por comjovem | set 30, 2023 | Artigos, Núcleo São José do Rio Preto
Devido a sua riqueza natural, a matriz energética brasileira é reconhecida por sua ampla fonte de energia renovável e limpa. As fontes de energia renovável são as que se regeneram naturalmente com o tempo e não se esgotam, como exemplo temos: energia hidráulica, eólica, solar, biomassa, entre outras.
De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia (AIE) o transporte de cargas é responsável por cerca de 10% de todas as emissões globais de carbono. No Brasil com a indiscutível presença que o transporte de cargas exerce sobre a economia, as empresas do TRC estão se reinventando para amenizar os impactos ambientais causados pelo setor. Ao redor do mundo, temos exemplos de países que estão investindo em tecnologias que se adaptem a este novo cenário mundial, no Brasil, não é diferente.
No segmento do TRC temos exemplos de empresas instalando painéis solares sobre seus armazéns gerando energia limpa para sustentar suas operações. Além de placas solares em armazéns, temos outro ótimo exemplo de inovação: placas solares instaladas em caminhões gerando energia limpa para carregar as baterias, garantindo o funcionamento do veículo sem necessidade de ligar o motor em marcha lenta ou aliviando a carga dele (resultando assim em redução de CO2). Temos também empresas que por meio de projetos de geração distribuída utilizam a energia eólica para a descarbonização das demais operações, como a gestão dos armazéns, incluindo iluminação, ventilação e empilhadeiras.
Sabemos que além de projetos em armazéns e veículos o fator chave da poluição ao meio ambiente no TRC é devido a emissão de carbono pela utilização do óleo diesel dos caminhões. Ainda com base no motor a combustão, existem dois outros combustíveis parecidos com o diesel, que reduzem as emissões de CO2 entre 85% e 90%: um deles é o HVO (90% de redução), mas o mais comum para nós, brasileiros, é o biodiesel e sua redução de CO2 chega a 85%. Porém a grande promessa para o futuro do transporte brasileiro são os caminhões movidos a gás e elétricos. Os caminhões movidos a GNV (Gás Natural Veicular) podem apresentar uma redução de até 15%, mas quando o caminhão é abastecido com biometano, essa redução chega à casa dos 90%. Até o momento, temos uma a única montadora a comercializar modelos desse tipo no Brasil. Já os veículos elétricos também estão ganhando cada vez mais espaço, com promessas de diversas montadoras iniciarem a comercialização em breve no país.
Mesmo com empresas buscando a inovação e preservação do meio ambiente sabemos da enorme dificuldade que o setor privado encontra em nosso país. Os desafios são diversos. As montadoras atribuem a dificuldade de fabricar e comercializar caminhões no Brasil à falta
de investimento em infraestrutura por parte do Governo Federal. A falta de infraestrutura em nossas estradas para comportar as estações de recarregamento das baterias e o tempo que se leva, fazem com que as empresas se intimidem a iniciar o processo de mudança.
Entretanto, mesmo com todas essas dificuldades não podemos negar que estamos passando por uma transição energética necessária que envolve desenvolvimento de produtos e reestruturação de toda uma cadeia. Estamos vendo cada vez mais empresas buscando frotas menos poluentes e outras opções em seus armazéns para atingir suas metas de redução de emissões de carbono. Precisamos buscar a união do setor privado e público visando o interesse comum de preservação do meio ambiente. Nós do TRC somos elo fundamental nessa evolução e temos a força necessária para discutir e buscar soluções em busca de um país melhor e mais limpo.
Por: Jéssica Caballero Lopes – COMJOVEM São José do Rio Preto
por comjovem | set 30, 2023 | Artigos, Núcleo São José do Rio Preto
Hoje a inteligência artificial refere-se a sistemas ou máquinas que mimetizam a inteligência humana para executar tarefas e podem se aprimorar iterativamente com base nas informações que coletam e processam.
Diariamente existe uma crescente necessidade do uso de ferramentas que possibilitam uma evolução na nossa maneira de pensar e agir nos negócios.
Junto com desafios que um país da dimensão territorial do Brasil tem na logística.
Podemos utilizar a IA (inteligência artificial) na roteirização de entregas e trânsito nas grandes cidades, otimizando o percurso e tempo.
Calculado o espaço físico de cargas, cubicagem, mercadorias frágeis e todo o carregamento e acondicionamento.
Um grande exemplo de IA e automação, é utilizar o rastreamento dos veículos no cálculo do tempo para chegar na plataforma de descarga, e poder através da IA direcionar.
Qual a quantidade de volumes, tipo de carga paletizada ou batida, e qual a quantidade de colaboradores e tempo estimado para descargar completa.
Através de aplicativos o motorista pode saber e direcionar qual a plataforma está com a configuração correta para o serviço e estimativa que o veículo irá sair para outra coleta ou manutenção.
Um dos maiores desafios da AI no transporte RODOVIáRIO de cargas (TRC) é o setor de manutenção de frota, saber com maior precisão quais as peças estão em estado mais crítico de desgaste e lubrificação, através de sensores especiais e integração de fontes e informações metodológicas na web.
Outro exemplo de aplicação de AI no TRC que pode ser utilizado e o direcionamento de qual marca de pneu e modelo é melhor para região Nordeste ou para a região Sul, com o auxílio da AI direcionar se o veículo X no mês de abril trocara os pneus da Y marca e modelo para trabalha na região Centro Oeste sendo que esta região tem previsão de fortes chuvas e frio atípicos de outros anos.
Com isto gerando resultados na gestão de pessoas, diminuindo a chance de acidentes, refletindo em diminuição de custos com seguro do veículo, manutenção, custo de mão de obra, e gerando maior rentabilidade.
O maior desafio junto a IA hoje é o custo de implantação e a capacitação dos colaboradores frente a tantas novas possibilidades no TRC.
O TRC sempre foi um setor de desafios e que desbravou às rodovias de nosso país com caminhões em estradas de terra.
Um setor da economia que sempre se reinventa para seguir em frente alavancando o futuro do nosso país, não será diferente, juntando a tecnologia embarcada do presente com o resultado da Inteligência Artificial para alavancar resultados positivos na segurança e rentabilidade.
Por: Tiago Dias Alves – COMJOVEM São José do Rio Preto
por comjovem | out 1, 2022 | Artigos, Núcleo São José do Rio Preto
A evolução e as mudanças estão acontecendo cada vez mais rápidas e as empresas precisam estar preparadas para tomar decisões e reações mais rapidamente e ter melhor capacidade de adaptação.
A metodologia ágil tem se tornado cada vez mais conhecida e utilizada nas empresas de diversos setores justamente para atender um mercado em constante transformação. Esse modelo de gestão tem como objetivo acelerar os projetos e melhorar a produtividade utilizando uma forma de trabalho mais rápido, flexível e dinâmico.
As empresas com gestão baseada na metodologia ágil têm seu foco na melhoria contínua, trabalho baseado na cooperação de diferentes áreas e autonomia nas decisões para que consiga se adaptar mais rapidamente com entregas menores e frequentes para que sejam testadas e aprovadas.
O setor de transporte RODOVIáRIO de cargas (TRC) é formado principalmente por empresas familiares. Segundo a pesquisa Perfil Empresarial 2021, realizada pela CNT, 79,3% das empresas são administradas por gestão familiar.
As empresas familiares têm por característica decisões centralizadas em seus sócios e gestão tradicional com projetos baseados em mais planejamento e dependentes de aprovações, que causam maior demora nas tomadas de decisões e de realizar mudanças nas empresas.
A gestão familiar precisa se atualizar as novas práticas do mercado, porém a mudança de cultura possui resistências e precisa ser feito de forma gradativa. Por isso a implantação da metodologia ágil nas empresas tradicionais deve começar por pequenos processos secundários e se expandir para outras áreas.
A gestão ágil é uma grande oportunidade para que as empresas familiares tradicionais consigam inovar e acompanhar as mudanças do mercado com rapidez e aquelas que conseguirem implantar sairá à frente de seus concorrentes.
Por: Thiago Martineli – COMJOVEM São José do Rio Preto
por comjovem | out 1, 2022 | Artigos, Núcleo São José do Rio Preto
Nos últimos anos, a sustentabilidade vem se tornando tema importante e muito recorrente em todos os setores do mercado brasileiro, e também no setor do transporte RODOVIáRIO de cargas, e junto a isso, o ESG (Environment, Social and Governance), ou tradução para Meio Ambiente, Social e Governança, ganhou destaque, despertando o desejo por parte das empresas que apostam na conscientização ambiental e social. Esse conjunto de boas práticas visa definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e gerenciada com ética e transparência.
O transporte rodoviário tem uma grande participação na logística do Brasil, e é acompanhado por seu grande potencial de poluição e impactos na sociedade. Hoje as empresas que se preocupam com a Governança Ambiental, Social e Corporativa são mais valorizadas e respeitadas pelo mercado e pelo público em geral.
Mas quais são os principais impactos e a importância dessa conscientização para o setor do transporte rodoviário de cargas e como adotar essas práticas sustentáveis?
Em relação a questão ambiental a empresa do transporte rodoviário de cargas poderá adotar medidas simples como por exemplo a separação de lixo; coleta seletiva; a gestão e correta destinação dos resíduos; o tratamento e reuso de água na lavagem dos veículos; a diminuição do consumo de recursos como papel e energia. Também podemos pontuar a importância do controle da poluição atmosférica através de testes de opacidade nos caminhões, de realizar as manutenções preventivas da frota, do melhor aproveitamento da capacidade dos veículos, adoção de tecnologias para otimização de rotas e um melhor planejamento logístico gerando redução de viagens e quilometragem.
Outras soluções, mas que demandam um maior investimento seria a renovação e modernização da frota, adotando veículos a gás e principalmente os veículos elétricos.
Em relação a questão social a empresa deve se preocupar com todos os envolvidos na operação, desde os colaboradores, fornecedores, parceiros e até as comunidades. Se atentar às relações pessoais, ou seja, cuidar bem de seus recursos humanos, e promover a diversidade, equidade, inclusão, boas condições de trabalho, o relacionamento e respeito aos direitos humanos e trabalhistas, cumprir requisitos de saúde e segurança do trabalho e apoiar causas sociais.
Por se falar em condições de trabalho, é dever da empresa olhar para os motoristas, e se preocupar com as condições precárias que muitos enfrentam como onde param e como descansam, além de promover treinamentos e reciclagens periódicas com o objetivo de conscientização de uma direção defensiva para que consigamos reduzir os acidentes nas estradas, conscientizar também em relação ao perigo da bebida alcoólica com direção, do uso de drogas ilícitas e do combate à exploração sexual infantil e prostituição na beira de estradas.
Finalmente, a Governança afetará diretamente a saúde das empresas com o fortalecimento de princípios como a ética empresarial, políticas anticorrupção, construção de códigos de conduta formais, transparência, proteção de dados e privacidade, e outros instrumentos de controle, agindo sempre com transparência e responsabilidade para transmitir as análises e metas definidas para o cumprimento de ações ambientais e sociais.
Assim como toda mudança, é necessário um certo tempo para adaptação aos novos costumes, ou seja, as dificuldades podem surgir na forma como as empresas irão investir na adesão da prática, por isso se faz necessário uma boa equipe de modo a amenizar as dificuldades a serem encontradas durante o processo de reestruturação e implantação do ESG.
Mas os benefícios são enormes: você atinge clientes, fornecedores e seus próprios colaboradores, porém quem realmente se beneficia é a sociedade como um todo. Essas práticas trazem resultados positivos a médio e longo prazo, e reduções nos custos operacionais.
O setor do transporte de cargas tem um grande escopo e responsabilidade em promover e divulgar as práticas ambientais e sociais e hoje, quem não é sustentável já enfrenta dificuldades no mercado.
Por: Thiago Martineli – COMJOVEM São José do Rio Preto
por comjovem | dez 10, 2018 | Artigos, Núcleo São José do Rio Preto
No mundo globalizado a tecnologia vem impactando consideravelmente nas operações logísticas, gerando muitas inovações e alguns gargalos nas operações.
As operações logísticas foram otimizadas em algumas áreas como em agendamentos para descarga via internet, facilidade de transmissão de arquivos e dados por redes cada vez mais rápidas, porem há um gargalo logístico que devido a ineficiência e atrasos ligados a ERPS estes softwares que integram todos os dados e processos, também são responsáveis por atrasos e provocam gargalos nas operações, dificultam a eficiência da equipe e colocam a prova os conhecimentos de todos os colaboradores nas operações.
Muitos ERPS são feitos por profissionais que não compreendem as necessidades dos colaboradores em tornarem os processos mais eficientes e objetivos. Gerando custos e a perda, podem impactar e desmotivar os colaboradores. Os investimentos na era da “digitalização” são tratados como áreas estratégicas por todos os transportadores e operadores logístico dos diversos modais.
Por falhas nos ERPS os processos ficam altamente burocráticos, impactando em falta informações atualizadas, falhas nas operações e tomadas de decisões de maneira errada gerando despesas desnecessárias. É preciso verificar todos os processos e muitas vezes calcular o prejuízo estimado por sistemas antigos.
Assim sendo cabe a todos os gestores efetuar correções para que os ERPS possam colaborar de forma significativa nos processos de todas as áreas da logística, integrando toda a cadeia de suprimentos e produtos, gerando valores de forma positiva e que venha de encontro as necessidades dos gestores.
Responsável: Tiago Dias Alves