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Metodologias Ágeis aplicadas no transporte rodoviário de cargas

O TRC ( transporte de cargas) representa 60% das movimentações de cargas em nosso pais, um setor tão relevante para economia está em um continuo processo de mudanças, adaptação e inovação para melhorar a cada dia o nível de prestação de um serviço essencial para o Brasil.

Atentos as melhores práticas de gestão o TRC utiliza a Metodologia de Gestão Ágil em suas rotinas diárias, rotinas que vão muito além de disponibilizar um caminhão com um condutor para transportar cargas por todo nossa malha rodoviária de 1.720.909,0 km. Somos um setor que investe em tecnologia, inovação gestão e valorização humana massivamente.

O ponto de partida para a criação da Metodologia Ágil ocorreu em 2001, quando um grupo de desenvolvedores de softwares se reunirem para buscar uma forma de dar celeridade no desenvolvimento de softwares assinando o Manifesto Ágil, baseado em 4 valores e 12 princípios analisados na sequência. Com os resultados positivos obtidos pelos desenvolvedores de softwares, o Método Ágil foi aderidos por diversos setores e o TRC foi um deles.

Os 4 valores do Manifesto Ágil:

  1. “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”. Integrar a equipe possibilitando uma comunicação sem ruídos e direta. Uma ligação breve e não um e-mail. Um diálogo rápido de pé mesmo, comunicação síncrona!
  2. “Software em funcionamento mais que documentação abrangente” Entregar um serviço de qualidade e não somente uma documentação de qualidade, foco no resultado, certamente respeitando as legislações vigentes.
  3. “Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos” Não abandonar os contratos, mas estreitar o relacionamento com o cliente permitindo modificações no projeto adequando as necessidades.
  4. “Responder a mudanças mais que seguir um plano”.

Avaliar o andamento do projeto frequentemente para possibilitar mudanças com objetivo de superar expectativas e atender as necessidades dos clientes.

Os 12 princípios, foco em satisfazer o cliente com entregas contínuas. Resiliência. Entregas fracionadas do projeto com frequência. Interação entre todos os membros da equipe durante todo o projeto. Motivar as pessoas criado um ambiente de confiança na capacidade de entrega de cada indivíduo. Fomentar à comunicação clara e objetiva sem ruídos. Assegurar o fluxo de entrega do serviço. Trabalhar em sinergia com todas as áreas da empresa. Processos executados com excelência. Simplicidade. Autonomia, times auto-organizáveis. Reuniões frequentes, curtas e objetivas.

Das diversas ferramentas o Lean, Kanban, PDCA e Scrum são as mais conhecidas e aplicadas no TRC, devendo ser analisadas de forma qualitativa para aplicação em nossas empresas com objetivo de obter celeridade nos projetos nas organizações.

Por: Eider Castro – COMJOVEM Centro Oeste Mineiro

ESG

A sustentabilidade é um tema que cada vez está sendo discutida pelo mercado, tornando pauta de bate papos, reuniões e cobranças, e não sendo diferente no setor de transporte de cargas e logística, com a preocupação de como o meio ambiente é prejudicado nesse segmento.

Junto com a discussão, o ESG, que significa environmental, social and governance, ou, em português, “ambiental, social e governança”, ganhou visibilidade nas empresas, despertando cada vez mais o desejo de valorização por parte dos empresários que apostam na conscientização ambiental e na própria liderança.

O transporte de cargas que não é sustentável enfrenta dificultades no mercado, gerando responsabilidade nas empresas e dando responsabilidade a essa transformação que o mercado requer para o futuro.

Alguns itens podem ser adotados para aplicar a ESG nas empresas de logística, como: Investir em práticas de impacto social; Ensinar e incluir práticas, bem como princípios anticorrupção na empresa; Reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Por: Hudson Mateus Almeida Rabelo – COMJOVEM Centro Oeste Mineiro

ESG: Diferencial ou Sobrevivência?

O ESG é uma sigla, derivada do inglês, que significa Governança Ambiental, Social e Corporativa e surgiu no mercado financeiro como forma de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram no resultado das empresas. Trata-se de um comprometimento das empresas para que sua atuação econômica não resulte em impactos negativos ao meio-ambiente e ao bem-estar social. Elementos que compõem esse tripé de compromissos, tem por objetivo trabalhar a favor de um impacto ainda mais positivo nas ações por um futuro de sustentabilidade, inclusão e valorização das pessoas.

A sustentabilidade se tornou parte obrigatória das estratégias de crescimento das empresas. São ações que podem ser critérios de escolha para os todos os stakeholders. É utilizado como uma métrica para mensurar boas práticas nos negócios, além do desenvolvimento profissional dos funcionários.

No segmento Logístico, especialmente para o Transporte, o tópico sobre Meio Ambiente (Environmental) está diretamente relacionado com as práticas ambientais, ou seja, como a empresa está preocupada em reduzir questões como Controle e Consumo de combustível, controle de emissão de CO², gestão de resíduos, controle de produtividade, treinamentos de direção econômica com os motoristas, certificações de pautas ambientais.

Já o tópico sobre social (Social) se refere como as empresas se relacionam com seu público, seja parceiro, cliente, fornecedor e colaborador. Nesta pauta, os temas giram em torno de diversidade, inclusão, engajamento dos colaboradores, políticas de tratamento de dados, treinamentos, relações com a comunidade etc.

No tópico sobre governança (Governance), os temas tratados estão relacionados às melhores práticas de gestão corporativa, tais como conselho, transparência, auditorias fiscais, entre outros.

Ao adotar a pauta ESG a empresa tem maior credibilidade entre consumidores e investidores, todavia, a empresa deve comprometer-se na adoção de novas práticas e valores para o negócio.

No segmento logístico e de transportes percebe-se um movimento expressivo para adoção das práticas ESG inicialmente como diferenciais competitivos, entretanto no curtíssimo prazo serão consideradas obrigatórias para competitividade e sobrevivência. Deve-se realizar um estudo aprofundado para que o impacto das ações não gere prejuízos financeiros, inclusive devendo ser pauta de discussão com os clientes que exigirem adequações desta natureza, uma vez existir uma certa dificuldade para uma composição tarifária justa para ambas as empresas.

Segundo especialistas a Pandemia de COVID-19 catapultou este movimento para outro patamar, tratando o ESG como o novo normal para negócios e finanças.

O mais importante é deixar claro que este movimento pode ser realizado por qualquer perfil, tamanho e porte de empresa, claramente ações compatíveis com seu negócio e porte, porém que realmente colocarão quem seguir em outro nível de competição e sustentabilidade.

ESG não é questão de luxo é questão de sobrevivência.

Referências Bibliográficas

AMARAL, Flavio. ESG No dia a dia da Logística e Supply Chain.

TRIGUEIRO, Felipe. ESG como estratégia para logística e cadeia de suprimentos.

SOUZA, Argemiro R. Integrando ESG aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Revista – Mundo Logística – nº 90 – Ano XV / outubro 2022.

Por: Alexandre Loureiro Aliski / Amabelli Basso – COMJOVEM Curitiba

Pense como uma Startup, implemente metodologia ágil para se manter
diferente!

No final dos anos 80 surgia o conceito do mundo VUCA, no começo, a metodologia era utilizada pelo exército americano e significava um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, depois, diversas empresas passaram a adotar o termo para orientar a tomada de decisão em meio as mudanças rápidas e aceleradas pela tecnologia. Mas o mundo VUCA existe há anos, pode não funcionar na nova era em que vivemos, por isso um novo conceito ganhou espaço: O Mundo BANI, que é uma nova forma de caracterizar o mundo como: frágil, ansioso, não-linear e incompreensível.

O mundo BANI exigirá que os negócios sejam cada vez mais adaptativos e estratégicos, por isso o título deste artigo nos convida a pensarmos como uma STARTUP e explorarmos mais as metodologias ágeis em nossa cultura organizacional, isso se faz necessário para aprendermos com esses novos modelos de negócio a gerar reposta rápidas, com valor para nossos clientes e assim mantermos a diferenciação, lembre-se, se você for diferente, vai se destacar. Mas afinal como é pensar como uma startup e o que são as metodologias ágeis?

 De uma forma bem objetiva o penso de uma STARTUP resumisse em pensar simples e agir rápido. Nesse modelo de negócio perseguisse um propósito claro procurando ideias em todas as partes para testá-las com as metodologias ágeis, eliminando os passos desnecessários. E o que são essas metodologias e como aplicar nas empresas de logística?

Quando pensamos em sermos ágeis estamos imputando em nossa cultura um estado de prontidão, com reações rápidas as mudanças e uma incrível capacidade de adaptação. A metodologia ágil nada mais é que um conjunto de princípios e ferramentas que nasceu a partir do manifesto de 2001. Nele, nomes de destaque no segmento de TI propõem uma nova abordagem para o desenvolvimento de softwares, mais prática e menos burocrática, focada em gerar valor para o cliente e sempre aberto a adaptações e mudanças.

Essa nova modelagem ganhou uma abrangência muito além da área de TI, exatamente por ser uma forma de acelerar entregas de um determinado projeto, seja de novos produtos e serviços ou para manter a qualidade e a diferenciação continua nos negócios. Ela consiste em um fracionamento de entregas para clientes finais em um ciclo menor de tempo. Com isso, problemas eventuais podem ser corrigidos mais rapidamente e os planejamentos serem revistos com agilidade e serem adaptados ao momento.

As metodologias mais utilizadas no mercado são: Canvas, Scrum, Kanban, Design Thinking, Canvas, eXtreme Programming (XP), Lean, Dynamic Systems Development Methology (DSDM), Feature Driver Development, Adaptative Software Development (ASD), Scale Agile Framework (SAFe).

Mas neste artigo destacarei as metodologias que identifiquei serem as mais simples e rápidas de serem incorporadas nas rotinas de nossas empresas, indo desde o planejamento do modelo de negócio a execução de projetos de melhoria contínua e de apoio a ideação de novas frentes.

1. Canvas – é uma solução bastante eficiente que ajuda a empresa a visualizar melhor as questões estratégicas do negócio. Ela tem o objetivo de estruturar um modelo inovador de plano de negócios, trazendo praticidade e principalmente dinamicidade na análise das organizações, inicie com ela e terás insights valiosos sobre seu modelo.

2. SCRUM – propõe que um projeto seja dividido em diversos (pequenos) ciclos de atividades, com reuniões frequentes para que a equipe possa alinhar o que vem fazendo e pensar formas de melhorar o processo com agilidade, no entanto ele por si só não é uma metodologia ágil e sim um framework (ou uma ferramenta) que é usada para implementar o desenvolvimento Àgil.

3. KANBAN – o método Kanban é um sistema de gestão incremental que tem uma série de princípios para melhorar os processos, o KANBAN é um cartão que representa as atividades, que busca conduzir cada tarefa por um fluxo pretendido de trabalho, minha sugestão é construí-lo na ferramenta Trello, disponível gratuitamente, onde conseguimos desenhar os quadros da metodologia, como exemplo: A Fazer, Em andamento e Feito, e o time todo poderá contribuir e trabalhar de forma cooperada e organizada de forma online de onde estiver.

4. Lean Logistic – o Lean está relacionado a trazer resultados expressivos através da criação de processos logísticos adequados aos clientes, principalmente evitando desperdícios. Com intuito de trabalhar com operações enxutas e mais eficientes, a logística lean visa otimizar constantemente os processos rotineiros de supply chain por meio de redução de custos.

5. Design Thinking – é uma nova abordagem voltada para redirecionar o pensamento das empresas e seu desenvolvimento de soluções. Nela, o foco são as pessoas e o objetivo é a inovação. O resultado esperado? Uma solução criativa e eficiente.

Para empresas de logística, o uso de painéis de tarefas, como os do Kanban, a troca próxima dentro da equipe e o feedback do cliente são especialmente importantes. Do mesmo modo, a capacidade de resposta às mudanças de prioridades e demandas, a aceleração da entrega e uma coordenação mais intensa entre os departamentos de TI e de negócios tornam os processos do supply chain mais efetivos, sendo algumas das vantagens:

• Visualizar o trabalho que está sendo executado e, assim, identificar facilmente cada etapa do ciclo;

• Medir o lead time entre os processos, ou seja, o tempo que leva para concluir cada fase;

• Criar serviços e valor para a jornada dos clientes.

Agora que você entendeu melhor o que é a metodologia ágil na logística dos negócios e os tipos que podem ser encontrados no mercado e suas principais vantagens, não espere mais para pesquisar sobre a melhor ferramenta de acordo com as demandas, necessidades e características do seu negócio, com o intuito de aperfeiçoar o trabalho executado e, dessa forma, garantir a competitividade e sucesso, como já dizem as STARTUPS: Seja o pioneiro ou seja o melhor!

Por: Taís Lorenz – COMJOVEM Porto Alegre

Metodologias Ágeis no TRC

Algumas abordagens são muito utilizadas hoje nas empresas para viabilizar a padronização de processos para aumentar a eficiência, melhorar as operações e oferecer serviços de qualidade superior. Aplicar esses métodos resulta em entregas rápidas, flexibilidade de escopo do projeto, criação de valor de forma progressiva e de acordo com as necessidades dos clientes, entre outros benefícios. No entanto, para que a aplicação da metodologia escolhida seja funcional, é importante identificar qual é a mais adequada para os objetivos e as necessidades da organização. Além disso, os indicadores do negócio passam a ser mais precisos, o que facilita a otimização dos processos. A metodologias ágeis mais indicadas são:

· Scrum – O método Scrum é bastante confundido com a metodologia Agile, uma vez que favorece a segmentação de tarefas e a agilidade. Entretanto, é compatível com operações mais inconstantes, que tendem a mudar a qualquer instante. Nela os gestores podem aprimorar os processos da empresa, de maneira constante, e promover tomadas de decisões mais eficientes e corretas.

· Canvas – A abordagem desse método é mais voltada ao campo visual. A Canvas também opta pela divisão das tarefas em etapas, no entanto, isso é feito por meio de exibição de um painel horizontal e progressivo. Aqui, o mais importante é compreender a técnica como um caminho que propicia a disposição progressiva das tarefas, criando um fluxo que avança para as etapas seguintes, conforme as anteriores são completadas.

· Kanban – Essa abordagem é relativamente semelhante à Canvas, uma vez que também apresenta as etapas de forma visual e separada por colunas. Contudo, o Kanban dá prioridade à operação do gestor de maneira individual, apontando o que deve ser cumprido no decorrer da semana. Por isso, é um ótimo método de organização pessoal.

As empresas de transportes de cargas têm implantado essas metodologias mas pra isso a empresa precisa definir quais são seus objetivos, determinar quais são os seus valores, precisa otimizar o trabalho, desenvolver a equipe e elaborar qual a melhor estratégia para a empresa. Por fim, é essencial ter clareza sobre o papel fundamental das metodologias ágeis nas empresas, passando a efetivamente aplicá-las nos processos logísticos. Assim, a gestão garante mais presença da sua marca e competitividade no mercado.

Por: Giovanni Moreira – COMJOVEM Rio de Janeiro

ESG no TRC

ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance (que é traduzida como Ambiental, Social e Governança) foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante um evento que reuniu instituições financeiras de vários países. A proposta do conceito é definir vários critérios e ações que devem ser colocados em prática para solucionar problemas envolvendo os três tópicos. A proposta é construir mercados financeiros mais fortes e resilientes, contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, entender e compreender os impactos nos stakeholders e melhorar a confiança do mercado nas instituições financeiras.

Mas para quem o ESG é um tema tão importante? É importante para as empresas, para o planeta e para os investimentos.

Empresas do Setor de transportes tem adotado o ESG nas suas políticas. De acordo com o relatório publicado pelo Observatório do Clima, a frota de caminhões foi responsável por emitir a maior parte dos poluentes climáticos no Brasil e se espera que essas empresas estejam pensando em algo para mudar esse cenário. Além disso, ainda segundo as informações, o setor de transportes é o maior emissor dos segmentos analisados, sendo o causador de 39% do total das emissões dos setores de energia e de processos industriais, com tudo as transportadoras começaram a adotar medidas sustentáveis que não agridem o meio ambiente e, consequentemente, proporcionam melhor qualidade nos serviços e bem-estar para os colaboradores envolvidos, pesquisas mostram que 94% dos brasileiros revelam que esperam que as empresas façam algo sobre ESG e acreditam que as empresas tem obrigação de fazer algo relacionado ao tema.

Falando sobre um futuro com essas políticas de ESG, estima-se que, até 2025, os ativos financeiros em ESG devem alcançar a marca de um terço do total de US$ 140 trilhões administrados no mundo (EY-PARTHENON, 2021). Investir em ESG é algo que irá garantir a sustentabilidade da empresa a longo prazo. Esses investimentos estarão diretamente relacionados com o valor da marca, retorno financeiro, aumentos das expectativas dos investidores e principalmente a sustentabilidade da organização.

Fugindo um pouco do setor do TRC temos algumas empresas que vem se destacando nesse tema como a Natura e Unilever; e isso só é possível porque as empresas demonstram preocupação com o tema e investem nesse assunto.

Por: Bruno Gomes – COMJOVEM Rio de Janeiro