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O Motorista do Futuro

O Motorista do Futuro vai ter que ser multifunção.
Ele terá que ter a competência, inteligência, maturidade e conhecimento global da logística como um todo. Desempenhar atividades extra volante, saber, conhecer e operacionalizar o veículo de forma consciente e dinâmica. Utilizar todo o sistema de telemetria e conhecimentos legais referente a sua função, tem que estar capacitado e treinado para utilizar todas as ferramentas e mídias e tecnologias embarcadas e trocar essas informações entre clientes, embarcadores, warehouses e demais envolvidos na cadeia logística.
Ter a capacidade de tomada de decisão sobre qualquer circunstância mesmo na direção, quanto na tecnologia embarcada (ex. controle de temperatura da caixa de carga, condução econômica etc.).
Com isso, deverá haver uma sinergia e interação na cadeia de suprimentos (coleta/entrega) tem a função de se deslocar com o melhor e menor tempo possível não gerando gargalo na sua entrega ou coleta.
Estar sempre conectado com o veículo, empresa e demais meios de comunicação e meios de transmissão de dados prezando pela rapidez e otimização tecnológica e jamais ser obsoleta prezando sempre pela sua segurança, veículo, carga e comunidades.
Aliás que toda essa perspectiva de motorista do futuro já é real, hoje nossos motoristas já devem estar se adequando a esse novo perfil e devem saber usar toda essa nova tecnologia de mídias digitais, inclusive embarcadas nos novos veículos, nos novos sistemas de freios, nas câmeras internas que monitoram inclusive a fadiga deles, enfim a tecnologia embarcada nos veículos hoje em dia é infinita. Depende do produto a ser transportado, da rodovia a ser trafegada, muda a tecnologia, então se o motorista não estiver preparado para fazer a leitura, ou seja, usar todos os benefícios dessa tecnologia embarcada, nada adianta, todas as informações coletadas, são desperdiçadas.
Claro que por outro lado, toda essa tecnologia embarcada para o motorista 4.0 tem que ser com mídias e linguagens de fácil assimilação, para que se torne atrativo a utilização e a transformação dos dados em informações.
O Motorista do Futuro tem que já estar se preparando hoje, pois a tecnologia embarcada nos veículos e sinergia EDi e tantos outros que estão por vir o futuro está cada dia mais próximo.

Por: Thays Boscatto – COMJOVEM Campinas

Dados, Informação, Conhecimento e Privacidade

O início do século XXI é conhecido pela continuação da Era da Informação. Uma das principais características dessa era é a modificação no mercado, que deixa de privilegiar a indústria tradicional para valorizar a informação e a tecnologia. Vivemos um cenário de transformações digitais e tecnológicas. O mundo está evoluindo a cada instante.
Segundo Amaral (2016, p. 4), “os dados são fatos coletados e normalmente armazenados.
Informação é o dado analisado e com significado. O conhecimento é a informação interpretada, entendida e aplicada para um fim”.
Essas definições são antigas e, mesmo com o decorrer do tempo e com os avanços tecnológicos, esses conceitos ainda podem ser utilizados. O que se alterou no decorrer do tempo foi o volume de dados gerados, que cresceu exponencialmente.
Ainda de acordo com Amaral, observamos o fenômeno da “massificação dos dados”, em que há o aumento considerável dos dados nos últimos tempos. Dessa forma, também se aumentou a importância da manipulação dessas informações por meio de métodos e do uso adequado da tecnologia para o tratamento de todo conhecimento que possa ser gerado. Um smartphone de hoje tem maior capacidade que um computador existente no ano de 1985.
Temos mais de seis bilhões de pessoas com telefones celulares. Mais de 1,7 bilhões de pessoas estão usando redes sociais. Quase três milhões de e-mails enviados por segundo. Cem horas de vídeos são carregados no youtube por minuto. Atualmente, há quinhentos milhões de tweets por dia. 92% dos dados do mundo foram criados nos últimos dois anos. 2,3 trilhões de GB de dados são criados por dia, cem terabytes de dados carregados por dia no facebook.
Segundo um levantamento divulgado recentemente pelo IDC (International Data Corporation), a produção de dados dobra a cada dois anos. No ano de 2020, foram gerados 350 zetabytes de dados, equivalentes à 35 trilhões de gigabytes.
Ao considerar os números, podemos compreender melhor a avalanche de dados que são gerados e tratados no mundo moderno. Geramos dados o tempo todo em nossas redes sociais, em mensagens, e-mails, dos quais podem gerar vários outros dados e até mesmo novos conhecimentos.
Com todo esse volume de dados, os usuários e empresas tendem a se preocupar com a segurança das suas informações, sejam em aplicativos, websites, dispositivos, dentre vários outros. E para onde estão indo nossos dados? Como estão sendo utilizados? Surgem uma série de perguntas. Portanto, há um cenário que não ocorria anteriormente e que, de fato, necessita de atenção, pois estamos falando sobre a privacidade.
Estamos passando por um momento de grandes mudanças, e uma delas é a lei 13.709/18, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ela tem como objetivo estabelecer uma maior segurança da informação sobre o uso de dados pessoais e dados pessoais sensíveis. Dessa forma, a organização que realiza algum tipo de tratamento sobre esses dados deve seguir as regras e normas estabelecidas pela ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados), sendo este o órgão regulador.
Com esse avanço, a tendência é de que os titulares dos dados possuam uma maior autonomia sobre seus dados e que possam exigir uma maior transparência sobre a utilização de seus dados e de seus pessoais por parte das organizações. Muitos são os benefícios na implementação da LPGD, entre os quais: a confiabilidade na estrutura organizacional, sobretudo no ambiente de prestação de serviços, como o do transporte. Prevalecerá a
organização que perpetuará a ética, a integridade e o respeito à privacidade dos dados dos stakeholders.
Estamos apenas no início de uma longa jornada, que exige a transformação em vários âmbitos: nas esferas tecnológicas, processuais, jurídicas e culturais, dentre outras. Vamos trilhar novos caminhos, com novos desafios, mas certos de que será necessário zelar pela privacidade.

Por:

Túlio Lopes – COMJOVEM Belo Horizonte

O Motorista do Futuro

Recentemente a notícia de que a falta de motoristas profissionais no Reino Unido vem causando vários problemas de desabastecimento no país trouxe à tona um problema crônico que atinge também o Estados Unidos, o Brasil e vários outros países da Europa e do mundo.
No Reino Unido, especificamente o Brexit somado à crise causada pela pandemia de Covid-19 contribuíram significativamente para esse cenário.
A escassez de caminhoneiros está causando problemas para transportadoras e muitos outros empreendimentos comerciais. Isso ocorre porque a cada ano o número de motoristas que se aposentam é bem maior do que o número de novos motoristas que ingressam no mercado.
De acordo com relatório técnico do IPTC (Instituto Paulista de Transporte de Cargas) em parceria com o Setecesp (Sindicato das Empresas de Transporte de SP) e através de dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foi registrada uma queda significativa no número de profissionais habilitados para direção de caminhões na categoria C e complementares. Até 2015 o Brasil registrava um crescimento médio 1,4% ao ano no número de motoristas de caminhões, chegando a um total de 5.605.511 profissionais habilitados na categoria C e complementares. Contudo, entre 2015 e 2020 esse número começou a recuar em média 5,9% a cada ano, chegando a um total 4.541.998 profissionais.
O relatório também apresentou uma mudança no perfil de idade dos motoristas que em 2010 se concentravam na faixa entre 41 e 50 anos de idade e em 2020 passou a concentrar na faixa entre 51 e 60 anos de idade.
Não são apenas as condições de trabalho que estão por trás dessa tendência. Os cenários de ameaças resultantes do progresso tecnológico na direção autônoma apresentam um problema muito maior: esses são cenários em que caminhões elétricos navegam de forma autônoma, o que significa que os motoristas de caminhão de hoje podem se tornar excedentes para as necessidades. Vale a pena mudar de perspectiva aqui, pois a ameaça percebida abriga inúmeras oportunidades de desenvolvimento profissional, que simplesmente tem que acompanhar o tempo.

Segundo o site tkographix.com, perguntar se o caminhoneiro do futuro dirigirá um caminhão soa redundante. No entanto, é um questionamento válido. Quanto mais perto os carros e caminhões sem motorista se tornam uma realidade, mais confiável se torna a pergunta. A realidade é que, em um futuro não muito distante, os motoristas de caminhão podem não estar dirigindo caminhões. Se os motoristas de caminhão não estiverem dirigindo, o que farão?
Alguns acreditam que a chegada de caminhões autônomos deixará inúmeros profissionais sem emprego, inundando o mercado de vagas e causando turbulência econômica generalizada.
A chegada de caminhões autônomos não significa que todos os veículos estarão sem motorista. Isso significa que os veículos podem se dirigir sozinhos. Isso não elimina os motoristas de caminhão. Isso pode diminuir o número de motoristas necessários e, certamente, mudará as habilidades exigidas de um caminhoneiro.
Os carros e caminhões autônomos não serão introduzidos do dia para a noite. Eles passarão pelos diferentes estágios de implementação, desde a direção assistida ou parcialmente automatizada, que já é bastante comum hoje, até a direção altamente ou totalmente automatizada, até a direção totalmente autônoma.
A introdução de uma rede 5G contribuirá em termos de infraestrutura, inicialmente para a condução automatizada de caminhões em rodovias e, eventualmente, para uma condução totalmente autônoma. No entanto, também há uma ampla gama de atividades que continuarão a exigir um motorista de caminhão, ou, mais especificamente, gerente de caminhão. Um aspecto das funções do “gerente de caminhão” será, então, operar o
computador de bordo, bem como assumir a responsabilidade pelo monitoramento e segurança, semelhante ao que faz hoje um piloto de aeronave. Apesar de uma condução autônoma, outro aspecto passa pela necessidade física desse profissional acompanhar em todas as instâncias o carregamento, acondicionamento da carga e manutenção do veículo. E, em caso de dúvida, o gerente de caminhão também atuará como motorista nas ruas estreitas dos grandes centros.

A variedade e a natureza inovadora das tarefas realizadas pelo gerente de caminhão exigirão cada vez mais habilidades diferentes. Além de compreender os sistemas de acionamento elétrico, o gerente de caminhão também precisará de conhecimentos básicos de tecnologia da informação. Softwares modernos aumentarão o envolvimento desse profissional nos processos de informação, comunicação e organizacionais ao longo de toda a cadeia de valor logístico, especialmente se os processos de carga e descarga nas rampas também forem totalmente automatizados.
O único fato certo é que a mudança está chegando. Carros autônomos, comunicações V2V (veículo a veículo) e realidade aumentada estão chegando ao setor de transporte .
A questão é como isso mudará a indústria de caminhões e a posição do motorista de caminhão e se os transportadores brasileiros estão preparados para essa mudança.


Por: Ana Paula de Souza – COMJOVEM Belo Horizonte

Motorista do Futuro

Ao pensar no futuro do transporte de cargas, precisamos associa-lo a inovação e constante evolução da tecnologia aplicada as ferramentas de trabalho na logística, e ao analisar esse cenário TRC versus tecnologia, recaímos no papel do seu principal operador, o motorista.

O setor precisa estar preparado para essa evolução e pensar qual será o modelo de motorista do futuro. Aí surge alguns questionamentos, quais serão as suas habilidades, competências e perfil técnico? Como adapta-lo a uma nova realidade dinâmica, tecnológica e em constante evolução? Ainda teremos essa função? Todos esses questionamentos trazem à tona a real importância da discussão desse tema.

Muito se fala em futuro sem motorista, com a chegada de veículos autônomos que prometem movimentar cargas sem motoristas ao volante, a partir do comando de um sistema interligado a sensores de alta precisão e monitoramento via satélite capazes de ir do ponto A ao ponto B conforme o comando e programação dos usuários. Muitas montadoras, Daimler, Scania, Volvo entre outras, investem milhões nessa tecnologia, com várias unidades em testes e a cada ano que passa utilizam tecnologias de maior precisão com câmeras cada vez mais sensíveis, capazes de identificar a sinalização horizontal da faixa de trânsito, semáforo, distinguir cores e texturas, animais e pessoas na pista. Porém, esses aparelhos não são capazes de dirigir o caminhão, sendo necessário um “cérebro” artificial, um computador que recebe os dados e os processa, operando o veículo em tempo real. Um estudo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) revela que a profissão de motorista de caminhão tem 79% de chances de ser substituída pela automação. “Se isso acontecesse hoje, mais de 877 mil caminhoneiros ficariam sem empregos no Brasil” revela o estudo. Mas será que toda essa tecnologia eliminará a mão de obra e intervenção humana em todas as operações?

Ao analisar esse cenário e todas essas possibilidades e questionamentos, muitas são as incertezas. Porém, arrisco dizer que vislumbro um motorista do futuro como um analista de dados, um operador de máquina treinado para fazer a gestão da máquina, analisando a operação e intervindo na máquina a qualquer momento e utilizando de sua experiência para qualquer necessidade imediata de intervenção na condução.

Observo que inúmeras empresas no Brasil já passam por um processo de transformação de seu perfil de motorista, treinando e exigindo cada vez desempenho operacional de seus profissionais para operar equipamentos cada vez mais conectados e eficientes. Neste sentido, o profissional que tiver resistência a mudança ou aversão a utilização a tecnologia terá seu cargo comprometido, configurando um problema para as transportadoras do nosso país, que já encontram dificuldade para encontrar mão de obra qualificada em determinadas regiões do país, que poderá ser agravada a cada ano que passa com a necessidade de um profissional cada vez mais técnico e com nível de escolaridade mais alto.

Devemos considerar que a realidade dos caminhões autônomos dependerá das condições de nossas rodovias, infraestrutura e sinalização para que esses novos equipamentos consigam desempenhar o seu trabalho autônomo de forma eficiente e segura e sabemos que ainda temos um longo trabalho pela frente e o país precisa de muitos investimentos para que essa realidade seja consolidada.

Por: Ricardo Filho – COMJOVEM Belém

Como Tratar os Dados? – Data Leak: Caldeirão de Dados

Esse novo tema vem trazendo inúmeros questionamentos para as empresas sobre como tratar tantos dados disponíveis, o que fazer com tantas informações?; seja de fornecedores, clientes ou colaboradores. Este é um assunto atual e muito recorrente, sendo um desafio para as empresas, além de uma prioridade de adaptação.

Com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) essa necessidade de proteção dos dados tornou-se uma exigência e por consequência uma obrigação das empresas em se adaptarem a uma nova realidade, de proteger dados das pessoas físicas, fornecedores, clientes, dados sensíveis, “dados preciosos” ou seja, pessoais, que dão ao titular dos dados o direito de não divulgar ou compartilhar suas informações, impedindo de que elas possam lhes causar algum dano ou prejuízo, tudo isso baseado também no princípio da dignidade humana.

Desta forma, vejo que a aplicação da proteção de dados é uma realidade e acredito que antes de qualquer coisa devemos estar conscientes sobre essa necessidade em estar promovendo maior transparência, segurança e privacidade. No caso dos consumidores, sempre que alguém fizer um compartilhamento de dados ou uma coleta, ele saberá que foi feito com o apoio da empresa. Nas relações de negócios, isso tornará os processos mais robustos e confiáveis, e repito, mais transparentes, dando a cada empresa a certeza de que estão dentro dos padrões mínimos de qualidade exigidos pelo mercado cada vez mais competitivo, evitando possíveis multas e problemas legais. Isso é bom para todos.

Acredito que essa adaptação é estratégica para o setor de transportes, assim como para os demais setores, além de ser um grande avanço nas relações jurídicas e comerciais em nosso país, garante maior competitividade no negócio promovendo mais transparência no relacionamento com os clientes, fornecedores e sociedade, modernizando os seus processos e deixando as empresas mais preparadas para os futuros negócios.

Por: Ricardo Filho – COMJOVEM Belém

A Exposição Não Intencional de Dados e a Cultura de Proteção Nas Empresas

Você já deve estar ouvindo muito falarem sobre privacidade e tratamento de dados, políticas de privacidade, LGPD, e outros termos voltamos a segurança sobre as informações e privacidade de dados pessoais.

Apesar do tema estar em alta, ele não é novo, já que a primeira lei que versou sobre este tema foi em 1970, na Alemanha. Desde então, ela sofreu várias mudanças e adaptações, uma vez que o avanço tecnológico está diretamente relacionado com o tratamento de dados pessoais, permitindo também a criação de novos modelos de negócios, assim como o aperfeiçoamento de políticas públicas.

A União Europeia foi precursora no tema e expandiu sua discussão, até que em 2012 publicou a GDPR (General Data Protection Regulation), ou o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, que inspirou o Brasil na promulgação da Lei nº 13.709, seis anos mais tarde. A legislação até hoje ainda gera dúvidas e passou a ser o foco das atenções uma vez que a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão fiscalizador e regulamentador criado pelo Governo Federal para garantir o cumprimento da LGPD, poderá notificar e multar as empresas a partir de 1º de agosto de 2021.

A partir da definição de dados sensíveis, surge a seguinte questão: mas e o que acontece quando a informação de dados confidenciais e sensíveis são acessadas por terceiro não autorizado?

Esse tipo de violação, que ultimamente temos visto muito nas mídias, é conhecido como data breach ou data leak, que é a liberação intencional ou não intencional de informações seguras ou privadas e confidenciais para um ambiente não confiável. Outros termos para esse fenômeno incluem divulgação não intencional de informações, vazamento de informações e também vazamento de dados. Esse vazamento ocorre quando dados confidenciais são acidentalmente expostos fisicamente, na Internet ou de qualquer outra forma, incluindo discos rígidos ou laptops perdidos. Isso significa que um criminoso cibernético pode obter acesso não autorizado aos dados confidenciais sem esforço.

É importante ressaltar que existem diferenças entre os termos “violação de dados” e “vazamento de dados”, pois sua distinção está na forma da exposição de dados: uma “violação de dados” ou data breach, ocorre quando um ataque bem-sucedido é capaz de proteger informações confidenciais, já um “vazamento de dados” ou data leak, não requer um ataque cibernético e geralmente decorre de práticas inadequadas de segurança de dados ou ação acidental ou inação de um indivíduo.

A partir do momento que um cibercriminoso identifica um vazamento de dados, os dados divulgados podem ser usados para criar um planejamento para um ataque cibernético bem-sucedido. Portanto, ao identificar e reparar vazamentos de dados antes de serem descobertos, o risco de violações de dados é significativamente reduzido. Além disso, quanto maior a empresa, maior o interesse por informações sigilosas e estratégicas de empresas.

Então o data leak é uma exposição indevida do dado, em ambiente não seguro, intencional ou não, que pode criar vulnerabilidades e até impactos e incidentes com dados. Uma das mais graves consequências é potencializar, ou facilitar, um cyber attack.

A privacidade de dados e a sua efetiva proteção então foi o tema mais abordado pelas empresas que buscam entender a legislação e aplicá-la e seus ambientes laborais. Entretanto, a proteção de dados não se resume ao aspecto legislativo, já que a sociedade precisa da compreensão de uma nova cultura e conscientização.

Por isso, a partir das diretrizes da LGPD, as empresas precisam orientar os seus colaboradores sobre as novas regras que impactam diretamente a função que eles exercem e criar políticas de governança corporativa que visem estabelecer procedimentos que facilitem e viabilizem o cumprimento da legislação.

Dentre essas ações de boas práticas, destaca-se o mapeamento de dados, que além de ser um procedimento exigido pela própria legislação, também é um documento que dará um panorama geral de como a empresa realiza o tratamento de dados, e a análise de riscos, que identifica e minimiza eventuais situações que coloquem a organização e tratá-las de forma eficaz, rápida e adequada.

Referências:

CANDIDO, J. P. S.; ARAÚJO, T. F.; RIBEIRO, W. A. C.; Histórico da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Disponível em: <https://advocatta.org/historico-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-lgpd/> Acesso em 24 set. 2021.

COELHO, André M. O que é um vazamento de dados? Disponível em: <https://www.palpitedigital.com/que-e-vazamento-dados/> Acesso em 24 set. 2021.

SERPRO. Quem vai regular a LGPD? Disponível em: <https://www.serpro.gov.br/lgpd/governo/quem-vai-regular-e-fiscalizar-lgpd>. Acesso em 24 set. 2021.

Por: Aline Bublitz Felix – COMJOVEM Joinville