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Como Tratar os Dados? (Data Leak = Caldeirão de Dados)

Vivemos atualmente no TRC (Transporte de Cargas) um momento em que tão importante quanto as operações logísticas em si, os dados/informações são fundamentais e obrigatórios para a tomada de decisões, sejam elas decisões operacionais ou estratégicas.
Passamos por análises de dados relacionados à telemetria, consumo de combustível, desgaste de itens essenciais de veículos, gestão de coletas e entregas, gestão de comprovantes de entregas, enfim, por uma série de itens relacionados ao dia a dia de cada empresa, sejam
atuantes no Transporte Rodoviário Fracionado, Rodoviário Lotação ou o Transporte Multimodal.
Entretanto, tão sensíveis quanto as informações diretamente ligadas ao negócio, como dados operacionais, comerciais e gerenciais, as transportadoras geram outras diversas informações e dados ligados ao ambiente inserido, como colaboradores, clientes e fornecedores.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) chega para “balizar” toda esta relação em torno aos dados sensíveis gerados por qualquer empresa, gerando segurança jurídica e principalmente segurança nas melhores práticas para gestão destas informações.
É fundamental a capacitação dos empresários e sua equipe de gestão para poder colocar a empresa e seus processos em conformidade total com a LGPD, mesmo que pareça uma tarefa difícil ou impossível para a realidade de cada empresa.
Acreditamos que empresas, antes mesmo da criação da LGPD, já buscavam tratar seus dados da melhor maneira, através de processos claros e transparentes da Governança Corporativa, porém agora, existem regras e obrigatoriedades que senão cumpridas, podem gerar
desconfortos e caros para as empresas.
No médio e longo prazo veremos como as empresas se adaptaram a esta nova realidade e como conseguiram se beneficiar com toda esta mudança e padronização em torno dos dados.

Por Alexandre Aliski – COMJOVEM Curitiba

Experiências e Aprendizados: A importância dos Cursos On-line na Formação Educacional

No último sábado, dei uma entrevista a um programa específico da rádio A Hora, onde fui indagado sobre várias questões relacionadas a qualificação em meio a pandemia e suas oportunidades on-line. Nela, pude resgatar experiências e refletir sobre o papel desse tipo de tecnologia facilitadora em minha vida pessoal e profissional.

Todos nós sabemos que a internet desde a sua origem até os dias atuais, proporcionaram alterações significativas seja aproximando trabalho, pessoas, comunicação e até mesmo direcionado a um aprendizado educacional.

Segundo uma pesquisa recente divulgada pelo jornal MG1, da TV Globo, 71% dos entrevistados pretendiam adquirir um curso, principalmente os livres e de curta duração. Outros dados mostram que 40% dos entrevistados queriam algo para desenvolvimento pessoal, 31% pretendiam se qualificar na área em que já trabalham e 25% queriam uma renda extra.

Quando iniciei minha carreira profissional, busquei aprendizado em vários modelos. Um deles era o modelo online onde pude aprender com grandes professores, empresários, consultores, que sempre compartilhavam suas experiências e modelos de gestão.

Investir em conhecimento é a melhor escolha que uma pessoa pode fazer ao longo de sua trajetória. Os benefícios são muito positivos independentemente do lugar que se busca conhecimento, e a tendência é absorver e ter resultados positivos.

O conhecimento é uma coisa que você agrega e ninguém tira de você, independentemente das circunstâncias e adversidades. Devemos sempre nos apoiar na educação, pois ela muda o mundo.

Por Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

Caminhões Autônomos: Tecnologia Agregadora ou Excludente?

Quero iniciar este artigo frisando a importância da tecnologia em nos processos do segmento, além de ser um fator vital na atualidade. Falando sobre caminhões autônomos, essa técnica vem provando sua utilidade através da diminuição do número de acidentes e do aumento da eficiência de trabalho, na área de entregas e para empresas que utilizam os serviços de logística.

Apesar da previsão longínqua para o início dos testes no país, os equipamentos já estão sendo desenvolvidos e testados também nas estradas europeias. Neles, um caminhão dirigido por um motorista lidera o comboio de veículos autônomos, deixando o caminhoneiro responsável pela observação do desempenho dos caminhões e do trajeto.

Então, você me pergunta: mas Lucas, e o motorista? Onde entra nisso tudo? E eu lhes respondo: sempre haverá a necessidade da presença e experiência do caminhoneiro para o desenvolvimento do transporte, além da direção de veículos grandes nas rodovias e estradas de todos os países. Mesmo que para isso seja necessário a aquisição de novas habilidades desta nova ferramenta.

A proposta desse tipo de tecnologia é diminuir a carga de trabalho repetitivo do motorista, e não excluir o componente humano. A valorização do profissional deve vir aliada a tecnologia, e não como um componente negativo. Devemos sempre prezar pelas peças que fazem a diferença, e incluí-las nos processos de crescimento.

Ainda chegaremos lá, com motoristas, caminhões e tecnologia.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

Motorista do Futuro

Estamos prestes a uma revolução no Transporte de Cargas? Embora pareça uma realidade distante, já existem vários projetos e testes sendo feitos para criação de caminhões autônomos, controlados apenas por robôs sem a presença humana. Mas será essa a realidade do futuro? Existem muitas adequações a serem feitas para que essa tecnologia seja realidade, mas adequações que tem que ser feitas vão trazer isso tudo a médio/longo prazo. Mas a pergunta principal é, o que vai acontecer com os motoristas?

Cada vez mais os motoristas de caminhão precisam se adaptar as novas tecnologias para continuarem no mercado. Tanto o contratado, como o autônomo, hoje precisam saber operar os caminhões, muitos com comandos e tecnologias novas que exigem conhecimento do motorista, precisam estar por dentro das Leis e saberem usar as facilidades que o mundo tecnológico nos trouxe (aplicativos de conversar, sistemas integrados, etc). O mundo da informação exige a capacitação completa do motorista, como uma boa relação interpessoal, conhecimento,  uma peça chave para que o transporte rodoviário de cargas seja feito realizado por completo, da melhor forma possível.

Hoje o motorista tem tempo para se atualizar, com as informações chegando na palma da mão através de um celular, podendo realizar cursos, ler, aprender sobre o que está em alta no mercado do frete. Capacitação também influencia no valor do frete/salario a receber. Quem sai na frente bebe agua limpa.

Por: Hudson Rabelo – COMJOVEM Centro-Oeste Mineiro

Experiências e aprendizados: A importância dos cursos on-line na formação educacional

No último sábado, dei uma entrevista a um programa específico da rádio A Hora, onde fui indagado sobre várias questões relacionadas a qualificação em meio a pandemia e suas oportunidades on-line. Nela, pude resgatar experiências e refletir sobre o papel desse tipo de tecnologia facilitadora em minha vida pessoal e profissional.

Todos nós sabemos que a internet desde a sua origem até os dias atuais, proporcionaram alterações significativas seja aproximando trabalho, pessoas, comunicação e até mesmo direcionado a um aprendizado educacional.

Segundo uma pesquisa recente divulgada pelo jornal MG1, da TV Globo, 71% dos entrevistados pretendiam adquirir um curso, principalmente os livres e de curta duração. Outros dados mostram que 40% dos entrevistados queriam algo para desenvolvimento pessoal, 31% pretendiam se qualificar na área em que já trabalham e 25% queriam uma renda extra.

Quando iniciei minha carreira profissional, busquei aprendizado em vários modelos. Um deles era o modelo online onde pude aprender com grandes professores, empresários, consultores, que sempre compartilhavam suas experiências e modelos de gestão.

Investir em conhecimento é a melhor escolha que uma pessoa pode fazer ao longo de sua trajetória. Os benefícios são muito positivos independentemente do lugar que se busca conhecimento, e a tendência é absorver e ter resultados positivos.

O conhecimento é uma coisa que você agrega e ninguém tira de você, independentemente das circunstâncias e adversidades. Devemos sempre nos apoiar na educação, pois ela muda o mundo.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

Adequação Das Empresas Conforme a LGPD

Os dados pessoais são valiosos, a forma de protegê-los deve ser extremamente cuidadosa, por isso em 18 de agosto de 2018 foi criada a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/2018), mas só entrou em vigor em 18 de setembro de 2020.

Na era digital, as informações sobre as pessoas se tornaram uma moeda preciosa para as empresas que usam o modelo de negócios baseado em tecnologia avançada, como inteligência artificial, computação (arquivos) em nuvem, blockchain (serviço explorador de criptomoedas), nano, biotecnologia, entre outros.

Por esse motivo, a proteção de dados se tornou um grande desafio, as empresas estão tendo que se adequar às novas normas.  

Essa lei afeta diferentes setores e serviços, seja no papel de indivíduo, empresa ou governo, por ser muito ampla, irei abordar diretamente o que for ligado a empresas que utilizam os dados de clientes e colaboradores no setor logístico

Precisamos entender a importância do assunto, é necessário saber que a nova lei quer criar um cenário de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, para promover a proteção, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil.

Lembrando que mesmo que a empresa tenha sede no exterior, mas há o processamento de conteúdo de pessoas, brasileiras ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser cumprida. 

A Lei estabelece regras sobre coleta e manutenção das informações, que deve ser feita sempre com o consentimento dos usuários a não ser em casos de mandados judiciais ou para garantir a segurança pública e/ou do Estado, no caso de investigações criminais.

Um pequeno resumo para o entendimento geral da Lei, é que dados sensíveis tais como referentes à religião, alinhamento político, estado de saúde, preferências sexuais ou características físicas, entre outros, foram classificados como restritos: eles não podem ser utilizados para fins que possam levar a situações discriminatórias e deverão ser protegidos. Dados médicos, especificamente, não podem ser utilizados para fins comerciais, a menos que se deixe autorizado de forma expressa.

Da parte das empresas e órgãos públicos, os mesmos terão que informar os direitos do usuário sobre recusar o tratamento de seus dados, bem como as consequências dessa decisão, onde ele deve autorizar o uso dos mesmos em caso de compartilhamento com terceiros. Igualmente, as empresas e órgãos deverão oferecer ferramentas que permitam ao usuário acessar seus dados, fazer correções, salvar, deletar ou transferi-los para outros serviços, seguindo o princípio de portabilidade.

Para exemplificar, na parte logística, todos os dados coletados para que as empresas possam fazer o transporte de cargas, devem ter um sistema seguro para que os dados não sejam utilizados de forma incorreta ou que “vazem”.

Em caso de vazamentos de dados, serão analisados pela ANPD e julgados conforme a gravidade de cada caso. As empresas e prestadoras serão obrigadas a informar as falhas às autoridades tão logo tomem conhecimento delas, e não mais poderão esperar por consertar os vazamentos antes de se tornar público.

Dependendo de cada situação, as empresas serão orientadas a divulgar ou não o vazamento publicamente, enquanto as multas serão aplicadas proporcionalmente. As consequências variam de uma advertência a uma multa simples de 2% sobre o faturamento anual, limitada a até R$ 50 milhões, ou uma multa diária, cuja soma dos valores não pode ultrapassar o valor acima mencionado.

O maior beneficio dessa Lei, é a garantia da segurança cibernética, além da transparência perante os clientes, o respeito ao disposto na LGPD trará vantagem competitiva em relação à contratação entre empresas.