, assim, identificar facilmente cada etapa do ciclo;
• Medir o lead time entre os processos, ou seja, o tempo que leva para concluir cada fase;
• Criar serviços e valor para a jornada dos clientes.
Agora que você entendeu melhor o que é a metodologia ágil na logística dos negócios e os tipos que podem ser encontrados no mercado e suas principais vantagens, não espere mais para pesquisar sobre a melhor ferramenta de acordo com as demandas, necessidades e características do seu negócio, com o intuito de aperfeiçoar o trabalho executado e, dessa forma, garantir a competitividade e sucesso, como já dizem as STARTUPS: Seja o pioneiro ou seja o melhor!
Por: Taís Lorenz – COMJOVEM Porto Alegre
por comjovem | set 30, 2022 | Artigos, Núcleo Porto Alegre
Atualmente, um amplo debate sobre a ESG e suas implementações nos processos diários vem tomando forma nas empresas. Por definição, o termo é um conjunto de padrões e boas práticas que visam definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e gerenciada corretamente.
A sigla se desenvolve em cima dos pilares ambientais, sociais e de governança, que são utilizados como critérios para compreender se uma empresa possui sustentabilidade empresarial, ampliando a perspectiva de análise do negócio para além das métricas financeiras. Em resumo, a ESG mensura se a companhia é uma opção viável de investimentos, e se são de fato capazes de gerar impactos positivos tanto financeiramente, quanto na equipe.
Entretanto, por ser uma discussão recente, pouco se compreende sobre a aplicação dessa cultura nas empresas. De acordo com os dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os investidores brasileiros têm mais demanda por informações ambientais, sociais e de governança. Dos entrevistados pela pesquisa, 93,9% disseram ter algum tipo de conhecimento sobre a pauta social e ambiental.
A CVM deu os primeiros passos para exigir dados climáticos das empresas de capital aberto. A audiência pública resultou numa resolução que prevê mudanças em 2023, mas não é possível no momento, delimitar a padronização de informações a serem fornecidas ao mercado.
No transporte de cargas, a pauta vem evoluindo com projetos que dão grandes exemplos para implementarmos em nossas empresas. O Despoluir, uma iniciativa conjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), do Serviço Social do Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), atua na promoção da valorização humana, da sustentabilidade, comprometimento e inovação no modal RODOVIáRIO.
Nesse processo, o transportador aparece como uma grande figura disseminadora das boas práticas socioambientais, impactando positivamente o setor como um todo. Seus propósitos, visões e valores mostram o valor dessas políticas antes mesmo de nomenclaturas serem criadas.
Nas empresas do Grupo, a responsabilidade ambiental, social e de governança é uma constante. Seu impacto mostra-se imensamente produtivo na preservação ao meio ambiente, e também, ajudando a comunidade com ações sociais promovidas. Com um foco em governança, desenvolvemos nossos colaboradores com cursos, programas de saúde e segurança no trabalho, controle de jornada do motorista, entre tantas outras medidas essenciais para manter esse tipo de POLíTICA ativa.
A ESG deve ser um compromisso firmado para extrairmos o melhor em nossas companhias, com práticas que nos auxiliam enquanto empreendedores e membros da sociedade. Crescer dentro dessa temática, não mostra apenas o quanto uma empresa quer ser sustentável, mas principalmente, o quanto ela se mostra disposta a evoluir em seus processos e a frente no mercado.
Estamos trilhando este caminho, rumo a um setor ainda mais atento às novas práticas, ao mercado como um todo, e principalmente, comprometido com o bem estar e o meio ambiente.
Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre
por comjovem | set 30, 2021 | Núcleo Porto Alegre
Muito se fala que dados são o novo petróleo, afinal, em um mundo com muitos deles, tomar decisões de negócios sem consumir e usar as melhores informações eleva o risco de um fracasso. Os dados trabalhados podem produzir informações valiosas, desde que o armazenamento seja de forma organizada e haja interpretação adequada, mas será que as empresas e seu líderes estão preparados para trabalharem esse caldeirão de dados e acelerar esse processo tecnológico e analítico?
Para respondermos esta pergunta é necessário entendermos que não se trata apenas de termos líderes da área de dados e tecnologia, e sim, de líderes de qualquer área de negócios que já percebam que a tecnologia da informação pode contribuir muito para liderar essa revolução, ou seja, precisamos evoluir para um mindset e uma cultura mais aberta a consultar os dados.
É perceptível que muitas empresas, principalmente da área de tecnologia e que se utilizam do comercio eletrônico, e-commerce, já se beneficiam da tecnologia da informação para acelerar o processo de consumo reduzindo o fator, achismo, existente no processo decisório, no entanto quando estudamos as empresas com perfis mais tradicionais, como o setor de transportes, percebermos que ainda se utilizam pouco do poder destas análises.
Hoje, a informação é o dado que está inserido no contexto dos processos, mas o conhecimento só é adquirido pela capacidade de interpretação destes dados, obtendo respostas como padrões, tendências, melhorias e oportunidades. E como trabalhar esses dados?
Para fazermos parte deste contexto mundial precisamos diferenciar a cultura analítica, também conhecida como cultura de dados ou cultura Data-Driven, das ferramentas tecnológicas. A cultura está ligada à como uma organização faz as coisas, digamos que é o seu jeitão, seu DNA, onde uma empresa que possui a cultura de dados é reconhecida por ser orientada por dados, já as ferramentas, resumem-se a um conjunto de tecnologias, métricas, regras de negócio e pessoas que vão auxiliar na velocidade e na análise de um grande volume de dados.
No dia a dia dos negócios já ouvirmos muitos termos que se tornam cada vez mais populares, como: Big Data, Data Lake, Data Mining e BI, todos eles se referem ao uso de dados, mas cada um está ligado a uma maneira diferente de se fazer isso, então vamos explorar um pouco:
Big Data – se refere a trabalhar com grandes conjuntos de dados, complexos e variados.
Data Lake – está relacionado ao tipo de repositório em que os arquivos são organizados em seus formatos originais para que possam ser utilizados pela empresa junto a ferramentas de tecnologia.
Data Mining – é minerar os dados organizacionais para obter análises cada vez mais precisas.
BI – Business Intelligence – combina análise empresarial, mineração de dados, ferramenta/infraestrutura de dados e práticas para ajudar a obter respostas as perguntas da empresa e assim nortear as decisões.
Todos esses recursos, usados de maneira independente ou combinada, ajudam as empresas a serem mais assertivas, o grande desafio é criar o hábito de consultar os dados para tomar uma decisão, isso é, criar uma cultura, pois é preciso executar um determinado conjunto de ações por um longo tempo para que esteja presente no DNA.
Na frase de Willliam Thomson, tudo deve ser medido, analisado e melhorado, fica claro que estudar os dados vai contribuir para que as empresas perdurarem neste mundo cada vez mais analítico.
Com isso podemos dizer que os principais pilares para obtermos uma cultura analítica são:
- Regra de negócio – saber quais questões queremos responder, objetivo, o que iremos medir, para que iremos medir, aonde queremos chegar… isso é importante, pois não adianta iniciarmos este processo se não sabemos o que queremos responder;
- Cultura – jeitão de fazer as coisas, ambiente, engajamento, hábito de fazer algo todos os dias, governança;
- Pessoas – time com habilidades analíticas;
- Ferramentas tecnológicas – método, técnica, prática e sistemas e infraestrutura para tratar os dados;
As vantagens mais visíveis de iniciarmos esta cultura está na economia de tempo, informações com acesso instantâneo, tomada de decisões baseadas em dados, mapeamento do perfil do cliente ideal, informações em um só lugar, previsões de tendências de mercado etc.
Muitos estudiosos da área de ciência de dados acreditam que a formatação de um time ideal para análise de dados é composta por 20% de pessoas que entendam do Business, 40% por pessoas de tecnologia e 40% por matemáticos e estatísticos.
Mas não é preciso começar robusto, lembre-se quanto mais simples melhor! Então procure observar que sua organização já possui uma determinada geração de dados, aprenda com eles, entenda o volume e a variedade, procure um sistema que organize pra você estes dados e mais importante, faça a pergunta certa, mais importante do que ter a informação é saber perguntar!
START!! Lembre-se: objetivos + pessoas + sistema + informação = evolução analítica.
Por: Thais Bandeira Cardoso – COMJOVEM Porto Alegre
por comjovem | set 27, 2021 | Núcleo Porto Alegre
No último sábado, dei uma entrevista a um programa específico da rádio A Hora, onde fui indagado sobre várias questões relacionadas a qualificação em meio a pandemia e suas oportunidades on-line. Nela, pude resgatar experiências e refletir sobre o papel desse tipo de tecnologia facilitadora em minha vida pessoal e profissional.
Todos nós sabemos que a internet desde a sua origem até os dias atuais, proporcionaram alterações significativas seja aproximando trabalho, pessoas, comunicação e até mesmo direcionado a um aprendizado educacional.
Segundo uma pesquisa recente divulgada pelo jornal MG1, da TV Globo, 71% dos entrevistados pretendiam adquirir um curso, principalmente os livres e de curta duração. Outros dados mostram que 40% dos entrevistados queriam algo para desenvolvimento pessoal, 31% pretendiam se qualificar na área em que já trabalham e 25% queriam uma renda extra.
Quando iniciei minha carreira profissional, busquei aprendizado em vários modelos. Um deles era o modelo online onde pude aprender com grandes professores, empresários, consultores, que sempre compartilhavam suas experiências e modelos de gestão.
Investir em conhecimento é a melhor escolha que uma pessoa pode fazer ao longo de sua trajetória. Os benefícios são muito positivos independentemente do lugar que se busca conhecimento, e a tendência é absorver e ter resultados positivos.
O conhecimento é uma coisa que você agrega e ninguém tira de você, independentemente das circunstâncias e adversidades. Devemos sempre nos apoiar na educação, pois ela muda o mundo.
Por Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre
por comjovem | set 27, 2021 | Núcleo Porto Alegre
Quero iniciar este artigo frisando a importância da tecnologia em nos processos do segmento, além de ser um fator vital na atualidade. Falando sobre caminhões autônomos, essa técnica vem provando sua utilidade através da diminuição do número de acidentes e do aumento da eficiência de trabalho, na área de entregas e para empresas que utilizam os serviços de logística.
Apesar da previsão longínqua para o início dos testes no país, os equipamentos já estão sendo desenvolvidos e testados também nas estradas europeias. Neles, um caminhão dirigido por um motorista lidera o comboio de veículos autônomos, deixando o caminhoneiro responsável pela observação do desempenho dos caminhões e do trajeto.
Então, você me pergunta: mas Lucas, e o motorista? Onde entra nisso tudo? E eu lhes respondo: sempre haverá a necessidade da presença e experiência do caminhoneiro para o desenvolvimento do transporte, além da direção de veículos grandes nas rodovias e estradas de todos os países. Mesmo que para isso seja necessário a aquisição de novas habilidades desta nova ferramenta.
A proposta desse tipo de tecnologia é diminuir a carga de trabalho repetitivo do motorista, e não excluir o componente humano. A valorização do profissional deve vir aliada a tecnologia, e não como um componente negativo. Devemos sempre prezar pelas peças que fazem a diferença, e incluí-las nos processos de crescimento.
Ainda chegaremos lá, com motoristas, caminhões e tecnologia.
Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre
por comjovem | set 22, 2021 | Núcleo Porto Alegre
No último sábado, dei uma entrevista a um programa específico da rádio A Hora, onde fui indagado sobre várias questões relacionadas a qualificação em meio a pandemia e suas oportunidades on-line. Nela, pude resgatar experiências e refletir sobre o papel desse tipo de tecnologia facilitadora em minha vida pessoal e profissional.
Todos nós sabemos que a internet desde a sua origem até os dias atuais, proporcionaram alterações significativas seja aproximando trabalho, pessoas, comunicação e até mesmo direcionado a um aprendizado educacional.
Segundo uma pesquisa recente divulgada pelo jornal MG1, da TV Globo, 71% dos entrevistados pretendiam adquirir um curso, principalmente os livres e de curta duração. Outros dados mostram que 40% dos entrevistados queriam algo para desenvolvimento pessoal, 31% pretendiam se qualificar na área em que já trabalham e 25% queriam uma renda extra.
Quando iniciei minha carreira profissional, busquei aprendizado em vários modelos. Um deles era o modelo online onde pude aprender com grandes professores, empresários, consultores, que sempre compartilhavam suas experiências e modelos de gestão.
Investir em conhecimento é a melhor escolha que uma pessoa pode fazer ao longo de sua trajetória. Os benefícios são muito positivos independentemente do lugar que se busca conhecimento, e a tendência é absorver e ter resultados positivos.
O conhecimento é uma coisa que você agrega e ninguém tira de você, independentemente das circunstâncias e adversidades. Devemos sempre nos apoiar na educação, pois ela muda o mundo.
Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre