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NTC&Logística 60 anos

Sucessão Familiar

Participei do Family Business nos dias 3 e 4 junho 2019 em Brasília – DF. Evento do SEST SENAT tinha o objetivo de integrar as gerações e falar abertamente de sucessão de empresas familiares.

Pudemos ouvir através de José Salibi Neto que nossos concorrentes não são mais somente do mesmo segmento. Um belo exemplo é de que o Uber concorre com as indústrias automobilísticas. As novas gerações tendem ao não adquirirem passivos imobilizados com um automóvel.

Mas o ponto alto estava em falar da alternância de gerações. As empresas familiares tem o grande enfoque nas pessoas e é este seu maior diferencial. É imprescindível que a geração seguinte perpetue esta essência.

Também escutamos da Mary Nicoliello falar de governança e inovação, e reafirmando que o Diferencial é o modo que cuida da riqueza capital e humano.

Trouxe um case da empresa Ouro e Prata onde através da Luana Fleck, 3ª geração, e reiterou a necessidade de alinhamento da bagagem histórica e inovação. Devemos respeitar os tempos e estórias e olhar o longo prazo.

Mais tarde vimos John Davis, ex-Harvard, e atualmente no MIT, mostrar os 3 círculos que se convergem. São eles:

Administradores x Acionistas x família.

Qualquer mudança ocorre interação entre eles.

Comentou que empresas familiares se saem melhor em todos os aspectos quando comparada com empresas não familiares. Os melhores resultados são porque geralmente o CEO, acionista familiar, conhece o negócio e pode planejar a longo prazo, além de tomar as decisões baseadas nos reflexos sobre as pessoas.

O foco, estabilidade, tradição e melhorias constantes trazem historicamente melhores resultados nas empresas familiares. Fomos lembrados que a propriedade da empresa é maior que o direito sucessório e que temos que colocar os chapéus de administrador, acionista ou família dependendo da ocasião, sendo imprescindível não misturar os personagens.

Exemplo, o patriarca deve vestir o chapéu certo na hora certa, juntamente com os demais vestindo o mesmo chapéu.

Algumas prerrogativas para sucesso são:

 Respeito

 Paciência

 Estrutura deve ser formal (regras, princípios)

 Empresa deve ser a essência condutora

 Acordos devem ser feitos sobre a tutela de acionistas sênior

Acionistas devem ser:

 Interessados no negócio

 Privar seus ganhos em detrimento do melhor para empresa

 Estar de acordo com seus dividendos

 Não causar conflitos

Para concluir, segundo Davis, a geração sênior deve conduzir o processo de transição para a próxima geração.

Responsável: Fernando Rabello Natal

Equação Para Solucionar: Tecnologia no Transporte e Viés no Passado

O Transporte de Carga (TRC) movimenta em quantidade de produtos praticamente 61% de tudo que é transportado, segundo a Confederação Nacional de Transportes (CNT, 2017). Os produtos que são transportados no mundo em algum momento estarão sobre um caminhão, uma vez que nada chega a nossas casas através de barcos ou trens.

Assim, qualquer medida para reduzir os índices de consumo trará ganhos financeiros e aumentará a produtividade com a consequente rentabilidade do TRC. Além deste ponto de rentabilidade, que é muito importante, temos ainda a questão ambiental, pois todos os veículos são emissores de diversos gases nocivos à saúde do ser humano. Por estas razoes não podemos errar na especificação dos veículos e nunca deixar de treinar os motoristas para auxiliar na redução de emissões, e aumento da segurança nas estradas através da direção econômica.

O óleo diesel representa grande parte dos custos e sem grandes perspectivas em larga escala para substituição deste, a racionalização é de grande importância. O sistema de custos tem seu principal objetivo gerar informações sobre oportunidades de melhorias nos desempenhos das empresas, em termos do resultado econômico (BRUNI; FAMÃ, 2008).

Contudo, o fator mais elementar com efeitos sobre a economia é a maneira de dirigir. Para uma operação econômica, o veículo deve ser conduzido de uma forma previdente, evitando-se acelerações e frenagens frequentes e desnecessárias. A velocidade do veículo deve ser compatível com as condições de tráfego e as marchas devem ser selecionadas de forma criteriosa para assegurar o funcionamento do motor, sempre que possível, dentro do regime de rotação mais econômico (MERCEDES-BENZ, 2007).

Nos treinamentos de direção partimos do princípio do conhecimento adquirido pelo motorista, fica a ele o poder de decisão sobre aplicá-lo ou não de acordo com sua motivação para realização de sua tarefa. A motivação humana se refere às razões pelas quais as pessoas se comportam de certo modo. Em termos gerais, a motivação pode ser descrita pelo direcionamento e a persistência de determinada ação. Isto está relacionado com a escolha que as pessoas fazem de um particular curso de ação, e porque continuam muitas vezes por longos períodos, mesmo encontrando grandes dificuldades a fazerem as mesmas coisas (SILVA, 2004).

Assim, cabem as fábricas de veículos incorporarem, criar e desenvolver ferramentas que possam transformar os ativos imobilizados dos transportadores em softwares altamente parametrizáveis. Os caminhões precisam acima de tudo darem segurança nas rodovias para nossos motoristas e para terceiros, mas entregarem o resultado almejado, independente do operador. Embora o caminhão traga algumas ferramentas de gestão ainda somos muito dependentes dos condutores, e todo o mundo sabe o risco disto. Quem de nós nunca usou o celular ao volante para realizar uma ligação ou mesmo digitar uma mensagem? A tecnologia salvará vidas e trará excelentes resultados operacionais.

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP 12c e Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

CNT. Anuário CNT do Transporte 2017. Disponivel em: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2018/Rodoviario/1-1-/Principais-dados. Acesso em: 9 nov. 2018.

MERCEDES BENZ. Manual de operação. Campinas: Daimler Chrysler do Brasil Ltda, 2007.

SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

Responsável: Fernando Natal

Como Impulsionar a Produção Utilizando a Ferramenta PPR

Programa de Participação nos Resultados é uma ferramenta utilizada pelos empresários para incentivar os funcionários a atingir as metas de produtividade.

O conceito para Roberto Barchik Sócio-consultor da GO!BRZ Consultoria Empresarial:

O PPR é um programa que possibilita premiar os empregados a partir do atingimento ou superação de metas pré-estabelecidas e negociadas. Basicamente, utiliza valores pecuniários para remunerar o esforço das pessoas por atingir melhores resultados e assim, além da satisfação delas, eleva os níveis de resultados das empresas. Fonte: https://administradores.com.br/artigos/programa-de-participacao-nosresultados-muito-mais-que-um-beneficio-e-um-instrumento-de-gestao-paraalcance-dos-objetivos-empresariais

A modelagem simples de um Programa de PPR é o segredo de seu sucesso, pois assim poderá ser compreendido por todos os níveis hierárquicos da empresa, devendo também demonstrar transparência e ética por parte da empresa na condução do processo de implementação e manutenção desta nova .

Contudo, a fórmula eficaz é aquela capaz de aguçar o espírito de equipe entre os empregados e estimular a ajuda mútua efetiva entre eles. Além de gerar uma cobrança por melhor performance. Tudo isso com uma mecânica simples e transparente, para que possa ser facilmente assimilada por todos.

Assim, o comprometimento dos funcionários faz com que a produção tenha o desempenho planejado pela direção da empresa, visto que o incentivo geral uma sintonia entre os funcionários, pois todos querem participar do crescimento e dos objetivos da empresa.

Temos exemplos de empresas que aumentaram significativamente a sua produção como citou o Sr. Filipe Colombo, da empresa Anjo Química, que um dos primeiros incentivos foi para a produção de massas plásticas, onde teve uma surpresa, pois teve equipe de funcionários que aumentou a produção em 300% (trezentos por cento) e esse com esse resultado que passou aplicar PPR em outras áreas da empresa.

No nosso ramo de transporte, especificamente com os motoristas de viagem, podemos aplicar com alguns parâmetros:

  • Comissão por quantidade de viagens completadas;
  • Comprometimento na entrega;
  • Economia de combustível;
  • Economia de lonas de freio;
  • Economia de pneu;
  • Conservação do veículo;
  • Não ocorrência de acidentes de trânsito;
  • Não ocorrência de avarias na carga;

É visível que para cada empresa existe um parâmetro para aplicar um Programa de Participação nos Resultados, podendo ser analisado conforme a combinação de eixos do veículo, a rota traçada, tipo de mercadoria transportada.

Todavia, ao aplicar o PPR devemos observar acordo ou convenções coletivas do sindicato e leis para que não seja praticado de forma ilegal, pois pode gerar problemas futuros.

Desta forma, o plano aplicado de forma adequada e equilibrada entre a empresa e seus funcionários cria integração entre ambos e faz com que alavanque os resultados da empresa.

Responsável: Kate Machado Mendes

Tecnologia Avançada Nos Caminhões

A tecnologia tem avançado rapidamente nos caminhões, mas a falta de infraestrutura viária, de segurança para conexão de dados e cobertura de sinal ainda são os grandes desafios das empresas para que todos os sistemas estejam integrados e garantam a maior eficiência dos serviços no setor de transporte. Esses foram os pontos principais destacados pelos executivos das montadoras durante o Congresso SAE Brasil realizado em 2017. A tecnologia avançou rápido nos caminhões, mas a infraestrutura está aquém, disse Érico Araujo Fernandes, gerente sênior de vendas e marketing de serviços e soluções integradas da Mercedes-Benz do Brasil. Na maioria das cidades as vias não têm indicações de faixas e as placas de sinalizações muitas vezes estão escondidas atrás da árvore, o que dificulta a circulação de caminhões autônomos no país. Na verdade ás montadoras tem suas ferramentas de gestão de frota ou de acompanhamento umas mais modernas outras nem tanto, mas o foco é o monitoramento e a condução junto ao equipamento, mas em raríssimos casos essas ferramentas trabalham com antecipação aos problemas de mau uso ou de condução incorreta, as telemetrias informam os resultados após a leitura feita, essas por sua vez não restringem uma ação incorreta. Como mais comum, podemos citar o avanço da tecnologia nos veículos e a aceitação pelos seus clientes, na caixa de câmbio automatizada que em algumas montadoras está em sua quarta geração. O primeiro modelo automático foi criado ara trazer conforto e a quarta versão chegou para acrescentar a segurança e preservar os componentes do caminhão. Olhando para o futuro existe uma clara tendência que estamos em direção a um novo patamar e a preocupação agora não é somente pensar no hardware (caminhão), mas nas soluções de software e serviços que podem trazer benefícios aos transportadores. No futuro, assim como as montadoras terão que se adaptar e ter mais profissionais focados em softwares, as transportadoras também precisarão cada vez mais se especializar para saber utilizar as modernas. A vale, empresa brasileira de mineração, adquiriu sete caminhões gigantes controlados apenas por sistema de computador, GPS, radares e inteligência produzidos pela empresa americana especializada em veículos e maquinas da construção civil e mineração. A volto fez a primeira entrega de caminhões autônomos da marca no mundo aqui no Brasil, unidade do modelo VM autônomo foram entregues á USUCAR(usina de açúcar em Maringa-PR). Outras empresas também testam seus modelos em ambientes confinados como mineradoras na Australia(Scania), esperamos que essa tecnologia chegue logo ao mercado para podermos sanear o problema de mão de obra que tanto afeta nosso setor.

Responsável: Sandro Luis Alexandre

Associativismo

A expressão associativismo designa, por um lado à prática social da criação e gestão das associações (organizações providas de autonomia e de órgãos de gestão democrática: assembleia geral, direção, conselho fiscal) e, por outro lado, a apologia ou defesa dessa prática de associação, enquanto processo não lucrativo de livre organização de pessoas para a obtenção de finalidades comuns.

Para uma vertente mais empresarial, o associativismo empresarial pressupõe que as empresas utilizam a cooperação/colaboração para defender e potencializar o seu segmento e melhorar as suas estratégias competitivas.

O associativismo pode é e pode funcionar como uma ferramenta estratégica para o crescimento empresarial.

Os principais motivos que levam as empresas a associarem-se são:

  • Partilha de ideias e experiências para resolver problemas, com o objetivo de expansão e desenvolvimento do negócio;
  • Elaboração de pesquisas de mercado e campanhas promocionais com vista a aumentar a sua competitividade no mercado;
  • Procura de formação profissional, visando melhorias na gestão do negócio, na qualidade do trabalho e no atendimento dos clientes;
  • Partilha de custos para obtenção de maiores lucros;
  • Procura de independência e convergência de interesses.

Sob a perspectiva econômica, observa-se que a união de empresas permite-lhes obter melhores resultados, beneficiar de economias de escala, maior poder de negociação e redução de riscos. É por esta razão que os agentes econômicos procuram a cooperação para maximizarem a sua satisfação individual. É possível perceber a diversidade de benefícios que decorre do associativismo entre as empresas, sobretudo para as empresas de pequena dimensão:

  • Fortalecimento da capacidade de ação das empresas perante os mais diversos atores, através da união de esforços conjuntos;
  • Obtenção de economias de escala e ganhos relativos ao poder de mercado, nomeadamente maior poder de negociação junto de fornecedores e de clientes;
  • Criação e disponibilização de soluções coletivas, como por exemplo, serviços de garantia de crédito, prospecção de oportunidades de negócios, infraestruturas, desenvolvimento de produtos e sistemas de informação;
  • Redução de custos e riscos relativos de ações e investimentos que podem ser assumidos coletivamente. Por exemplo, diminuição dos custos de prospecção, produção, informação e inovação;
  • Acumulação de capital social pela partilha de normas e valores e pela criação de confiança entre os associados, proporcionando maior abertura para a discussão de problemas, igualdade na repartição dos resultados obtidos, partilha do poder, ajuda mútua e aprendizagem coletiva;
  • Condições mais favoráveis nas atividades de inovação, facilitando a interação e a parceria com diversas instituições nacionais e internacionais, tais como: governo, centros de tecnologia, universidades e empresas de grande dimensão.

Temos no TRC um grande exemplo de união. Trata-se do grupo G10 que está entre as cinco maiores empresas no ramo de transporte do Brasil. Sediado em Maringá (PR) é um grupo formado por cinco empresas independentes que, afim de alinharem mais qualidade e agilidade ao modal, utilizam novas tecnologias somadas à competência de sua gente, para assim fazer da logística um elo ainda mais forte para geração de receitas no País. Nascido no ano 2000, o Grupo G10 tem a missão de prosperar na vanguarda tecnológica dos sistemas de gestão e transporte de cargas, com profissionalismo, excelência nos serviços e a constante criação de sólidas parcerias comerciais. Atualmente, as empresas do grupo contam com uma sede onde estão as respectivas matrizes, dois pátios de triagem, além de unidades distribuídas pelos principais pontos de embarque no País. A estrutura humana das empresas que compõem o Grupo G10 possui um quadro de colaboradores com 730 funcionários internos, mais de 1.500 motoristas especializados, além de um banco de dados com mais de 25.000 caminhões de terceiros cadastrados. A soma das frotas de veículos conta com 1.600 caminhões entre graneleiros, baús e tanques, todos novos, com menos de quatro anos de uso, equipados com o mais alto padrão de segurança, conforto e tecnologia.

Assim, podemos concluir que as maneiras e alternativas de cooperação são as mais variadas possíveis, e trazendo a máxima de que a união faz a força. Sempre!

Responsável: Fernando Rabello Natal

Atual Política de Preços da Petrobrás

A atual começou a prevalecer em Outubro/2016, neste ano, a Petrobrás explicava que os reajustes eram embasados na equivalência do mercado internacional (volatilidade da taxa de câmbio, valores de estadias em portos, lucro e impostos/tributos), também ressaltava que os reajustes eram realizados somente uma vez ao mês. Porém durante o decorrer dos anos, na prática, estes reajustes eram realizados muitas vezes ao mês, sendo que em maio de 2018 foram feitas cinco altas consecutivas devido aos derivados no mercado internacional, variação do preço do petróleo e taxa de câmbio.

Com a política de preços instituída em 2016, a vantagem atendia somente os setores privados, produtores norte-americanos e importadores que ganhavam com isso, sendo que se torna desvantagem para os consumidores brasileiros que ficavam no prejuízo, em outras palavras, perdiam a maioria dos brasileiros que consumiam direta e indiretamente os combustíveis com preços altos, perdiam a União e os estados federados com os impactos recessivos e da arrecadação causados por preços elevados dos combustíveis.

Com esta nova adoção, anunciada em 2019, a mudança na política de preços com a minimização dos valores no mercado interno tem como potencial melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso esta redução nas refinarias seja significativa, por meio desta atual política de preços, a Petrobrás poderá recuperar o mercado entregue aos concorrentes e além de recuperar o mercado perdido, o tamanho deste tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos (vantagens).

A nota anunciada na mídia que “A Política de Preços pode variar, conforme a vontade do governo brasileiro”, torna-se uma vantagem, pois faz-nos acreditar que, futuramente, os valores praticados para os combustíveis (diesel e gasolina) passem a não acompanhar mais as variações externas. Sendo que, a desvantagem é que esta Companhia pode não dar garantias que a política de preços adotada e anunciada não venha sofrer modificações no futuro, subentendendo-se que a Petrobrás não cumprirá com esta nova política de preços, ao qual depende da vontade do governo brasileiro.

Responsável: Jhonatan Bongiolo Francisco