A exportação de produtos do agronegócio do Brasil avançou 33,7% em maio ante o mesmo mês do ano passado, para um recorde de 13,94 bilhões de dólares, com a forte demanda da China impulsionando os embarques brasileiros, informou o Ministério da Agricultura nesta quarta-feira.
O maior impulso para a marca em uma série histórica desde 1997 foi aumento das cotações das commodities, disse o ministério, apontando avanço de 24,6% no índice de preços, enquanto o crescimento do indicador de quantum foi de 7,3%.
Ainda assim, o resultado teve fundamental impulso dos embarques de soja, cujo volume atingiu um recorde histórico para todos os meses de 16,4 milhões de toneladas em maio, disse o ministério, confirmando dados divulgados mais cedo no mês.
A oleaginosa, cujos embarques dispararam 16% em volume especialmente pela demanda da China, tem sido o principal produto de exportação do país em receitas nos últimos anos.
O ministério citou que a pandemia levou países a ampliarem as compras de commodities agrícolas, com foco na garantia de estoques de alimentos, o que ajuda a explicar os grandes volumes embarcados.
Mas destacou que a forte demanda da China está impulsionando os preços de grãos, destinados à recomposição e ampliação dos rebanhos suíno e de frango no país asiático.
O complexo soja, que inclui farelo e óleo, além do grão, respondeu por praticamente 60% do valor das exportações do agronegócio no mês passado.
Mas é o grão que responde pelo maior volume. Em maio, a China importou 11,2 milhões de toneladas de soja, equivalente a 68% do total exportado pelo Brasil, ou aumento absoluto de 1,1 milhão de toneladas em relação a maio de 2020, segundo o ministério.
De janeiro a maio, só a China importou 38,2 milhões de toneladas de soja, alta de 12,8% na comparação anual, conforme dados do ministério.
Ao todo, os embarques da oleaginosa somaram 48,3 milhões de toneladas no período, ou 20,3 bilhões de dólares (+29,6%).
A China também tem impulsionado os embarques de carnes, que cresceram 4,4% de janeiro a maio para todos os países, para mais de 3 milhões de toneladas, com o faturamento atingindo 7,2 bilhões de dólares (+5,7%).
Os produtos florestais, como celulose, madeira e papel, resultaram em exportações de 5,2 bilhões de dólares entre janeiro e maio, alta de mais de 10%, com um volume 11,8 milhões de toneladas (+10,6%).
A SCPAR Porto de Imbituba divulgou nesta quarta-feira (9) os dados de desempenho operacional de maio no Porto de Imbituba. Com 681,9 mil toneladas movimentadas ao longo do mês, o complexo alcançou um novo recorde histórico de operação mensal. O volume teve alta de 56,7% em relação ao registrado em maio de 2020. A maior marca do Porto de Imbituba até então é de dezembro do ano passado, com 662,5 toneladas.
“A movimentação recorde do Porto de Imbituba confirma os números positivos da economia catarinense, que se recupera mesmo com os desafios colocados pela pandemia. Logo superaremos esta crise sanitária, com o avanço da vacinação, e poderemos comemorar a plena retomada do crescimento”, destaca o governador Carlos Moisés.
O bom desempenho de maio no Porto de Imbituba acompanhou a alta na movimentação de coque (+ 818,9%), soja (+72,2%), celulose (+54,2%), contêiner (+ 52,9%), hulha betuminosa (+41,9%) e ureia (+36,9%), em comparação ao volume em toneladas realizado no mesmo mês do ano passado. As principais cargas foram o coque (222,2 mil t), a soja (167,6 mil t) e os contêineres (93,7 mil t), que juntos representaram mais de 70% das operações no Porto. Também foram recebidos desembarques de trigo e barrilha, além de um embarque de farelo de soja.
“O aquecimento do mercado e a capacidade de atendimento do Porto foram preponderantes nesse resultado conquistado pela Comunidade Portuária de Imbituba, que visa um crescimento sustentável, capaz de atender a cadeia de suprimentos, firmar e diversificar o portfólio de cargas e gerar emprego e renda para a sociedade”, avalia Fábio Riera, diretor-presidente da Autoridade Portuária. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve crescimento de 22,8% na movimentação do Porto, em comparação com igual período de 2020.
Ao todo, Imbituba atendeu 24 navios em maio. O período ficou marcado, ainda, pelo retorno da operação de materiais siderúrgicos, possível graças à disponibilidade de atracação no Porto, com baixo tempo de espera na área de fundeio. O navio HG SINGAPORE trouxe da China aproximadamente 33 mil toneladas de bobinas e barras de aço e desatracou no dia 4 de junho, entrando para as estatísticas de movimentação deste mês.
Em maio, também completou um ano do início das operações de celulose no Porto de Imbituba. Desde 2020, quando passou a integrar o portfólio, o Porto tem adquirido experiência e aprimorado sua produtividade na operação do produto, somando mais de 210 mil toneladas movimentadas. A celulose é considerada uma carga limpa e é matéria prima para diversos tipos de papel, assim como para fraldas descartáveis, tecidos e outros produtos do cotidiano.
Tribunal prorroga contrato vencido de empresa privada até que novo zoneamento seja analisado
Concessões de terminais e privatizações de portos idealizadas pelo ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) correm o risco de perder força caso ele não consiga comprovar ao TCU (Tribunal de Contas da União) a vantagem de pôr fim a contratos antigos do setor que começaram a vencer e não serão renovados pela pasta.
O impasse já cria dúvidas no plano de privatização do porto de Santos, onde está instalada a Marimex, empresa que armazena contêineres.
No centro da disputa está uma decisão dada pelo plenário do TCU que obrigou o ministério a prorrogar o contrato da Marimex até que a pasta apresente o detalhamento do novo plano de ocupação da zona portuária.
Isso abre precedente para que qualquer outra decisão similar do ministério seja derrubada pelo TCU. Por isso, o governo vai apresentar um recurso antes de recorrer à Justiça.
No caso da Marimex, o contrato expirou no início de maio de 2020 e não foi renovado porque o governo e a SPA (Santos Port Authority, responsável pela gestão do porto) decidiram construir um complexo de linhas ferroviárias em parte da área onde hoje ficam os armazéns da empresa.
O ministério defende que não existe outra alternativa a não ser tirar a companhia do porto para abrigar o empreendimento. O porto também planeja construir na área um novo terminal.
Segundo o governo, o complexo ferroviário será fundamental para o escoamento de cargas, que hoje está no limite. As projeções da pasta indicam que, com a obra, o tráfego deve dobrar até 2040 —e só não cresce mais por causa do gargalo logístico.
O governo propôs um contrato de transição para a Marimex. Porém, a empresa recusou e foi à Justiça para conseguir prorrogação do antigo contrato.
A empresa iniciou as operações portuárias da década de 1950. Trabalha com instalações no porto desde 1997, e com armazenagem das cargas, desde 2007.
A primeira decisão na Justiça foi favorável à Marimex, mas a União recorreu e obteve vitória. Decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) reafirmou o direito da União de decidir pela prorrogação ou encerramento do contrato com a empresa.
O caso foi parar no TCU pelas mãos dos funcionários da Marimex, que, via sindicato, pediram uma medida cautelar (decisão provisória).
Inicialmente, o ministro Vital do Rêgo manteve o contrato da empresa sob o argumento de que seria preciso analisar o caso com mais cuidado sob risco da retirada da Marimex do porto se configurar “perda maior ao erário” e “dano irreversível”.
Há três semanas, o mérito da disputa foi julgado pelo plenário do TCU, e a Marimex ganhou a causa por um placar apertado —cinco ministros foram favoráveis e três, contrários.
A maioria avaliou que o governo tem o direito de não renovar o contrato. No entanto, para esse grupo, é preciso demonstrar quais os benefícios do PDZ (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento), espécie de plano diretor que definirá as metas de desempenho para todos os portos do país a serem fiscalizadas pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Ou seja, a disputa com uma única empresa, envolvendo a renovação de um único contrato, deflagrou uma ampla análise sobre todo o programa de modernização do sistema portuário que está no guarda-chuva do Ministério da Infraestrutura.
Técnicos do governo afirmam que processo similar deve ocorrer também em Suape (PE).
O maior impacto, porém, é em Santos, responsável por 28% da corrente de comércio brasileira, com movimentação de mais de 130 milhões de toneladas por ano e crescimento anual de 5% há mais de uma década, desde 2009.
Cálculos iniciais feitos pelo porto a pedido da Folha indicam que a prorrogação do contrato da Marimex até 2025 levará a uma perda de receita de R$ 36,4 milhões —valor adicional caso fosse assinado um contrato de transição baseado em preços de mercado.
A conta considera a média do metro quadrado (R$ 12,34) cobrado mensalmente dos terminais nos últimos contratos transitórios. O contrato da Marimex foi prorrogado com um valor inferior: o aluguel da área a R$ 6,10.
Os contratos transitórios são usados até a realização do arrendamento de longo prazo, para evitar a ociosidade da área pública. São válidos por 180 dias e podem ser realizados sucessivamente.
Consultada, a Marimex afirmou que negou um contrato transitório porque tinha um contrato de 20 anos com cláusula de renovação pelo mesmo período.
Segundo a empresa, o governo só decidiu pela não prorrogação em 2020, um ano depois de vencido o prazo para isso. Caso aceitasse o contrato transitório, na prática, estaria encerrando o contrato de longo prazo e tornando, juridicamente, sua situação muito mais precária.
O imbróglio com a Marimex preocupa a administração do porto, a SPA, porque terá de seguir as diretrizes do novo PDZ e cumprir metas de desempenho fiscalizadas pela Antaq.
Com o novo desenho dos terminais, a Secretaria dos Portos do Ministério da Infraestrutura espera investimentos de R$ 9,7 bilhões projetados pela administração do porto para os próximos dez anos.
Serão novos terminais, mais acessos terrestres para aumentar a capacidade do complexo em 50% até 2040, atingindo 240,6 milhões de toneladas.
A expectativa é gerar 60,4 mil empregos, o equivalente a 21% da população ocupada nas três cidades do entorno —Santos, Guarujá e Cubatão.
Atualmente, 100% da capacidade da malha ferroviária do porto está ocupada.
Segundo os técnicos do ministério, as projeções só se confirmam com as obras ferroviárias. Ou seja, se algo der errado nessa modelagem, haverá impacto na movimentação de cargas pela ferrovia Norte-Sul e também pela Malha Paulista, que teve contrato prorrogado antecipadamente.
Nesse cenário, poderá haver desequilíbrio contratual, acarretando em prováveis custos de compensação dos concessionários pela União.
Atualmente, os trens da Malha Paulista, operada pela Rumo Logística, têm capacidade de transporte de 35 milhões de toneladas por ano no porto de Santos. Com a renovação antecipada do contrato, ocorrida em abril, terão de ampliá-la para 75 milhões de toneladas em seis anos.
Pela malha ferroviária norte da Rumo, que vai de Santos ao Centro-Oeste, descem atualmente para Santos 15 milhões de toneladas por ano. Com as obras, poderão passar para o dobro em carga movimentada.
O último trecho da Ferrovia Norte-Sul, também arrematado pela Rumo por R$ 2,7 bilhões, em leilão em 2019, deverá levar ao menos 3 milhões de toneladas para Santos.
Ainda segundo os técnicos do ministério, esse impacto será refletido integralmente na modelagem de privatização do porto de Santos. Além da queda do valor do ativo (sem esse aumento de carga potencial futura), menos interessados disputarão o leilão.
Procurada, a SPA disse que trabalha pela “modernização do porto de Santos alinhada às melhores práticas internacionais do setor” e que mantém o planejamento tanto para implantação de um novo terminal de fertilizantes quanto para o complexo ferroviário.
Por meio de assessoria de imprensa, o Ministério da Infraestrutura afirmou já ter sido notificado pelo TCU e agora estuda qual decisão será tomada.
Se alcançado, resultado deste ano será 30% superior ao de 2017, último recorde; retomada da China e dos EUA deve continuar ampliando as vendas de soja e minério de ferro; em abril, foi registrado saldo comercial positivo de US$ 10,3 bi
Com a demanda por produtos como soja e minério de ferro em alta, principalmente na China, e o reaquecimento da economia dos Estados Unidos, as exportações brasileiras devem dar um salto neste ano e a balança comercial registrar um saldo positivo recorde. Bancos e consultorias estimam que o superávit poderá chegar a US$ 73 bilhões. Se alcançado, o número será 30% maior que o de 2017, quando o País bateu seu último recorde, com US$ 56 bilhões. Na comparação com o ano passado, a alta do saldo seria de 46%.
O Relatório Focus, elaborado pelo Banco Central com base em projeções das principais casas de análise econômica do País, indica que, por enquanto, a mediana do mercado para o superávit de 2021 é de US$ 64 bilhões – ainda assim, um recorde. Ao contrário do que ocorreu em 2017, quando a debilidade das importações garantiram o saldo histórico, desta vez o superávit será impulsionado pelo aumento das exportações.
Além de os principais parceiros comerciais do País – China e EUA – estarem se recuperando rapidamente da crise da covid-19, há uma retomada do comércio internacional que deve favorecer as exportações brasileiras. A Organização Mundial do Comércio estima crescimento de 8% para este ano, após um tombo de 5,3% em 2020.
A consultoria LCA é uma das mais otimistas com o saldo comercial brasileiro, projetando US$ 73 bilhões para 2021. A estimativa foi feita no começo de abril, mas já há um viés de alta, segundo a economista Ana Luisa Mello. Quando o ano começou, explica ela, era esperado um superávit significativo porque os preços das commodities vinham subindo. Agora, somou-se a isso uma elevação no volume de produtos embarcados. “O crescimento das exportações está acima do que se esperava em janeiro, quando ainda não havia informações sobre o sucesso do processo de vacinação nos EUA”, diz Ana Luisa.
A consultoria Tendências vinha prevendo um superávit de US$ 53,8 bilhões para o ano, mas vai revisar o número ainda nesta semana. “Acho que dá para pensar entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões”, diz o economista Silvio Campos Neto.
De acordo com Campos Neto, ainda que o minério de ferro seja o produto que concentra a maior elevação no preço – a tonelada passou de US$ 67,6 em abril de 2020 para US$ 129,8 em abril de 2021 –, essa alta está disseminada e favorece também produtos como soja e celulose.
A economista Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia, da FGV, afirma que até manufaturados (como têxteis e calçados) devem começar a registrar maiores embarques, puxados pela desvalorização do real. “Como o mercado interno está mais encolhido, as indústrias acabam se voltando para setor externo.”
O Itaú Unibanco estima superávit de US$ 72 bilhões para este ano. A economista do banco Júlia Gottlieb destaca que a alta nas commodities registrada no começo do ano está chegando agora aos preços praticados. Por isso, os resultados recentes da balança comercial foram mais positivos.
As exportações brasileiras bateram recorde em abril, quando a venda de bens para o exterior somou US$ 26,5 bilhões, uma alta de 50,5% na comparação com abril de 2020. Foi o maior valor para todos os meses da série histórica, que tem início em janeiro de 1997.
As importações também aumentaram, com as empresas brasileiras comprando mais insumos, e chegaram a US$ 16,1 bilhões, um avanço de 46,8%. Ainda assim, o saldo comercial bateu recorde, alcançando US$ 10,3 bilhões. “O boom de commodities internacionais tem ajudado o Brasil e as compras chinesas também ajudam, porque a China tem formado estoques de matérias-primas”, afirmou o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.
Como ponderação, ele lembra que o crescimento expressivo, tanto das exportações como das importações, se deu sobre uma base de comparação bastante fraca, já que abril de 2020 foi o auge do impacto da pandemia na economia brasileira.
As exportações do mês passado foram impulsionadas pela soja, com 17 milhões de toneladas, o maior montante já vendido em um mês. O produto respondeu por 27,1% de todos os embarques de abril. “Há demanda mundial aquecida por produtos brasileiros no contexto de recuperação econômica em países como China, da União Europeia e EUA”, disse o diretor do subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão.
Impacto
Apesar de serem consideradas positivas por trazerem receita ao País, as exportações recordes não serão suficientes para impulsionar a economia do País. Isso porque elas têm uma participação pequena no PIB. “O PIB pode até ser beneficiado pelas exportações, mas elas não conseguem alavancar o crescimento sozinhas”, diz Lia Valls. Campos Neto, da Tendências, lembra que a participação do comércio exterior no PIB poderá crescer de 12% para 15% neste ano, mas o movimento ocorrerá em grande parte por causa da desvalorização do real. Como o PIB é mensurado em dólar, as atividades internas pagas em real acabam perdendo representatividade. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA
Com os registros positivos do setor agrícola, é natural que o empreendedor rural queira aproveitar os bons resultados e investir em novos equipamentos
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$11.57 bilhões em março. O valor é recorde para o mês, que nunca havia ultrapassado US$ 10 bilhões desde o início da série histórica em 1997. E Minas Gerais acompanhou o movimento. O estado teve relevantes 15,2% de participação no desempenho nacional das exportações do agronegócio.
A receita do estado foi de US$ 2.02 bilhões no período. Com 2,11 milhões de toneladas de produtos exportados, o volume da produção deste ano foi 0,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.
A pandemia exerce influência na dinâmica do mercado, favorecendo o agronegócio. A alegação é da assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa/MG), Manoela Teixeira de Oliveira. “O aumento de preço de algumas commodities colaborou para o bom resultado. O preço médio chegou a US$ 957 por tonelada“, afirma a especialista.
Ranking da exportação mineira
Confira os TOP 5 dos produtos da pauta da exportação estadual:
E os cinco principais destinos da produção do agronegócio mineiro são:
China (19,6%); Estados Unidos (12,8%); Alemanha (11,7%); Bélgica (6%); Japão (5,7%).
Ao todo, o estado exporta para 149 destinos.
Considerando a sequência de registros positivos do setor agrícola, é natural que o empreendedor rural queira aproveitar os bons resultados para ampliar suas produções. O primeiro passo é se certificar de que as etapas do trabalho no campo estejam bem ajustadas e investir no potencial produtivo.
Há muitas alternativas no mercado, mas é preciso pesquisar para fazer aquisições dimensionadas para o porte da produção e não comprometer o orçamento. A busca por tratores à venda, mão de obra qualificada, insumos e as condições de trabalho estão entre os elementos que merecem atenção.
O estado teve um desempenho histórico da receita das exportações do café com US$ 1 bilhão arrecadado. O volume fornecido foi de 8,11 milhões de sacas. O momento convida o cafeicultor a investir em colheitadeiras, insumos ou tratores à venda em MG para garantir uma boa estrutura produtiva.
A Secretaria de Ciência, Tecnologia & Inovação (Secti) de Pernambuco e o Porto do Recife assinaram nesta quarta-feira, um Acordo de Cooperação Técnica que amplia o trabalho de inovação tecnológica e intercâmbio de conhecimentos com a comunidade acadêmica. Com a parceria, o ancoradouro vai se transformar em um laboratório para o desenvolvimento e experimentação de novas soluções e realização de pesquisas científicas em georreferenciamento, veículos autônomos aquáticos e aéreos, além de novas ferramentas para movimentação de cargas e sistemas inteligentes de logística, para tornar o equipamento como um hub de inovação do setor.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, agora o Porto do Recife vai ser mais uma opção de prática tecnológica, contribuindo para a formação de mão de obra. “A partir de agora o Porto faz parte da rede de ecossistema de inovação de Pernambuco, uma rede voltada para a formação de pessoas. A gente pode desenvolver programas com instituições que não estão embarcadas no Porto do Recife, onde teriam o Porto como laboratório para parte prática. Identificando os ambientes de inovação, percebemos o potencial do Porto, e precisávamos conectar a esse ecossistema de inovação”, disse.
Como exemplo do que pode ser feito, o secretário apontou que estudantes que fazem parte do Programa Pernambuco na Universidade (Prouni-PE), poderão desenvolver atividades de extensão no ancoradouro. “A Secti assinou contrato com estudantes do Prouni-PE, onde existe dentro do programa, uma contrapartida dos estudantes que precisam dedicar horas para atividades de extensão curricular. O Porto vai ser uma das atividades, colaborando com alguma pesquisa científica, desenvolvimento de soluções para as empresas embarcadas, é conectar um programa da pasta, com o porto do recife, discutindo problemas vivenciados no Porto”, declarou Ramos.
O presidente do Porto do Recife, Marconi Muzzio, destaca que a parceria pode contribuir não só para o desenvolvimento de profissionais, mas como uma melhor atuação do ancoradouro. “Sempre acreditamos que a parceria entre academia e empresas é fundamental para o desenvolvimento e não poderia ser diferente aqui. O interesse é buscar soluções para desafios que já conhecemos, questões da profundidade do porto, georreferenciamento, logística, e vamos conseguir soluções muito mais baratas, trazendo o universo acadêmico”, destacou Muzzio.
Além do secretário e do presidente do Porto, a presidente do Conselho de Administração (Consad) e secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Ana Paula Vilaça, também participou da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica.
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