Flat Preloader Icon

Uma Abordagem de Análise Simples dos Componentes do Frete

Desde que comecei a trabalhar na empresa ouvi muitas vezes de meu pai que a cobrança de frete do cliente ter que ter o destaque de todos os itens: Frete-Peso, Frete Valor, Pedágio, Despacho, Cat, os principais itens naquela época.

Com o passar dos anos foram sendo criados novos itens como Gris, Emex, Taxa de dificuldade de entrega entre outros. Do outro lado os embarcadores pressionando para que as cobranças sejam de acordo com sua conveniência, para facilitar a conferência ou mesmo para que a transportadora não cobre determinados itens, resultado disso foi que começaram a aparecer no mercado fretes como percentual da mercadoria, frete peso sem taxas entre outras modalidades.

Na última edição do Conet, foi divulgado o resultado de uma pesquisa que chega a preocupar muito: 62,1% das transportadoras não cobram frete-valor, 70,8% não cobram o Gris, e 83%não cobram o EMEX. Alguns empresários nem conhecem sequer alguns ítens que compõe o cálculo do frete.

Diante deste cenário podemos chegar à conclusão de que muitos empresários não conhecem seus custos o que dirá conseguir negociar com o cliente a cobrança de um bom frete, além de atrapalhar o mercado de fretes.

Uma transportadora que não destaca todos os itens será que consegue ter agilidade para repassar um aumento no frete valor de uma taxa de seguro que foi alterada pela cia de Seguros na renovação da apólice? Será que consegue repassar uma nova exigência de uma PGR no Gris? Será que consegue repassar um aumento de pedágio no caso da carga fracionada na data que o mesmo foi aumentado? Senão consegue repassar pelo menos consegue enxergar essa variação da maneira que é cobrada? Tudo junto no frete?

Neste artigo não pretendo reinventar a roda, mas falar um pouco da metodologia que começamos a utilizar em nossa empresa e que está nos ajudando a enxergar bastante coisa com relação aos nossos resultados.

Hoje analisamos nosso faturamento e despesas classificando pelos itens que compõem o frete, por exemplo: Receita da cobrança do Gris e as despesas que temos com gerenciamento de riscos, com este resultado podemos verificar se estamos cobrando corretamente e as vezes tentar negociar com o cliente itens isolados. Nesse tempo de crise está difícil conseguir reajuste, mas esta experiência tem mostrado que eles são mais flexíveis para negociar um determinado item do frete.

Na implantação tivemos muitas dúvidas para classificar alguns itens de custo, porém sempre que as dúvidas chegavam recorríamos as entidades de classe (SINDICAMP/NTC/CONJOVEM/INSTITUTO MERCADOLÓGICO DA COMJOVEM), o que facilitou muito nosso trabalho na implantação dessa metodologia.

Diante desse cenário atual de escassez de carga, concluímos que todos temos nossa lição de casa, enxergando nossos custos, com metodologias simples e com muito apoio de nossas entidades de classe, quem frequenta e usufrui sabe o quanto de ajuda elas nos oferecem.

Responsável: Walter Antônio Darri

Empreendedorismo Digital Nas Organizações Tradicionais

Quando falamos em empreendedorismo estamos nos referindo aos modelos de negócios que são construídos para lançarmos uma ideia no mercado, no sentido de gerar uma oferta de valor, premissa básica para empreendedores que desejam ver seu negócio prosperar.

Modelos de empresas tradicionais requerem, em sua maioria, a dedicação de um profissional 100% do tempo para que ele aconteça. Sua execução e performance são lineares. Sendo assim, para se aumentar a produção, por exemplo, seria necessário multiplicar os executores. Essas empresas possuem uma estrutura já consolidada desde a sua criação, onde as operações estão focadas em resolver os processos usuais do dia-a-dia. Em geral pouco ou nenhum tempo é dedicado para a reflexão e melhoria dos processos e propostas já existentes.

Já o empreendedorismo digital adota modelos digitais de negócio, boa parte de seus processos são automatizados, e o seu foco principal está em entregar valor para o seu cliente. Com profissionais treinados para oferecerem um melhor serviço, os gestores buscam desenvolver processos que visam melhorar cada vez mais seus processos e serviços, onde buscam realmente solucionar algum problema e obter sucesso.

ENTENDENDO AS DIFERENÇAS DO MODELO TRADICIONAL X DIGITAL

PROCESSOS – nas empresas tradicionais o foco é resolver os problemas usuais, focando na gestão diária do negócio, já nas empresas com modelos digitais a maioria dos processos são automatizados e possuem o foco em entregar valor ao cliente.

COMUNICAÇÃO – nas empresas tradicionais utiliza-se muito papel e o básico digital, e-mail, redes sociais, já nos modelos digitais a comunicação é multicanal, o que for mais conveniente para o cliente.

TECNOLOGIA – nas empresas tradicionais utilizasse de pouca tecnologia nos processos, ou quase nenhuma, no modelo digital processos automatizados.

EXPERIÊNCIA DO CLIENTE – nas empresas tradicionais a experiência é algo secundário, já os modelos digitais já nascem com o objetivo de oferecer a melhor experiência.

CULTURA ORGANIZACIONAL – a cultura existente nas empresas tradicionais são de organizações já totalmente estabelecidas, muitas passadas de geração para geração, sempre com a mesma cultura passada ano após ano, sendo muito difícil de inovar, por isso é tão importante avaliar as mudanças mercadológicas que surgem a todo momento e abrir espaço para ouvir o time, que muitas vezes está próximo aos anseios do cliente e podem contribuir na criação de serviços que gerem valor ao cliente. Os negócios que nascem no modelo digital já estão totalmente abertos a mudanças e transformam seus espaços que oferecem grande oferta de valor ao mercado, para seus usuários e colaboradores.

SERVIÇO – nas empresas tradicionais a gestão foca na operação para geração do serviço, já nos modelos digitais existe a cultura de oferecer uma solução a dor do mercado, especializando-se em resolver este problema.

ESTRATÉGIA – as empresas tradicionais não possuem uma visão ampla do mercado, imitam seus concorrentes, já nas culturas digitais não lançam apenas o produto/serviço e sim buscam entender melhor o mercado que estão inseridos e seus clientes, observando as metas alcançadas.

INOVAÇÃO – empresas tradicionais geralmente foram construídas sem um propósito claro, dificultando a inovação por não ter um direcionamento, já o empreendimento digital nasce com uma ideia que promete ser uma solução de mercado.

CONCLUSÃO: Diante desse cenário, o mundo digital cresce em larga escala. Cada vez mais imerso num contexto digital, os empreendimentos precisam estar alinhados com o que o mercado pede, observando o que o cliente valoriza como entrega de valor. O mercado digital muda muito, e rápido. Por isso, é preciso se atentar às mudanças e se adaptar a elas a fim de continuar se destacando e gerando valor para seu público. O que você poderá usar de maneira útil que aprendeu até hoje e que poderá ser utilizado de outra forma no futuro?

Responsável: Thais Bandeira Cardoso

Você Está Em Um Negócio De Transporte Ou De Encurtar O Tempo?

Essa pergunta é perfeita para repensarmos qual é o modelo de negócio adequado ao atual contexto do mercado e qual a entrega de valor que precisamos ofertar aos nossos clientes, será que basta sermos transportadores com grandes frotas de caminhões, armazéns e profissionais treinados para administrar operações, que no ponto de vista da sociedade são apenas logísticas simples que entregam seus produtos, ou é preciso construir estruturas de negócios digitais que entreguem a melhor experiência aos nossos clientes e vendem conceitos novos e quebram paradigmas?

Já sabemos que a resposta para essa pergunta é sim, precisamos encurtar o tempo, pensar em como fazer mais rápido, mais barato e com cada vez mais conveniência. Aí vem a segunda e a terceira pergunta, como iniciamos a transformação em nossos negócios? Como transformar negócios tradicionais que estão sendo consumidos pela absurda carga tributária, inúmeras obrigações acessórias e leis que nem sempre favorecem empreender no Brasil em negócios com foco digital que vendem tempo com o menor custo?

São inúmeras as perguntas que fazemos diariamente e que nem sempre conseguimos responder, ou até conseguimos, mas por vezes somos engolidos por problemas administrativos, jurídicos, tributários, nos faltando tempo para criar e quebrar paradigmas dentro de nossas realidades, mas já dizia o grande guru da administração moderna, Peter Drucker, se você quer fazer algo novo para de fazer algo velho!

Os problemas das nossas organizações são que fazemos algo bem feito por muito tempo e nos esquecemos de criar algo novo, diferente das pessoas que estão disruptando nossos negócios, que por muitas vezes, não possuem toda a experiencia do nosso mercado, mas pensam em solucionar a dor que enxergam como usuários dele, criando um propósito e fazendo coisas antigas se tornarem obsoletas.

Por isso inovar é tão necessário, precisamos começar hoje a fazer as coisas um pouco melhores todos os dias, usando a tecnologia disponível para automatizar nossos processos e iniciarmos a transformação.

Mas, essa transformação toda tem apenas a ver com tecnologia? Não, o motor desta grande revolução são as pessoas, são elas que acordam todos os dias pensando em como tornar o mundo mais democrático e criam formas de fazerem as mesmas coisas, só que de um jeito simples, escalando ideias sem se preocuparem muito com as regras atuais.

Então se a grande mudança vem das pessoas é preciso engajá-las na transformação de nossas organizações, criando uma cultura voltada para abertura de ideias e valorização do ser humano, e o primeiro movimento que as empresas precisam realizar é conhecer qual é a sua atual cultura, para que posterior iniciem o trabalho que irá direcionar o seu time para novas perspectivas.

E qual o modelo de cultura é ideal para meu negócio? Não existe modelo certo ou errado, existe o que melhor irá se encaixar na sua empresa para alcançar o seu propósito, podendo ser um mix de várias ou apenas uma, o importante é saber que o cliente precisa estar sempre no centro e que tudo deve ser construído para ele e com ele.

Você está em um negócio de transporte ou de encurtar o tempo? Se a sua empresa ainda está em um negócio de transporte, comece hoje a trabalhar em um negócio que vende tempo, esse é o valor que os clientes buscam, foque no que é preciso para modelar seu negócio de uma forma que o cliente enxergue valor e que se diferencie dos demais, inicie a transformação com simplicidade, pois as grandes ideias são singelas e para todos!

Responsável: Thais Bandeira Cardoso

Como Ser Real na Era Digital?

Talvez este seja um dos assuntos mais presentes nas rodas de bar, mesas de almoço e meios sociais que vivemos. Quem nunca se questionou o quê essa era “super” digital tem feito com a nossa realidade. Somos realmente reais (perdão a redundância necessária) dentro da digitalização do nosso cotidiano?

Não sei vocês, mas isso vem martelando cada dia mais minha mente principalmente quando enxergo alguns comportamentos bem padronizados neste meio digital. De pequenos gestos como “selfiar” (tem que virar verbo pois já é uma ação involuntária do ser humano) tudo que vemos pela frente, ou melhor, que vemos atrás de nós nas telas dos smartphones, até a nossa ausência em eventos de relevância pessoal e profissional. Não dá para negar todas as qualidades e possibilidades que a tecnologia emerge de forma ímpar, mas também não podemos fechar os olhos para uma transformação negativa que tende a vir junto.

Somos exigentes, prestativos, preocupados, comunicativos, atenciosos, atualizados, desenvoltos, resolutivos, dentre outras qualidades que poderia elucidar aqui, tudo isso quando falamos de nossa presença nas redes sociais. Mas e na vida real, quem somos? Seria muito interessante se conseguíssemos colocar tudo isso em prática de verdade sem um intermediador tecnológico ou tecnologia social, é bem possível que já teríamos transformado ainda mais o mundo, país, cidade, bairro, rua, sindicato, associação, setor. O problema não está na tecnologia, está em como de fato usamos ela para nos ajudar.

No nosso segmento de transporte de cargas não é diferente. Temos cada dia mais pessoas digitais com uma sede enorme por informações, privilégios, transformações, comunicação, facilidades, e menos pessoas dispostas a ser real nisso tudo, largar um pouco o dedo da tela touch screen e colocar a mão na massa. Parece um desabafo triste e solitário, não é? Realmente é um desabafo, entretanto sem tristeza e muito menos sozinho. Há bastante espaço para realizações, a COMJOVEM é um deles. É uma proposta de usar os dois meios, digital e real, para fazer acontecer no nosso setor. Lógico que a batalha não é fácil, fazer o jovem acreditar que precisa ser real, estar presente de corpo e alma e se entregar a um trabalho em comunidade é um desafio constante. O bom sinal disso tudo é que a procura tem aumentado, as pessoas têm despertado da simples vontade de fazer para querer realizar.

Realizar é a palavra que precisamos imputar nas nossas cabeças digitais pensantes. Sem realização todos os caracteres que digitamos serão em vão. Você tem realizado? Ou é daqueles que adora um artigo, concorda e continua sendo digital numa era tão real? Pense e realize. Precisamos de você!

Responsável: Luis Felipe Machado

O Transporte em Regime de DTA no Porto de Santos

Amparada pela Instrução Normativa (IN) nº 248 de 25 de novembro de 2002 e depois alterada pela IN 1741 de 22 de setembro de 2017, a Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) é o documento utilizado para a realização de um despacho em trânsito aduaneiro.  Esse regime especial é o que proporciona a possibilidade de transportar mercadorias sob o controle da aduana, dentro do território nacional, entre dois terminais alfandegados.

A carga é retirada do local chamado Zona Primária, que neste caso são os terminais portuários e é transferida para uma Zona Secundária, os chamados EADI ou Porto Seco, sendo esses terminais também alfandegários.

Art. 9º As empresas interessadas em transportar mercadorias sob o regime de trânsito aduaneiro deverão habilitar-se na unidade de fiscalização aduaneira mediante solicitação de cadastramento no sistema e apresentação do Termo de Responsabilidade para Trânsito Aduaneiro (TRTA).

Para que isso ocorra o transportador deverá indicar uma garantia.

Art. 22. Será exigida a prestação de garantia pelo transportador, a ser apresentada à mesma unidade da SRF em que foi formalizado o TRTA, para assegurar o cumprimento das obrigações fiscais suspensas.

  • § 2º A garantia poderá ser prestada sob a forma de depósito em dinheiro, fiança idônea ou seguro aduaneiro em favor da União, a critério do transportador.

Considera-se idônea a fiança prestada por:

I – Instituição financeira

II – Outra pessoa jurídica que possua patrimônio líquido de, no mínimo, cinco vezes o valor da garantia a ser prestada ou superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais);

III – Pessoa física, cuja diferença positiva entre seus bens e direitos e suas dívidas e ônus reais seja, no mínimo, cinco vezes o valor da garantia a ser prestada;

Essas garantias são exigidas pois caso aconteça algum perdimento da carga, seja por extravio ou sinistro, a Aduana terá uma garantia de que os impostos referentes a esta importação serão quitados.

Para que o carregamento desta carga ocorra, o despachante deverá nos apresentar o registro da declaração de trânsito aduaneiro no sistema caracterizando o início do despacho de trânsito aduaneiro, o extrato da declaração de trânsito, impresso por meio do Siscomex Trânsito, instruído com cópia legível da fatura comercial, a tela indicando o canal verde e o conhecimento de embarque (CE), com todas as informações referentes ao navio, a chegada da carga, terminal e a descrição da carga.

Será necessário a visualização de disponibilidade da carga no Siscomex, o preenchimento de todos os dados obrigatórios, a existência de saldo suficiente na conta corrente de garantia para acobertar o trânsito aduaneiro solicitado, a regularidade da habilitação do transportador e a existência de saldo suficiente na conta corrente de garantia para cobrir o trânsito aduaneiro solicitado.

Munidos de tal documentação, para que ocorra o carregamento do veículo o transportador informará o carregamento no sistema, assumindo a responsabilidade sobre a carga correspondente.

Após a informação no sistema, o Auditor fiscal irá fazer a lacração da mercadoria através de um lacre da Receita Federal do Brasil o qual deverá permanecer integro até o local de destino.

Logo após a lacração, o fiscal fará o desembaraço no sistema e emitirá um Certificado de Desembaraço onde irão constar o número da DTA, Recintos de Origem e Destino, tempo de trânsito permitido por uma rota previamente identificada, dados do veículo transportador e o número do lacre da RFB.

Art. 50. O responsável pelo recinto ou local alfandegado somente permitirá a saída da carga e do veículo após comprovar o desembaraço mediante consulta ao sistema.

Art. 51. A contagem do prazo, para fins de controle da conclusão do trânsito, inicia-se no momento do desembaraço.

Art. 52. Após o desembaraço será disponibilizada a função de impressão do Certificado de Desembaraço para Trânsito Aduaneiro (CDTA), conforme modelo definido no Anexo XI, que acompanhará o veículo até a unidade de destino.

Munidos de tal documentação o veículo estará autorizado a seguir viagem.

Na chegada do veículo no terminal de destino o depositário informará no sistema o ingresso do veículo transportando mercadoria em trânsito aduaneiro, imediatamente após sua chegada no recinto alfandegado.

No caso de unidade de carga submetida a trânsito aduaneiro, na chegada do veículo a unidade de carga poderá ser descarregada e movimentada para local pré-determinado no interior do recinto, onde permanecerá lacrada até a conclusão da operação pela fiscalização aduaneira.

 A unidade de destino verificará e informará no sistema a integridade dos dispositivos de segurança aplicados, e as condições físicas da unidade de carga e do veículo transportador.

Vantagens
– Para muitos importadores, esse tipo de transporte é usado para que a mercadoria fique mais perto do local de entrega e para alongar os custos com a nacionalização do produto.

– Permite remover os itens da Zona Primária (onde os custos são bem elevados) e levá-los para uma Zona Secundária (que possui os custos de armazenagem reduzidos);

– Suspensão de tributos;

– Segurança no manuseio e armazenagem da carga;

Desvantagens
– Pode aumentar o tempo de desembaraço em até 3 dias;

– Tempo de trânsito na remoção da carga da Zona Primaria para Secundaria.

Responsável: Thiago Veneziani

A Importância da Participação dos Jovens Empresários Nas Entidades do TRC

O mundo digitalizado ampliou expressivamente a possibilidade de participação das pessoas em associações e em grupos profissionais e setorizados, e o setor do transporte de cargas não é exceção.

Hoje temos ao alcance de um clique todas as informações pertinentes ao nosso setor, e é de extrema importância o envolvimento dos jovens empresários na rotina sindical, em busca de melhorias nas condições de trabalho dos transportadores.

A participação de jovens representantes nas entidades é essencial para a negociação de reformas do interesse do TRC. Vemos frequentemente entidades em nível nacional solicitando às suas bases regionais as sugestões para o avanço do setor, com a colaboração precisa de jovens talentosos na análise e desenvolvimento de legislações específicas em âmbito nacional ou regional. Muitos participam das diretorias de seus sindicatos regionais, contribuindo ativamente nas negociações coletivas com os sindicatos laborais e no planejamento das atividades a serem desenvolvidas em prol das empresas associadas.

Já temos exemplos de empresários que começaram suas atividades nas entidades sindicais através da COMJOVEM, que foi a porta de entrada para a obtenção de informações e, principalmente, para estreitar relações com outros transportadores, que enfrentam os mesmos percalços políticos, operacionais e burocráticos. Com o passar dos anos e o fortalecimento da COMJOVEM em todo o Brasil, vimos esses empresários assumirem diretorias de sindicatos e também cargos políticos que fazem a diferença na representação de nosso setor.

O retorno do tempo investido pelos empresários em atividades sindicais é incalculável. O envolvimento em cursos, palestras, visitas técnicas e atividades sindicais pode ter reflexos significativos em diversas áreas de uma empresa sindicalizada, sendo que esse conhecimento pode ser aplicado no planejamento das ações envolvendo recursos humanos, ações de prevenção de acidentes e de melhoria em todas as fases operacionais até a entrega final ao cliente, planejamento tributário e muitos outros. As ações sociais desenvolvidas pela COMJOVEM despertam nos empresários a responsabilidade e consciência social.

Diante das constantes mudanças jurídicas e operacionais que podemos observar na rotina de nossos negócios, podemos concluir que apenas a participação ativa nas entidades de classe e a união dos transportadores poderá reverter em efetivos benefícios e avanços não apenas para o TRC, mas também para o desenvolvimento do país e da economia.

Responsável: Daniella Mori Kujiraoka