Flat Preloader Icon

Novas Estratégias E Ferramentas De Gestão

Hoje vivemos em um mundo em constante transformação e evolução que atinge todos os setores produtivos. O mundo VUCA, ou modelo VUCA, como atualmente conhecido, é, segundo VICENTE (2017), um modelo que representa a dinâmica do ambiente corporativo que vivemos, um mundo de Volatilidade, incerteza (Uncertainty), Complexidade e Ambiguidade. Este modelo não pretende resolver as situações do mundo moderno, mas categorizá-las. Isto permite que o gestor identifique as situações com as quais está lidando – ou lidará – e se prepare proativa ou reativamente para enfrentar o ritmo acelerado de mudanças.

A volatilidade deste modelo é atribuída ao volume e a agilidade com a qual as mudanças estão ocorrendo, o que torna mais complicada a capacidade das corporações se adaptarem ao mercado. A incerteza está ligada a imprevisibilidade cada vez maior no cenário atual. A complexidade, por sua vez, é a dificuldade de agir em um ambiente cada vez mais conectado e interdependente. E por fim, a ambiguidade é a falta de clareza, que dificulta a assimilação entre causa e efeito das coisas e acontecimentos, o que gera interpretações múltiplas para uma mesma realidade. (VICENTE, 2017)

Neste contexto as empresas devem estar alinhadas com as principais técnicas e ferramentas de gestão moderna. Dentre as diversas ferramentas atuais destacam-se o LEAN e o AGILE.

A metodologia LEAN – ou Manufatura Enxuta em tradução livre – foi criada pela Toyota após a Segunda Guerra Mundial, como estratégia de recuperação econômica. Esta metodologia possibilitou que sua criadora se tornasse uma das montadoras de maior referência no que tange produtividade, qualidade e performance operacional.

Este sucesso foi possível devido ao uso de ferramentas, tais como: Kaizen (melhoria contínua), just-in-time (planejamento de entrega), fluxo contínuo (produção contínua), jidoka (automação) e a aplicação de pilares pautados em uma filosofia empresarial profunda galgada na compreensão das pessoas e na motivação humana, cultivando lideranças, equipes, cultura e mantendo um ambiente propício à aprendizagem.

Muitas empresas implementam estas ferramentas, mas não os pilares (Filosofia, Processo, Pessoas/ Parceiros e Solução de Problemas) e por isso não conseguem atingir o objetivo desejado. Falta de cultura empresarial e baixo comprometimento de líderes e equipes são os principais fatores para o fracasso na implementação de um sistema enxuto de produção.

O AGILE foi originalmente criado no ambiente de desenvolvimento de software, e divulgado nos anos 2000 em forma de manifesto, que definiu doze princípios básicos. Atualmente grandes corporações buscam incansavelmente aplicar estes princípios para obter maior desempenho e adaptação em um ambiente em constante mudança. Dentro do mundo corporativo, para que qualquer organização inicie a aplicação do AGILE, é necessária a implementação de três pilares básicos: dividir a equipe em pequenos times com autonomia, assumir o cliente como centro do negócio e criar organizações em forma de rede.

Assim como o LEAN, o AGILE também utiliza diversas ferramentas, se destacando: Scrum (ciclos rápidos), Kanban (sistema de cartão ou sinalização), Devops (sinergia entre desenvolvimento e operação), Squads (pequenos times autônomos), Design Spint (técnica de desenvolvimento de produto) dentre outras, todas voltadas para a melhoria de performance e entrega de resultado.

A complexidade do mundo atual, que está em constante mudança, leva as grandes corporações a refletirem e criarem novos modelos de gestão. Os modelos antigos não podem mais ser aplicados, uma vez que não surtem efeitos tão satisfatórios, sendo necessário implementar processos mais criativos e comprovadamente eficazes.

Neste artigo apresentamos duas grandes tendências de gestão que buscam de forma experimental, aberta e colaborativa o sucesso dos negócios. O uso de ferramentas de gestão colabora fortemente para a eficácia dos empreendimentos, porém o sucesso destas ferramentas não é possível se não investimos na formação de pessoas. Hoje as pessoas são o maior ativo de uma grande corporação e devem ser o foco principal dos investimentos de uma organização.

Referências

ALVES, Paulo Vicente dos Santos. Guia de sobrevivência no mundo VUCA. Nova Lima, DOM: v.11, n.32 , p. 62-70, maio/ago. 2017

SITE: https://agilemanifesto.org. Acesso em 07 de setembro de 2019

LINKER, Jeffrey K.. O Modelo Toyota: 14 Princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Bookman, Porto Alegre. 2005  

Antônio Augusto Andrade Lodi

A Aplicabilidade Da Governança Corporativa Nas Sociedades Ltda

Com a abertura da economia brasileira em 1990, o país atraiu vários investidores estrangeiros, que começaram a participar cada vez mais do capital das empresas brasileiras.

Em virtude a abertura da economia brasileira, as empresas nacionais também começaram a comercializar suas ações nas bolsas de valores norte americanas, assim estas empresas foram obrigadas a seguirem um padrão imposto pelas regras do Securities and Exchange Commmission – SEC, órgão que regula o mercado norte americano de capitais, fazendo com que os empresários nacionais tenham contato com acionistas mais sofisticados e exigentes.

O SEC regula os aspectos contábeis, a transparência das operações e a divulgação de informações pelas sociedades, que nada mais são do que princípios da Governança Corporativa – GC.

As práticas da boa governança foram importadas para o Brasil e, vêem sendo aplicadas com êxito nas sociedades anônimas, sendo essas práticas delimitadas pela BM&FBOVESPA.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, a GC é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma empresa ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, alinhando interesses de sócios, administradores, e stakeholders em geral, facilitando o acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.

Ocorre que, não existem notórios estudos sobre a aplicabilidade da boa governança em sociedades limitadas, seja por timidez da doutrina seja pelo espanto causado aos estudiosos que vislumbram este instituto como algo intimamente relacionado ao mercado de capitais.

Entretanto, entendemos que, atribuindo uma visão ampla a governança corporativa, é notório que este versa sobre uma forma de controle e governo de uma instituição empresária, independente de ser limitada ou sociedade anônima.

Assim, pode perfeitamente a sociedade Limitada inserir- se neste ambiente de boas práticas de governança e valores éticos, favorável à sua 2

perpetuidade no mercado, de maneira em que se maximizam os resultados atraindo mais cliente em função das práticas e princípios adotados.

A estrutura de governança, nada mais é que, um conjunto de regras e procedimentos que norteiam as relações entre os envolvidos diretamente com o funcionamento da sociedade, com o intuito de fazer com que esta alcance os seus fins, e cumpra de forma eficiente as premissas contidas em seu objeto social.

Para maior longevidade, as grandes empresas Limitadas têm adotado os princípios de boa governança, com o objetivo de evitar conflitos e adotando critérios para a organização empresarial viabilizando uma gestão mais transparente e ponderada.

Assim, com a grande entrada de capital estrangeiro no país, causando um imenso intercâmbio de normas e culturas, que, aos poucos, estão sendo incorporadas em nosso ordenamento jurídico, pode se concluir que, só irão sobreviver no cenário competitivo mundial às empresas que possuírem uma estrutura administrativa capaz de transmitir confiança tanto no setor público como no privado.

Fonte: http://www.ibgc.org.br/Home.aspx  

Responsável: Ana Luiza Lobato

Segurança Da Cadeia Logística No Brasil: A Importância Da Gestão De Riscos

Muito se fala em investimentos na área de inovação e tecnologia no momento atual, ainda mais em uma mudança de era vivida pela chamada Indústria 4.0. No segmento do transporte de cargas não poderia ser diferente. Entretanto, as empresas ainda sofrem com riscos inerentes à atividade, riscos estes que estão se tornando uma preocupação crescente, como roubos, atentados, sequestros, contrabandos, entre outras formas de delitos.

A história da logística moderna mostra a importância da gestão de recursos para trazer resultados eficazes e com um custo menor. E perdas advindas da falta de gestão para o setor podem ser cruciais para o negócio.

A gestão de riscos na operação logística nos faz pensar primeiramente em investimento em tecnologia de ponta, rastreamento da frota, sistemas de segurança, guarda armada e barreiras de acesso físico aos armazéns. Entretanto, conhecer o seu próprio negócio, as deficiências e dificuldades diárias, é essencial para um mapeamento e identificação dos riscos. Esse é o primeiro passo para uma gestão correta.

O risco, após identificado, deve ser controlado. Afinal, se a satisfação do cliente é o objetivo de toda empresa, imagina o impacto que este pode sofrer ao ter sua mercadoria avariada? Claro que existem riscos que não podem ser controlados, que fogem da capacidade humana, mas isso não quer dizer que não se deva ter um procedimento de controle os seus impactos. Uma transportadora com um seguro de cargas, com motoristas treinados para situações de emergência, uma gerenciadora de riscos, com certeza saberá resolver melhor suas emergências do que outra que não o tenha.

A gestão de riscos assim tem como objetivo gerenciar e controlar possíveis ameaças, neste caso, à cadeia logística. Assim, o planejamento de recursos materiais e humanos é necessário para minimizar ao máximo qualquer risco, seja qual for a sua manifestação.

Um trabalho que começa com a prevenção, como falamos, ao identificar os riscos e montar uma forma de trabalho que evite com que aquele evento aconteça. E ainda, numa atuação prescritiva, que atua diretamente sobre um risco que se manifestou, agindo de maneira a conter ao máximo seus efeitos.

Veja que a gestão de riscos não deve ser encarada como algo que vá burocratizar ainda mais a operação, ou que vá encarecer seu custo. O investimento é um resultado da sua análise de risco. Quanto mais exposto você estiver, maior deverá ser o seu custo e consequentemente o seu valor no mercado. Ainda assim, em um mundo cada vez mais rápido e dinâmico, executar uma boa gestão de risco é uma oportunidade de aperfeiçoamento de sua operação. Entenda que riscos sempre existirão, mas eles não precisam ser encarados como uma consequência negativas para o seu negócio.

É preciso que as empresas de logística estejam preparadas para uma efetiva gestão de riscos. Um controle de processos e uma equipe engajada com os valores da empresa são elementos fundamentais para o sucesso. Busque conhecimento e esteja um passo a frente das incertezas do mercado logístico.  

Responsável: Aline Bublitz

WhatsApp Como Ferramenta De Trabalho Dentro Do Setor Logístico

O WhatsApp é um dos principais meio de comunicação utilizado no momento, uma vez que ultrapassou as barreiras pessoais e se firmou também na área empresarial, como uma oportunidade que pode ser aproveitada pelos empreendedores, gestores e colaboradores para melhorar o atendimento e viabilizar o uso positivo.

O uso dessas tecnologias no ambiente de trabalho tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que estamos falando de um espaço onde é possível o diálogo, a troca, a interação e a mudança de opinião. O trabalho da comunicação é intangível. O aplicativo amplia a comunicação quando enfatiza as notícias e conteúdos já trabalhados em outros veículos de transmissão da empresa, como informativos, comunicados, e-mails e sites.

Dentro do nosso setor, podemos citar diversos processos que foram facilitados a partir da utilização deste meio de comunicação, como exemplos práticos, podemos citar: Cotações de frete; Atendimento ao Cliente; Rastreabilidade e Localização de veículos (sejam eles frota ou terceiros); Realização de processos internos integrando a equipe; Acompanhamento de pedidos e compras junto à fornecedores. Além disso, essa ferramenta também auxilia na comunicação interna, processos logísticos, geração de leads, aumento nas vendas, bem como se apresenta como uma maneira de atrair novos clientes, retê-los e até mesmo fidelizá-los.

Em virtude de todas essas facilidades encontradas por meio da utilização deste aplicativo, atualmente em grande parte do tempo, e, principalmente, de acordo com o setor atuante, a ferramenta do WhatsApp é mais utilizada do que o próprio e-mail ou ligações telefônicas.

Tal importância é evidenciada na greve dos caminhoneiros, ocorrida em 2018, que interditou milhares de trechos de rodovias em todo o país ao longo de dez dias, e que foi iniciada e fomentada por meio do WhatsApp. Segundo a pesquisadora da Escola de Governo de Harvard, nos Estados Unidos, Yasodara Córdova, trata-se da maior mobilização mundial já feita através dessa ferramenta de comunicação1.

Contudo, apesar de todas as vantagens já elencadas, as empresas devem atuar com certa precaução no que tange à forma de utilização deste mecanismo de comunicação, uma vez que as conversas e negociações realizadas por meio do aplicativo são salvaguardadas pela legislação pátria.

Primeiramente, por se tratar de uma prestação de serviços, no caso em tela especificamente o transporte de coisas, as empresas devem observar e tomar alguns cuidados a respeito das informações transmitidas aos consumidores, como por exemplo cotações de frete, prazos de entrega, valores, uma vez que tais propostas ou ofertas vinculam o fornecedor.

Tais cuidados devem ser tomados para que não haja questionamentos posteriores alegando o descumprimento do Código de Defesa do Consumidor referente ao teor das mensagens enviadas pelo fornecedor ao consumidor, no caso a empresa de transporte ao seu cliente.

Além disso, na seara Trabalhista a empresa também deve estar atenta aos colaboradores designados para o contato com os clientes por meio desta ferramenta. É cada vez mais comum que profissionais, depois do horário do expediente, continuem sendo acionados pelo empregador para resolver questões do trabalho por meio do aplicativo, ainda mais se tratando do setor logístico, onde o processo circula 24h por dia.

Em razão disso, é importante que o empregador estipule regras e encontre alternativas para a resolução desta questão, para que o funcionário não exceda a sua jornada de trabalho, bem como garanta seu bem-estar social.

Isto posto, resta claro que o WhatsApp e suas funcionalidades garantem de fato uma ampla gama de benefícios à empresa. O uso dessa ferramenta tem como vantagem a sua agilidade, uma vez que todo mundo hoje em dia carrega consigo um smartphone, esteja onde estiver.

Isso faz desse aplicativo a ferramenta mais ágil na hora de esclarecer qualquer dúvida, suporte, comunicação. Novas tecnologias democratizaram o caminho para o empreendedorismo eficaz em um custo muito baixo, que deve ser aproveitada, contudo não se esquecendo da normatização vinculada a essa ferramenta, mas principalmente, da humanização de todos os integrantes desta rede.

 1 https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44325458  

Responsável: Eduardo Alifantis de Mello

Sucessão De Empresas Familiares

No Brasil atualmente a maioria das empresas são familiares, e há um momento em que toda empresa precisa refletir seu futuro a longo prazo, é necessário um planejamento de sucessão familiar para a sobrevivência do negócio visando proteger o seu patrimônio, mas muitas vezes esse assunto é negligenciado.

Para que não haja impactos negativos nesse momento de transição é indispensável um planejamento estratégico para ser realizado em etapas, pois é um momento de grande mudança na empresa. Questões como quem ficará no controle da empresa, quem terá mais poder de decisão e entre outros aspectos devem ser levados em consideração. É necessário comprometimento dos funcionários e gestores durante todo processo.

As vezes o processo pode se tornar um pouco mais complexo devido a laços afetivos muito fortes dentro da empresa, mas tendo em vista o crescimento do negócio é preciso avaliar todos os possíveis futuros gestores de maneira objetiva e suas capacidades de gestão. O momento de capacitação e transmissão de conhecimento é muito importante, pois gerir uma empresa familiar é uma tarefa complexa que exige muitos conhecimentos de gestão, da atual realidade e cultura da empresa.

Dessa maneira, é importante garantir a transferência do legado da empresa, assegurando que todo o conhecimento do gestor prévio seja passado ao sucessor, para que assim, o conhecimento específico sobre os gargalos empresarias e de gestão, sejam perpetuados dentro da corporação familiar.

Entretanto, é de grande valor a boa Gestão da Mudança devido a transição de liderança e das demais alterações resultantes desse processo, porém há diversas metodologias disponíveis para fazer essa transição de forma bem definida. Apesar de todos os métodos que forem tomados o sucessor terá seu perfil único de liderança que mesmo sutis gerara impactos do ambiente de trabalho.

Além disso, é importante que as lideranças da empresa e a corporação como um todo se preocupe com as condições de trabalho do funcionário dentro desse período de transição, sendo que este pode ser um período de turbulência, devido as mudanças que decorrem do processo evitando que sejam afetados e colocados em segundo plano. O termo employee experience vem ganhando cada vez mais espaço e faz parte da estratégia de gestão de pessoas, estratégias que visam melhorar o dia a dia dos colaboradores vindo de uma boa liderança, um agradável ambiente de trabalho, plano de carreira e diversos outros incentivos.

Ademais, é necessário não somente preocupar-se com toda a gestão interna para a transição da sucessão, mas também em manter essa nova cultura dentro da empresa e construir um novo comportamento organizacional e também um novo mindset de crescimento que permite seu negócio ir mais longe. Também é necessário manter-se atualizado no mercado, buscando novas soluções e tecnologias para o negócio. Como exemplo, o recente conceito de indústria 4.0 que já uma realidade em muitos países e está sendo implementada em diversas empresas no mercado nacional. É também chamada de quarta revolução industrial, a qual engloba as mais modernas inovações tecnológicas aumentando a capacidade de operação e o gerenciamento dos dados.

É possível encontrar profissionais e empresas capacitadas para criação de um plano de sucessão efetivo para garantir o sucesso do empreendimento. Se a empresa ainda não tem um planejamento sucessório é importante inicia-lo o mais cedo possível, ele deve constar no plano de negócio da organização.

Responsável: Monaliza Maestrelli

Conflito De Gerações No Mercado De Trabalho. Um Novo Olhar Sobre O Mesmo Tema

A tempos o mercado nos aponta um cenário pessimista de conflito de gerações, o qual afirma que o mundo corporativo sofre com disparidades de ideais e valores, devido as diferenças de idade e tempo, principalmente, o qual cada geração teve sua formação profissional. Todavia, entende-se que esta diversidade de gerações estará presente no mercado por tempo indeterminado, o que nos força a administrar estes recursos de forma que este conflito passe a se tornar um diferencial competitivo, por consequência, de uma potencialização de gerações.

Cada profissional possui habilidades que se destacam e em mão inversa, possui também seus pontos de melhoria. Da mesma forma cada geração profissional possui seus pontos fortes e fracos, cabe ao verdadeiro administrador, saber alocar cada recurso em sua respectiva área a qual desempenham melhores resultados.

Um panorama ideal o qual percebe-se esse “complemento” de gerações é o âmbito das empresas familiares. O binômio “experiência e inovação” é exemplo disto. De um lado, existe o conservadorismo e o know how de quem desenvolveu o negócio do zero. Do outro, se tem dinamismo, velocidade e um olhar com novas perspectivas sobre o mesmo negócio. Estas lideranças atuando de forma individual, ocasionará em um conflito na administração geral da Companhia. Porém, se atuarem em conjunto, se complementando em uma única direção clara e objetiva, se terá uma potencialização de resultado baseada em uma potencialização das gerações presentes no negócio.

Outro exemplo claro e atual que se tem presenciado é a própria COMJOVEM. Diversas entidades sindicais estão mesclando suas Diretorias com membros da Comissão Jovem da NTC&Logística pois entende-se que este composto de “experts and trainees” atuando juntos, somam-se as habilidades e especialidades de cada geração trazendo melhores resultados para elas.

Este novo olhar sobre o mesmo tema se baseia em premissas básicas da avaliação de cada grupo. Baby Boomers e Geração X garantem o foco na atividade fim, atenção na estabilidade e saúde financeira, muito planejamento e pouco influência externa. Se preocupam com o básico bem feito e continuidade da Organização. Gerações Y e Z, trazem para complementar a gestão muita tecnologia, velocidade de informação para tomadas rápidas de decisão, audácia e ousadia em novas frentes e principalmente conectividade com o mercado externo e networking.

Duas gerações responsáveis pela formação de novos líderes e duas outras gerações atuantes como trainees, absorvendo ao máximo todo o conhecimento possível dos experts e prontos para os novos desafios de mercado. A junção destes diferentes tipos de profissionais traz à empresa o verdadeiro ponto de equilíbrio de sua alta gestão. Aqueles que souberem administrar as diferenças e conduzir suas equipes a um trabalho em sinergia em prol do objetivo final da Companhia, estão prontos para abandonar o velho cenário do mercado coorporativo e garantirão a sua respectiva entrada no verdadeiro “mar azul” do mundo dos negócios.

Responsável: Felipe Medeiros