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Setor logístico registra alta de 6,40% no volume de cargas movimentadas no Porto Seco em Foz do Iguaçu

Setor logístico registra alta de 6,40% no volume de cargas movimentadas no Porto Seco em Foz do Iguaçu

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 O ano de 2019 encerrou com saldo positivo para o Porto Seco de Foz do Iguaçu (PR). A unidade, operada pela Multilog, registrou um aumento de 6,40% no volume de cargas em comparação a 2018, mantendo o posto de maior em movimentação de cargas da América Latina. No total, 161.950 veículos cruzaram a fronteira, 9,7 mil a mais que o ano anterior, movimentando cerca de US$ 5,2 bilhões em produtos e mercadorias.

De acordo com o levantamento divulgado pela Receita Federal do Brasil (RFB), as importações foram as grandes responsáveis pela alta da movimentação de cargas, tendo destaque para a operação noturna montada para receber safra de grãos.

“No último ano, importantes mudanças ocorreram para otimizar o atendimento do fluxo de veículos na unidade. Entre os exemplos está a gestão das retiradas de amostras das mercadorias com anuência do MAPA, que antes era atribuição de uma empresa terceirizada. Outro ponto é a colocação de lacres de exportação para o Paraguai, que não fazem aduana em Cidade do Leste, e era realizado na ponte da amizade e causava grandes atrasos no cruze”, comenta Francisco Augusto Damilano, Gerente de Operações da unidade.

Estas e outras melhorias garantiram a maior nota de avaliação já registrada para este Porto Seco da Multilog em 2019.

Empresas: por que 2020 é um ano favorável para exportação?

Empresas: por que 2020 é um ano favorável para exportação?

2611.jpg(Foto: Ivan Bueno/Fotos Públicas)

A exportação é uma das atividades de comércio exterior que ajudam no desenvolvimento da economia do país. Para que isso ocorra de maneira íntegra e regulamentada, é necessário que as empresas estejam atentas à legislação, bem como aos cuidados que se deve ter nesse tipo de atividade. Para orientar essa normatização, a maior integradora logística da América Latina, Asia Shipping , traz algumas orientações sobre a tributação exigida, para que as empresas possam definir sua melhor estratégia de negócios.

Para quem ainda não trabalha com exportação, o movimento da economia é bastante encorajador. O acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia em meados de julho do ano passado, conforme divulgado pela Veja, prevê que 92% das exportações do bloco sul-americano (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) para os 28 países-membros do bloco europeu sejam isentadas de impostos em um período de dez anos.”Incentivos como esses despertam grande interesse dos empresários, mas que precisam estar cientes do imposto cobrado, para assim avaliar a viabilidade da operação”, ressalta a AS, que afirma ainda incentivar empresas a realizarem sempre suas atividades de maneira segura e regulamentada.

Seja para quem já atuava neste mercado ou para quem quer expandir sua área de atuação, é necessário entender como a tributação é implicada sobre essa atividade. “A exportação é uma atividade extremamente estratégica para a economia do Brasil e por isso, existem muitos incentivos”, conta. Isso faz com que quatro tributos sejam isentos, sendo eles:

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;

ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços;

PIS/PASEP – Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;

COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.

O imposto de exportação, cobrado sobre o produto, é pago no ato do despacho da mercadoria para outro país. A competência desse tributo é Federal, esfera que o regulamenta sem intervenção estadual e municipal. “Vale ressaltar que se trata de um tributo cobrado na exportação de produtos previstos em lei, sendo os demais isentos”, reforça a AS. Castanha de caju com casca e cigarros contendo fumo (tabaco) são alguns exemplos.

De acordo com o Jornal Contábil, para calcular o imposto de exportação, é preciso ter como referência o preço normal do produto no mercado internacional, em condições de livre concorrência, e aplicar o percentual da alíquota, referente a esse produto, sobre esse preço. A determinação do percentual da alíquota é feita pelo Governo Federal e atualmente, como regra geral, corresponde a 30% do valor do produto. Esse percentual seria a alíquota base para o cálculo do imposto de exportação.

“Entender como funciona o imposto de exportação, bem como os incentivos, é extremamente importante para que se estabeleça uma estratégia de exportação com a devida estrutura. Isso certamente trará sucesso para a operação e para a ascensão da economia”, finaliza a AS.

AEB projeta queda nas exportações e incremento das importações em 2020

AEB projeta queda nas exportações e incremento das importações em 2020

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Balança comercial estima vendas externas de US$ 217,341 bilhões

A primeira previsão para a balança comercial em 2020, divulgada hoje (18) pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), estima exportações de US$ 217,341 bilhões, com queda de 3,2% em relação aos US$ 224,447 bilhões estimados para 2019; importações de US$ 191,211 bilhões, aumento de 6,6% em relação aos US$ 179,248 bilhões estimados para este ano; e ‘superávit’ de US$ 26,130 bilhões em 2020, retração de 42,2% em relação aos US$ 45,199 bilhões estimados para 2019.

Segundo disse à Agência Brasil o presidente-executivo da AEB, José Augusto de Castro, a projeção aponta para um fator positivo, que é o crescimento do mercado interno, o que vai estimular as importações. “A gente projeta um aumento de 6,6%”. Já as exportações deverão sofrer redução de 3,2%, por conta das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo), porque os manufaturados não têm força para crescer. “Então, caem os manufaturados e caem as commodities também, devido à guerra comercial entre China e Estados Unidos”. De acordo com a AEB, essa guerra comercial vai afetar, principalmente, a soja brasileira.

Com a queda de 3,2% das exportações e o aumento de 6,6% das importações, Castro afirmou que a contribuição do comércio exterior para o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os produtos e serviços fabricados no país) será negativa no próximo ano.

Soja

O presidente explicou que a soja é o principal produto nacional que será afetado. Ele não vê muitos problemas para a exportação de carnes, nem de açúcar ou suco de laranja do Brasil. “Basicamente, (a perda) vai estar concentrada na soja”. Se o acordo comercial entre China e Estados Unidos estabelecer a obrigatoriedade de a China comprar entre US$ 30 bilhões e US$ 50 bilhões dos Estados Unidos, vai haver uma forte redução da produção de milho americano e aumento da produção de soja. “Aí, sim, o Brasil seria prejudicado.”

Em relação ao petróleo, afirmou que não há uma linha de ação definida. “É um tipo de produto que fica ao sabor do que acontece, principalmente com o Irã”. Explicou que hoje, como o Irã deu um corte significativo na produção, tem petróleo sobrando no mundo e a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) está fazendo um esforço para que a demanda e a oferta fiquem equilibradas e não haja queda no preço do petróleo. “Mas é um cenário em que, de uma hora para outra, pode mudar tudo”. A AEB prevê queda no preço do petróleo no próximo ano, com a quantidade permanecendo no patamar atual. “O preço está mostrando uma certa fraqueza, porque tem muita gente produzindo petróleo, inclusive o Brasil.”

A crise na Argentina afetará o consumo interno e a exportação de manufaturados do Brasil, admitiu José Augusto de Castro. Para 2020, a AEB projeta queda de 4,5% nas exportações de produtos manufaturados, seja pela falta de competitividade do Brasil, seja pela crise da Argentina que eclodiu em 2018. Castro disse que a taxa cambial continuando a subir favorece em parte as exportações brasileiras.

Virada

De acordo com AEB, 2021 deverá ser o ano da virada do comércio exterior brasileiro, principalmente manufaturados. “Porque existe uma série de ações que estão sendo adotadas hoje, seja a reforma previdenciária, trabalhista, administrativa, tributária, a implementação do Acordo de Facilitação do Comércio, o portal único do comércio exterior, a redução do custo Brasil. É uma série de fatores que vai reduzir custos. Isso vai abrir novos mercados para o Brasil a partir de 2021”. Castro destacou que a ausência dessas reformas fez com que, desde 2014, o país ficasse estagnado em termos de volume de exportação de manufaturados. “A gente precisa de novos ares e novos mercados”. Estudo recente divulgado pelo Ministério da Economia revela que o custo Brasil consome R$ 1,5 trilhão e representa 22% do PIB brasileiro.

Marcos Troyjo na Firjan: “não existe milagre econômico sem forte aposta no comércio exterior”

Marcos Troyjo na Firjan: “não existe milagre econômico sem forte aposta no comércio exterior”

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Rio de Janeiro – Quais fatores determinam o alto desempenho econômico de um país, levando-o a uma trajetória fora de série? Com essa reflexão, Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, participou da reunião do Conselho Empresarial de Relações Internacionais, realizada emno último dia 6 de dezembro, na Casa Firjan.

De acordo com Troyjo, três são os critérios que fazem um país se destacar de forma excepcional: a priorização do comércio exterior, uma grande estratégia de desenvolvimento e uma aliança entre as políticas comercial e econômica.

Para o secretário, o Brasil negligenciou esses três pontos essenciais ao seu desenvolvimento. No entanto, segundo ele, o país tem tudo para retomar o caminho do êxito econômico. “Não existe milagre econômico sem uma forte aposta no comércio exterior. O governo atual assumiu, desde a criação do Ministério da Economia, o compromisso inédito de colocar a comercial no coração da política econômica. Também estamos trabalhando na criação de uma estratégia comercial, um déficit sério que o país sempre teve”, ressaltou.

Os resultados, conforme Troyjo, já são visíveis no balanço de 2019, a exemplo do Acordo Mercosul-União Europeia. “Avançamos mais em seis meses do que nos últimos 20 anos. Mas eu tenho dito que o grande acordo comercial que o país precisa fazer é consigo mesmo. Precisamos dar prosseguimento às reformas estruturais necessárias, ao pacto federativo, às privatizações e concessões e também às reformas microeconômicas, como a lei da liberdade econômica”.

Troyjo sublinhou ainda que, embora muito se fale da abertura econômica, o desafio brasileiro é de inserção nas cadeias globais de valor. “A cada ciclo de dez anos, o mundo tem um país vencedor. Estamos cuidando de forma responsável de nossa inserção internacional. Com todas as medidas que estão sendo promovidas, acredito que o Brasil será o grande vencedor da próxima década”, afirmou.

Diagnóstico do Comércio Exterior

Vice-presidente da Firjan, Carlos Mariani Bittencourt entregou ao secretário a quinta edição do Diagnóstico do Comércio Exterior do Estado do Rio de Janeiro, elaborado bienalmente pela Firjan, e uma carta com temas prioritários da indústria fluminense.

“Os números do Diagnóstico mostram o bom desempenho do estado no comércio exterior, mas os entraves ainda são muitos, tais como os altos custos tributários, burocracia e dificuldade no ressarcimento de crédito. A Firjan acredita que esse estudo pode colaborar para a efetivação de políticas públicas que melhorem o ambiente de negócios das empresas fluminenses e as tornem mais competitivas no comércio internacional”, frisou.

O embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, presidente do Conselho, elogiou a palestra de Troyjo, mas demonstrou cautela com o cenário de abertura. “O secretário fez uma avaliação global, articulada e racional, muito proveitosa. Mas enxergo um cenário pouco aberto a grandes transformações. A realidade interna do país ainda não é favorável”, ponderou.

Produtor brasileiro gasta o dobro em frete para mandar grãos para a China

Produtor brasileiro gasta o dobro em frete para mandar grãos para a China

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Foto: Gazeta do Povo

Por falta de alternativas em infraestrutura, os produtores brasileiros de grãos gastam o dobro do que os norte-americanos para mandar seus produtos para a China, um dos países que mais compra a nossa soja, milho e algodão. A informação é de Edeon Vaz, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, criado no MT há 10 anos, e trabalha pela redução do custo do frete no país. Enquanto um produtor norte-americano gasta US$ 56 por tonelada para mandar soja ao país asiático, o brasileiro paga o dobro. “Isso reduz a rentabilidade do produtor brasileiro”, pontua Vaz. Ele foi um dos painelistas que discutiu as condições da logística brasileira durante o 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, que ocorre nesta quinta e sexta em Curitiba (PR).

Vaz mostrou a infraestrura hoje existente no Brasil, com poucas opções de hidrovias e ferrovias, e com muitas rodovias ainda a serem terminadas. Ele exemplificou que nos EUA a malha ferroviária é de 290 mil km, enquanto a malha brasileira é de apenas 30 mil km, sendo que apenas 12 mil km estão sendo operados. Além disso, a melhor hidrovia do país – do Rui Nadeira – reduz em 42% o custo em relação ao transporte . Ainda assim, segundo ele, ainda há poucas iniciativas, boa parte do setor privado, para escoar a produção de grão do país até os portos, especialmente os do Arco Norte. Também falou no painel o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Fernando Garcia da Silva, que falou sobre os gargalos e as ações que estão sendo tomadas pelos portos do Paraná para tentar melhorar as condições de logística.

Logística pode limitar exportação de algodão

O cheiro característico do algodão invade as narinas de quem frequenta os arredores do porto de Santos, o maior da América Latina. Um cheiro que não agrada a todos, mas que é perfume para os exportadores da pluma. Nos armazéns da empresa de operação logística S. Magalhães Essemaga, o movimento sincronizado das máquinas que carregam os fardos até os contêineres chega a durar 24 horas por dia em alguns períodos do ano, e a tendência é que sejam necessários três turnos com maior frequência. O Brasil está se consolidando como o segundo maior exportador de algodão do mundo, e a rotina tem que ser cada vez mais eficiente.

As disputas comerciais entre Washington e Pequim ajudaram o Brasil a ampliar as vendas ao mercado chinês. Mas, para preservar o que conquistou, o país terá que superar as incertezas sobre sua capacidade logística de escoamento, que terá de dar vazão a uma colheita total que deverá superar 2,5 milhões de toneladas na temporada 2019/20, conforme projeção do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). No porto de Santos, a mais importante saída da pluma brasileira ao exterior, essa preocupação já existe. No ano passado, 99,5% das 913,3 mil toneladas exportadas pelo Brasil partiram de Santos. No total, os embarques renderam US$ 1,583 bilhão.

Nesta safra 2018/19, as exportações brasileiras de algodão deverão atingir 1,7 milhão de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 76% a mais que no ciclo passado. Para 2019/20, o USDA já prevê embarques de 1,8 milhão de toneladas.

O presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski, afirma que, em decorrência da maior disponibilidade dos contêineres, essa atual concentração dos embarques no porto de Santos é inevitável. “Mas a gente tem desenvolvido novas saídas: via Manaus, porto de Salvador, Itajaí, Itapoá… Tem outros portos que estão em fase de testes, mas ainda em volumes menores”, afirma ele entre centenas de contêineres que serão milimetricamente encaixados nos navios. E, caso o Brasil queira continuar a ampliar as exportações, haverá, sim, a necessidade de desenvolver novos portos para tal.

Segundo Victor Ikeda, analista da equipe brasileira do banco holandês Rabobank, a capacidade de escoamento do porto de Santos é de cerca de 1,8 milhão de toneladas, justamente o volume projetado pelo USDA para as exportações brasileiras no próximo ciclo. “Sendo assim, um dos players que eu conversei já deve tentar exportar, pelo menos, 100 mil toneladas neste ano por Manaus, pelo porto de Itacoatiara”, afirma Ikeda.

Mas quando o assunto é Arco Norte, destaca o analista, o problema maior a ser contornado é a falta de navios que sigam do Brasil à Ásia, já que, em geral, essas rotas desembocam em Santos. Em tempos de baixo crescimento da economia e dólar na casa dos R$ 4, é difícil que algo mude nessa frente no curto prazo, ainda que seja necessário.

Luiz Henrique Magalhães Ozores, sócio-diretor da S. Magalhães Essemaga – que movimenta 20% do algodão escoado por Santos -, avalia que em Santos ainda falta planejamento. “Acaba havendo perda de produtividade por causa de ociosidade. Acredite se quiser: Existe, às segundas e terças-feiras, um acúmulo enorme de contêineres”, afirma. De acordo com ele, é possível dobrar o volume de algodão que passa pela S. Magalhães. Ozores conta que em 2018 aproximadamente 180 mil toneladas de algodão passaram pela empresa.

No ano passado, com a guerra sino-americana e a maior disposição chinesa em importar algodão por conta da redução dos estoques, o país asiático voltou a ser o destino principal da pluma brasileiro. A perspectiva é que essa tendência continue dando o tom, impulsionando o incremento das exportações brasileiras da pluma. E para isso os cotonicultores também terão que conseguir manter a regularidade da oferta, acredita Henrique Snitcovski, presidente Anea.

Otimista, Snitcovski acredita que, mesmo com um armistício entre os gigantes do comércio, o Brasil não perderá o mercado conquistado. “Sempre poderá haver outra disputa. Então, é importante para a China manter o Brasil como fornecedor estratégico”, pondera.

De julho de 2018 – quando começou o atual ano comercial da safra internacional de algodão – a abril passado, foram enviadas para a China 374 mil toneladas de pluma brasileira, ou 35,8% do total exportado. No mesmo período do ano comercial anterior, foram embarcadas 79,8 mil toneladas para a China, ou 9% do volume total.

De janeiro a abril deste ano, foram embarcadas, para todos os destinos, 367,2 mil toneladas, que renderam divisas de US$ 628,7 milhões. No primeiro quadrimestre de 2018, foram 210,2 mil toneladas, ou US$ 358 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

“Os dados sobre as importações da China mostram que os EUA até recentemente eram a origem de 50% das compras. O Brasil representava menos de 10%. Nesta safra, a participação brasileira aumentou para entre 25% e 30%”, destaca Snitcovski.

A reboque do crescimento das exportações para a China, o segmento cotonicultor continua a trabalhar para elevar as vendas para outros destinos na Ásia, tanto no sudeste quanto no sul do continente. Em evento realizado recentemente em São Paulo, Marcos Jank, CEO da Aliança Agro Ásia-Brasil, destacou que, como o desfecho da guerra comercial entre EUA e China é incerto, os trabalhos para desenvolver novos mercados seguem em andamento. “E para alcançar esses mercados, a logística começa a ser um gargalo”, reforçou.

Para não perder o timing, avalia Snitcovski, os embarques de algodão terão de ser tão precisos quanto os movimentos de uma dança. “A viagem para Ásia é de mais ou menos de 35 dias, desde o momento que você coloca a mercadoria no navio. A gente não pode errar. Temos de ser muito eficientes na operação no Brasil”. “Se conseguirmos entregar 180 mil toneladas da pluma todos os meses, não perderemos mercado, ganharemos”, completa ele entre as margens de Cubatão e Santos do maior porto da América Latina, as mais importantes para quem escoa o algodão brasileiro para o exterior.