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O Mercado de Carga Fracionada

O Mercado de Carga Fracionada

O termo Carga Fracionada, no meio logístico, se define pelo transporte de pequenas encomendas, onde é cobrado apenas o frete referente a mercadoria embarcada. Em resumo, a utilização do veículo, não tende a ser exclusiva para o cliente A ou B, mas para todos os clientes com mercadoria no veículo, ocasionando um custo-frete de valor agregado positivo para a empresa ou organização.

Além disso, num método processual comum utilizado pelas empresas que operam no transporte de cargas fracionadas, é possível verificar o seguinte fluxo:

  • Coleta de mercadoria no estado de origem
  • Carregamento em veículos de grande porte para redução de custos logísticos
  • Entrega das encomendas no estado de destino para a realização de armazenagem e distribuição.
  • A distribuição é realizada em veículos específicos como:

Caminhões Leves: caminhão toco, ¾, veículos VUC, para encomendas de grande porte em locais de acessos restrito ou otimização da entrega.;

Caminhões Simples: capacidade de 8,00 a 29,00 ton (ideais para realização da entrega de armazenagem, devido ao custo veicular;

Veículos de menor porte: Furgão e Caminhonete para encomendas de peso agregado, porém, em menores quantidades e acessos restritos;

Utilitário leves: com capacidade de 0,500 kg a 1,500 kg para realização de entregas expressas, emergenciais, encomendas frágeis e em áreas de difícil entrada de veículos simples e leves;

Independente dos tipos de veículos para a realização das entregas, o mercado atual, necessita cada vez mais de agilidade e rapidez. E alguns fatores como, local de entrega, área de restrição ou risco, afetam os custos e dificultam os processos e otimização das entregas.

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Fonte: CNT 2019

Na Figura 04, é possível observar uma predominância entre os veículos “Caminhão Simples (8T a 29T)”, “Caminhão Trator” e o “Semi-Reboque”. Numa primeira consideração, o “Caminhão Trator” e o “Semi-Reboque” são veículos conjugados, ou seja, obrigatoriamente eles devem ser conectados para que seja efetivado o frete e possuem capacidade máxima aproximada de 32 toneladas. Numa segunda consideração, é possível concluir que a maioria da frota brasileira em 2017 tinha capacidade de transporte entre 8 e 32 toneladas. Isso remete a uma terceira consideração ligada à oferta e à demanda, em que se há a oferta mais considerável de veículos com capacidade entre 8 e 32 toneladas, significa que a demanda brasileira está baseada num modelo em que se utiliza exatamente esses tipos de veículos para o transporte rodoviário de cargas tanto no fracionado como no não fracionado (carga seca, lotação…).

Responsável: Roberto Piani Coelho Fabiani

Análise do Setor – Um Estudo Sobre o Mercado de Distribuição de Cargas na Grande Vitória

Análise do Setor – Um Estudo Sobre o Mercado de Distribuição de Cargas na Grande Vitória

Segundo anuário da CNT – Confederação Nacional do Transporte (2019), 153.168 empresas atuam no transporte de cargas no país. Essas empresas representam 61% da movimentação de cargas entre todos os modais.Figura 01: Movimentação Anual

mov atual

Fonte: Anuário CNT 2019

Ainda de acordo com as informações contidas na Figura 01, é possível perceber que o modal rodoviário detém 61% de participação na Matriz do Transporte de Cargas, ou seja, uma participação majoritária com cerca de três vezes mais TKU – Toneladas por Quilômetro Útil que o segundo colocado, o modal ferroviário. Isso significa que o Brasil é altamente dependente de sua infraestrutura rodoviária para efetivar o deslocamento de suas cargas.

Já no transporte de passageiros, o Anuário CNT 2019 traz um empate técnico entre o modal rodoviário e o aeroviário com cerca de 49,5% de participação cada.

No Espírito Santo, segundo informações obtidas junto ao TRANSCARES – Sindicato das Empresas de Transporte do Espírito Santo (2019) que possui 152 empresas associadas, onde, 40% representam o segmento de Cargas Fracionadas. Neste segmento, 60% das empresas ficam na Grande Vitória e 40% em outros municípios vizinhos.Figura 02: Panorama Econômico

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Fonte: CNT 2019

Na Figura 02, a CNT – Confederação Nacional do Transporte (2019) aponta que o consumo familiar aumentou cerca de 1% após duas quedas consecutivas, sendo impulsionado, principalmente, pela diminuição da inflação e dos juros alinhados a melhores indicadores como emprego e renda.

A CNT ainda apresenta a variação da taxa SELIC, com o menor valor no período de 2010 a 2017. Quanto às transações que são objetos de negociação no Comércio Exterior,

Estes dados demonstram a potencialidade e a competitividade da Grande Vitória, uma vez que o consumo familiar vem crescendo conforme a Figura 2, não somente no Brasil, mas principalmente nas capitais e metrópoles, mesmo com a recessão, segundo Ministérios dos Transportes, Porto e Aviação Civil, 2019.

Segundo artigo da CNT (2019), o mercado do setor de transportes sofreu uma retração de 7,1% em relação ao mesmo período de março de 2018. 

Em análise de mercado realizada pela CNT (2019), observou-se a separação das vendas do fracionado por segmento de indústrias e máquinas, materiais e insumos de construção civil, eletrodomésticos e alimentos. Representados da seguinte maneira:

  • Industrias, máquinas e equipamentos (contratos CIF)
  • Materiais e insumos de construção civil (fob e venda direta)
  • Eletrodomésticos (E-commerce)

Dentro das informações obtidas, o e-commerce pouco explorado ou explorado de forma ineficiente pelas empresas de transporte de cargas fracionadas, é o principal canal de oportunidade para novos negócios. O Setor se mostra otimista em meio as dificuldades enfrentadas, porém com receio das novas políticas econômicas-financeiras.

Responsável: Roberto Piani Coelho Fabiani

A Discrepância na Concorrência do Transporte Rodoviário de Cargas

A grande maioria dos embarcadores do TRC busca acima de tudo, os menores preços para os fretes e, em um mercado que busca de preço as transportadoras buscam diversas formas de reduzir os seus custos. Até então não temos nenhum problema, pois este é um mercado de livre concorrência onde todos tem o direito de adotar suas estratégias para viabilizar novos negócios, mas, em consulta ao mercado vemos preços cada vez menores e muitas vezes até abaixo do próprio custo.

Neste mercado que se recupera lentamente da crise dos últimos anos, pergunto como isso é possível? Em conversa com motoristas, transportadoras e embarcadores notei diversas irregularidades ações das transportadoras que conseguem chegar a esses preços milagrosos. Algumas práticas adotadas por elas são: o não cumprimento da jornada do motorista, não possuem equipamentos de segurança básicos, transportam produtos sem suas licenças obrigatórias, seus valores de frete são abaixo do piso, sonegam impostos, abrem e fecham diversas vezes e isso são só algumas das inúmeras atitudes praticadas por essas empresas.

Em um País como o Brasil onde criam-se cada vez mais leis, que as vezes só servem para dificultar o trabalho das empresas, falta muita fiscalização para tantas leis que são impostas. Diante deste cenário, o número de empresas que trabalham fora da lei é muito grande, o que justifica os preços milagrosos que essas transportadoras aplicam em seus fretes. Para elas é vantajoso trabalhar dessa forma, pois, na maioria das vezes saem impunes das inúmeras irregularidades que cometem. E no outro lado, para as empresas que seguem todas as normas esse tipo de empresa só prejudica o mercado, pois, seus custos são bem maiores se comparado a empresas que não seguem a lei. Com isso, o preço dos serviços das empresas que seguem a lei acaba ficando sempre mais caros, inviabilizando novos fechamentos de fretes.

A falta de fiscalização nas rodovias e empresas do ramo do transporte de cargas, faz com que seja muito comum encontrar empresas que infrinjam a lei. Diante da atual situação, a concorrência entre as empresas que trabalham dentro e fora da lei se torna desleal, fator que chega a desmotivar as empresas que trabalham corretamente. Precisamos que isso mude e o que podemos fazer para tentar reverter este cenário? Devemos nos unir e exigir cada vez mais fiscalização dos órgãos públicos, denunciar empresas que não seguem a lei para assim garantirmos uma concorrência justa para todos.

Responsável: Henrique Brehm

Ser ou Não Ser, Eis a Questão

Existem questões sobre diversos temas que nos rodeiam constantemente no dia a dia. Poderia aqui citar vários imbróglios que a famosa frase de Hamlet, em peça escrita pelo grandioso William Shakespeare, caberia para nos gerar uma reflexão filosófica. Porém tirando o desejo poético deste início, há um importante desafio que devemos “pôr em xeque” se devemos ser ou não.

Vou fazer um paralelo que pode “doer” os olhos de alguns nobres leitores gerando inclusive umas caretas e reações afins, porém, antes de mais nada, se desprenda de julgamentos e observe somente os fatos. É comum escutarmos a palavra dízimo e relacionarmos logo de imediato às religiões, padres, pastores e a bíblia, pois sem dúvidas é por lá onde essa prática é recorrente. Duas coisas me chamam bastante atenção nesse compromisso que muitas pessoas assumem na sua vida. A primeira, que sem ela não existiria a segunda, ou melhor, não existiria nada na verdade, é acreditar (lembre-se do desapego de julgamentos e vamos comigo). Não há como conceber uma pessoa que dá o dízimo se ela não acreditar de fato naquilo que está vivendo, frequentando ou participando. É mais que natural compreender então que o comportamento do dizimista é crer para poder dar. A segunda coisa que me chama atenção vai um pouco além do crer, mas como citei anteriormente, o crer é imprescindível, sem ele não há próximo passo e muito menos o dízimo. Esse segundo ponto é o amadurecimento do crer. É difícil alguém dar o dízimo sem crer, mas conheço inúmeras pessoas que creem e não dão o dízimo. Ou seja, significa que talvez não basta somente crer, é preciso compreender o ato de ser dizimista. Sem querer neste texto converter ninguém (mas já fazendo meu papel de Cristão Católico) as instituições religiosas, igrejas, templos, todos eles têm despesas, precisam de investimentos para poder crescer e se manter, para poder atender a nossa demanda espiritual e infelizmente dinheiro ainda não brota do chão. Quando passamos a entender que o dízimo é simplesmente a necessidade de compartilhar uma pequena fração para manter o local em que você vai para rezar, se desenvolver, adquirir conhecimento, fazer amizades, renovar as energias, olhar para o futuro, e tantas outras coisas boas, é que conseguimos amadurecer a nossa crença e dar um grande passo.

Dito tudo isso, e sem análises da fé de cada um, acredito que podemos fazer um paralelo com as nossas instituições representativas. O primeiro passo que precisamos dar é crer. Mas não é crer de forma empírica ou espiritual, neste caso é acreditar que a nossa união é o fortalecimento que precisamos para dar corpo ao nosso setor. É saber cobrar e participar, é estar ativamente indo à “missa do transporte de cargas e logística” (reuniões, seminários, assembleias, tantos outros eventos), presenciando e colaborando com as mudanças necessárias e que tanto vislumbramos. Neste caso é literalmente ver para crer. O segundo passo, e assim como na fé religiosa não acontece sem o primeiro, é o amadurecimento, é saber compartilhar. Assim como relatei no parágrafo anterior, as instituições, todas elas, precisam pagar despesas, investir, crescer e se desenvolver. Imagino que elas também não conseguem fazer aparecer dinheiro com mágica e por isso a nossa contribuição é essencial. E vamos ao mesmo raciocínio do dízimo? Acreditando e contribuindo quem ganha no final das contas? Somos nós irmãos! Nas instituições bem administradas com peso e força para nos representar receberemos tudo o que investimos de volta, conhecimento, melhores negociações salariais, cursos, assessorias, luta e social, amizades, e tantos outros bons resultados possíveis. E para tudo isso basta amadurecer, acreditar e compartilhar.

Não fique esperando o “julgamento final” é possível uma “conversão de pensamento” indo participar, dê o primeiro passo. Muitas vezes o que murmuramos pelos cantos empresariais e nas rodas de amigos tem solução, precisamos é percorrer o caminho juntos, com união, sem vaidades, com compromisso, responsabilidade e transparência. Talvez para cobrar e prestar contas a Deus seja necessário partir para um local desconhecido e que poucos querem ir, mas nos nossos sindicatos e associações exigir, cobrar e prestar contas é mais que um direito, é uma obrigação. Por isso, faça sua parte, compartilhe e cobre, seja peça fundamental na transformação do nosso setor e automaticamente da sua empresa e dos seus negócios. Sem dúvidas precisamos ser, eis a resposta.

Responsável: Luís Felipe Machado

Qual a Nossa Essência?

Como acho incrível a capacidade do nosso setor (o de transporte de cargas) em ser “único”. Parece um pouco de “bairrismo” falar assim, mas não se engane, ser “único” ainda não é sinônimo de coisas boas e positivas somente. Fora o exagero das “aspas” logo no início do texto, acredito consistentemente na questão do equilíbrio, ou seja, nem muito e nem pouco, como se diz no velho e bom português. E é justamente daí que começa a problemática que eu queria, ou melhor, deveríamos chegar: precisamos sim ser únicos, com equilíbrio e com a nossa essência. Mas ao final das contas, qual é a nossa essência?

Vendo de fora, olhando para o passado e escutando os mais experientes percebo que não é muito complicado definir a essência deles. A maioria batalhou muito, praticamente deu a vida pela sua empresa, que era ou é parte da família – até mais que um ente querido, sofreu muito também, passou e venceu desafios, e recorda com bastante orgulho e saudosismo do passado. Talvez algumas, ou melhor, muitas empresas tenham ficado pelo caminho, mas suas histórias sempre têm capítulos honrosos de vitória e feitos realizados. Seja grande ou pequena toda empresa tem ou teve sua história, isso é fato. Bom ou ruim, não sei ao certo, porém consigo perceber que essa essência de batalhador e vencedor permanece com afinco nos nossos negócios e famílias ainda hoje.

Tratando um pouco mais do passado há também um certo desgosto que ronda constantemente nosso setor, e isso não é de agora. Vejamos as dificuldades latente que temos de nos “abraçarmos” e nos unirmos em prol do que é positivo para os nossos negócios, repito para ficar mais claro, positivo para os nossos negócios. E sempre me questionei de onde vem essa dissipação tão fortalecida que nos impede de pensarmos juntos ações contundentes para crescermos em conjunto. Então, sem menos esperar, consegui criar um pequeno entendimento da possível causa para essa falta de união no setor. Nenhuma relação existe se não houver CONFIANÇA, e não se engane, onde há excesso de vaidade não existe espaço para geração de confiança. É necessário nos esvaziarmos de nós mesmos (perdão pela redundância) para que sejamos capazes de pensar em COMUNIDADE. Não é um discurso de conversão a nenhuma religião, é uma realidade explícita nos nossos diversos grupos, associações, sindicatos, federações, comissões e por aí vamos. Buscar a confiança das pessoas e empresas, com humildade, visando o bem comum é um dos passos que falta para completar a nossa essência e assim de fato nos tornarmos “únicos”.

Recentemente senti que há uma grande transformação emergindo para este ponto. A COMJOVEM sem dúvida é a porteira aberta para este caminho que não têm mais volta: a mudança da essência do transporte rodoviário de cargas e logística. Lutar contra isso é lutar contra o futuro, é não entender que este amanhã (que sempre chega, né?) precisa ser jogado com outras regras. Regras essas que ainda não estão bem claras, até porque no contexto que vivemos admitir a ignorância e buscar conhecimento talvez seja a grande saída. Acredito que o recado está muito bem dado, por mais que exista uma tendência de se usar os modelos atuais em detrimento do novo, nossa essência vai mudar, e o bom disso tudo é que mudará para melhor. Temos as ferramentas, o campo e estamos buscando o conhecimento, o que falta então? “Colocar a mão na massa” e acreditar que juntos faremos nossa essência transbordar por todos os cantos deste nosso Brasil.

Responsável: Luís Felipe Machado

Aspectos Positivos da Terceirização de Mão de Obra

MAIOR EFICIÊNCIA, REDUÇÃO DE CUSTOS E AUMENTO DE EMPREGOS

A terceirização de mão de obra tornou-se uma necessidade de muitas empresas, que buscam a redução de custos e empresas cada vez mais eficazes, delegando, desse modo, parte de seus processos secundários ou de atividade meio para as prestadoras de serviços.

Neste passo, muitas organizações vêem a necessidade da terceirização de seus processos operacionais, para obter um crescimento e desenvolvimento de suas áreas táticas, estratégicas e operacionais. Desejando também, o suporte à atividade do negócio da empresa, buscando maior eficiência, redução de custos, geração de valor e otimização do tempo com a finalidade de melhorar a qualidade do serviço.

Mediante essas necessidades, a utilidade de mão de obra terceirizada tem por objetivo trazer para as empresas a redução de custos, o aumento de eficiência e o controle das atividades, visando aumento dos negócios, que reflete no aumento de empregos.

Nesse contexto, de acordo com Giosa as conseqüências positivas da terceirização são as seguintes: “a) gera a desburocratização;b) alivia a estrutura organizacional; c) proporciona melhor qualidade na prestação de serviços, contribuindo para a melhoria do produto final; d) traz mais especialização na prestação de serviços;e) proporciona mais eficácia empresarial; f) aumenta a flexibilidade nas empresas; g) proporciona mais agilidade decisória e administrativa; h) simplifica a organização; i) incrementa a produtividade; j) tem como uma das suas conseqüências a economia de recursos: humanos, materiais, de instrumental, de equipamentos, econômicos e financeiros.” (Giosa, Lídio Antonio. Terceirização: uma abordagem estratégica. São Paulo, Pioneira, 1993, p. 65).

Portanto, pode-se verificar que a terceirização de mão de obra é uma alternativa eficaz para as empresas empreendedoras melhorarem suas operações, tornando a organização cada vez mais competitiva no mercado de trabalho flexibilizando suas atividades no sentido da agilidade e da satisfação do mercado. È uma alternativa para empresas com dificuldades financeiras continuarem no mercado de trabalho.

Ademais, um dos pontos fortes da parte de vantagens da terceirização sob o aspecto administrativo seria a de ter mais disponibilidade para investir tempo e dinheiro para melhorar a qualidade de um produto ou serviço, pois sem o trabalho de administrar salários, funções, planos de saúde. A empresa tem simplesmente que diminuir os encargos trabalhistas e previdenciários, além da redução do preço final do produto ou serviço.

Para completar, Barros conceitua que para a empresa a terceirização pode ser uma vantagem, pois: mantêm a empresa contratante com foco no próprio negócio – passando as atividades auxiliares a fornecedores, que, exatamente por ter essa atividade como foco principal e razão de existência de suas empresas, podem oferecer alto grau de especialização e investir no desenvolvimento das pessoas e de tecnologia – em muitos casos não tem passado do discurso “politicamente correto”, que envolve termos de “parceria” e “qualidade” (BARROS, Laura de. Gerenciamento do Trabalho Terceirizado. In: BOOG, Magdalena (Coord): Manual de Gestão de Pessoas e Equipes: Estratégias e Tendências. São Paulo: Gente, 2002, p. 626).

Assim, os principais aspectos favoráveis para a empresa na esfera dos direitos trabalhistas são: redução de custos de treinamento de pessoal e equipamentos de proteção individual; redução das despesas com benefícios previstos em normas coletivas, uma vez que passa a ser de responsabilidade da prestadora de serviços, tais como: planos de saúde e odontológico, piso salarial diferenciado, aviso prévio prorrogado (45/60 dias), estabilidade pré-aposentadoria; redução do passivo trabalhista; redução do risco de majoração do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) em decorrência da acidentalidade, diante da redução do número de empregados.

Vale destacar que, muitos ex-diretores de empresa, tem sobrevivido prestando serviços à própria empresa da qual foram demitidos, fato esse, totalmente favorável, pois, a atividade terceirizada proporciona a possibilidade do funcionário trabalhar por conta própria, além de melhorar a qualidade de produção, gerando a competitividade no mercado de trabalho e barateando o preço do produto.

Por todo exposto, se a terceirização proporcionar resultados positivos na empresa haverá melhoria geral para a sociedade, pois, haverá vantagens sociais ao trabalhador em virtude do aumento de competitividade no mercado de trabalho, além de contribuir para o desenvolvimento das relações entre o capital e o trabalho.

Responsável: Daiana Lucia Ibide