As exportações de produtos do agronegócio somaram US$ 10,9 bilhões em agosto deste ano, crescimento de 26,7% com relação ao mesmo período de 2020, segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base nos dados do Ministério da Economia.
A recuperação da atividade econômica mundial, à medida que os países avançam em seus planos de vacinação, e a melhora das expectativas dos investidores e consumidores são consideradas os principais fatores do movimento de alta.
No acumulado de janeiro a agosto de 2021, as vendas externas do setor já somam US$ 83,6 bilhões, alta de 20,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Com o superávit de US$ 9,6 bilhões da balança comercial do agro em agosto deste ano, o saldo total do Brasil foi positivo em US$ 7,6 bilhões.
Destaque
A soja em grãos foi o principal item da pauta exportadora em agosto, com participação de 28,8% e receita de US$ 3,1 bilhões, aumento de 52,5% em relação ao mesmo mês de 2020.
O segundo produto mais vendido para o exterior foi a carne bovina in natura, com crescimento de 57,7% frente a agosto do ano passado, atingindo US$ 1 bilhão.
Destinos
A China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Em agosto de 2021, o país asiático teve participação de 34,9% do total, com destaque para soja em grãos, carne bovina in natura, açúcar de cana em bruto, celulose e carne de frango in natura.
A União Europeia foi o segundo principal destino, com participação de 15,4% dos embarques e em seguida os Estados Unidos com 7,4%.
Completam a lista dos dez principais destinos: Irã (2,5%); Tailândia (2,3%); Japão (2,0%); Chile (1,8%); Coreia do Sul (1,8%); Arábia Saudita (1,5%); e Turquia (1,4%).
Os portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, geridos pela Portos RS, movimentaram 26.735.005 toneladas nos sete primeiros meses do ano, um incremento de 7,18% em relação ao mesmo período do ano passado e de 13,05% em relação aos sete meses de 2019.
O complexo portuário do Superporto do Rio Grande, que envolve o porto público, os cinco terminais arrendados, os dois estaleiros e os quatro terminais de uso privado, foi responsável pela maior parte deste montante: foram 25.285.651 toneladas no período de janeiro a julho, um aumento de 6,01% na comparação com o mesmo intervalo de 2020.
Em julho, o Superporto registrou seu terceiro melhor desempenho, com o total de 4.475.949 toneladas movimentadas. Os destaques ficaram por conta das cargas de madeira, que aumentaram s movimentações em 319,99%, seguido pela ureia (76,62%), farelo de soja (28,48%), trigo (17,24%) e celulose (11,73%).
O Porto de Pelotas registrou um aumento de 100,50% nas movimentações realizadas no mês de julho em relação ao mesmo período do ano passado. As duas principais mercadorias do porto pelotense são toras de madeira e clínquer.
O Porto de Porto Alegre foi o responsável pela movimentação de 449.609 toneladas de fertilizantes, que junto a cevada, trigo, sal e outros atingiram 616.743 toneladas no período de sete meses.
Estimativa da Antaq para este ano é de aumento de 5,5% no setor
A movimentação de cargas no setor portuário cresceu 9,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje (12) a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Segundo a agência, os portos organizados, terminais autorizados e arrendados movimentaram 591,9 milhões de toneladas no período. As informações constam do painel Estatístico Aquaviário da Antaq.
O painel destaca que, na comparação com o primeiro semestre do ano passado, houve crescimento em relação ao perfil da carga. O aumento foi de 6,4% na movimentação de granel sólido, 11,6% no granel líquido, 16,3% em contêineres e 19,1% na carga geral solta.
No primeiro semestre, foram movimentadas 343,2 milhões de toneladas de granel sólido, representando 58% do total no período. O destaque foi o minério de ferro, que movimentou 171,8 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 12% em comparação ao mesmo período de 2021. Em segundo lugar, veio o petróleo, cuja movimentação cresceu 8%, somando 97,2 milhões de toneladas.
Já o granel líquido, responsável por 28% da carga, movimentou 153,5 milhões de toneladas; os contêineres, responsáveis por 11% da carga, responderam por 65,4 milhões de toneladas. As cargas em geral movimentaram 29,7 milhões de toneladas, correspondendo a 5% do total das cargas.
De acordo com o painel, o porto que mais se destacou foi o de Vitória, que registrou crescimento de 30,6% no primeiro semestre e movimentou 3,7 milhões de toneladas de cargas.
Segundo a Antaq, a expectativa para o segundo semestre é que os portos brasileiros movimentem 626 milhões de toneladas. Para este ano, a estimativa é de 1,218 bilhão de toneladas, o que representa aumento de 5,5% do setor em relação ao ano passado.
Desempenho deve antecipar os investimentos R$1,5 bi na segunda fase de expansão do terminal
A retomada da economia global após a crise causada pela Covid-19 em 2020 está sendo mais forte do que as previsões iniciais e o setor portuário cresce na mesma proporção. O Porto Itapoá vem acompanhando essa performance .
O terminal registrou um aumento de 41,3% nas importações no primeiro semestre de 2021. Foram quase 70 mil contêineres contra 48 mil no mesmo período de 2020. As exportações tiveram um peso menor, mas ainda assim foram 8,5% maiores que o mesmo período do ano anterior: quase 50 mil contêineres em 2021 contra 45 mil em 2020.
Nas cargas de cabotagem houve um crescimento de 9,7%. Foram mais de 15 mil contêineres neste primeiro semestre de 2021 contra pouco mais de 13 mil movimentados neste período em 2020. Considerando a movimentação total, o Porto Itapoá teve um aumento de 11,3%: 238 mil contêineres em 2021 contra 214 mil nos primeiros seis meses de 2020.
Do total de cargas movimentadas pelo Porto Itapoá, cerca de 50% são de empresas de outros estados. A outra metade da movimentação é de cargas de companhias de Santa Catarina, incluindo automóveis e autopeças, motores elétricos, metalmecânica, linha branca e exportação de carga frigorificada, atendendo a forte agroindústria do estado.
Outra operação em que o Porto Itapoá vem operando é o de cargas especiais — BreakBulk —, como foi o caso da exportação de duas lanchas de grande porte para os Estados Unidos.
Com essa demanda crescente, o Porto Itapoá já planeja a nova etapa de expansão que está orçada em R$ 1,5 bilhão e tem previsão de conclusão em cinco anos. Com isso, a capacidade de movimentação anual de até 1,2 milhão de TEUs vai superar a marca de 2 milhões de TEUs por ano.
De janeiro a abril, 80.779 caminhões passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu, gerenciado pela Multilog.
A demanda de veículos de carga foi gerada pelo comércio entre Brasil e Paraguai. Segundo a Multilog, somente em abril deste ano, a alta foi de 86,25% no volume de tráfego. O percentual de crescimento é em relação a abril de 2020, quando o volume foi duramente reduzido pelo começo da pandemia. O cenário agora é outro e as exportações foram puxadas pelo mercado paraguaio aquecido, em especial, a construção civil, com demanda de cimento e ferro, e o agronegócio, com fertilizantes. Tem sido intensa também a exportação de veículos e peças automotivas.
A importação também está em alta entre os dois países porque a safra foi muito boa e, além disso, as barcaças não podem navegar, devido ao baixo volume de água nos rios, fazendo com que a produção de grãos seja escoada basicamente através do transporte RODOVIáRIO. De janeiro a abril, passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu 80.779 caminhões.
Dados da Secex até a terceira semana de junho mostram corrente de comércio de US$ 219,76 bilhões, em alta de 31,2%, com US$ 127,02 bilhões em exportações e US$ 92,74 bilhões em importações
A balança comercial atingiu superávit de US$ 34,28 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de junho, com alta de 64,4% pela média diária, sobre o período de janeiro a junho de 2020. Já a corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 219,76 bilhões, com crescimento de 31,2%.
As exportações em 2021 já somam US$ 127,02 bilhões, com aumento de 34,9%, enquanto as importações subiram 26,5% e totalizaram US$ 92,74 bilhões. Os dados foram divulgados na segunda-feira (21) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No acumulado do mês, as exportações cresceram 69,9% e somaram US$ 18,38 bilhões, enquanto as importações subiram 65,2% e totalizaram US$ 11,23 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,15 bilhões, em alta de 77,7%, e a corrente de comércio alcançou US$ 29,61 bilhões, subindo 68,1%.
Apenas na terceira semana de junho, as exportações somaram US$ 6,758 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 4,194 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,564 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$ 10,952 bilhões.
Exportações no mês
Nas exportações, comparada a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 1,413 bilhão) com a de junho de 2020 (US$ 832,33 milhões), houve crescimento de 69,9% em razão do aumento nas vendas da indústria extrativista (183,1%), da indústria de transformação (45,8%) e da agropecuária (37,9%).
Na indústria extrativista, os destaques para o aumento das exportações foram as vendas de minério de ferro e seus concentrados (+171,5%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+235,7%); minérios de cobre e seus concentrados (+51,5%); pedra, areia e cascalho (+165,8%) e outros minerais em bruto (+52,6%).
Já na indústria de transformação, o crescimento foi puxado pelas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+123,3%); farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+48,8%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+86,2%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+46,0%) e açúcares e melaços (+24,4%).
Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações refletiu, principalmente, o crescimento nas vendas de soja (+37,2%); café não torrado (+58,3%); algodão em bruto (+140,5%); madeira em bruto (+1.143,1%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+47,5%).
Importações no mês
Nas importações, a média diária até a terceira semana de junho de 2021 (US$ 863,78 milhões) ficou 65,2% acima da média de junho do ano passado (US$ 522,72 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras da indústria de transformação (+68,8%), da agropecuária (+60,0%) e também de produtos da indústria extrativista (+47,8%).
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